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A triste decisão


Residência da família Tyerri, suíte de Murilo...

Mu

Após a dura conversa que tive com Madelaine, eu vim para minha suíte para ficar sozinho e envolto a profunda dor e tristeza que eu estava sentindo. Eu fiquei pensando, e uma convicta decisão teimava em martelar na minha mente.

Ao olhar para o relógio de parede, o mesmo marcava por volta das 22:30. Peguei meu celular para ligar para minha mãe, mas em seguida voltei atrás na minha decisão, pelo fato de já estar tarde. 

De recente, alguém começou a bater na porta da minha suíte, e eu não desejava ver ninguém. Pelo menos não nesse exato momento.

— Mu, por favor, destranque a porta e me deixe entrar. — meu primo pedia de forma educada.

— C-Camus, eu não desejo conversar nesse momento. Amanhã a gente conversa, ok? — eu dizia com a voz embargada.

— Por favor, abre a porta para mim. — ele continuava insistindo enquanto batia na porta.

— Está bem, Camus. Eu já vou abrir. — avisei com a voz chorosa, indo em direção à porta.

— Mu, o que realmente houve lá embaixo? — ele perguntou direto.

— A Eris conseguiu o que ela tanto queria. Agora sim minhas chances com a Madelaine já eram! — soltei triste e cabisbaixo.

— Primo, a Mayana me contou que a Eris e você estavam nus na sua suíte. Agora, me diga a verdade: vocês transaram? — me indagou sério.

— Não, mas por pouco isso não veio ocorrer. Por sorte, a Mayana bateu na porta, no momento certo. Mas aquela safada e traiçoeira fez chegar aos ouvidos da Mad que a gente realmente havia transado. — soltei com vontade de chorar novamente.

— Por que você não contou a verdade para a Madelaine? — ele novamente me indagou direto.

— Eu até que tentei, mas Eris conseguiu colocar a Mad contra mim.

— Mu, espere a poeira abaixar e converse com a Madelaine novamente. Se precisar, eu te ajudo. — comentou, sendo solidário a mim.

— Não precisa, primo. Eu já tomei a minha decisão. Eu vou voltar para a casa do meu pai. — soltei taxativo.

— Reconsidere isso, pois você está estudando aqui, e trabalhado também. Não é indo embora que conseguirá mudar as coisas. — ele soltou sério.

— Eu não conseguirei permanecer aqui, suportando o desprezo da Madelaine. Realmente será melhor eu ir embora. — falei convicto e com os olhos marejados.

Enquanto isso, na suíte de Eris...

Eris

Após o meu teatro básico, lá na cozinha, agora eu me sentia triunfante e feliz, já que minei qualquer chance do meu Mu e aquela empregadinha sonsa manterem um romance — o Mu só pode ser doido mesmo por gostar de uma empregada e deixar euzinha para escanteio.

Com o meu celular em mãos, eu resolvi ligar para a tia Ártemis para poder lhe contar o meu grande feito.

— Tia, a senhora acredita que o Mu estava querendo iniciar um possível romance com uma das empregadas, do senhor Degel? — eu falei com desdém.

- O quê? O Murilo realmente perdeu juízo de vez! E o que você fez para poder atrapalhar uma maluquice dessas? — minha tia me questionava estando perplexa do outro lado da linha.

— Eu teci um plano mirabolante. — contei lhe relatando o meu plano, bem arquitetado.

— Querida, você, de fato, é um gênio. — ela comentava me parabenizando.

Em seguida, terminamos nossa ligação.

Enquanto isso, nos quartos dos fundos,  quarto de Madelaine...

Madelaine

Logo depois de falar tudo o que falei para o senhor Murilo, eu vim para o meu quarto, para chorar, pois, de fato, me doía tudo o que ele me fez — eu realmente acreditei em tudo o que ele me dizia. De fato, eu achei que ele realmente fosse diferente dos outros rapazes. Porém, eu fui uma burra por achar que realmente tinha encontrado o meu príncipe encantado. Eu fui uma boba por achar que um homem como ele viria realmente gostar de uma mera empregada como eu. 

Eu só não entendo o porquê dele ter me feito de besta e ter mentindo para mim, dessa maneira que ele mentiu. Eu cheguei a acreditar que, de fato, os sentimentos dele em relação a mim fossem mesmo verdade.

— Ai, Spaky... Por que será que ele fez isso comigo?! — eu soltei entre lágrimas, ao abraçar o cachorro que ele havia me dado.

— Mad, eu posso entrar? — ouvi a voz de Mayana, do lado de fora, perguntando.

— P-Pode sim, May. — soltei com a voz chorosa.

— Mad, por favor, não fique assim. Ver você assim me corta o coração. — minha amiga dizia ao me abraçar.

— May, por que ele fez isso comigo? Eu achei que ele realmente estava gostando de mim! — eu dizia chorando ao abraçá-la.

— Eu ainda tenho para mim que isso tudo é culpa de uma trama daquela vadia falsa. Eu não acredito que ela seja namorada do senhor Murilo, e para mim ela está por trás do sofrimento de vocês. — Mayana dizia convicta.

— Será? Eu duvido! E o pior que eles fizeram sexo, lá na suíte dele. E ela fez questão de esfregar isso na minha cara. — falei ao sotar mais lágrimas ainda.

— Olha o que eu achei no lixo e guardei junto de mim para poder lhe entregar. Porém, eu tinha me esquecido. — May dizia ao me entregar um cartãozinho. E ao eu ler, me senti ainda mais triste, pois, de fato, aquele buquê de margaridas, daquele dia, era para mim. Porém, isso não mudaria em nada, só provava que o senhor Murilo, de fato, queria brincar com os meus sentimentos. 

Eu me levantei da cama e segui para jogar o cartão no lixo. Depois, resolvi ir até a cozinha, para preparar algo para o senhor Degel comer, na hora que ele chegasse do passeio com a sua namorada.

Degel

Cheguei em casa por volta das 23:40, e com certeza todos ou quase todos já estariam dormindo. Após estacionar o meu pocher, segui entrando ao interior do hall central, e segui caminhando até a copa. Madelaine estava a minha espera, com leite quente e cokies.

— Boa noite, senhor Degel. O senhor deseja comer uns cokies e tomar um copo de leite? — me perguntou docemente.

— Sim, eu aceito, pois estou com fome. Obrigado, Madelaine! — eu dizia ao me sentar à mesa.

— Aqui está. O senhor deseja mais alguma coisa? — perguntou educadamente.

— Não, muito obrigado. Você pode ir descansar. — eu a dispensei de forma educada, porém, antes mesmo dela sair, a chamei de volta. — Madelaine, você está bem? Pois me parece triste! — indaguei preocupado.

— Não é nada não, senhor. Eu estou bem! O senhor precisa de mais alguma coisa? — questionou com sua voz doce, porém misturada com uma certa tristeza. 

— Não desejo mais nada, Madeleine. Pode ir descansar, e qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo que você precisar, é só falar comigo. Boa noite. — falei contendo preocupação. Após a mesma se retirar, eu já ia seguindo para a minha suíte, mas voltei atrás ao ouvir a voz de meu filho.

— Pai, será que eu poderia conversar com o senhor? — ele me perguntava com o semblante fechado.

— Sim, filho. O que houve? — o questionei sério ao olhar fixadamente nos olhos dele.

— É um assunto extremamente chato e sério. — dizia olhando no fundo dos meus olhos.

— É algum problema com você, meu filho? — indaguei preocupado.

— Comigo não, mas é relacionado ao meu primo, Madelaine e Eris. — soltou diretamente.

— O que têm eles? — novamente o indaguei sério, e contendo preocupação.

Meu filho me relatou o terrível e lamentável fato ocorrido entre meu sobrinho, Eris, Madelaine e Mayana. Ele me contou também que Mu e Madeleine nutrem sentimentos um pelo outro, fato que para mim não foi nenhuma surpresa, o que realmente me deixou triste, ultrajado e decepcionado, foi o comportamento de Eris. Ela jamais deveria ter feito o que fez. Ao término da nossa conversa, eu prometi ao Camus que eu iria resolver esse problema lamentável no dia seguinte, e em seguida nós saímos da copa, deixando as coisas arrumadas e as luzes apagadas, para seguirmos para nossas suítes e dormir, afinal, no dia seguinte teremos um dia cheio e cansativo.

Segunda-feira, 6:00 horas da manhã, no jardim dos fundos...

Madelaine

Estou de pé desde ás 4:20 da manhã, pois na verdade eu sequer consegui pegar no sono. Eu fiquei pensando no momento em que o conheci, no passeio, e em tudo o que vivemos juntos. Parecia tudo tão real, porém, não passou de um sonho que chegou ao fim antes mesmo de começar. De fato, eu gosto muito dele, mas ele tem namorada, e só queria brincar e curtir com a minha cara.

— Bom dia, Mad. Quer dizer... Madelaine. Você precisa de ajuda? — ele dizia ao adentrar o jardim, aonde eu arrumava a mesa para o café da manhã.

— Não preciso de mais nada que venha de você, senhor Murilo. E, por favor, evite dirigir a palavra a mim. — soltei séria e taxativa e evitando olhá-lo.

— Madelaine, eu te prometo que você ouvirá a minha voz por pouco tempo. — ele soltou num tom melancólico, antes de sair de perto de mim. Ao ouvir aquelas palavras, uma tristeza maior e muito mais doída invadia o meu coração, fazendo meus olhos ficarem marejado. Minha vontade era sair correndo atrás dele e me jogar nos seus braços

Murilo

Depois, de pelo menos ter tentado manter um breve diálogo com a Mad, e sem ao menos eu obter êxito algum, eu resolvi sair para acertar umas coisas para a minha volta á Inglaterra. Segui até o aeroporto, para poder comprar minha passagem de ida para a minha terra natal. Ao comprar, fui avisado que só teria um voo, para o meu país, amanhã bem cedo. Depois, segui para o meu trabalho, já com intuito de avisar meu chefe para colocar outra pessoa no meu lugar, fato que deixou o senhor Poul e meu colega de trabalho bem tristes. À noite, eu iria à universidade para trancar minha matrícula do curso de artes cênicas.

Enquanto isso, na residência da família Tyerri...

Degel

Eu acordei bem cedo e, como de costume, após eu estar devidamente pronto, fui saindo da minha suíte, dando de cara com meu filho. Nós descemos juntos para tomar o café da manhã, porém, meu sobrinho Murilo não estava a nossa espera como de costume. Então perguntei a Mayana e Madelaine se elas tinham o visto. Madelaine me relatou sobre as breves palavras que ambos trocaram, mas que depois disso não o viu mais, fato que me deixou preocupado — ainda mais que meu filho havia contado sobre a vontade de Mu em querer voltar para a Inglaterra.

Me deixa muito triste ver Madelaine sofrer, e saber que meu sobrinho também estava sofrendo e que tudo isso era por culpa de Eris.

— Camus, eu já volto. Antes de irmos para o nosso trabalho, eu preciso resolver algo que está me incomodando. — soltei sério e taxativo, me levantando da mesa. Segui entrando ao interior de nossa casa, e ao avistar Mayana, eu lhe perguntei sobre a Eris. Ela me respondeu que a moça ainda dormia na sua suíte. — Mayana, por favor, me acompanhe até a suíte da Eris. — pedi educadamente.

Seguimos subindo as escadas até chegar à suíte da moça. E, após a Mayana constatar que ela estava com um pijama decente, eu adentrei a suíte indo até as imensas janelas e abrindo as cortinas com a claridade da luz solar invadindo todo o lugar.

Eris

— Mas que caramba, sua subalterna! Isso é hora e a maneira certa de me acordar, sua imbecil? — soltei ao tapar meus olhos.

— Eris, me desculpe, mas aqui na minha casa não é hotel, e você já deveria estar de pé. Aliás, como você conseguiu dormir após tudo o que você fez com o Mu e as meninas? Principalmente com a Madelaine. — o senhor Degel soltava taxativo e com sua voz num tom sério ao me questionar severamente.

— S-senhor Degel. E-Eu não fiz nada, eu juro. São elas que implicam comigo. — falei assustada e na tentativa de me defender.

— Deixe de ser mentirosa e dissimulada, eu já a conheço a tempo. E eu sei muito bem do que você é capaz para conseguir o que deseja. Mas com o meu sobrinho você não conseguirá nada, pois ele não gosta de você. — ele disse friamente.

— Mas, senhor Degel. Eu gosto do Murilo, e não posso perdê-lo para uma mera empregadinha. — eu soltei com os olhos cheios de água.

— Se você realmente tivesse algum sentimento de amor pelo meu sobrinho, você não teria feito o que fez, pois você jogou sujo, Eris. — comentou num tom sério, mantendo sua postura fria.

— Senhor, eu agi errado... Por favor, me dê uma chance para consertar o meu erro. — falei com a voz chorosa.

— Eu gostaria de convidar a senhorita a ir embora da minha casa, pois não gosto de ter que conviver com pessoas como você. Por favor, arrume suas malas que antes de eu ir para a minha empresa, eu quero você longe daqui. — soltou sem esboçar sentimento algum no seu coração, que mais parecia um cubo de gelo. Depois dele ter praticamente me expulsado de sua casa, eu arrumei minhas malas, e ele me mandou de volta para a Inglaterra, no seu jatinho particular.

Terça-feira, bem cedo...

Murilo

Mesmo meu tio e meu primo tentando me convencer a ficar na França, eu não conseguiria permanecer mais nenhum minuto aqui, sendo desprezado por Madelaine, então após agradecer aos dois por tudo o que fizeram por mim, eu me despedi de ambos e segui para o aeroporto, aguardando para embarcar no meu voo.

Eu já estava me dirigindo rumo aos portões de embarque, quando escutei uma voz feminina que fez meu coração acelerar — essa voz era de minha amada.

— Por favor, não vá embora. Se você for, eu irei sofrer. — ela dizia ao se aproximar de mim. Me virei para o lado dela, e pude constatar de fato que não era uma alucinação, e que realmente era a minha amada Madelaine que me pedia para ficar.

Segui de encontro a ela, e numa breve conversa pudemos nos entender e aceitar os maus entendidos entre nós. Porém, naquele exato momento eu ainda não havia conseguido pedi-la em namoro, pois o motorista que veio junto dela nos apressava para retornarmos a casa do meu tio...

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