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PENÚLTIMO CAPÍTULO

ALEX

Eu acordava sempre com a sensação que tinha algo importante para fazer, mas não conseguia lembrar o que era, e essa sensação me causava angustia. Olhei para o lado vendo que Alice não veio para cama.

Não poderia nem mesmo questionar, eu não sabia como agir com ela, diante do fato de não lembrar de nada. Fecho os olhos lembrando da cena dela na cozinha comendo, de quando me aproximei e limpei o canto de sua boca que estava sujo de chocolate. Ali eu tive vontade de beijar seus lábios, era sempre assim quando estávamos próximos, um desejo estranho porque ao mesmo tempo sentia que era certo, algo me travava.

Eu estava confuso, porque na minha cabeça eu amava Sophia, e não poderia sentir isso por outra mulher. Tiro as cobertas e me sento na cama, buscando algumas lembranças recentes.

— Aquela vaca fodeu a sua vida, te traiu com o seu melhor amigo e agora tenho certeza que fez macumba pra você perder a memória.

— Tyler!

— Só estou falando a verdade, mãe.

— Seu irmão vai saber de tudo, com o tempo.

— Que tempo? Ele acordou achando que morre de amores pela Sophia, a senhora vai dar tempo para aquela megera entrar de novo nas nossas vidas? — meu irmão estava fora de si. — E, se com isso ela se aproveitar e tirar algo de nós de novo? — eu tentava lembrar do que havia acontecido, mas era como se houvesse um buraco negro na minha cabeça.

— Você está preocupado com a empresa? — minha mãe perguntou baixo.

— Eu quero que a empresa se foda, mas eu quero ela longe de tudo e todos que amo. — nosso pai se aproximou e apertou o ombro do meu irmão.

— Isso não vai acontecer Tyler, eu vou assumir a presidência. — meu pai me olhou e sorriu. — Quando Alex trouxe Charles para uma nova sociedade, eu tomei a liberdade de fazer um documento onde eu possa assumir a presidência sempre que achar necessário, sem a necessidade do conselho ou da aprovação do seu irmão, esse foi nosso acordo. Alex assinou e está tudo certo. Ele vai ficar afastado pelo tempo que precisar, e, eu cuido de tudo.

Peguei o celular na mesinha, e coloquei meu nome na barra de pesquisa do Google. Fui direcionado para diversos sites que falavam de coisas aleatórias sobre mim, mas não achei nada que falasse sobre o que aconteceu entre mim e Sophia.

Somente uma pequena matéria, que falava sobre sua volta após passar um tempo na Europa, e que estaria vindo para tentar me reconquistar. Olhei as outras matérias, e havia muitas fotos minha e de Alice, inclusive algumas que parecia que estávamos brigando na rua.

Deixei o celular de lado e me levantei, quando sai do banheiro Alice estava saindo do closet, parecia meio apressada. Segurava um sapato em uma das mãos, estava com o celular apoiado no ombro e queixo e arrastava uma bolsa pela alça. Era uma verdadeira bagunça ambulante.

— Ok, eu passo aí mais tarde, agora tenho que desligar, acordei atrasada e tenho uma reunião em quinze minutos. Até mais Tina. — sem perceber que eu a observava ela deixou o celular cair no chão, terminou de colocar o sapato e puxou a bolsa. Quando ela ficou de pé, ela me viu. — Ah, eu não ia incomodar, mas precisava me trocar.

— Está tudo bem? — perguntei segurando o riso. Ela me olhou e sorriu.

— Melhor impossível. — o tom na voz não condizia com as palavras, mas deixei por isso mesmo.

Não entendia o porquê, mas presenciar essa cena dela, toda atrapalhada aqueceu meu coração. Alice continuava procurando algumas coisas pelo quarto. Fui até onde ela deixou cair o celular, e o peguei.

— Não esqueça de tomar os remédios. — ela falou passando por mim e indo até o banheiro.

— Não vou. — mesmo que esquecesse, tinha Mary, ela não esqueceria.

— Bom nos vemos mais tarde então. — ela saiu do banheiro mexendo na bolsa, e se encaminhou para aporta.

— Não está esquecendo nada? — perguntei.

Ela parou por um momento de costas para mim e notei que respirou fundo antes de se virar e vim até mim. Seus olhos demonstravam um brilho diferente. Esperança talvez. Sem que eu esperasse, ela deu um beijo em meus lábios. Senti meu coração acelerar com o breve contato.

— Era isso? — neguei. Levantei o celular, e ela revirou os olhos. — Claro!

Alice puxou o celular de forma tão bruta da minha mão que não tive tempo de segurá-la. Mas antes que ela se afastasse, eu a segurei, e a puxei de volta. A vontade de beijá-la se intensificou com o pouco contato que tive.

Sua atitude mostrou que ela desejava isso tanto quanto eu. Então deixei a culpa que provavelmente sentiria de lado e a beijei. Quando minha boca tocou a maciez de seus lábios, eu já não lembrava os motivos que me impediram de fazer isso antes. Sua respiração ficou ofegante, e suas mãos buscaram apoio em meus braços, e esse simples toque arrepiou todos os pêlos do meu corpo.

Tudo parecia fazer sentido.

Seu telefone tocou, mas foi ignorado. Senti sua bolsa deslizar de seu braço, minhas mãos transpirava desejo de explorar seu corpo, mas Alice se afastou olhando em meus olhos, em busca de algo. Mas ela somente sorriu, e se afastou pegando a bolsa do chão, e guardando o celular nela. Quando me olhou novamente notei que ela chorava.

— Alice, eu...

— Não. Não agora, eu só preciso focar na reunião, nos falamos mais tarde pode ser? — ela perguntou limpando o canto dos olhos.

— Claro. — eu não poderia cobrar nada dela, nem ao menos lembrava do que tínhamos antes do acidente. Ela saiu e eu fiquei parado no meio do quarto, sem saber o que fazer por um momento.

ALICE

No caminho para a empresa eu olhava a cidade a minha volta. Manhattan é uma cidade que intimida pela sua imponência e magnitude. Olhar para os grandes edifícios me faz sentir tão insignificante.

Eu estava pensando em qualquer coisa que não fosse minha vida e tudo que vinha acontecendo. Somente lembrar do beijo do Alex, já me fazia sentir vontade de chorar. Sentia uma angustia tão grande dentro de mim, que eu não sabia explicar o que estava acontecendo.

Thomas parou no estacionamento privado, e abriu a porta para mim. Ele notou que eu estava quieta, e também se manteve assim, eu somente agradeci. Não queria ninguém me perguntando como eu estava me sentindo com tudo. Porque eu estava me sentindo uma merda, e não queria admitir isso para ninguém.

Subimos em silêncio e quando o elevador parou no meu andar, ele se virou para mim.

— Estarei no carro, qualquer coisa é só ligar. — sorri e agradeci com um gesto.

Ao colocar o pé para fora do elevador eu me negava a pensar em algo que não fosse trabalho. Eu precisava desligar de tudo por um tempo. Talvez tirar uns dias só para mim não seria nada mal. Eu estava estressada e sobrecarregada. Só isso poderia explicar as mudanças de humor que eu vinha sofrendo.

Fui recebida com um imenso sorriso por minha assistente, e a agenda do dia. Eu só pensaria em algo fora trabalho quando saísse daqui. Minha manhã foi corrida, participei da reunião com senhor Angus, e, a admiração que tinha por ele, somente cresceu ao ver como ele presidiu todos os assuntos pautados.

Afinal Alex tinha a quem puxar.

Já eram duas da tarde quando recebi uma mensagem de Sam, confirmando o local aonde iríamos nos encontrar para tomar nosso café. Eu já tinha até mesmo esquecido, mas seria bom, como eu havia pulado o almoço, por estar sem fome, comeria algo com ela.

— Adam pediu para que você retornar a ligação assim que tiver tempo. — Vick avisa colocando a cabeça para dentro da minha sala.

— Ok. Só vou terminar isso aqui. — ela sorriu e fico parada na porta me olhando de um jeito estranho. — O que foi?

— Se você não fosse namorada de quem é, eu jurava que vocês tinham algo. — respirei fundo, vendo para onde a conversa estava indo. — Desculpe se fui intrometida, mas é tão fofo o jeito que ele se preocupa com você.

— Ele é um amigo como poucos. — ela concordou.

— Vou cuidar do meu trabalho. — arqueei a sobrancelha indicando que era o que ela tinha que fazer mesmo.

Duas horas mais tarde eu estava saindo do escritório com todo o trabalho do dia concluído. Eu me sentia melhor do que quando entrei. Ser produtiva me ajudava no mal humor. Segui para o elevador privativo e Thomas seguiu para o endereço marcado.

"Você já está vindo?"

Enviei outra mensagem.

"Acabei de sair da empresa, logo chego aí"

O celular apitou com outra mensagem.

"Estou com o carro parado em frente á cafeteria, podemos conversar antes de entrar?"

Achei estranho. Será que algo havia acontecido?

"O que aconteceu?"

Ela não tinha visualizado e meu celular tocou. Era Adam. Atendi.

— Adam, desculpa acabei me esquecendo de retornar sua ligação. — falei vendo que Thomas parou o carro em frente á cafeteria.

— Estou vendo que não sou prioridade na sua vida. — ele resmungou, eu revirei os olhos.

— Só um momento.

Thomas saiu do carro, e olhando para os lados. Avisei para ele que Sam estava no carro me esperando. Identifiquei seu carro duas vagas a frente. Outros carros começaram a buzinar.

— Ela está ali. — ele concordou, e fui em direção ao carro.

Voltei minha atenção para o telefone.

— Afinal o que era? Estou indo tomar café com Sam.

— Sam irmã do Alex?

— Sim, minha cunhada, por quê?

Quando parei ao lado do carro de Sam, o vidro baixou e me assustei com quem estava dentro dele. Sophia.

— Alice, ela está aqui comigo, era por isso minha ligação. — eu fiquei sem entender o que estava acontecendo. Sophia sorriu de forma fria.

— Se eu fosse você tomaria mais cuidado ao atravessar a rua. — ela falou.

Eu não perguntei nada, somente me virei e caminhei em direção ao carro. Tentei entender o que estava acontecendo.

— Adam...

Foi quando um homem esbarrou em mim, e segurou meus braços, me forçando ir para o a rua. Olhei para Thomas que vinha em minha direção, o cara que me segurava me empurrou para a rua com força, e tudo aconteceu muito rápido.

As buzinas.

O barulho de carro acelerando. Braços me envolvendo e logo em seguida o impacto que me arremessou para longe. Senti meu corpo quebrar em mil pedaços com o impacto, e sair rolando pela rua. Gritos e buzinas eram ouvidos por todos os lados, mas eu não conseguia me mover.

Sentia uma dor profunda, e vontade de gritar, mas não conseguia, só conseguia mover meu braço, e senti que algo segurava minha mão. Ao olhar vi Thomas caído ao meu lado. Olhar para o sangue que se formava ao lado dele, me fez ter ânsia e não sei ao certo o que aconteceu em seguida, porque apaguei.   

Talvez vcs tenham notado que estamos no penúltimo capítulo, e vc se pergunta mas e tudo que não foi resolvido até aqui?

Essa história sempre foi uma duologia, estamos no penúltimo capítulo do primeiro livro, e vamos acompanhar o restante no segundo, e irei postar no mesmo dia que postar o último capítulo desse aqui.

Quem quiser acompanhar é só add a capa que virá no próximo capítulo e continuar acompanhando.

Bjos e até qualquer momento ☺️

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