𖥔 ˑ ִ ۫ ּ ֗⚔ 𝑹𝒆𝒖𝒏𝒊𝒐𝒏 𝒐𝒇 𝒔𝒐𝒖𝒍𝒔
AEREA AJUSTOU A corrente de prata em sua cintura, por cima do vestido verde água de veludo que usava.
— Você está linda tia! – Jaehaerys disse sentado no chão do quarto da princesa, ao lado de sua irmã gêmea. — Quando eu crescer, irei me casar com você.
— Deixe de ser bobo! A tia Ari irá se casar com o tio Aemond em breve. – Jaehaera retrucucou o irmão, que deu língua para a garotinha.
A princesa riu das brincadeiras das duas crianças.
— A tia Ari irá ficar velha e solteira para sempre. – a garota se abaixou na altura dos sobrinhos.
— Mas você nunca chegou a se apaixonar por ninguém tia ? – Jaehaera perguntou, seus pequenos olhos violetas brilhando em expectativa.
Um nome gritou nos pensamentos de Aerea, Lucerys. Embora nunca mais tivesse sequer visto o sobrinho depois do incidente em Derivamarca. Ela soube que Laenor o pai de seus sobrinhos havia morrido poucos dias depois da saída deles da ilha. E Rhaenyra, havia se casado novamante com Daemon. Os dois viviam em Pedra do dragão.
— Nunca! Agora, já para o banho crianças. – Aerea puxou as pernas de Jaehaerys que riu, puxando sua gêmea para a bagunça também.
[...]
Cinco longos anos se passaram. A princesa Aerea estava com 17 dias de seu nome. O príncipe Lucerys, com 16. Embora separados, não havia se passado um único dia sequer, em que o príncipe não pensasse em sua Ari. Mesmo com a ruptura que se formou entre eles naquele dia sombrio. Na corte, Alicent constantemente envenenava a cabeça dos filhos contra Rhaenyra e seus bastardos.
A rainha havia dito que nunca mais nenhum de seus filhos sofreriam ataques, então, permitiu que Criston transformasse Aerea e Aemond nos maiores guerreiros que o reino já havia visto! Helaena não queria saber muito de espadas e Aegon, preferia um bordel do que o pátio de treinamento. Daeron ainda vivia em vilavelha, mas sempre que visitava a corte, mostrava habilidades semelhantes as de sua gêmea e irmão mais velho.
— Helaena! – Aerea chegou na porta do quarto da irmã mais velha. A princesa estava sentada em um dos divãs, bordando alguma coisa. Os gêmeos, Jaehaerys e Jaehaera, filhos de Helaena e Aegon, estavam sentados no tapete, com uma das criadas.
Aegon e Helaena haviam se casado á dois anos atrás e da união, nasceram os gêmeos.
— Olá, o que foi Ari ? – Helaena olhou para a irmã.
— Como você está ? – Aerea entrou no quarto. beijando a bochecha da irmã e se sentando junto dos gêmeos, que a abraçaram. Mostrando seus brinquedos novos para a tia. – Olá Diana.
— Minha princesa! – a criada comprimentou a princesa.
— Estou bem!
— Soube que Aegon bateu aqui ontem a noite. Bêbado, como sempre.
— Aemond te contou ?
A princesa acenou com a cabeça em confirmação.
— Diana, pode se retirar, por favor!
— Claro, princesas. – A criada se levantou. Saindo dos aposentos da princesa Helaena.
— Ele bateu em você ? – Aerea perguntou.
— Não! Aemond chegou a tempo.
— Aegon é um babaca.
— Ele é meu marido!
— Não deixa de ser um babaca.
Helaena sorriu. Alguns segundos depois, Aemond entrou no quarto da princesa.
— Helaena! – o príncipe comprimentou a irmã. — Aerea. Criston está nos chamando no pátio de treinamento.
Aerea se levantou, dando um último olhar para a irmã, que fez um gesto a expulsando do quarto. A princesa junto do irmão mais velho, caminharam lado lado lado até o pátio de treinamento.
— Está sabendo de nossos visitantes ? – Aerea olhou para o irmão de modo curioso. Aemond riu. — Nossa irmã mais velha e nossos queridos sobrinhos.
— Lucerys... – Aerea susurrou. Aemond negou com a cabeça, uma careta se formou em seu rosto ao escutar o nome.
— Aemond, Aerea. Peguem as espadas! – Criston gritou.
Aerea amarrou os cabelos prateados no topo de sua cabeça. Seu coração acelerado, seu corpo suava. Aemond bateu com os quadris nos seus, para chamar a sua atenção.
— Sem misericórdia! – Aemond disse a olhando com um sorriso de canto nos lábios. O tapa olho em seus rosto a fez se lembrar do motivo pelo qual odiava ou devia odiar Lucerys.
— Até que o último de nossos inimigos caia. – a princesa respondeu o irmão e pegou a espada que Criston a deu quando ela começou em seu treinamento. Aemond pegou a sua própria espada, o sorriso ainda em seus lábios.
A menina sorriu de volta, girando a lâmina. Aemond a imitou. Os dois se viraram para Criston, que tinha um escudo e um martelo de guerra nas mãos. As pessoas da corte começaram a chegar mais perto do príncipe, da princesa e do escudo juramentado da rainha. formando um círculo ao redor deles.
Aerea e Aemond avançaram juntos, Criston desviou. A luta passou rápido, cada vez que Aerea acertava a espada no escudo de Criston, ele se rachava. Em um ataque rápido, Aemond deu o golpe final, quebrando o escudo totalmente. Aerea usou a chance e girou a espada, desarmando Criston, seu martelo foi parar no chão de terra.
— Muito bem! meu príncipe, minha princesa. – O homem os parabenizou, com um sorriso orgulhoso nos lábios.
Aerea sorriu, ofegante e ainda com a espada em posição de luta.
— Sobrinhos! vieram treinar ? – a voz de Aemond a tirou de seu estupor.
A princesa se virou no exato momento, olhando na direção em que Aemond olhava. Olhos escuros a encaram de volta.
Mesmo com o passado pairando sobre sua cabeça, Aerea sentiu o estômago revirar. Ali, parado a sua frente, estava o seu Lucerys, ela sabia, o menino podia estar mais velho e agora mais alto do que ela, mas era o seu Luke que estava ali, a encarando como se encarava algo mágico. Os olhos de Aerea brilharam, os de Lucerys também. Era um reencontro de almas.
Lucerys abriu a boca para falar algo, mas foi interrompido pela chegada de Vaemond Velaryon, seus próprios guardas e alguns homens da família Hightower. Aemond sorriu ladino.
— Uh, temos mais visitas! – Aerea girou a espada, se virando para o irmão, que sorriu sem mostras os dentes.
O olhar dos príncipes Velaryon ainda estavam sobre os dois Targaryen.
[...]
— Estamos aqui, reunidos, com a dura tarefa de resolvemos a questão da sucessão de Derivamarca. – Otto Hightower, a mão do rei estava no trono de ferro. — Como mão, eu falo com a voz do rei. Neste e em outros assuntos.
Aerea estava ao lado da mãe, de um lado da sala do trono de ferro. Rhaenyra, os filhos e o marido estavam do outro lado do salão. A princesa Aerea era a única que não usava verde, a garota estava inteiramente de azul. mas tinha um colar com a torre dos Hightower em volta de seu pescoço. A princesa Rhaenys estava com uma das netas mais atrás.
— A coroa ouvirá agora as petições. Sor Vaemond da casa Velaryon.
Vaemond caminhou até a frente do salão do trono de ferro.
— Minha rainha. – o homem disse. — meu lorde mão. – Aerea se sentiu sendo observada, quando olhou na outra direção, Lucerys a olhava, assim como Jacaerys. A princesa sorriu de modo malicioso. Os príncipes voltaram os olhares para a cena que de desenrolava entre Vaemond e o lorde mão.
— A história de nossas nobres casas vem além dos sete reinos até os dias da antiga valíria. Pelo tempo que a casa Targaryen governa os céus, a casa Velaryon governa o mar. Quando a perdição recaiu sobre valíria, nossas casas se tornaram as últimas de suas classes. Nossos antepassados vieram para essa nova terra, sabendo que se falhassem, seria o fim de nossa linhagem e de nosso nome. Por toda a minha vida eu estive em Derivamarca, protegendo o trono de meu irmão.
— Lorde Corlys nem morreu e ele já quer o trono dele. – Aerea susurrou para Aemond. Que conteu a risada.
— Sou o parente mais próximo de lorde Corlys, sangue de seu sangue. O verdadeiro sangue Velaryon corre em minhas veias.
— Ele começou de novo. cadê meu dragão ? – Aemond riu, fazendo a rainha os encarar, os repreendendo com o olhar.
— Como correm nas veias de meus filhos, descendentes de Laenor Velaryon. – A princesa Rhaenyra se intrometeu. — Se o senhor se importasse tanto com o sangue de sua casa, Sor Vaemond, não seria petulante, ao ponto de passear por seu devido herdeiro. você fala por você mesmo e sua ambições. – Lucerys olhou para a mãe.
— Terá a chance de fazer sua petição, princesa Rhaenyra. faça cortesia a Sor Vaemond, e permita que ele seja ouvido. – disse a rainha.
— O que você sabe sobre sangue Velaryon, princesa? – Vaemond se virou para Rhaenyra. — Eu posso cortar uma de minhas veias e mostrar para você.
— Por favor, eu imploro. Corte a do pescoço. – Aerea falou alto. Vaemond a olhou com a sobrancelhas levantadas.
Era divertido provocar o homem, sempre foi. Todos da corte se viraram para a princesa. Espantados com seus modos. Lucerys conteu a risada, assim como Daemon, Aegon, Jacaerys e Aemond.
Sua mãe apertou sua mão, em repreensão a fazendo gemer de dor. A rainha sabia que essa era a mão em que anos atrás, uma adaga esteve atrevessada. A adaga de Lucerys Velaryon.
— Continue! – Otto voltou a petição do Velaryon.
— Você ainda não o reconheceria.
— O sangue Velaryon é branco como sal, e não estou sabendo desse fato extraordinário ? – Aerea foi puxada novamente pela mãe.
— Se abrir a boca será levada até seus aposentos.
Aerea fez uma careta para a mulher. Que apertou seu braço. Aemond passou seus braços pela cintura da mais nova.
— Por favor Aerea! – ele susurou em seu ouvido.
O príncipe Lucerys mordeu a parte interna da bochecha ao notar o afeto entre eles. Jacaerys ao seu lado sorriu de modo arteiro.
— Minha rainha, meu lorde mão. essa é uma questão de sangue, não de ambição. é uma questão de continuidade a minha casa. Assim me coloco como sucessor de meu irmão, como lorde de Derivamarca e Senhor das marés.
— Obrigado, Sor Vaemond. – Otto disse.— Princesa Rhaenyra, pode falar agora por seu filho Lucerys Velaryon.
Rhaenyra foi para frente e quando iria começar a falar, as portas do salão se abriram. O rei apareceu na entrada.
— O rei Viserys Targaryen, primeiro de seu nome, rei dos ândalos, dos roinares e dos primeiros homens, lorde dos sete reinos e protetor do reino.
O rei caminhou com dificuldade até o trono.
— Sentarei no meu trono hoje. Otto.
Viserys olhou em direção aos filhos mais novos, depois para Rhaenyra.
— Majestade!
Viserys com a ajuda da bengala que usava para se apoiar, subiu os degraus do trono de ferro. Sua coroa caiu no chão fazendo barulho no salão silencioso. O objeto foi pego por Daemon, que ajudou o irmão a se sentar, colocando a coroa em sua cabeça.
— Eu devo confessar minha confusão, não entendo porquê petições estão sendo ouvidas. Sobre uma sucessão estabelecida. A única presente que pode nos falar sobre os desejos de lorde Corlys, é a princesa Rhaenys.
— De fato vossa graça! – Rhaenys caminhou até a frente do trono. — Sempre foi da vontade de meu marido, que Derivamarca, passasse de Sor Laenor, para seu filho legítimo, Lucerys Velaryon. Sua mente jamais mudou. Bem como meu apoio a ele. Para falar a verdade, a princesa Rhaenyra, acabou de me informar de seu desejo de casar seu filho Jacaerys, com minha neta, Baela. Uma proposta que tem meu total entusiasmo.
— Bom, o acordo foi estabelecido. Novamente. Eu nomeio o príncipe Lucerys, da casa Velaryon, como herdeiro de Derivamarca do trono de madeira e próximo senhor das marés.
Aegon riu discretamente. A rainha encarou Otto. Aerea olhou na direção do outro lado do salão, peecebdo que Lucerys tinha os olhos presos a ela.
— O senhor quebra regras e séculos de tradições, para estabelecer sua filha como herdeira. E ousa me dizer... quem merece herdar o nome Velaryon. Não!
eu não permitirei tal fato.
— Não permitirá? não se esqueça quem você é Vaemond.
— Ele não é um legítimo Velaryon! e certamente não é meu sobrinho.
— Volte para seus aposentos, você já falou demais.
— Lucerys é meu neto legítimo e, você não é mais o segundo filho de Derivamarca.
— Você pode governar a sua casa como melhor lhe a prover, mas você não decidirá o futuro da minha!. Não verei o fim de minha casa por esta...
— Diga! — Daemon olhou nos olhos do Velaryon.
— Os filhos dela são bastardos! e ela é... uma vadia! – Vaemond gitou.
— Cortarei sua língua por isso. – disse o rei levantando do trono.
Aerea foi puxada para trás por Aemond no exato momento em que Daemon cortou a cabeça de Vaemond. A princesa olhou a cabeça do homem cair no chão do salão.
— Ele pode ficar com a língua. – disse Daemon, limpando a famosa espada Darksister na túnica do Velaryon morto.
A guarda real se colocou na frente da rainha e os filhos, cercando Daemon. Aemond olhou o tio de cima a baixo.
— Não é que o sangue dele não é branco feito sal. – princesa brincou com a situação. Recebendo mais de um olhar indignado em sua direção.
O rei caiu sentado no trono, A rainha gritou pela ajuda dos meistres.
[...]
A princesa herdeira, Rhaenyra, bateu gentilmente na porta dos aposentos do rei. Viseeys seu pai, estava deitado de modo confortável em sua própria cama, descansando para o jantar familiar que teriam naquela noite.
— Meu pai, sei que o senhor já fez muito por mim e por nossa família e, eu gostaria que o senhor me ajudasse mais uma vez. Sinto que o senhor sabe que a rachadura entre mim e meus irmãos é presente, mas, vim pedir que me ajude a remendar-la. Anos antes ofereci uma união entre Jace e Helaena, não deu certo, hoje, vim pedir que o senhor una nossas facções, através do casamento de Lucerys e Aerea.
[...]
A princesa Rhaenyra estava sentada de um lado da mesa. A rainha de outro. Em uma das pontas da mesa estava Aemond, seguido por Aerea. Os dois estavam ao lado de Otto e na frente ao lorde mão, estava sentado Aegon, com Helaena ao seu lado.
Na outra ponta estavam Lucerys, ao seu lado Rhaena, seguidos por Jacaerys e Baela e na frente de Jace estava sentado Daemon.
Ninguém falava nada, enquanto a comida era posta na mesa. Todos se levantaram quando Viserys foi trazido pelos guardas. O rei foi colocado no espaço entre Alicent e Rhaenyra.
— Como é bom, ver todos vocês essa noite, juntos.
— Uma oração antes de começarmos meu amor ? – a rainha perguntou, recebendo um aceno positivo do rei.
Aerea juntou as mãos e olhou em direção a ponta da mesa, onde Lucerys ainda a olhava ao lado de Rhaena.
A rainha terminou a oração, com a risada de Daemon quando Vaemond foi citado.
— Este é um momento de celebração, me parece. Meu neto Jace irá se casar com a prima Baela, mas eu gostaria de trazer a vocês a questão de outros casamentos. — Alicent olhou torto para o rei. – Meu filho Aemond, gostaria de juntar-lo com minha sobrinha, Rhaena. Já minha filha Aerea, gostaria que se casasse com meu neto, Lucerys.
Aerea que tinha levado a taça de vinho a boca, engasgou com a fala do pai. Aemond encarou a mãe. Algo como panico brilhava no semblante do príncipe. A rainha olhou em direção ao rei, indgnada. Lucerys sorriu aberto.
— Isso fortaleceria nossa família.
🔥⃟Como eu amo a pegada de humor da gata 🤩 A gente sabe que você é gamada no Luke Ari, para de mentir pra vc mesma! (A frase icônica do sangue de sal dos Velaryon 🥰) Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡
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