Capítulo 11: Início de Confronto
Oi bebês! Desculpe a demora em atualização. Estou de avaliadora em um concurso e tenho lido bastante nos últimos dias.
Eu disse que os próximos três capítulos deixariam algumas pessoas irritadas, mas revisando percebi que são os três próximos! Kkkkk
Enfim, essa semana tem quatro atualizações de CCE.
Boa leitura!
Sinalizem erros.
–Está dizendo que vai sair com alguém hoje? Eu não acredito! –Wei Ying exclamou surpreso. As bochechas de Xiao XingChen se tornaram extremamente vermelhas pela vergonha.
–Não faça tanto caso assim, Wei Ying. Eu só vou sair tomar uma bebida.
Wei Ying encarou o tio com sua rotineira expressão de surpresa. Não era comum de seu tio simplesmente sair com alguém, e no fundo, Wei Ying se preocupava com tudo o que o envolvia.
–É com aquele policial? –perguntou curioso.
–Sim, Wei Ying.
–Eu sabia que havia uma tensão sexual entre vocês! Quando pedi o número dele eu...
–Wei Ying! –Xiao XingChen o interrompeu, escondendo o rosto vermelho nas mangas da blusa de algodão. –Não há tensão sexual nenhuma!
Xiao XingChen necessitava fazê-lo parar imediatamente. A vergonha em seu rosto se tornava cada vez mais nítida. Para Wei Ying, envergonhar o tio era um grande deleite.
–Quando ele virá buscá-lo?
–Esta noite. –Xiao XingChen respondeu com alguma cautela e fora percebido por Wei Ying.
–E você deseja mesmo ir, tio? Sabe que se não quiser basta você dizer.
Xiao XingChen não ponderou o suficiente sobre. Quando – depois de uma semana trocando mensagens– Song Lan o convidou, Xiao XingChen apenas aceitou o convite rapidamente. Ele considerava Song Lan um homem muito bonito e até agora, o único que estava em seus pensamentos constantemente. Mas, eles não começaram bem. Xiao XingChen se recordava do incidente no Pier Lótus e temia que o homem o fizesse outra vez.
–Eu quero, é só que... E se algo acontecer entre nós?
A pergunta pegou Wei Ying de surpresa e ele arregalou os olhos um momento. Observando seu tio movendo os dedos de uma mão contra os dedos da outra, percebeu que seu nervosismo se tratava de muito mais do que sair com alguém.
–Se você não quer ter nada com ele você simplesmente diz, tio. E se ele achar isso ruim e tentar alguma coisa, eu vou...
–Eu sei. Tudo bem. Song Lan é um pouco distante, mas sinto que isso possa ser por ele ser mais velho do que eu. Eu só tenho medo, Wei Ying.
Xiao XingChen se voltou para o sobrinho e seus olhos brilharam com uma luminescência desconhecida, como uma única estrela piscando no grande céu negro.
–Eu nunca beijei alguém por mais de dois minutos e nem sei como fazer amor também. E se tudo esquentar e eu não saber fazer nada? Como você costuma sair com as pessoas, Wei Ying?
A pergunta tirou Wei Ying de órbita e ele engoliu em seco. Como poderia responder se nunca havia saído com alguém também? Isso estava se tornando perigoso de esconder, mas sua reputação era o mais importante.
–Bem, é... As coisas... Simplesmente acontecem. É só esperar e... –sua voz sibilou e seus olhos ficaram vazios.
–Isso não ajuda muito. Mas eu irei tentar, Wei Ying. Obrigado.
Xiao XingChen subiu o pequeno lance de escadas do loft, indo diretamente ao seu quarto. Em algumas horas ele teria seu primeiro encontro e, por mais que desejasse muito, nunca se sentiu tão nervoso e desesperado antes.
⊹⊱✫⊰⊹
–Você sabe o que deve fazer. A polícia de Hefei acabará nos descobrindo e se isso acontecer, eu juro que você sofrerá consequências! –a mão do homem estava fechada em punho, batendo na mesa com força e tremulando o copo vazio de whisky.
O homem mais baixo assentiu, seus nervos à flor da pele.
–Eu lhe disse que resolverei isso. Confie em mim! Eu sempre o livro desses problemas, não?! –seu tom de voz era mais seco que o habitual, porém um sorriso gentil estava cravado em seus lábios.
O homem mais velho se levantou, caminhando em direção ao homem mais baixo. Os dedos gordos do homem mais velho pousaram nos fios lisos e passearam até as bochechas magras e fundas do outro. O toque o fez estremecer em repulsa e seus lábios fecharam-se.
–Você pode enganar à todos eles com este maldito sorriso, Meng Yao, mas nunca à mim. É melhor agir depressa e defender nosso aliado. Caso contrário...
O tom de voz do homem era ameaçador, fazendo com que seu corpo tremulasse em resposta.
–Caso contrário? –questionou já aguardando uma resposta suja do outro.
–Eu enviarei XuanYu para bem longe de você. Ou então, ele pode ir conhecer a mãe dele.
Meng Yao torceu os dedos em punho fechado, lutando contra a vontade de esmurrá-lo até a morte. Se isso acontecesse, sua vida seria muito melhor.
–Ele é seu filho.
Assim como ele mesmo, pensou.
–Meu único filho se chama Jin ZiXuan. Bem, boa sorte com isso. Você tem sete dias.
Meng Yao observou como o homem se afastava com um sorriso de vitória no rosto. Sua raiva crescente explodiria a qualquer momento e ele não poderia mais se conter e se esconder em falsos sorrisos e palavras gentis. A vida de seu irmãozinho estava em jogo, assim como sua própria.
Jin GuangShan era um homem horrível e inescrupuloso. Porém, ele tinha em sua mente seu próprio plano arquitetado. Não restaria nem mesmo as cinzas para jogar ao vento.
⊹⊱✫⊰⊹
Nie Huaisang usou os pés para se empurrar na cadeira giratória do escritório do irmão, bufando de raiva por estar esperando tanto tempo e o tédio o estar consumindo. Ele estava inquieto e sua perna se movia por vontade própria, mexendo sem parar pela ansiedade.
Ele estava decidido à isso e não voltaria atrás mesmo que fosse necessário confrontar seu irmão e acabar sofrendo grandes represálias. Jia Li dissera à ele na recepção que a equipe de Mingjue estava fora, assim como boa parte do departamento de polícia. Ele não compreendia como poderia haver tantos crimes para resolver. Ele não sabia nada de nada! Este não era um tópico que costumavam conversar um com o outro. Os momentos entre irmãos eram sempre mais calmos ou então, Nie Mingjue falava sobre a família, os valores e as boas coisas que aconteciam.
Ele não se recordava de nenhuma vez em que falaram dos crimes do Departamento de Polícia de Hefei.
A maçaneta da porta se moveu e ele endireitou sua postura, mantendo os pés firmes no chão e as costas alinhadas com a cadeira.
Para sua surpresa, não foi seu irmão quem entrou.
–Huaisang? –o homem tão bonito lhe causava suspiros. A voz grossa ecoou em seus ouvidos e ele sorriu, abrindo o leque que estava sobre a mesa e escondendo o rosto. Em seu coração, estava óbvio que ele sentia atração por homens e ainda mais por aqueles que usassem uma farda.
Os chalés de campo da Polícia Internacional o sabia bem. Huaisang não se lembrava tão bem de coisas realmente importantes, porém nunca se esqueceu de nenhum dos policiais com quem ele dormiu do último ano para o atual. Todos aqueles homens fardados prontos para tornar o dia dele mais agradável... Era tentador.
Se Nie Mingjue algum dia descobrisse algo ele estaria morto.
–A-Han! Quanto tempo não nos vemos!
O rapaz de cabelos curtos se levantou depressa, se atirando nos braços do Detetive de Homicídios. O corpo de Ye Han era muito forte e definido, assim como seu perfume era agradável para as narinas de Huaisang. O detetive deu um pequeno tapa leve nas costas do outro, como uma rápida saudação.
–Já faz algum tempo. O que faz aqui? Na realidade, A-Jue sabe que você está aqui? –o detetive pareceu preocupado e seu tom de voz era frio e vazio. Nie Huaisang sorriu de canto, voltando a sentar-se na cadeira giratória.
–Não, A-Han. Eu vim sozinho.
O detetive o encarou atônito, incrédulo com as palavras do irmão mais novo de seu melhor amigo.
–Como? Ah, esqueça. Eu posso imaginar.
Ye Han caminhou para o armário de Nie Mingjue, observando com atenção o cadeado grande que trancava as portas centrais. De seu bolso, retirou um pequeno pedaço de metal, colocando-o na fechadura e abrindo após alguns movimentos. Nie Huaisang estava surpreso.
–Você está arrombando o armário do meu dage?
Ye Han sorriu leve e Nie Huaisang se sentiu atingido por uma beleza estonteante, uma divindade terrena.
–Ele tem escondido meu cigarro. Eu apenas quero pegar de volta.
Nie Huaisang fitou e examinou com atenção cada passo do homem à sua frente. Ele era incapaz de suportar tanta intensidade emanada de Ye Han. Um gênio de vinte e sete anos com uma aparência tão calma e deslumbrante... Certamente deveria ser um detetive sanguinário. Ainda melhor, este homem deveria ser uma fera na cama. A julgar por seu traseiro redondo e o volume na parte frontal de suas calças, Huaisang lambeu os lábios imaginando todas as capacidades deste homem.
Era mesmo penoso que Ye Han tivesse que ser o melhor amigo de seu irmão. Ainda que nada pudesse acontecer entre eles, admirar não era um pecado.
Quando Nie Mingjue adentrou pela porta, o sorriso estampado em seu rosto trazido de uma conversa do lado de fora morreu completamente. Seu irmão estava sentado em sua cadeira, olhando diretamente para o traseiro do detetive de forma transparente.
–Huaisang?!–bravejou. O detetive virou-se com cautela, entregando um olhar zombeteiro antes de se retirar com a carteira de cigarro nas mãos. Huaisang engoliu em seco observando como a feição de seu irmão se tornou tão irritada. –O que faz aqui? Sabe que não deve vir para este lugar!
–Eu quero conversar, dage. Há muitas coisas para dizer.
Oi bebês! E então, o que acham que Huaisang vai dizer? E como vai ser o primeiro encontro de XingChen?
Quem Meng Yao precisa proteger?
Nos vemos na quarta, quinta e sexta!
Obs: eu estou traduzindo uma novel bl criminal chamada Sha Qing, que é incrível! Vão ler! As atualizações serão duas por semana todas as terças.
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