Na sala
Os dias tinham se passado, o tão esperado sábado do qual S/N iria sair para jantar com Ran havia chegado, para a maior alegria dela.
Desde o ocorrido na boate após o beijo, S/N ficou preocupada, afinal ela não tinha visto Ran desde aquele dia, nem na boate da Bonten e nem pelo celular ele deu sinal, não mandou uma única mensagem ou ligou.
Os pensamentos sobre o sumiço do Haitani mais velho começou assombrar ela, pois ela pelo pouco tempo que trabalhava na Bonten sabia que a reputação com o Ran com mulheres era bem evidente.
Pelos boatos, Ran Haitani saía com as garotas sem compromisso ou interesse, era mais para ele não fechar o dia "sozinho", S/N começou a ficar com isso na sua mente, acreditando que ela poderia ter caído na armadilha dos encantos dele.
—S/N? — disse uma voz conhecida do outro lado da porta. —Posso entrar?
—Claro.
Assim que a porta se abriu, S/N viu um homem bem vestido com roupa executiva, íris de cor roxa, um sorriso no rosto e o mesmo semblante de sempre, porém o cabelo não era o mesmo.
—R-Ran?!
—Oi, gostou da minha nova versão? — ele disse enquanto fechava a porta da sala.
—Você está diferente... eu vou demorar um pouco para eu poder me acostumar com você de cabelo curto. — disse S/N brincalhona.
—Logo você se acostuma, você é uma garota sensacional. — ele disse e se aproximou mais dela e apoiou as mãos nos ombros dela. —Me diz, que tipo de local você gosta de ir jantar?
—Para mim qualquer lugar está ótimo. — disse S/N sorrindo. —Você não tirou essa ideia do jantar da cabeça né?
—Não. — ele disse e deu um beijo na bochecha dela. —Eu já te disse, você me enfeitiçou.
S/N sentiu seu corpo se arrepiar ao sentir a voz arrastada e sedosa dele muito perto de si, o cheiro do perfume caro e importado era perceptível e além de todas essas sensações, ela ainda pôde ser capaz de sentir o toque da mão dele em sua cintura.
—Você fica linda de terno feminino. — ele disse e sorriu olhando para ela.
—Obrigada.
—Ah qual é S/N! — ele disse e girou a cadeira dela até ficar de encontro com ele. —Olha pra mim S/N. — ele disse e ergueu o queixo dela de forma suave. —Ainda está pensativa sobre aquele beijo?
S/N sentiu seu chão cair, ele havia perguntado algo muito óbvio e ao mesmo tempo difícil para ela responder, já que não queria se expor tanto.
—Sentiu falta de mim?
—Você é muito exibido! — disse S/N se levantando da cadeira, porém ele a puxou de leve pelo braço e a prensou na beirada da mesa.
Ran olhou para ela de forma fixa fazendo o corpo de S/N entrar em combustão, ela tentava desviar o olhar mas ele voltava a olhar novamente.
O Haitani mais velho se sentou em um sofá que tinha na sala executiva dela e a puxou para perto, fazendo S/N se sentar no colo dele.
—Eu vi a carinha que você fez aquele dia que você se sentou no meu colo.
—Oras Ran! Eu não me sentei em você, eu tropecei e...
—Caiu? — ele disse e prensou os corpos. —Não tem ninguém nos olhando aqui, pode se sentar.
S/N sentiu suas bochechas queimarem de vergonha, e independente Ran afastou os cabelos dela do pescoço e começou a fazer uma trilha de beijos do seu pescoço até a sua boca, fazendo o corpo dela se arrepiar inteiro.
—Ran... assim não...
—Por que? — ele disse e sorriu para ela de forma marota. —Deixa você agitada é?
—Bobo. — disse S/N rindo.
—Bobo? — ele disse e olhou para ela de forma fixa. —Vou te mostrar quem é o bobo aqui. — ele disse e começou a desabotoar o seu blazer e em seguida a sua camisa social, em questão de alguns minutos, Ran estava com o seu peitoral musculoso e tatuado exposto. —Quem é o bobo aqui?
—Se alguém nos ver, vai dar problema.
—Não vai. — ele disse e pegou as mãos dela e as levou para tocar em seu peitoral. —Eu tranquei a porta, você nem percebeu né?
—Você trancou a porta? — disse S/N surpresa com a revelação. —Espera, não me diga que você já veio...
—Planejando tudo? — ele disse e olhou para os seios dela. —Digamos que sim.
—Safado, para de olhar para os meus seios!
—Eles estão bem na minha frente, como não vou olhar?
Antes que S/N dissesse alguma coisa Ran a puxou e a beijou intensamente, de forma tão intensa que em alguns minutos ambos já estavam ofegantes.
—Me desculpa se eu estou beijando tão mal.
—Tudo bem boquinha virgem, eu não ligo. — ele disse e olhou para ela. —Eu estou apenas seguindo o seu ritmo.
—Fofo da sua parte, Ran Haitani. — ela disse e passou as mãos pelo peitoral exposto dele, estava encantada com aquele corpo musculoso que vivia coberto pelos tecidos das roupas dele.
—Gostou do meu corpo?
—Tem como não gostar? É lindo.
Ran mordeu a boca de leve e a puxou mais para perto e S/N não hesitou em beijar ele de novo.
Era uma sensação nova, uma experiência nova, sentir a boca macia e quente do seu chefe na sua boca era algo que ela nunca imaginou que fosse ser possível, más o impossível se tornou possível.
—S/N você está me deixando animado, animado até demais. — ele disse maroto.
—Que fogo é esse Ran? — disse S/N rindo.
—Você está sentada bem encima de uma região sensível minha, está me deixando bem animado sabe? — ele disse rindo. —Ei não desvia o olhar pra mim não, olha pra mim minha princesa. — ele disse e segurou a mandíbula dela de forma suave.
—Ran... — suspirou S/N arranhando de leve o peitoral exposto dele.
—S/N não arranhe o meu corpo.
—Por que?
—Está a fim de perder a sua preciosa inocência virgem aqui na sua sala? — ele disse e sorriu de leve.
—Acho que já deu né Ran? — disse S/N se levantando do colo dele e indo até a porta.
Ran se levantou do sofá e a prensou na porta e disse:
—Está me expulsando?
—Não Ran, só quero que essas suas investidas sujas parem por aqui. Não quero ser pega fazendo atos libidinosos com o meu chefe e depois virar fofoca.
—Tudo bem como quiser. — ele disse erguendo as mãos em redenção.
S/N sorriu e olhou para o peitoral dele e disse:
—Você está com uma bela marca de arranhão de unha no peitoral. — ela disse e apontou para o peitoral dele.
—Essas marquinhas vão ficar por alguns dias ainda, S/nizinha. — ele disse rindo.
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