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Primavera de 1998

⋆⊱╌╍╌( Um mês depois... )╌╍╌⊰⋆

Um mês havia se passado. Rindou após todo esse tempo conseguiu ter alta e deixar o hospital, estava feliz por pelo menos ter voltado para casa depois de 30 dias longe do seu amado doce lar.

—Bom, bem-vindo de volta ao nosso cantinho Rinrin. — disse Ran enquanto abria a porta de entrada da casa.

—Senti tanta falta da nossa casa Randandan. — disse Rindou enquanto Ran empurrava ele pela cadeira de rodas. —É uma merda saber que eu ainda vou ter que ficar nessa cadeira de rodas por um tempo indeterminado. Mas pelo menos eu estou em casa.

—O pior já passou Rindou. — disse Ran e acariciou os ombros do irmão. —Você poderia ter ficado tetraplégico ou na pior das hipóteses, eu poderia ter perdido você.

—Mas Ran como você vai equilibrar as coisas agora? Eu estou assim, sem condições de fazer as coisas sozinho, tenho que ir a sessões de fisioterapia e não sei por quanto tempo eu vou ficar assim. — disse Rindou cabisbaixo. —Eu estou cansado de ser um peso e uma responsabilidade enorme para você.

—Não diga uma besteira dessas Rindou Haitani! — disse Ran e olhou para o seu irmão com carinho. —Você nunca foi e jamais será um "peso" ou uma responsabilidade enorme para mim. Você é o meu irmão mais novo, eu vou cuidar e vou estar do seu lado para sempre, até o último dia da minha vida. — ele disse e se abaixou para ficar na altura ideal para abraçar Rindou. —Você lembra da promessa que eu te fiz quando fomos para o orfanato?

—Que você nunca iria me abandonar.

—Exatamente. — disse Ran e abraçou o seu irmão com carinho. —Eu nunca descumpri nenhuma promessa minha, e essa é a que eu nunca vou descumprir Rindou. — ele disse e ergueu o queixo dele. —Eu nunca vou te abandonar, quero o melhor para você.

Quando Ran disse aquela última frase, Rindou sentiu seus olhos arderem e formarem lágrimas. Não apenas de emoção por ouvir elas, más sim porque Ran Haitani havia dito aquela mesma frase a 11 anos atrás, quando ambos estavam em um orfanato em 1997.

Na época, fazia um ano que a mãe dos irmãos Haitani havia falecido após ser afogada em uma banheira pelo próprio marido, que era pai dos Haitani.

Devido à gravidade da situação, Ran e Rindou foram mandados para o orfanato Haruto kanata minashigo-in (Orfanato Haruto Kanata) por uma assistente pessoal, após o pai deles receber pena de morte pelo crime de homicídio doloso com a própria esposa.

Na época, Ran tinha 10 anos, enquanto Rindou 9 anos. Mesmo tendo apenas um ano de diferença, o Haitani mais velho tinha um conhecimento aprimorado sobre as coisas e sempre tomou a frente para que o Haitani mais novo seguisse o caminho certo.

Ran sempre protegeu o seu irmão de tudo e todos que lhe causassem mal, e sempre quis que Rindou fosse feliz, mesmo que isso custasse a separação de ambos que quase ocorreu um ano depois, em 1998.

Um casal de japoneses, Masato e Haruka, passaram a frequentar o orfanato de meninos em busca do filho adotivo ideal. Naquele ano, havia 58 meninos órfaos, e entre todos eles, um chamou a atenção do casal de empresários, o menino era Rindou Haitani.

Se apaixonaram pelo carisma e inteligência do garoto de apenas 10 anos, e na tentativa de tentar ganhar confiança e aproximação, ambos visitavam ele diariamente, sempre entregando a ele presentes.

Dois meses depois, o casal resolveu iniciar o processo da adoção, porém a diretora do orfanato sempre deixou claro o forte apego e ligação que Rindou tinha com Ran.

—Fico feliz que vocês gostaram do Rindou. Ele é um garoto muito carismático, inteligente e muito criativo, será a alegria da casa de vocês, eu tenho certeza disso. — ela disse e olhou para o casal. —Porém, eu gostaria de dizer uma coisa importante sobre ele.

—Pode dizer senhorita Tanaka. — disse Masato.

—Rindou tem um irmão mais velho, que mora aqui com ele a dois anos. Ele já deve ter comentando sobre o Ran Haitani, certo? — disse a diretora e o casal assentiu positivamente. —Bom, a decisão é toda de vocês, mas Ran é uma figura muito importante na vida do Rindou, ele é o único da família que está vivo, portanto a adoção de apenas um dos irmãos acredito que será meio difícil, já que ambos são muito grudados.

—Nós já pensamos sobre isso, mas infelizmente nós só temos interesse no Rindou, nosso plano sempre foi ter um filho.

—Entendo. Mas sugiro que vocês expliquem essa situação para o Ran primeiro, para assim ele poder trabalhar essa ideia da adoção na cabeça do irmão mais novo. Mas tenham paciência com a reação dele.

Naquela mesma tarde, quando o casal foi visitar Rindou, ambos decidiram conversar com Ran. A conversa foi um choque para ele.

—Nós entendemos que Rindou é uma pessoa importante para você Ran. Mas no momento queremos adotar apenas ele. Mais para frente, podemos te buscar para que ele não sofra durante esse processo.

—Quero que vocês cuidem do Rindou. Ele não vai estar sob o meu amparo, portanto eu exijo que vocês prometem cuidar dele e dar tudo o que ele precise, principalmente amor. — disse Ran com lágrimas nos olhos. —Não vai ser fácil para mim, mas eu quero o melhor para ele.

Antes do casal dizer alguma coisa, Ran se afastou deles e foi até o parquinho do orfanato, se sentou no banquinho e ficou por alguns minutos chorando sozinho até ser interrompido por Rindou.

—Ran! Ran! Olha o que aquele casal me deu de presente, é um robô que se transforma em um carro! — disse Rindou e franziu cenho. —Ran?

Ran secou as lágrimas e disse:

—Muito bonito o seu novo brinquedo Rinrin.

—Por que está chorando?

—Senta aqui, a gente precisa conversar. — disse Ran e o Haitani mais novo fez o que ele pediu. —Preciso que você seja um rapazinho forte tá bom?

—Tudo bem. O que aconteceu?

O Haitani mais velho respirou fundo, doía demais em si, ele não conseguiu dizer diretamente o que ele teria que dizer. Mas após alguns minutos, ele conseguiu dizer.

—Você sabe que esse casal gostou muito de você não sabe?

—Sim. Eles até falaram comigo se eu queria morar com eles. — disse Rindou e arrumou o seu óculos no rosto.

—E você gostou da ideia?

—Sim. Eles me mostraram fotos da casa e do meu novo quarto. Eu amaria morar com eles, más só se você for comigo.

Ran segurou o choro e fechou a mão para se controlar e não desabar na frente do irmão, o que exigiu dele muito esforço.

—Rindou, Masato e Haruka querem muito te adotar.

—E você vai comigo?

Ran olhou para o irmão se segurando para não chorar.

—Eles só querem adotar apenas um. Eles querem adotar somente você.

—Eu não vou para lugar e família nenhuma sem você Ran! — disse Rindou e abraçou o irmão. —Não saio daqui sem você do meu lado.

—Rindou. — disse o Haitani mais velho e segurou ele pelo ombro. —Masato e Haruka vão poder te dar uma vida muito melhor do que a que você tem aqui. Você vai ter um quarto só seu, todo o ano no natal e no seu aniversário você vai ganhar presentes, vai ter uma mãe e um pai, vai poder ter a sua família Rindou.

—Você é a minha família Ran. — disse Rindou com os olhos cheios de lágrimas. —Eu não quero ser adotado por eles sem você.

—Eles não vão me adotar. — disse o Haitani mais velho e abraçou o irmão que começou a chorar.

—Eu não quero viver sem você do meu lado.

—Rindou, tem coisas na vida que não temos escolhas. — ele disse e acariciou o rosto do mais novo. —Eu vou dar um jeito de te visitar tá bom? Eu nunca vou te abandonar, quero o melhor para você.

Aquela frase tinha sido dita por Ran a muitos anos atrás, e até hoje ela permanecia na mente do Rindou. E o que aconteceu dias depois daquela frase também permanecia na mente dele.

Na noite anterior da adoção de Rindou, ele e Ran fugiram do orfanato, e se instalaram em Roppongi, e aos poucos iniciaram uma nova vida em gangue.

Anos mais tarde em 2002, quando Ran tinha 15 anos e Rindou 14 anos, eles já dominavam a área de Roppongi, porém antes disso foi necessário derrotar os líderes da Roppongi Kyougoku, que era a maior gangue da região na época. Dispostos a resolverem suas questões de uma vez por todas, o líder e vice-líder da Roppongi Kyougoku estavam dispostos a decidir tudo no dois contra dois com os irmãos Haitani.

O resultado da luta  ficou conhecida como "a batalha das cinzas de Roppongi", após Ran acabar com o líder facilmente utilizando um poderoso chute e em seguida se junto com  Rindou para espancar o vice-líder, enquanto Rindou o imobilizou por completo, Ran o espancou até a morte.

O jovem ficou gravemente ferido, foi levado ao hospital, mas acabou não sobrevivendo, e isso fez com que os irmãos Haitani fossem presos por infligir ferimentos que levaram à morte.

Como ainda eram menores de idade, os dois foram para o reformatório e lá conheceram Izana Kurokawa, assim como diversos delinquentes famosos que estavam presos ali, que iniciou a geração S-62, também conhecida como geração da brutalidade.

Após saírem do reformatório, Izana Kurokawa fundou, junto com a geração S-62, a gangue nomeada Yokohama Tenjiku, na qual Ran e Rindou eram reis celestiais, o segundo maior posto abaixo do líder da gangue.

Desde então, ambos nunca mais se separaram, e Ran seguia a risca o que prometeu ao seu irmão naquela primavera de 1998.

Que nunca o abandonaria e que queria o melhor para ele.

—Rindou? Rindou? — disse Ran enquanto balançava o irmão fazendo ele acordar do transe.

—Acho que eu viajei no tempo Ran. — disse Rindou e olhou para o seu irmão mais velho.

—Deixa eu adivinhar, está pensando no que aconteceu na primavera de 1998?

—Sim. Quando você me disse essa mesma frase agora a pouco, que nunca me abandonaria e que sempre vai querer o melhor para mim.

Ran sorriu e disse:

—Eu nunca vou descumprir nenhuma promessa Rindou. E essa não vai ser a minha primeira que vou descumprir. — ele disse e abraçou o seu irmão. —Eu te amo, Rindou.

O Haitani mais novo sorriu como uma criança e em seguida abraçou o seu irmão mais velho e disse:

—Eu te amo, Ran. Amo muito você.

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