A tristeza do jovem Tierry
Paris, França, Arco do Triunfo...
Degel
Saí mais cedo da empresa e resolvi ir para o apartamento da minha amada Pandora. Nós estamos namorando pouco mais de 15 dias. Ao chegar ao andar de seu apartamento, ela já estava a minha espera. Como ela estava linda, vestindo um curto vestido tubinho na cor rosa clara. Nos pés, a mesma estava com uma rasteirinha dourada; seus cabelos arroxeados estavam um pouco molhados e exalavam um delicioso perfume de lírios do campo.
Inalei o delicioso perfume de seus cabelos ao abraçá-la apertado, sem colocar muita força. Afinal, sou homem e ela é extremamente delicada. Ela retribuiu o meu abraço e beijou meu rosto. Depois que nos soltamos do nosso abraço, entramos em seu apartamento e nos sentamos no sofá.
Ficamos conversando e namorando.
Como eu estava morrendo de saudades e desejo. Ali mesmo, nós acabamos entregues ao amor.
Como eu gosto de sentir a sua pele sensível. Ouvi-la gemendo de prazer e chamando pelo meu nome com sua bela e sexy voz, me deixa ainda mais louco. Ficamos ali nos amando por uma hora e meia, até que chegamos ao ápice quase juntos.
Após estarmos saciados por completo, seguimos para o banheiro, para podermos tomar um banho, aonde novamente viemos fazer amor debaixo do chuveiro. Novamente saciados, acabamos o nosso banho. Depois, seguimos para o quarto da minha amada para nos enxugar e nos vestir, pois eu deixei algumas roupas minhas aqui, no apartamento dela. Já estando vestidos com roupas confortáveis e leves, seguimos para a cozinha, para prepararmos o nosso jantar.
Residência dos Tierry, Suíte de Camus...
Camus
Eu estava em meu quarto, me sentindo totalmente triste, pois de fato aquele traste e petulante do Adamastor conseguiu me deixar assim. Passei o dia todo chorando em minha cama, nem na faculdade hoje eu quis ir... Nem eu mesmo estou conseguindo entender, o porquê estou nesse estado de sofrência — justo eu que não me abalo por nada, muito menos por alguém.
Camus Tierry, o que está acontecendo com você? Você está parecendo um pobre coitado.
Saí de meus pensamentos ao ouvir alguém batendo na porta da minha suíte, sendo obrigado a ir ver de quem se tratava — era ela, a Madaleine. A mesma havia vindo me avisar que o jantar estava pronto.
— Madaleine, obrigado. Eu não estou com fome... Se você quiser, pode retirar a mesa, pois não vou comer nada. — eu dizia com tom calmo, tentando conter as lágrimas que estavam querendo escapar através de meus olhos. Logo depois, adentrei novamente a minha suíte e fechei a porta da mesma, já escorregando meu corpo pela parede e novamente me desabando em lágrimas doídas.
Madelaine
Confesso que achei o senhor Camus um tanto estranho. Ele me parecia tão triste. Minhas suspeitas se findam ao ouvi-lo chorar. A minha reação foi bater novamente a porta de sua suíte, para saber se ele estava precisando de algo e, o mesmo me respondeu com a voz chorosa que só desejava o seu pai. Ele me pediu para ligar para o mesmo na casa da namorada dele, pois o celular do senhor Degel estava desligado.
Assim, eu segui para poder ligar para o senhor Degel...
Pandora
Eu e meu amado estávamos jantando tranquilamente, até que tive de atender o telefone que tocava com certa insistência. Ao atender a ligação, do outro lado da linha era Madeleine, uma das empregadas da casa do meu amor. A mesma me pediu para dar um recado ao meu Degel...
— Dég, meu amor. Sua empregada Madeleine, me pediu para lhe dizer que o seu filho não está nada bem. Ele está em prantos e chamando por você. — eu avisei preocupada após encerrar a ligação.
O mesmo me agradeceu e, não tendo outro jeito, se despediu de mim, seguindo para sua casa para ficar junto de seu filho...
Degel
Após Pandora me dar o recado, segui até a minha casa e, ao chegar à mesma, Madeleine me avisou sobre o meu filho. Eu segui subindo as escadas até chegar à sua suíte, batendo na porta dele. Porém, Camus nada respondeu. Então, adentrei e notei que ele havia pegado no sono. Ele estava dormindo profundamente e, ainda continha lágrimas nos olhos...
Ver Camus desta maneira estava me dando uma dor no coração, pois parecia que o mesmo estava sofrendo demais. Meu filho dormia após ter tomado calmantes. Eu me sentei sobre sua cama e fiquei afagando seus cabelos. Ele ainda chorava mesmo dormindo.
De fato, Camus estava sofrendo por algo ou alguém, pois ele quase não chora, muito menos demonstra seus sentimentos. Para ele estar chorando, com certeza ele realmente estava sofrendo muito.
***
Residência dos Adamastor...
Kardia
Já passavam das 22:30. Eu estava assistindo um bom filme de terror pela Netiflix, enquanto esperava meu filho retornar da faculdade. Eu estava comendo uma porção de palmitos com azeitonas e tomando algumas latinhas de cerveja. Eu estava tão compenetrado no filme, que nem havia percebido o toque de mensagens no meu celular, até o mesmo tocar e eu ter que atendê-lo. Do outro lado da linha era o senhor Pierre, me perguntando sobre os balancetes da empresa. Após lhe explicar que na segunda-feira iria lhe mostrar todos os relatórios, encerrei a ligação. Logo em seguida, vi as mensagens no WhatsApp, que me deixaram surpreso, pois eram mensagens da Saori Kido.
Ela estava me convidando para sair nesse final de semana. Eu fiquei surpreso pelo fato dela ter conseguido o meu número, pois não fui eu que lhe dei. Então, devida a minha curiosidade, eu lhe perguntei como ela havia conseguido o meu contato. Ela me explicou que pegou lá na empresa e, que desejava ir à nova boate recém-inaugurada. De início, eu lhe disse que não poderia ir, pois de fato eu estava com medo do que eu ando sentindo por ela. Ela realmente está mexendo comigo e, eu estou relutando contra meus instintos e meus sentimentos. Eu não quero e nem posso deixar meus instintos, muito menos meus sentimentos falarem mais alto que eu... Não posso e nem desejo permitir-me amar novamente. Já basta o que Sara fez comigo...
Após eu mandar a mensagem a ela, tentei me concentrar novamente no meu filme, porém, não consegui obter êxito algum — a Saori não me saía dos pensamentos muito menos do meu coração.
— Era só o que me faltava! Eu, Kardia Adamastor, estar apaixonado... — pensei comigo mesmo, entornando a última gota de cerveja da minha quarta latinha.
As horas passaram rapidamente e, por volta das 23:15, Milo chegou em casa. O mesmo adentrou ao interior da sala, cantarolando e me desejando boa noite. Eu respondi seu cumprimento e, ele se sentou ao meu lado me contando sobre Shoko, a moça que ele está ficando.
Ficamos conversando um pouco e terminamos de ver o filme, juntos. Eu lhe contei sobre o convite da Saori e, ele me deu apoio me dizendo que eu deveria ir e aproveitar a vida.
Depois, trancamos a nossa casa e seguimos para dormir...
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