Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Despeito


Hospital central de Paris, 13º andar, quarto de número 69...

Sigfried

Eu acordei por volta das sete horas da manhã, e ao conseguir abrir meus olhos por completo, e mesmo que eu estivesse morrendo de dor, eu pude compreender que eu estava num hospital, e tal fato veio ser confirmado com Dite adentrando já vindo correndo em minha direção.

— Sig, meu amor. Eu achei que iria te perder. — ele disse aflito e me abraçando, ao mesmo tempo em que ele chorava.

— Amor, não fique assim, pois o pior já passou. — comentei lhe retribuindo o abraço.

— Você poderia ter morrido naquele assalto. — soltou com os olhos ainda molhados.

Eu fiquei o olhando, sem entender nada. Afinal, quem me deu essa surra foi o maldito do Camus Tyerri, quem eu odeio tanto e desejo me vingar.

— Agora está tudo bem, e como eu disse antes, o pior já passou. — resolvi sustentar a mentira forjada pelo desgraçado.

— Sigfried e Afrodite, se me derem licença, o meu plantão acabou e agora um outro médico irá me substituir. — o médico de nacionalidade oriental avisou sério.

— Bom dia, serei eu que vou assumir os cuidados do paciente agora. — o esnobe doutor Tyerri avisou, adentrando ao quarto. Já eu, o olhei com os olhos flamejantes de puro ódio.

— Eu acho bom você cuidar muito bem do meu Sig. Ouviu, doutor Tyerri? — Dite avisou com um tom sério.

— Não se preocupe, senhor Vandread, pois essa é a minha obrigação e o meu dever como médico. — soltou sorrindo falsamente. Depois, o mesmo veio até mim, para me examinar. — Vamos lá, senhor Sigfried Valdork, pois eu preciso te examinar e fazer mais alguns exames. —comentou com um ar de quem estava por cima da carne seca.

— Você não perde por esperar, seu maldito. — eu comecei a sussurrar raivoso em seu ouvido após ele se abaixar para escutar meus batimentos cardíacos. — Você irá me pagar caro pela surra que me deu. — em seguida o encarei com ódio.

— Se eu fosse você, eu manteria a sua língua dentro da boca, pois acidentes acontecem, se é que você está me compreendendo... — o fitei com irritação. — Sem eu querer, eu posso muito bem errar na troca do soro, ou até mesmo vir errar na ministração de algum medicamento. Afinal, mesmo eu sendo médico, eu sou um humano, sujeito a falhas. — soltou com convicção e sarcasmo ao mesmo tempo. Logo depois, o mesmo se afastou de mim.

— Então, doutor Tyerri, como ele está? Ele vai demorar para receber alta? — meu namorado questionou preocupado.

— Senhor Vandread, ele ainda não está muito bem... Ele passou por alguns procedimentos médicos, e ainda precisará de mais alguns dias internado. — o filho da puta comentou sério e mantendo sua postura profissional. Em seguida, o maldito se retirou do quarto e seguiu para prosseguir com seu trabalho.

Enquanto isso, empresa do senhor Degel  e seu sócio Pierri...

Degel

Faz duas semanas que eu promovi meu funcionário Kardia Adamastor a diretor chefe de finanças, e Saori, a sua noiva, a chefe do setor de recursos humanos da empresa, pois os dois são ótimos profissionais que se destacaram dentre os demais.

Os dois fazem planos para um casamento futuro. Assim, como minha Pan e eu.

Palácio de Versalhes...

Murilo Tyerri Lauthener

Hoje iniciamos os ensaios para uma peça que será apresentada daqui a um mês. Meus alunos e eu viemos ao palácio de Versalhes, para sentir a essência do cenário aonde algumas partes da peça será gravada — iremos realizar a peça de Maria Antonieta, e na próxima semana, minha amada Mad iniciará seu curso de estilismo na mesma universidade que Camus, Milo, eu e os outros nos formamos.

Enquanto isso, Londres, Inglaterra, suíte de Shion e Ártemis...

Ártemis

Eu estava deitada na nossa imensa cama de casal — eu estava me sentindo um pouco entediada, pois após eu ter torcido meu tornozelo na última discussão que tive com Shion, eu fiquei sozinha na mansão, junto de alguns empregados, é claro.

O meu marido está no trabalho, e minha sobrinha saiu novamente para se encontrar com o Hades, o seu amante. Por sorte, ao começarem a manter um caso, minha sobrinha deixou o Murilo, o filho do meu marido em paz, e mesmo eu não suportando Madeleine, o Shion fez questão de colocar a empregadinha do Degel num pedestal.

França, Paris, hospital central de Parid, 13º andar, quarto 69...

Milo

Eu resolvi vir fazer uma visita ao Sigfried, mesmo que isso venha me colocar numa situação ruim com o meu amado esquentadinho.

— Pode entrar, esse é o quarto do paciente. — a enfermeira comentou sorrindo. Ao entrar no quarto, pude ver o Sigfried deitado na cama hospitalar, e parecia que o mesmo estava dormindo. Mas ao me aproximar dele, tive a impressão dele estar acordado. E ao chegar bem próximo dele, eu constatei que realmente ele estava dormindo. Eu já ia me retirando do quarto, quando fui surpreendido pelo meu esquentadinho adentrando ao mesmo.

Ao me ver, Camy me empurrou novamente de volta ao interior do quarto, e sem pensar duas vezes, o meu francês me deu um repentino beijo ao qual eu retribui.

Cessando o mesmo em seguida, pois tive a impressão de que estávamos sendo observados. Então, me afastei dele.

— Para, seu maluco... Alguém pode nos pegar aqui! — avisei sério.

— Está tudo bem, meu deus grego. Os únicos aqui é você, eu e o filho da puta que está dormindo sob o efeito de medicação. — ele comentou sorrindo.

— Doutor Tyerri, estão precisando do senhor lá no pronto socorro. — a enfermeira abriu a porta, avisando. Meu francês seguiu para aonde estavam precisando dele, e eu ia saindo do quarto, porém...

— Por favor, Milo. Não vá... — parei ao escutar o Sigfried me chamando num tom um pouco baixo. — Eu gostaria de falar com você. — pediu sério.

— Eu achei que você iria demorar a acordar. — comentei próximo de seu leito. 

— Desde quando você e o desgraçado do Camus namoram?

— Do que você está falando? O Camus e eu somos só bons amigos. — resolvi mentir.

— Desculpe minha franqueza, mas infelizmente você não sabe mentir. — soltou taxativo.

— Eu não estou mentindo. — comentei sério e o olhando.

— Milo, eu vi vocês se beijando. E você, além de ser um cara bonito, é uma excelente pessoa. Esse cara sequer merece você. — disse sério, me olhando no fundo dos olhos.

— Realmente, Camus e eu somos namorados. Eu sinto muito pelo o que ele fez com você, porém esse é o jeito dele de dizer que me ama. E além do mais, eu vim te pedir para perdoá-lo e não colocar a profissão dele em risco. Por favor, não faça nada contra ele. — pedi suplicando.

— Você, de fato, deve amar muito mesmo esse cara, não é? Porém, se eu pudesse, gostaria de ter conhecido você antes, pois eu estou completamente apaixonado por você. E esse francesinho não te merece. — soltou de uma só vez.

— Primeiramente, eu acho que você está confundindo as coisas. Segundo, o Afrodite te ama e não merece ser enganado. Terceiro e último, eu amo o Camus e ele me ama. Eu sinto muito, mas só poderemos ser bons amigos, e nada mais que isso. Agora, eu vou indo e volto para visitá-lo amanhã.

Sigfried

Após Milo ter me dado um banho de água fria, meu ódio pelo Camus só vieram aumentar. Porém, como eu havia prometi ao Milo, eu não iria manchar o lado profissional do maldito.

— Se eu não posso ficar com o Milo, o desgraçado do Camus Tyerri também não o terá mais. — pensei me sentido triste e morrendo de ódio. Em seguida, o desgraçado do Camus adentrou ao quarto para ver como eu estava, e a sua cara de cínico e empáfia me enojavam. Naquele exato momento, que ele pedia para a enfermeira medir minha temperatura, fingindo realmente estar preocupado comigo e com a minha recuperação, no meu íntimo, eu desejei a morte do mesmo. Enquanto a enfermeira media a minha temperatura, o filho da puta se retirou do quarto para atender seu celular, e com certeza deveria ser o Milo atrás dele. — Como eu odeio esse mauricinho metido, esnobe e desgraçado. Ah, Camus Tyerri! Aproveite o meu grego, pois em breve você não o terá mais. — pensei contendo raiva.

— Sigfried, você não deseja tomar um banho antes de tomar seu café? — a doce enfermeira perguntou educadamente.

— Sim, eu desejo. — esbocei um sorriso forçado.

Londres, Inglaterra, apartamento de Luna...

Luna

Enquanto eu preparava o jantar romântico, que Faraó e eu teríamos logo mais, eu tive que dar uma pausa para ir atender a tal pessoa que tocava instantemente a campainha do meu apartamento. Ao abrir, sem antes olhar pelo olho mágico, eu tive uma baita surpresa ao me deparar com meu ex-marido, parado na porta do meu apartamento — ele trazia em uma das mãos, um buquê de rosas na cor rosa, as minhas flores favoritas. E na outra mão, ele trazia uma garrafa de champanhe. O esverdeado ficou me olhando por alguns minutos, e eu fixei meu olhar nele, permanecendo em um silêncio total...

— Não vai me convidar para entrar, Lulu? — indagou sorrindo.

— Shion, o que você faz aqui? Ainda mais trazendo um buquê de rosas e uma garrafa de champanhe? — questionei séria.

— As rosas são para você, e o champanhe é para nós dois. — explicou sorrindo.

— Você está maluco? Por favor, vá embora, pois daqui a pouco o Faraó, meu namorado, está chegando e ele pode interpretar errado ao vê-lo aqui, ainda mais com esse buquê e essa garrafa de champanhe. — soltei séria e direta.

— Aceite as rosas e o champanhe, como presente de aniversário.

— Shion, o meu aniversário foi o ano passado, e a gente está no começo de fevereiro. — falei num tom sério.

— Está bem... Aceite como presente antecipado. — comentou de forma marota, e dando uma piscadinha com um olho só. Em seguida, o celular dele começou a tocar, e pela cara feia que ele fez, era ela, a chata e metida da Ártemis.

— Vai lá, senão a tua esposa arranca teu couro. — mandei após ele ter desligado o celular. — E obrigado pelos presentes antecipados. — comentei, antes fazendo menção de entrar no meu apartamento.

— Lulu, você sequer pensa naquela noite? — indagou me encarando com suas orbes rosadas.

— Shion, por favor... Não insista nisso, e volta para sua casa, pois sua esposa está a sua espera. — soltei taxativa. Em seguida, ele soltou o meu braço, e eu o vi ir embora. Então, eu adentrei novamente ao meu apartamento, me sentindo triste e confusa. Depois que coloquei as rosas no jarro e guardei a garrafa de champanhe no meu barzinho, me sentei por alguns minutos no meu sofá de couro branco, sentindo as lágrimas brotar de meus olhos e escorrerem pela minha face, enquanto eu me lembrava de um passado distante ao qual Shion, Mu e eu éramos uma família feliz. Depois, comecei a me relembrar daquela noite, em que Shion e eu viemos passar a noite juntos. — Luna Braxton, pare de relembrar o passado, e foque no seu no seu presente e no seu futuro, pois o Faraó te ama. — pensei, tentando convencer a mim mesma que de fato Shion é um passado que eu realmente deva esquecer.

Logo depois, retornei a cozinha para continuar o andamento do jantar, e ao ter terminado tudo, poucos minutos depois o meu namorado chegou, me trazendo também um buquê de rosas vermelhas e brancas, e uma garrafa de vinho. Eu o abracei para lhe agradecer, porém senti meus olhos marejando-se — tive que fazer uma força imensa para não chorar na frente dele.

— Luna, meu amor. Eu te amo muito. — ele declarou seu amor, enquanto afagava os meus cabelos. Eu permaneci em silêncio, pois sabia, que se eu tentasse dizer alguma coisa, a minha voz iria me entregar, pelo fato dela vir se embargar.

Enquanto isso, na mansão dos Tyerri Lauthener, suíte de Shion e Ártemis...

Ártemis

Depois que eu liguei para o meu marido, eu fui tomar um banho com a ajuda de Anne, uma das nossas empregadas. Após o banho, me arrumei toda e me perfumei para ficar a espera do meu marido. Porém, eu sinto que há algo de errado acontecendo, pois meu casamento anda esfriando e ele e eu, agora vivemos discutindo feio, dia sim e dia não.

Ele, de fato, sequer é mais a sombra daquele marido apaixonado que ele era antes. Eu antes pensava que, o que nos fazia brigar era só o fato de eu não suportar a selvagem pobretona, que está namorando com o meu enteado, mas algo me diz que não é só isso.

— Meu marido pode ter outra e eu irei descobrir quem é. E caso eu venha descobrir uma possível traição do Shion, ele vai ver só do que eu sou capaz. — pensei comigo mesma enquanto assistia TV.

— Dona Ártemis, o senhor Shion acabou de ligar, avisando que ele não virá para o jantar. — Anne adentrou a suíte, me avisando após eu ter autorizado a sua entrada na mesma.

— Ele disse aonde ia, Anne? — indaguei séria e um pouco irritada.

— Não, senhora. Ele só disse que não viria para o jantar.

— Obrigada, e pode ir. — falei num tom sério.

Malbty Street...

Shion

Após eu ter saído do edifício de Luna e ter falado com a Ártemis pelo fato de eu estar me sentindo um pouco triste, confuso e com uma certa dor de cotovelo do tal Faraó, eu resolvi vir para este restaurante de Maltby Street, para novamente espairecer a minha cabeça.

Enquanto eu aguardava meu amigo e sócio Dokho Young, eu estava apreciando um bom vinho de uma longa safra, enquanto me remetia a um tempo no qual eu não dei valor, e que hoje anda me fazendo falta — eu perdi a mulher a qual eu amei de verdade, por conta de uma traição. Porém, agora é tarde! E é como ela mesma disse: nós agora temos outras pessoas em nossas vidas.

— É isso que dá, Shion Tyerri Lauthener... Quem mandou você não dar valor a ela? Agora, é outro que beija aquela boca perfeita a qual já foi sua. E é ele que faz amor com ela todas as noites... — refleti comigo mesmo, me sentindo triste e um perfeito idiota. Após alguns minutos, Dokho chegou para me fazer companhia. Porém, eu achei melhor não comentar nada sobre a Luna, muito menos o que houve entre nós naquela noite.

Paris, França, uma semana depois...

Pov Autora

O castanho, enfim recebeu alta hospitalar. Porém, o mesmo continuava a manter a fixa ideia de se vingar de Camus pela surra que o francês havia lhe dado. Durante essa semana, ele só aumentava seu rancor, despeito e inveja. Ainda mais, vendo a felicidade de Milo e Camus sendo vomitada na sua cara, fato que só o fazia odiar ainda mais o francês, fazendo assim sua sede de vingança só vir aumentar.

Após Sigfried estudar muito sobre uma possível forma de realmente se vingar de Camus, o mesmo teve a ideia de fazer chegar aos ouvidos de Degel, que seu filho e Milo eram muito mais que amigos. Depois de arquitetar seu plano, o castanho o colocou em prática.

Empresa de Degel, sala do presidente...

Degel

Eu estava na minha sala, e após minha secretária me entregar um envelope um tanto estranho, pois o seu remetente era uma incógnita, ao abrir o misterioso envelope, vi que ele fora escrito com recortes de jornal...

Senhor Tyerri

O senhor todo esse tempo foi enganado na questão de que seu filho e Milo Adamastor são só amigos, pois ambos mantêm um relacionamento gay há pouco mais de cinco meses. E caso o senhor não esteja acreditando em mim, vá até a lanchonete em que Milo trabalha, pois o senhor irá flagrá-los lá nessa tarde. 

Ass: Um amigo.

Logo depois de ler o tal bilhete, eu que já me sentia extremamente decepcionado, resolvi seguir até a tal lanchonete, e ao estacionar meu carro do outro lado da rua, e despois que eu desci do mesmo, eu segui até o outro lado da rua e entrei na lanchonete, me deparando com uma cena que me deixou furioso, triste e decepcionado — meu filho estava aos beijos com o Milo.

— Que putaria é essa, Camus Tyerri? ! — o indaguei furioso e perplexo, fato que os fez se separarem e me olhar surpresos, com os olhos arregalados.

— Senhor Degel, eu posso explicar! — Milo iniciou me olhando.

— Meu assunto não é com você rapaz! Camus, vamos para casa, agora! — mandei taxativo.

— Pai, por favor, eu posso explicar! — falou nervoso.

— Cale-se, e venha comigo agora! Camus Tyerri, francamente... Que decepção! — soltei com vontade de esganá-lo. Em seguida, o mesmo me acompanhou, deixando Milo para trás.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro