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Você não acha que está passando da hora de você mudar?!


Hospital  de Paris, domingo, final de tarde...

Murilo

Após meu primo ter quase se afogado na piscina, por conta de seu estado de embriaguez, eu vim para o hospital com ele e a peste terá de ficar em observação. Eu terei que ficar aqui, fazendo companhia para esse irresponsável e inconsequente até meu tio vir para cá. Agora, o imaturo do Camus já estando fora de perigo, dorme profundamente, e eu estou com tanta fome que eu já estava pensando em descer para comer algo, o deixando sozinho mesmo. Por sorte, fui salvo pelo gongo, pois Milo veio até o hospital, visitá-lo...

— Oi, Milo. Que bom que você veio. Posso te pedir um favor? — e após o mesmo assentir com a cabeça, eu pedi para ele fazer companhia para meu primo, para eu poder comer alguma coisa, pois eu estava faminto.

Milo

Confesso que me senti aliviado ao ver Camus vivo e fora de perigo. Eu mesmo pensava que ele iria perder sua jovem vida, se não fosse o fato de Mu e eu chegarmos a tempo de salvá-lo. Velo dormindo assim tão profundamente, fragilizado, nem sequer ele aparentava aquele cara arrogante de costume.

— Só espero que dessa vez ele mude e dê mais valor a sua vida e as pessoas. — eu pensava comigo mesmo cabisbaixo, até que comecei a escutar o francês resmungando devido algum sonho. O mesmo dizia meu nome e algumas coisas desconexas, como “eu te amo, Milo” e “por favor, me perdoe por tudo o que eu te fiz”. Eu ia tentar acordá-lo, porém, o mesmo despertou por si só e ao me ver sentado, perto da sua cama, arregalou suas orbes azuis.

— O que você faz aqui, Milo Adamastor? Veio rir da minha desgraça como da última vez?! — soltou ríspido, contendo a sua arrogância e mais as suas grosserias de sempre. Eu me senti mal ao ouvir suas palavras, que já sentia os meus olhos marejando-se. Me levantei da poltrona em que eu estava sentado e saí do quarto que ele estava, o deixando sozinho. Eu não queria e nem podia chorar na frente dele, ainda mais depois de tudo o que acabei ouvir de sua boca.

Camus

Levei um baita susto ao acordar e me deparar com o petulante do Milo, sentado ao lado de minha cama. Confesso que me senti um surpreso, porém devido o meu receio dele ter ouvido algo que eu dizia enquanto dormia, me senti apavorado e novamente agi com grosseria. Ao ver aquelas belas orbes azuis tão cristalinas, marejadas, me cortou o coração. Eu não podia dar o braço a torcer, muito menos me declarar para ele ainda, pois eu ainda me sinto muito confuso em questão aos meus sentimentos.

Antes, eu tinha vontade de conquistá-lo por mero capricho e elevar meu ego. Mas de alguns meses para cá, ainda mais após o acidente de moto que eu sofri junto de Shura, eu não desejo mais brincar com os sentimentos dele. Mas eu preciso ter certeza de que ele sinta por mim, o mesmo que eu estou começando a sentir por ele...

Murilo

Após ter visto o Milo sair chorando do quarto que meu primo está internado e seguindo para ir embora, eu subi com meu tio até o andar que o mesmo está. Ao ver que meu primo já estava fora de perigo, ele ficou ali, conversando um pouco com o mesmo. Eu saí para dar uma volta e ligar para o Milo, para saber o que estava acontecendo. O mesmo desconversou, dizendo que não era nada demais, mas depois fiquei sabendo por uma enfermeira que meu amável primo havia destratado o rapaz.

Meu tio passou por mim e me pediu para passar a noite com o Camus, pois o mesmo tinha que resolver algumas coisas...

— É assim mesmo, Camus, que você deseja conquistar o Milo?! — indaguei num tom sério e taxativo, assim que retornei após ver o meu tio entrar no elevador.

— Do que você está falando, Mu? Você endoidou de vez? — a peste dizia rindo de forma sarcástica.

— Não adianta mentir, Camus Tierry. Eu sei que você gosta do Milo. Mas tratá-lo da forma que você anda tratando, só o fará se afastar de você e te odiar! — eu bradava convicto.

— Murilo, de onde você tirou essa ideia estapafúrdia de eu estar gastando daquele idiota?! — indagou ao desviar seu olhar do meu.

— Está tudo escrito aqui, Camus. — relatei ao lhe mostrar o seu diário secreto. Fato que fez o mesmo arregalar os olhos, surpreso.

— Murilo Tierry Lauthener, me devolva esse maldito diário agora, seu filho da puta! – ele soltava, me fuzilando com seu olhar de ódio e espanto.

— Primeiramente, Camus... Respeite a minha mãe. Segundo, eu não vou te devolver nada enquanto você não mudar esse seu jeito soberbo e arrogante. Ah! E tem mais! Você já é bem grandinho para dar chiliques e já está passando da hora de você mudar, sua criança mimada e imatura. — falei sério e o encarando.

— Mu, vê se cuida da sua vida, seu enxerido! — o irritadinho soltou após bufar de raiva.

— Só te falo uma coisa, Camus. Se você não mudar, você perderá o Milo e a todos a sua volta. — lhe relatei com extrema convicção.

Em seguida, cessamos nossa discussão, pois a enfermeira veio checar se estava tudo bem com ele. Eu novamente saí do quarto, o deixando sozinho para esfriar a sua cabeça. Resolvi me sentar num banco para contemplar as estrelas e a lua, enquanto pensava na doce e meiga Madelaine.

Enquanto isso, Londres, Inglaterra...

Shion

Eu estava na minha suíte, assistindo TV enquanto esperava minha esposa Ártemis e Eris voltarem de um compromisso delas. Fiquei pensando no fato do meu filho ignorar as minhas inúmeras ligações. De fato, Murilo está passando dos limites. E eu estava com a fixa ideia de ir buscá-lo na França. De repente, meu celular tocou e ao atender, vi que era o Degel, meu irmão. Ele estava preocupado e me relatou sobre o que houve com o meu sobrinho...

Avisou também que meu filho passará à noite junto dele. Eu fiquei preocupado e triste pelo meu irmão. Afinal, Camus é pior que Mu. O mesmo é um rapaz rebelde sem causa. Pior que meu irmão o criou sozinho, com todo amor e carinho, após a morte de Natassia. Às vezes, eu penso que meu sobrinho é assim por falta de mãe. Mas meu irmão só agora, após muitos anos da perda de sua esposa, resolveu dar uma chance a um novo amor ao começar a namorar Pandora.

Meu sobrinho não aceita a madrasta dele, igual o meu filho que também faz o mesmo. Após Degel e eu conversarmos por um bom tempo, viemos encerrar a nossa ligação, nos despedido. Mas antes, o mesmo me comunicou que meu sobrinho já estava fora de perigo.

Paris,  França, Residência dos Tierry...

Degel

Após encerar a ligação com meu irmão, liguei para a minha Pan, para lhe avisar sobre o fato lamentável ocorrido com meu filho. Ela se sentiu culpada, dizendo que a culpa foi dela, por ter deixado meu filho sozinho após eles discutirem. Eu quis saber o que ele havia falado para ela, mas a mesma me respondeu que agora, o que houve antes entre eles não vinha ao caso, e sim o fato dele estar fora de perigo.

Ficamos conversando por uma hora e meia, até que Madelaine veio até a biblioteca para me avisar que o jantar já estava pronto. Me despedi da minha amada e segui até a sala de jantar, na tentativa de comer pelo menos um pouco, pois na verdade eu estava sem fome.

Enquanto isso, Residência dos  Adamastor...

Milo

Depois de eu pegar o metrô, eu desci na estação perto da minha casa e segui andando tranquilamente, quase contando os passos. Afinal, com certeza meu pai e Saori já estão em casa e eu não desejo chorar na frente deles, pois estou triste com tudo o que eu ouvi da boca do Camus. Se bem que estou confuso também, pois enquanto ele dormia, o mesmo falou que me amava e ainda me pedia perdão. Porém, bem que ele poderia estar sob o efeito de algum medicamento...

— Nossa! Pelos deuses! A temperatura começou a cair. — pensei, enquanto seguia apertando os passos, pois eu não estava com roupas adequadas para a mudança brusca de temperatura.

Chegando em casa, meu pai e Saori assistiam TV.

— Que bom que você chegou, filho! — meu pai falou assim que eu tentava subir as escadas sem ser notado. — Como foi lá? — perguntou curioso.

No momento que eu iria responder, minha voz ficou presa no fundo da garganta. Meus olhos marejaram-se novamente, me fazendo subir apressadamente as escadas e me trancar no meu quarto. Em seguida, me desabei em lágrimas de tristeza e dor.

Kardia

Ao ver meu filho daquela maneira, eu fiquei preocupado. Eu me preparava para ir atrás do mesmo, porém minha Ágapite disse que ela falaria com ele e depois me contava.

Saori

Depois de convencer meu grego em me deixar falar com seu filho, eu segui subindo as escadas até chegar ao corredor dos quartos. Antes mesmo de eu bater a sua porta, escutei o mesmo chorando. Então eu resolvi bater na porta, e depois dele perguntar quem era e escutar a minha voz, autorizou a minha entrada. Entrei em seu quarto, sentindo uma pontada em meu coração, ao vê-lo da maneira em que ele estava. Mas antes, eu lhe dei meu colo e tranquei a porta do seu quarto, para depois ir falar com ele. O pobre rapaz me contava tudo com muita tristeza e dor. Ele me disse também o quanto ele amava Camus e o quanto o mesmo pisa nele.

Eu acabei lhe aconselhando para mudar de tática e se valorizar mais. Lhe relatei que Camus ainda vai vir atrás dele. Mas falei que era pra ele começar a se valorizar mais e começar a ignorar o francês esnobe e metido. Depois de conseguir acamá-lo, o mesmo pegou no sono e eu o deixei dormindo um pouco.

Hospital de Paris, quarto de Camus...

Murilo

Logo depois de eu consegui espairecer a minha mente, resolvi retornar ao quarto do meu primo que novamente estava dormindo. Em seguida, a enfermeira logo apareceu para falar comigo. A mesma me avisou que ele já tinha jantado e que ele estava sobre efeito de forte anestésicos, pois o mesmo estava sentindo muita dor de cabeça e se sentia muito nervoso. Ela me disse também que o meu jantar de acompanhante estava em cima da mesa; que o motorista da família havia deixado umas roupas para nós, na recepção e que eu poderia ir pegá-las...

Agradeci a moça, e após jantar, eu fui até a recepção para pegar as roupas de frio e cobertores quentes para nós dois. Logo depois, retornei ao quarto e fiquei no meu celular, dando uma olhada nas minhas redes sociais, me deparando com várias mensagens dos meus amigos Shaka e Kanon, as quais eu respondi — fora as mensagens e ligações do meu pai, da loira nojenta e da chata da Eris. Essas, eu só visualizei e as ligações nem fiz questão de responder. Depois, fiquei conversando com minha mãe pelo vídeo chamada do WhatsApp. Nossa! Como eu estava com saudades dela. Na nossa conversa, eu lhe contei sobre Camus e falei também sobre Madelaine.

Ela me sugeriu para convidá-la para um passeio, para que a gente venha nos conhecer melhor. Minha mãe é uma mulher incrível, de fibra e garra. A mesma, após descobrir sobre as traições do meu pai com a vadia da Ártemis, devida sua desilusão amorosa, ela se trancou para o amor... O pior que, meu pai, por ser rico, comprou um juiz corrupto e ganhou a minha guarda em primeira instância. Eu vivo junto dele, desde os meus quinze anos. Eu sofri muito, vendo meu pai se casar e divorciar das suas duas primeiras mulheres, com quem ele foi casado antes de se casar alguns meses com a vagabunda de sua amante titular, com quem que ele fez questão de enganar por anos minha doce mãe.

Minha mãe e eu ficamos conversando por horas, mas tivemos que nos despedir, pois precisávamos descansar.

Por sorte, nesse hospital, devido meu tio ter um ótimo plano de saúde, até os acompanhates têm direito a acomodações melhores. Eu já me preparava para dormir, mas antes eu escutei meu primo falando enquanto ele dormia. Eu resolvi gravar tudo o que ele falava.

Ele sonhava com o Milo, e durante o sonho o mesmo parecia estar sofrendo. Então, parei de gravar o que ele falava e fui em seu auxílio para lhe acordar, com o mesmo despertando. Lhe ofereci um copo d’água, que ele virou de uma só vez.

De fato, meu primo parecia estar ofegante devido seu sonho. Com medo dele passar mal, eu chamei a enfermeira que checou sua pressão e tudo mais. Vendo o estado dele, ela resolveu lhe dar um ansiolítico para ele se acalmar e novamente dormir.

Quarto 34, no 6º...

Camus

Eu acordei bem cedo, numa segunda-feira, e ao olhar ao meu redor tudo era branco — logo percebi que eu estava em um hospital. E, de fato, era real e não um sonho como os que eu tive antes com ele... O Milo.

Ao me sentar sobre a cama, eu entrei em desespero, pois não tinha ninguém junto comigo, fato que me fez começar a chorar até que meu primo entrou no quarto, junto com o médico que me atendeu. O doutor me examinou e me pediu para passar pelo psicólogo, pois com alguns exames que ele realizou em mim, o diagnóstico que ele me deu é que além de eu sofrer com depressão e ansiedade, eu possuo transtorno bipolar. O mesmo me entregou o encaminhamento e pediu para eu procurar a médica o mais rápido possível para iniciar as sessões.

Depois que o doutor saiu, meu primo me ajudou a arrumar as minhas coisas para irmos embora. Enquanto ficamos esperando um Uber vir nos buscar, a neve caía intensamente. Os céus de Paris amanheceram tristes e acidentados, com uma manhã bem gélida. Conforme ficamos ali, aguardando o Uber, eu sentia uma imensa vontade de chorar. Não sai por que, mas me sentia cada vez mais triste e arrasado...

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