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A declaração de Camus Tyerri


Residência dos Tyerri, suíte de Camus... 

Degel

Adentrei a suíte do meu filho bem cedo, antes das 6:00. E, ao entrar na mesma, segui para a imensa janela de vidro, abrindo as cortinas para a claridade do dia entrar e iluminar a suíte dele.

— Nossa, pai! Para que abrir essas cortinas tão cedo assim?! — ele questionou ao terminar de vestir a camiseta de seu uniforme.

— Filho, que surpresa! Você já estar de pé, tão cedo assim?! E sem precisar te chamar?! Estou orgulhoso de você, pois vejo que está mais responsável e maduro. — eu disse sorrindo, e me sentia feito um pai coruja.

— É que eu não consegui pregar os olhos essa noite. Fiquei lendo até agora pouco, e depois fui para um banho rápido e fazer minha higiene. — explicou seriamente.

— Camus, o que houve para você passar a noite em claro?! Você está ansioso? Sua crise de depressão voltou?! E os seus remédios? Você está tomando? E as sessões com a psicóloga, por que você parou?! — lancei minhas várias perguntas ao mesmo tempo, pois eu estava muito preocupado com o meu filho.

— Calma, pai. Não precisa do senhor ficar me lançando o seu questionário quilométrico. Eu estou bem, e estou tomando meus remédios. Mas, parei de ir às sessões da psicóloga. Primeiro, porque ela é uma velha chata, segundo, eu já me sentia melhor. — ele falou sério ao colocar seu perfume da Pacco Rhabani.

— Camus, você agiu errado, pois você não poderia ter parado de ir às sessões, por contra própria. E se você estivesse tão bem como diz, não teria passado à noite em claro. E eu sinto que tem algo lhe aborrecendo. O que é, meu filho?! — perguntei ao olhá-lo no fundo dos olhos.

— Não é nada demais, pai. É a semana de provas e trabalho. O senhor sabe muito bem que tudo isso mexe comigo. — soltou, após dar uma suspirada profunda.

Enquanto isso, suíte de Murilo...

Mu

Após despertar de um lindo sonho, que eu estava tendo, eu permanecia deitado na cama e com os braços embaixo da minha cabeça. Eu fiquei olhando para o teto todo branquinho, que era de forro de PVC, enquanto eu voltei minhas orbes verdes-esmeraldas, para o mesmo.

Eu sentia meu coração acelerado, e o mesmo parecia estar sorrindo — eu continha um cristalino sorriso, de um garoto bobo que estava amando pela primeira vez.

Porém, de repente, meus pensamentos e meu largo sorriso se desfez após meu primo Camus adentrar a minha suíte...

— Bom dia, belo adormecido. Já passam das 6:10. Você não vai levantar e vir nos acompanhar para o café da manhã? — ele soltou sério ao me encarar.

— Bom dia, para você também, chato. — falei enquanto me levantava da cama. — E, belo adormecido é a puta que pariu. Ops, desculpe, tia Natassia! É que às vezes me esqueço que a senhora é mãe do meu primo.

— Murilo Tierry Lauthener, por favor, se cubra. Afinal, eu não desejo ficar cego ao ver meu primo feioso nu. — virou o rosto, me entregando uma toalha.

— Olha só quem fala! O todo bonitão Camus Tierry. — soltei sério ao pegar a toalha de suas mãos, e fui a enrolando na minha cintura.

— Já se cobriu, feioso? — a peste dizia em tão irônico na tentativa de me irritar ainda mais.

—Já me cobri sim, seu idiota. — fui seguindo para o banheiro.

— Mu, por que você estava com aquele baita sorriso de coringa entre os lábios, na hora que eu entrei na sua suíte, hein, priminho?! — a praga perguntou curioso.

— Isso não é assunto que lhe diz respeito, cubo de gelo. — falei ao retornar a suíte para poder me vestir.

— Ah, Murinho. Deixe de ser chato e me conte! — tentava me arrancar à verdade.

— Vamos logo tomar café, seu chato! — fui indo já em direção à porta, estando completamente pronto. Ao chegarmos à copa, à mesa já estava posta, com frutas, bolos, pães, sucos, leite, café e etc. Ao entramos na mesma, Madelaine estava servindo o tradicional café do tio Degel. Um café nem muito doce e nem muito amargo, mas da maneira que ele gosta.

Ao vê-la ali, toda bela e servindo meu tio, eu sentia meu coração bater de forma descompensada, e me sentia como se meu estômago estivesse com borboletas. Eu pude me remeter a doce lembrança do nosso quase beijo na noite passada.

Camus

— Murilo, dá pra voltar pro mundo real, seu paspalho?! — soltei irritado.

— Camus, isso é jeito de falar com seu primo? — meu pai me questionou sério e de cenho fechado.

— Tio, não precisa dar broncas no bobo do Camus não. — o chato do Mu falou rindo.

Logo depois, desejamos bom dia para meu pai e Madalaine, nos sentando à mesa para tomar nosso café da manhã. Durante o café não pude deixar de notar a troca de olhares entre meu primo e a minha empregada. Porém, eu não dei à mínima.

Logo após o café, meu pai nos deu uma carona — ele me deixou no meu serviço, e seguiu levando meu primo para uma entrevista de trabalho. Ao chegar à lanchonete, desejei bom dia para minha patroa e alguns colegas de trabalho. Porém, estranhei ao ver Lucas no caixa, no lugar de Milo.

Segui até a cozinha para preparar o pedido da mesa 10, e ao passar pelo caixa, resolvi perguntar sobre o Milo a ele.

— Oi, Lucas. Aconteceu alguma coisa com o Milo Adamastor? — perguntei preocupado. — Pois ele nunca faltou antes, ao trabalho.

— Olá, Camus. O Milo foi levar a mãe dele para fazer quimioterapia, pois a pobre mulher está com câncer terminal. — Lucas respondeu a minha pergunta, com tristeza e pesar. Ao saber sobre esse grave problema que Milo enfrenta, me senti triste e pude notar que meus problemas diante dos dele eram fichinha.

— Coitado do Milo. — eu pensava comigo mesmo, já estando na cozinha. — Ele deve estar arrasado e sofrendo muito. E eu fui um monstro que só o perturbou até hoje! Como eu fui uma praga e um canalha desgraçado... — eu me culpava em pensamentos. As horas passaram, e a hora do almoço enfim chegou. Meu primo e eu combinamos de almoçar num restaurante, próximo a lanchonete que eu trabalho. Durante o almoço, Mu e eu ficamos conversando. E eu contei sobre o triste problema que Milo está enfrentando, fato que fez meu primo fazer graça...

— Seu aliem maldito! Devolva meu primo agora! — a peste soltou, fazendo graça com a minha cara.

— Para, Murilo. Eu estou sendo sincero, e eu estou muito preocupado com ele. — avisei ao olhar para imensa janela de vidro.

— Hum! Eu sinto que um certo rapaz está mudando! Isso é bom, Camus, pois de fato, essa é a primeira vez que eu vejo você se sensibiliza com os problemas de alguém. Se bem que esse alguém é o amor da sua vida. — o babaca comentou além da conta.

— Cala essa sua boca grande, Murilo. — mandei, levando minha mão até a sua boca, para tapá-la, sendo que a peste do meu primo resolveu morder a minha mão. — Credo, Murilo. Você está parecendo um cão raivoso. — reclamei, sentindo dor.

— Não precisava tapar minha boca, pois eu só disse as verdades. Vamos pagar a conta para irmos embora. Logo mais já dá a hora de irmos para a universidade, e eu tenho trabalho para fazer. — explicou rindo, ao erguer a mão para solicitar a conta para o garçom.

Após o mesmo trazer a conta, e nós darmos a gorjeta do rapaz, seguimos até o caixa para pagar a nossa conta. E, após solicitarmos um Uber, seguimos para a minha casa.

Enquanto isso, residência dos Tyerri...

Camus

Ao chegarmos em casa, Madelaine estava a nossa espera, e a mesma, após abrir a porta para nós, veio em nossa direção.

— O almoço está pronto, senhor Camus e senhor Murilo. — nos avisou educadamente, se corando toda ao fixar seus olhos no meu primo.

— Madelaine, muito obrigado por nos avisar sobre o almoço. Porém, o Mu e eu já almoçamos num restaurante. — eu a agradeci de forma educada, e em tom calmo.

Logo depois, me retirei, deixando meu primo e ela a sós, subindo as escadas para ir até a minha suíte.

Madelaine

— Por favor, Madelaine, espere. — senti o senhor Murilo segurando o meu braço quando eu já ia me retirando da sala. — Eu preciso falar com você. — o mesmo dizia num tom calmo ao soltar sua bela voz que acelerava meu coração e soava como música em meus ouvidos.

— Sim, eu também preciso conversar com o senhor. — eu disse ao virar meu rosto em sua direção, ao mesmo tempo que ele soltou meu braço. Em seguida, ficamos de frente, um para o outro, nos olhando fixadamente.

— Madelaine, eu te devo desculpas pelo que aconteceu ontem à noite, pois eu me excedi e agi errado com você. Mas... — ele se calou no momento em que ouvimos a campanha tocar.

Eu tive que ir até a porta, para atendê-la. Ao abrir a mesma, era uma moça morena que logo de cara foi entrando, ao passar por mim, seguindo de encontro ao senhor Murilo. A mesma já foi o abraçando e beijando seu rosto.

— Mu, desculpe eu ter vindo mais cedo, porém, eu aproveitei a carona do Shura. — a mesma dizia estando grudada nele, fato que me causou um certo desconforto, sem eu realmente entender o porquê. Resolvi oferecer algo para ela, mas ela recusou. Antes de eu me retirar da sala, vi os dois subindo as escadas, e com certeza eles iriam para a suíte do senhor Murilo.

Depois, eu segui para cozinha, me sentindo triste e enciumada.

Enquanto isso, suíte de Murilo...

Mu

— Vamos fazer o nosso trabalho ali, na sacada, Geist. — expliquei, pegando os materiais para o nosso trabalho.

— Calma, Mu. Para que tanta pressa? Que tal nos divertirmos um pouco. — disse de forma sexy e insinuante.

— Geist, você e eu temos um trabalho valendo nota. Por favor, venha e vamos fazer isso logo. — soltei sério e taxativo, saindo para a área da sacada.

— Espera, apressado! — pediu, vindo atrás de mim.

— Vamos começar então, Geist. Espera só um pouquinho, vou pegar meu notebook e já volto. — avisei, entrando na suíte.

— Mu, por favor, eu preciso usar o seu banheiro. — a morena avisou estando próxima de mim.

— O banheiro é por ali. — avisei, lhe mostrando a direção do mesmo. Logo depois, retornei novamente à sacada, e preparei o notebook para fazermos o nosso trabalho enquanto eu aguardava a Geist retornar do banheiro. Porém, a mesma estava demorando além do normal. E, eu estando preocupado, resolvi ir até lá para saber se ela estava bem. — Geist, você está bem? — perguntei enquanto batia na porta.

— Mu, por favor. Me ajude, pois eu não estou me sentindo muito bem. — a mesma dizia antes de desmaiar, após sair do banheiro. Eu a segurei para evitar a sua queda, e estando com ela em meus braços, a levei até a minha cama e a coloquei com cuidado sobre a mesma.

— Geist, acorda. — falei, enquanto a fazia inalar um pouco de álcool.

— Mu, o que houve? — perguntou surpresa, me olhando com os olhos arregalados.

— Eu acho que você teve uma queda de pressão, pois você desmaiou. — avisei, lhe dando um copo d’ água.

— Obrigado, agora eu já me sinto bem melhor, meu anjo. — a morena me agradeceu sorrindo. Depois que a mesma se sentia melhor, seguimos para fazermos o nosso trabalho. — Mu, posso te fazer uma pergunta pessoal? — me fitava um pouco séria.

— Sim, pode. — falei com o rosto colado na tela do notebook.

— Mu, você tem namorada? — perguntou diretamente.

— Não, eu não tenho. Porém, eu estou gostando de alguém, que é muito especial para mim. — expliquei, pensando em Madelaine.

— E quem é essa sortuda?! — questionou cheia de curiosidade.

— Me desculpe, mas no momento certo todos saberão. Agora, vamos nos focar no nosso trabalho, por favor. — expliquei enquanto digitava no notebook.

Enfim as 16:30, conseguimos terminar o nosso trabalho, que temos que entregar hoje, para a nossa professora. Depois, saímos da suíte e nos ajuntamos ao meu primo, para podermos tomar o café da tarde que Madelaine nos servia. Porém, a mesma me olhava de cara fechada.

Ao terminarmos de tomar o nosso café, Camus e eu nos despedimos da Geist, pois o motorista do meu primo iria levá-la até a sua casa. Depois que Geist foi embora, eu nem tive mais oportunidade de falar com Madelaine.

As horas passaram e, após nos arrumar, seguimos para a universidade.

Universidadd de Paris, 19:00 horas...

Camus

Meu primo e eu chegamos à universidade às 19:00 em ponto — os portões da mesma já estavam abertos. Ao entrarmos no interior da mesma, muitos alunos estavam no pátio. Porém, as únicas pessoas que eu conseguia enxergar era o Milo e a vadia ruiva que novamente estava grudada no meu amor, feito chiclete, fato que me deixou irritado e triste. Sem pensar duas vezes, resolvi seguir atrás do Milo, no momento que eu o vi seguindo para o banheiro. Ao chegar ao lugar desejado, o aguardei sair do interior do mesmo.

— Milo, eu preciso falar seriamente com você. — avisei, estando bem próximo dele.

— O que você quer comigo, Camus?! — o mesmo me indagou com a fisionomia séria e carregada de tristeza ao mesmo tempo.

— Milo Adamastor, eu sei muito bem que eu fui uma pessoa horrível com você. Mas, eu quero te pedir desculpas por tudo o mau que eu te fiz. — falei com meu corpo bem próximo do seu.

— Camus, me desculpe. Mas eu não acredito nem um pouco em nada do que você está me dizendo. Você sempre foi um cara metido, arrogante, soberbo, cheio de ego, e uma pessoa mesquinha, além de má e egoísta. — o mesmo soltava suas duras palavras, porém, verdadeiras, na minha cara.

— Milo, você tem toda a razão. Eu realmente era assim mesmo, porém, após meu quase afogamento, e graças às verdades que meu primo muito esfregou na minha cara, eu percebi que só agia errado com as pessoas, principalmente com você. — eu contava sério, o fitando.

— Está bem, eu aceito suas desculpas. Até por que ninguém é perfeito, todos erram e todos merecem uma segunda chance. Agora, se era só isso, por favor, se afaste de mim e deixe-me voltar para aonde eu estava. — avisou, me olhando, e seu belo rosto estava todo corado.

— Por favor, espere só mais um pouco, pois eu preciso lhe dizer algo muito importante; algo que eu já não aguento esconder mais. — pedi, sentindo minhas mãos soarem e meu coração bater totalmente acelerado.

— O que é, Camus?! — ele indagou, desviando seu olhar do meu.

— Milo Adamastor, eu estou completamente apaixonado por você. Antes eu achava que, o que eu sentia por você era mera atração e uma paixão passageira. Porém, não era só isso, eu realmente estou apaixonado por você. E, o que eu sinto por você, eu nunca havia sentido por ninguém. — declarei todo meu amor ao revelar todo o meu sentimento, para o mesmo.

— Camus, me desculpe. Mas infelizmente eu não acredito em você, e se me der licença, eu vou indo. — o mesmo falava de forma seca, me dando as costas.

— Você está com a ruiva, não é, Milo?! — o questionei num tom mais alto. Porém, ele nada disse e seguiu seu percurso, me deixando para trás. Logo o sinal bateu para entrarmos nas nossas salas...

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