Um delicioso passeio no parque
Residência dos Tierry...
Degel
Eu acordei por volta das 7:30 da manhã, pois meu sobrinho acabou de me ligar para avisar que Camus teve alta agora cedo, e que ambos já estão num Uber, a caminho de casa. Pior que justo hoje eu dei folga a todas as empregadas, então eu dei um pulo ligeiro da cama e segui para o banheiro para fazer minha higiene matinal.
Depois do banho, retornei a minha suíte para poder me trocar. Coloquei um moletom, calcei um tênis branco, e depois segui até a padaria para comprar pães, roscas, sonhos, pães de queijo e um bolo de leite ninho para o nosso café da manhã. Em seguida, retornei para casa e coloquei tudo em cima do balcão. Depois de eu forrar a mesa com uma bela toalha de renda, que era da minha esposa Natassia, eu arrumei tudo sobre ela e fiz o café, chá de camomila e suco de laranja.
Em seguida, meu filho e meu sobrinho chegaram, e após eles passarem pelo imenso jardim da frente, eles finalmente entraram em casa. Fui recebê-los, e ao ver meu filho ali são e salvo, novamente só tenho mais motivos para agradecer a Deus. Enquanto eles deixavam suas coisas ali, na sala, nós três seguimos para tomarmos o nosso café da manhã, e ficamos conversando. Meu filho me contou sobre o diagnóstico que ele recebeu do médico, fato que eu percebi ter o deixado um tanto triste e desmotivado. Porém, Mu e eu lhe damos força, lhe dizendo que ele iria superar mais esses problemas.
Meu sobrinho me perguntou sobre as empregadas, e eu lhe falei que todas estão de folga hoje. O mesmo me perguntou também se ele poderia convidar Madelaine para sair. Respondi, dizendo que por mim não haveria problema algum, mas que iria depender dela. Enquanto Mu e eu conversamos, meu filho se levantou e nos pediu licença, nos comunicando que precisava ficar um pouco sozinho, para poder pensar na sua vida.
Isso me deixou muito preocupado, pois o semblante de Camus transmitia só tristeza. Eu pensava em ir atrás do mesmo, mas não pude, pois recebi uma ligação importante de Pierre, e o mesmo me esperava na empresa. Após a ligação, me despedi de meu sobrinho, lhe entregando um papel com o endereço da amiga de Madalaine. Ele me agradeceu antes de eu partir para o meu trabalho.
Mu
Após meu tio me dar o papel com o endereço onde Madelaine estava, eu segui até a minha suíte — já que eu precisava tomar um banho rápido e me arrumar para ir até a casa dessa amiga e convidar a doce e gentil Madaleine, para irmos passear no parque de diversões que chegou recentemente em Paris.
Ao já ter terminado o meu banho, me enxuguei e comecei a me vestir, colocando as roupas escolhidas. Penteei meus logos cabelos e me perfumei bem. Já estando pronto, saí da minha suíte após trancá-la, pois estou escondendo o diário do meu primo, no meio dos meus pertences.
Antes de descer as escadas, resolvi passar na suíte do meu primo, e o mesmo chorava se sentindo culpado pelas coisas horríveis que ele fez ao Milo. Pelo menos, era o que ele dizia, entre as lágrimas copiosas que lavavam seus olhos ao transbordarem toda a dor de seu coração.
Achei melhor deixá-lo com a sua amarga companhia, chamada dor e arrependimentos. Quem sabe de agora em diante ele venha aprender com a sua dor, e se torne uma pessoa melhor. Depois, finalmente segui até o meu destino à procura da doce Madalaine.
Ao chegar lá, estacionei o carro em frente ao portão da casa e desci para tocar a companhia da mesma. Em poucos minutos, uma moça de pele morena veio até o portão para me atender. De início, ela se sentia um pouco intrigada, pois ela nem sequer sabia quem eu era.
— Bom dia! Tudo bem com você, moça? Eu me chamo Murilo, sou sobrinho do senhor Degel. — eu me apresentei para a mesma, após estender minha mão direita, lhe cumprimentando.
A mesma também se apresentou para mim e me pediu para esperar um pouco, pois ela iria chamar a Madalaine. Em menos de cinco minutos, ambas retornaram juntas ao portão.
Ao me ver, Madelaine ficou toda sem graça, e eu parecia um adolescente bobo que se apaixonara pela primeira vez. Ela estava tão linda de cabelos soltos ao vento, e ela estava vestida feito uma discreta e típica francesa.
— Bom dia, Madelaine. Você está lida demais! Será que a Mademoiselle poderia me acompanhar para um passeio até o parque de diversões? — eu fiz o convite com um certo receio de levar um não na cara.
Madelaine
Ao receber o convite do senhor Murilo, para acompanhá-lo até o parque de diversões, um misto de sentimentos que nem eu mesma pensava em sentir me deixara confusa. A princípio, eu fiquei sem reação, ficando ali parada na frente dele, parecendo uma boba, até que minha amiga Marrie ficou me incentivando para eu ir junto com ele, fato que me deixou cada vez mais sem graça e estática.
Marrie pediu licença para o senhor Murilo e saiu me puxando para dentro de sua casa, para me dizer para ir passear com ele. Porém, eu lhe disse que gostava do senhor Camus, e minha amiga, de forma realista e sincera, me fez enxergar que Camus nunca me veria como mulher. Já o senhor Murilo estava demonstrando sentir algo há mais por mim.
Eu lhe disse que ele havia me dado um filhote de labrador, mas também lhe disse que ele e eu estamos nos conhecendo ainda. Eu nem sabia ao certo o que ele estava sentindo por mim, mas Marrie me falou com franqueza, que eu deveria dar uma oportunidade à felicidade e ao amor que estava sorrindo na minha porta.
Depois de tudo o que eu ouvi dela, retornamos para fora e eu acabei aceitando o convite do senhor Murilo que estava lindo e bem vestido.
O mesmo abriu a porta do carro para eu entrar, e em seguida ele entrou pelo lado do motorista. Colocamos o cinto de segurança, e após nos despedir de Marrie, seguimos até o parque. Ao chegarmos ao mesmo, o estacionamento estava cheio de carros, motos entre outros veículos. O belo senhor Murilo estacionou o seu carro e desceu para abrir a porta para eu descer. Seguimos então de mãos dadas para entrar no belíssimo e grande parque.
Já estando dentro do mesmo, tivemos que enfrentar uma fila média, para podermos comprar ingressos para andarmos nos brinquedos. Após ele comprar alguns dos ingressos, seguimos para a fila da roda gigante até que a nossa vez de andarmos na mesma chegou.
Como era magnífica a vista privilegiada da cidade do alto da roda gigante. Estávamos tão felizes que parecíamos até duas crianças. No momento que a roda parou, todos que estavam na mesma, desceram para as outras pessoas subirem para darem suas voltas na linda e iluminada roda.
Murilo
— Você gostou, Made, de andar de roda gigante? — lhe perguntei, me sentindo extremamente feliz.
— Sim, senhor Murilo. Eu adorei. E agora, aonde vamos? — questionou sorrindo.
— Made, que tal irmos à montanha russa? E, eu já lhe disse que você pode me chamar pelo meu apelido. Não precisa sempre usar de formalidade comigo. — avisei enquanto olhava no fundo de seus belos olhos azuis que estão por detrás de seus óculos arredondados.
— Desculpe, senhor Murilo. Quer dizer, Mu! Mas você tem certeza que realmente devemos ir à montanha russa?! — indagou com um certo receio, ansiando pela a minha resposta.
— Made, você não precisa sentir medo. Qualquer coisa, se você desejar, pode segurar a minha mão. E não se preocupe, eu te protegerei e a deixarei segura. Pode confiar em mim, pois vai dar tudo certo. — falei calmamente para a bela moça.
— Eu confio em você, Mu. O senhor, na verdade, parece realmente com um anjo. É tão gentil, meigo, belo e cordial. — me lançava vários elogios que aqueciam meu coração e me fizeram me corar. Ao ouvir tudo o que ela me dizia com carinho, lhe agradeci com um sorriso, pois estava sem palavras para me expressar diante de tanta doçura. Depois, seguimos de mãos dadas para a fila da montanha russa, e ao chegar a nossa vez, subimos e nos acomodamos no carrinho, colocando o cinto de segurança.
Todas as pessoas que iam naquele momento, já estavam acomodadas e preparadas para as voltas. Então, começamos a andar nos trilhos nas alturas, com nossos cabelos voando e um frio na barriga que, com certeza muitos sentiam, inclusive eu. A bela Made, de fato, estava com medo, pois a mesma segurava e apertava a minha mão direita — ela sentiu mais medo, no momento que a montanha russa veio virar de cabeça para baixo. Depois que os carrinhos voltaram ao normal, demos mais umas voltas, e finalmente o brinquedo parou para todos descerem e darem passagens para outras pessoas andar no brinquedo de pura adrenalina.
Enquanto descíamos, eu sentia que a mão da bela moça estava muito gelada, pelo fato de eu segurá-la entre a minha.
— Made, me desculpe ter convencido você a andar na montanha russa. Me desculpe por ter deixado você com medo. — falei a olhando e me sentindo muito culpado.
— Não se preocupe, Mu, pois até que eu gostei. Eu que te peço desculpas por ser tão medrosa. — comentou calmamente e com um belíssimo e cristalino sorriso entre seus lábios perfeitos. Depois, eu a convidei para andar no trem fantasma e em outros brinquedos mais calmos. As horas iam passando rapidamente até que chegou às 14:40. Eu a convidei para almoçarmos num bom restaurante e, para minha felicidade, a doce moça aceitou.
Restaurantr Georges, no centro de Georges Pompidou Plase...
Madelaine
Ao chegarmos ao belo e moderno restaurante, o recepcionista do majestoso estabelecimento nos guiou até a nossa mesa e nos entregou o menu para escolhermos o que iríamos comer e beber. O senhor Mu pediu os pratos mais caros, pois ele me ajudou a escolher. Eu me sentia indecisa, diante de pratos que eu nem nunca havia ouvido falar. Para beber, ele pediu um bom vinho tinto. Após decidimos o que íamos comer, o belo homem de cabelos lilases, solicitou a presença de um garçom, e o mesmo prontamente veio nos atender para anotar os nossos pedidos.
Em menos de trinta minutos, ele voltou, trazendo nossos pratos chiques e o vinho. O senhor Murilo e eu começamos a degustar os deliciosos pratos franceses, acompanhados pelo maravilhoso vinho que fizemos um brinde a nossa amizade e ao amor.
Enquanto comíamos e saboreávamos o vinho, o telefone do belo homem de pele branquinha, que diante tanta beleza encantava meus olhos, tocou e ele se viu obrigado a atender o mesmo.
Mu
— Alô! Oi. É você, primo?! O que você quer comigo? — questionei um pouco intrigado.
— Mu, por favor, eu estou precisando falar com você, e preciso de sua ajuda e conselhos. — disse com sua voz meio embargada.
— Primo, eu já vou voltar para casa. Mas antes, eu vou terminar de almoçar. Afinal, eu estou faminto. — avisei calmamente. Assim, encerramos a ligação, após nos despedirmos. — Desculpe, fazer você me esperar. Mas, eu precisei atender essa ligação. — avisei sorrindo para a bela moça.
— Sem problemas, senhor Murilo. Ah! Quer dizer... Mu. — soltou docemente.
— Isso mesmo! Me chame só pelo meu apelido, pois você me chamando de senhor a toda hora, me fazer sentir um homem velho. — falei de forma descontraída nos fazendo rir. Continuamos o nosso almoço e, em seguida, eu pedi a conta para irmos embora. Afinal, meu primo estava precisando de mim...
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