Capítulo 9: Abertura de Caso
Oi meus nenéns! Como estão? Cá estou eu trazendo mais um capítulo.
Neste capítulo, descobriremos algumas coisas sobre a vida de Xiao XingChen e o início de um caso criminal que eu gostei muito de escrever.
Sinalizem erros, por favor.
Bom capítulo! ❤️
O Sino da loja anunciou um novo visitante, fazendo com que Wei Ying saltasse assustado da cadeira. Com um sorriso limpo e aberto, o rapaz caminhou em direção à um grupo de adolescentes encarando alguns instrumentos nas prateleiras.
-Eu posso ajudá-los com algo? -perguntou, coçando o queixo com a ponta dos dedos. Os adolescentes olharam para ele fixamente, admirados da beleza do rapaz.
Uma garota entre eles tomou a frente, sorrindo descaradamente enquanto o olhava dos pés à cabeça. Do outro lado da loja, Wangji fuzilou-a com um olhar frio, apenas percebido por um de seus colegas.
-Eu gostaria de comprar um violão para o meu pai. -ela se animou, os olhos brilhando no contato.
-E qual é o estilo de seu pai?
Wei Ying estava alheio aos olhares e atenções sobre ele, caminhando para a prateleira grande onde vários tipos de violão estavam expostos.
-Hmm... -ela o seguiu, colando-se o mais próximo à ele. -Acredito que ele vá gostar deste aqui. -a garota apontou um violão na segunda prateleira, escuro e muito fino.
-Como queira, senhorita. -sua voz era gentil e simpática.
Wei Ying subiu a pequena escada, deixando os olhos de HanGuang-Jun presos em sua silhueta. Seu traseiro era redondo e convidativo e o homem de olhos amendoados engoliu em seco com a visão do paraíso. O lóbulo das orelhas assumiram um tom vermelho vivo e ele desviou o olhar quando o mesmo desceu.
Entretanto, não foi o único a enxergá-lo daquela forma. A adolescente o encarava com deleite.
-Wei Ying.
O tom sério e frívolo de HanGuang-Jun o despertou para um possível sermão. Entretanto, ele não o fez. O homem se levantou do balcão, indo até o vendedor e os adolescentes, tomando o violão nas mãos e o levando para passar no computador e conferir o preço.
A garota permaneceu em silêncio e o amigo não desmaiou por pouco. Wei Ying franziu uma sobrancelha preocupado, rindo desajeitado na tentativa de amenizar o clima tenso.
-Aqui está. -falou o mais alto, ajeitando o violão com cuidado na case. A garota abriu a carteira um tanto trêmula, entregando o dinheiro à ele e esperando pelo troco. HanGuang-Jun subtraiu e devolveu.
Os passos da garota rumaram apressados para fora e ela sequer voltou os olhos para trás. O adolescente que percebera a tensão saiu aos tropeços.
-Lan Zhan! Lan Zhan! -o rapaz com rabo de cavalo alto pulou de um lado a outro no balcão. -Você está bravo? Não gosta de adolescentes também?
Wei Ying não era muito mais velho que um adolescente, chegando a idade adulta naquele mesmo ano.
-Hm.
Wei Ying encarou a resposta como um sim rindo deliberadamente da feição do outro.
-Sabe, você é um cara engraçado, Lan Zhan! Gosto de você.
HanGuang-Jun sentiu um ruído doloroso e muito constrangedor subindo por sua garganta, arregalando os olhos com as palavras de Wei Ying.
-Gosta de mim? -seus olhos transpareceram alegria no fundo, mas Wei Ying era muito absorto em seus risos para notar.
-Claro, Lan Zhan! -ele tocou o ombro do mais alto, dando leves tapinhas nas costas. -Você é um chefe muito legal, mesmo que não fale muito.
A chama que crescia em seu coração apagou, e HanGuang-Jun levou algum tempo para processar o gosto amargo que se instalou na boca. Irritado, virou o rosto para o lado.
-O que foi, Lan Zhan? Você parece envergonhado. Aaaaaaaaaaa, eu já sei! -Wei Ying cobriu a boca com os dedos, fechando os olhos enquanto seu sorriso aumentava. -Você gostou daquela garota, não foi? Quer que eu fale com ela?
-Não. Pare de flertar.
O mais alto se levantou irritado, apontando para a porta da loja onde um novo cliente entrara fora de suas percepções. Seu chefe estava ficando louco, pensou. Ele nem havia flertado com ninguém!
O dia correu em um torpor ensurdecedor para Wei Ying. Nada era mais angustiante para ele do que ter que ficar calado ou não ter ninguém para conversar. As vezes ele via Lan Zhan olhando atentamente para ele, imaginando o que poderia se passar em sua cabeça e o porquê ele sempre parecia estar tão irritado.
Eles mal se falavam, então não era como se Wei Ying o irritasse muito. Até mesmo seu tio que ele quase já não via mais falava mais do que Lan Zhan. As vezes, Wei Ying sentia que trabalhava com uma pedra de jade e não com um homem.
Mas o rosto de Lan Zhan era bonito e ele não parecia ser muito mais velho. O pensamento o pegou de surpresa, já que ele nunca imaginou elogiar um homem antes, mesmo que mentalmente. Com exceção de Xiao XingChen, talvez. Mas este era seu tio e era dever dele deixá-lo mais feliz!
Ignorando o barulho em sua cabeça, ele desviou a atenção daquele homem em particular, se concentrando em cada cliente que entrava pelas portas da loja.
Quando o relógio bateu o fim de seu expediente, ele suspirou aliviado. Era o último dia que ele faria hora extra, e o dia de seu pagamento. Prometeu ao tio buscá-lo no trabalho, e o levaria para se divertir em algum local da cidade.
Desde que havia se mudado para fazer companhia à ele, não saíram sequer dia para se divertir. Xiao XingChen dividia seu tempo entre o trabalho na biblioteca -que pagava as despesas de aluguel e alimentação deles-, e seu novo emprego no Pier Lótus.
Wei Ying não poderia reclamar, já que Xiao XingChen parecia estar contente com sua rotina dupla de trabalho. Ainda, admirava seu tio por usar as noites para estudar ao invés de descansar, e se levantar com um belo sorriso no rosto todas as manhãs. Ele seria incapaz de fazer o mesmo.
Era sexta feira e ele não precisaria trabalhar no dia seguinte devido suas horas acumuladas. Levaria o tio para comer e beber, passeando por todos os lugares da avenida. Talvez, poderia encontrar algum parceiro para o tio, tirando-o da bolha que sua vida era desde tão jovem. A sexualidade de seu tio era de conhecimento da família e este motivo preocupava ainda mais BaoShan.
Wei Ying e Xiao XingChen possuíam meses de diferença. Quando CangSe aparecera grávida perante sua mãe, BaoShan estava grávida de poucos meses sem saber ou sentir diferenças aparentes no corpo. Ela nunca falou sobre o pai de Xiao XingChen e Wei Ying sabia apenas que ele não era filho de seu avô, Wang Zhui Yanling. Tanto CangSe quanto XingChen assinavam o nome materno na maioria dos casos que era necessário.
Seus avós estavam separados há 23 anos e Wang Zhui Yanling casou-se com uma outra mulher. O relacionamento com BaoShan e os filhos era bom e muitas vezes visitavam-no em datas especiais e nos aniversários. Seu filho mais velho, Yanling Daoren era chamado da mesma forma que o pai, usando apenas seu sobrenome.
Wang Zhui adotou Xiao XingChen como seu mesmo não sendo o pai sanguíneo, e o tratava de igual para igual como seus filhos biológicos. Ninguém ousaria dizer ao homem que XingChen não era seu filho, pois ele se enfurecia como um touro sendo montado.
Xiao XingChen e Wang Zhui mantinham um relacionamento muito amigável e o homem escutava o rapaz e o apoiava em toda e qualquer coisa, mesmo com as advertências de BaoShan. Ele fora o primeiro a saber de sua sexualidade, encorajando o garoto a dizer para todos, oferecendo um lar à ele caso a conversa fosse muito tensa.
Para sua sorte, BaoShan não o discriminou. A mulher sabia de sua sexualidade por anos, nunca comentando até sua decisão. Uma vez, ela o viu beijando um dos vizinhos, completamente saltitante após o ato. Vendo sua felicidade, o coração dela inundou.
Agora, distante dela, BaoShan temia que alguém viesse a machucá-lo, partir seu coração em muitos pedaços. Ela faria um verdadeiro inferno para quem ousasse tentar, assim como seus filhos. CangSe era uma mulher extremamente protetora, defendendo Xiao XingChen com unhas e dentes de qualquer coisa ruim que pudesse acometê-lo.
E havia Yanling Daoren, o supremo protetor do irmão mais novo. Xiao XingChen era o seu companheiro, a luz de seus olhos. Mesmo longe, Yanling lembrava-se de todos os aniversários dele, enviando milhares de presentes caros e cartas gigantescas. Quando o trabalho permitia, falavam-se por vídeo e o irmão enchia o outro de elogios e questionamentos de sua vida.
Convivendo com o tio, Wei Ying compreendeu o porquê amá-lo era algo tão fácil. Xiao XingChen era sempre doce, falava de uma forma amigável e sempre estava disposto a ajudar, sem importar-se com nada. Se algum dia alguém viesse a feri-lo, Wei Ying machucaria esta pessoa com as próprias mãos e o faria pagar muito caro.
Ajeitando as vestes após o trabalho, Wei Ying checou as chaves do loft no bolso e se curvou diante do balcão, sorrindo brilhantemente para Lan Zhan.
-Lan Zhan, hoje você vai me pagar, não é?
Wei Ying segurou uma mecha longa de seu cabelo entre os dedos, enrolando os fios de forma sedutora. O coração de Lan Zhan parou e ele sentiu que por pouco não escapou pela boca.
Os olhos azuis de Wei Ying eram puros como a água do lago, iluminados por uma doçura e falta de vergonha encantadora. Seu pescoço era pálido e longo, levando os pensamentos de Lan Zhan para muito longe enquanto imaginava como deveria ser saboroso marcá-lo bem ali.
Seus dedos trêmulos percorreram a gaveta do caixa, errando a abertura duas vezes. Wei Ying estava absorto nos detalhes, usando os dedos no balcão como um bonequinho dançante. O músico por fim conseguiu abrir, contando as notas uma à uma.
-Ei, Lan Zhan, você costuma sair? Sabe de algum bom lugar em Hefei para beber?
Ele não sabia. Sequer bebia! Era um homem muito fraco para álcool e o evitava ao máximo. Algumas vezes quando saiu com o irmão, experimentou um pouco e se arrependeu. Lan XiChen era melhor nisso do que ele.
-Eu... Não... Não bebo. -falou depois de gaguejar timidamente.
-É uma pena, gege... Seria ótimo beber com você.
Por que ele necessitava chamá-lo assim? Suas calças se apertaram drasticamente e ele necessitou conter um gemido. Wei Ying o fitou nos olhos, divertindo-se. Pegou as notas na mão, pois Lan Zhan estava petrificado em seu lugar, segurando o dinheiro no ar.
Wei Ying o beijou na bochecha, pegando a bolsa e correndo para fora da loja aos risos. Lan Zhan demorou a voltar em si, esfregando a bochecha que estava quente e vermelha.
-Wei Ying... -seus lóbulos ferveram.
Xiao XingChen organizou todo o restaurante para Jiang Yanli abrir no dia seguinte. No Pier Lótus ele fez amigos, incluindo uma cozinheira que o achava fofo e muito adorável.
As mesas estavam todas limpas, assim como a bancada do bar e o balcão do caixa. XingChen apagou todas as luzes e depositou o avental sobre o balcão, esperando a última luz da cozinha ser apagada. Tanto ele como a cozinheira se despediram e saíram, fechando e trancando as portas do restaurante.
Wei Ying o esperava do outro lado da rua, brincando com um gato no meio fio. Não viu seu tio se aproximando, apenas se virando quando XingChen riu baixo.
-Tio! Me assustou.
Wei Ying se ajeitou e sorriu doce quando Xiao XingChen lhe apertou as bochechas entre os dedos.
-Você está pronto pra se divertir? -o tom dele era perigoso, pensou XingChen.
-Eu preciso de um banho antes.
Ele poderia inventar todas as desculpas do mundo e ainda assim não seria capaz de afastar a ideia do sobrinho. Wei Ying estava decidido a levá-lo para sair.
Eles caminharam sem pressa pela rua, aproveitando a paisagem noturna da cidade. As luzes começavam a ser acesas para dar boas vindas aqueles que gostavam de se divertir, e Wei Ying se animou ainda mais.
Chegando no loft, Wei Ying empurrou o tio para o banheiro, dizendo que escolheria algo para que ele saísse. Abrindo o guarda roupas, seu rosto se torceu. Todas as roupas de Xiao XingChen eram muito sérias e sem graça.
-O que vou fazer? -pensou, sentando-se sobre a cama e organizando algumas peças ao lado. -Esta calça é boa, mas não gosto das camisas...
Wei Ying ouviu o vibrar do celular do tio, correndo para pegá-lo antes que Xiao XingChen saísse do banho. Para sua tristeza, não era um caso escondido, mas seu tio mais velho.
-Oi tio! -exclamou contente, olhando de relance para a porta do banheiro.
-Wei Ying? O que faz com o celular de A-Chen?
-O tio está tomando banho. Quer deixar um recado? -Wei Ying continuou a falar, abrindo seu próprio espaço no guarda roupa para procurar uma boa camisa para o tio.
-Diga à ele para me ligar quando puder. Wei Ying me diga a verdade, okay?
Todas as vezes que Yanling Daoren falava daquela forma, Wei Ying sabia que o tio mais velho temia ou desconfiava de algo. Engoliu em seco, dizendo um fraco e quase inaudível "sim".
-Está faltando algo para vocês? A-Chen tem comido bem? Não sei se gosto que ele tenha outro emprego. É muito jovem.
Ninguém se preocupava assim por ele. Tanto que fora ideia de sua mãe que ele fizesse horas extra para trabalhar mais e ajudar na renda da casa.
-O tio está bem. Não falta nada. Eu vou levá-lo para sair e...
-Você?! -Yanling falou desesperado. -Onde vão? Me envie o endereço. Tenho um amigo em Hefei e se algo acontecer ao menos...
-Confie em mim, tio. Nós só iremos comer alguma coisa e voltar pra casa. -interrompeu, revirando o olhar com a preocupação excessiva.
-Wei Ying, eu confio. É só que me preocupo por XingChen. Amanhã enviarei algumas coisas para o loft, okay? A-Chen mencionou que você está sem uma cama.
-Ele fez isso? -ele estava surpreso.
-Sim.
Seu tio era mesmo adorável, preocupando-se por ele e cuidando como um pai faria.
-Tio, quero pedir uma coisa. Você pode enviar algumas camisas bonitas para o tio?
A risada de Yanling ecoou do outro lado da linha, sabendo o motivo pelo qual o sobrinho pedia algo como isso.
-É claro, é claro. Wei Ying, se cuidem.
-Faremos isso.
Eles falaram por mais um minuto e se despediram. Xiao XingChen saiu pouco depois, enrolado em uma grossa toalha.
-Use isso.
O mais velho o fitou confuso, pegando as peças e dando de ombros, voltando para o banheiro.
⊹⊱✫⊰⊹
-Eu examinei todos os arquivos do caso. -a mulher loira deu início, entregando os envelopes e a pasta para o Detetive Sênior.
Nie Mingjue pegou a papelada, retirando do envelope e analisando as informações de princípio. A lista de suspeitos antes extensa se reduziu na metade. Passou a papelada para os agentes, começando pelo Detetive de Homicídios e o especialista em artefatos explosivos.
-Vamos começar no local do último assassinato. -continuou, caminhando de um lado à outro.
O Detetive leu a lista de suspeitos, retirando aquele pequeno caderno com capa de couro preto e anotando. Este caderno fazia Jiang Cheng se sentir ainda mais curioso. Se Ye Han não fosse um agente especial e Jiang Cheng não o conhecesse, diria que ele era um homem que apresentava ser suspeito de algum crime ou alguém que guarda um imenso segredo.
-Este homem... não é aquele farmacêutico do centro? -Jiang Cheng questionou, apontando para uma das fotos na lista. Um homem beirando os trinta ou quarenta anos.
-Ele saberia como envenenar uma pessoa. -Nie Mingjue falou claro, tomando o papel novamente nas mãos.
-Isso ainda não explicaria o motivo pelo qual interceptar as vítimas machucando suas pernas. -proferiu a arquivista, seu sotaque marcado e enigmático. Wen Qing gostava muito disso.
-Ele quer que rastejem enquanto seu corpo deteriora pelo envenenamento. Alguém que sente prazer em vê-los cuspir seus próprios órgãos. -o detetive de homicídios concluiu, criando tensão entre os agentes na sala.
-Um traço psicótico. Ele quer que a vítima implore... -Jiang Cheng falou, levantando suas próprias questões.
-Temos um farmacêutico que conhecia a vítima e o viu um dia antes da morte. Um amigo de apartamento e um chefe descontente que estiveram com ele horas antes. Alizzia, os álibi?
-O superior do chefe nos deu acesso as gravações da câmera e o álibi bate. Ainda resta o amigo e o farmacêutico.
-Irei investigar o amigo da vítima. -Quon Tao, o perito e líder do departamento tomou a frente e Nie Mingjue concordou. -Levarei dois novos policiais comigo. Di Luca, peça para o térreo enviar Song Lan e Shen Wu para minha sala.
-Certo, chefe.
-Detetive Nie, detetive Ye e especialista Jiang, investiguem o farmacêutico.
Se separaram, vestindo seus coletes o mais depressa possível. Ye Han checou suas armas e Nie Mingjue o distintivo no bolso.
-Agente Jiang, você dirige.
Surpreso, Jiang Cheng segurou entre as mãos a chave jogada por Ye Han, vibrando interiormente pela chance de mostrar suas habilidades na direção. Caminhando pelos corredores, os três homens bateram suas digitais na entrada, retirando as fichas necessárias para a investigação.
-Jia Li, fez aquilo que pedi?
As palavras do detetive Ye os fizeram parar, aguardando por uma resposta da agente sempre tão silenciosa.
-Investiguei todos com este nome em Hefei. Foram oito resultados, detetive. Usando o banco de dados e sua sugestão de idade, cheguei à um resultado. Aqui está o cara que você procura. -a agente imprimiu o papel, anexando em uma pasta junto dos outros papéis de Ye Han.
-Obrigado. Aqui está. -o detetive retirou de sua carteira uma nota de valor alto e entregou à ela que sorriu brevemente.
-Foi um prazer.
Guardou os documentos na pasta e seguiu caminho.
-Quem você está procurando, A-Han? Desarquivou algum caso? -Nie Mingjue perguntou preocupado, notando como a expressão de seu melhor amigo não mudou em sequer momento. Jiang Cheng acompanhou o olhar frio do detetive, quase tropeçando na saída quando as portas se abriram.
-Você conhece um conjunto de lofts chamado Huīsè?
-É próximo do restaurante da minha irmã. -o especialista se impressionou. -Fica em uma avenida poucos minutos dali. Não é um bom bairro.
-Quem você está procurando? -Nie Mingjue perguntou outra vez, com alguma preocupação e descontentamento na voz. Algumas vezes o silêncio de Ye Han o perturbava.
-Não é da sua conta.
E aí, quem matou o homem gente? Kkkkkk e quem Ye Han procura, hm?
Eu agradeço todas as leituras e votos nessa história, tão rápido. Vocês são demais! ❤️❤️❤️
Nos vemos no domingo!
Amo vocês ❤️
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