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CAPÍTULO 6

ALICE

Eu estava perdida em pensamentos sobre o que poderia ter acontecido para minha mãe ter me mandado aquela mensagem, que não tinha percebido que Alex já tinha parado o carro em frente ao meu prédio, e me encarava.

— Você ouviu o que falei? — sorri e ele concluiu sozinho. — Claro que não. — bufou. — Se certifique que sua amiga não vai abrir a boca, e eu fecho os olhos para a quebra de contrato. — ele ficou sério.

— Morto não costuma falar. — falei me lembrando da amiga traíra que eu tinha. — Relaxa, como eu disse, ela não fará nada que me prejudique. — ele concordou.

— Certo, vamos nos falando. — ele disse, eu sorri. Abri a porta e sai, depois de fechar, me abaixei para agradecer.

— Obrigada pelo café, apesar de ter sido o mínimo depois do fim de noite, e por ter me acordar cedo. — ele riu.

— Agradeça ao seu amigo. Foi ideia dele, eu pensei em mandar... — ele olhou para mim antes de terminar a frase. — Algo, eu iria mandar algo com um cartão. — revirei meus olhos.

— É, eu to bem arrumada com dois amigos traíras e um namorado de mentira. — bati no carro. — Tenha um bom dia, amor da minha vida! — falei mandando um beijinho para Alex, e não dei tempo para que respondesse.

Virei e saí indo em direçao a entrado do meu prédio rindo, fiquei imaginando a cara dele. Olhei para o lado e vi o carro com os dois seguranças. Sorri e acenei dando tchau, dos dois Dilan foi o único que retribuiu com um simples menear de cabeça.

Será que ele sabia da verdade?

Entrei no prédio deixando esses assuntos de lado, e segui para o apartamento a passos largos. Eu precisava ligar para minha mãe, e saber o que aconteceu. Assim que abri a porta, Tina parou na minha frente com a boca aberta.

— Você não vai acreditar. — ela falou segurando seu celular.

— Eu ainda não acredito no que você fez. — falei passando por uma Tina entusiasmada, mas que ficou confusa com o que falei.

— Ah... Você esta falando do que eu falei pra ele? — virei e a encarei com cara fechada. — É... Mas não é disso que estou falando. — ela levantou o celular novamente, e eu virei entrando em meu quarto. — Você precisa ver o que saiu na internet.

— Eu não quero ver nada, e eu não to falando com você. — ameacei fechar a porta.

— Não acredito que vai ficar brava comigo só por aquilo? — ela colocou a mão na cintura me desafiando. Eu somente bati a porta na cara dela.

— Eu não vou ficar, eu estou. — falei alto tirando o celular do bolso e procurando o numero da minha mãe.

— Eu te odeio. — ela gritou, mas eu já não prestava mais atenção.

Apertei o contato e deitei na cama esperando que ela atendesse, no terceiro toque alguém atendeu.

— Filha?

— Oi mãe, o que aconteceu? Eu só li sua mensagem hoje.

— Na verdade não aconteceu nada demais. O Paul que fica dando ouvido as bobagens da Suzy. — fechei meus olhos tentando imaginar o que minha prima pode ter feito dessa vez. — Ela veio aqui ontem a noite e falou de você, mostrou algo que tinha na internet e você conhece seu pai, desde ontem ele está preocupado, não se alimentou direito, e a pressão subiu um pouco. Ele só sossegou quando falei que ligaria para você, e saberia o que esta acontecendo. — se eu não matei minha prima no passado pelo que ela foi capaz de fazer, por ter levado em consideração o amor que tenho pela minha tia e os pedidos da minha mãe, dessa vez ela não escaparia.

— O que essa vaca falou?

— ALICE! — minha mãe me repreendeu. Respirei fundo.

— Mãe, se algo acontecer ao Paul por fofoca dela ou, seja la o que ela venha fazer, eu não vou agir como antes, tenha isso em mente. — ficamos em silêncio, cada uma com o peso do que carregava.

— Eu sinto muito filha. — eu não queria pensar nisso. — Eu...

— Esquece isso, me diz o que ela fez dessa vez? — impedi que ela ficasse remoendo o passado, e por tabela, eu também.

— Eu não sei nem como começar. — eu sentia meu coração batendo forte. — Saiu uma reportagem na internet sobre você. — sentei na cama, meu coração falhou uma batida. — Primeiro ela estava na dúvida se era mesmo você, mas o Ben se meteu dizendo que era sim, e que você estava linda. — sai do quarto indo atrás de Tina. Ela queria me mostrar algo que saiu na internet.

— Mãe eu não sei o que é. — encontrei Tina na cozinha, coloquei a mao no telefone. — O que saiu na internet?

— Achei que não queria saber. — ela disse fazendo pouco caso. — E, desde quando você voltou a falar comigo? — revirei meus olhos, e fui até ela.

— Eu to puta com você, mas minha mãe ta na linha e quer saber de mim sobre o que saiu na internet. — ela compreendeu a importância, se sentou pegando o celular. — Mãe, eu já te retorno, só me de um minutinho. — desliguei e sentei na cadeira ao lado de Tina.

— Você não tem ideia né? — neguei esfregando a nuca. Ela irou o celular para mim, e eu comecei a ler.

"O evento que aconteceu nessa última sexta na galeria Vintage, contou com a presença de inúmeras personalidades famosas, mas o que chamou a atenção como sempre foi o cobiçado empresário Alexander Colth, que estava acompanhado de uma bela mulher até o momento desconhecida. Colth, é conhecido pelo gosto de colecionar beldades famosas ao seu lado."

Fui obrigada a revirar meus olhos nesse momento!

"Pessoas que circularam pelo evento garantiram que os dois estavam a vontade e bem entrosados, inclusive a única compra da noite feita pelo ricaço foi de um quadro que ganhou a atenção e que recebeu elogios da bela mulher misteriosa que o acompanhava. O que podemos esperar pela frente?"

— Ele comprou o quadro? — eu estava divagando sobre o que eu não sabia.

— Porque sua mãe ligou? — fui trazida de volta com a pergunta de Tina.

— Porque a vaca da minha prima, foi fazer fofoca e deixou Paul nervoso. — ela abriu a boca surpresa.

— Que vaca! — ela xingou. — Como ele está?

— Não se alimentou e a pressão subiu. — respirei fundo. — Ele ficou nervoso e preocupado, sabe como é, apesar de não ser meu pai biológico, ele sempre foi tudo para mim, e eu pra ele. — ela sorriu e apertou minha mão.

— Você sempre foi a menininha dele. — sorri concordando. — E, então o que vai falar para sua mãe? — esfreguei o rosto.

— Eu não queria mentir para eles, mas não posso correr o risco de mais alguém saber da verdade e dar com a língua nos dentes. — falei estreitando o olhar para ela. Que sorriu.

— Eu não fiz ou falei nada demais.

— Imagina. — revirei meus olhos. — Alex só chamou minha atenção para a quebra de contrato por hobby. — ela ficou séria. — Você só tem que manter sua boca fechada, e então ele deixa de lado essa questão. Que por sinal a multa é milionária. — ela mordeu o lábio inferior, e eu sabia que pela insana cabecinha da minha amiga, la vinha mais uma de suas pérolas.

— Ele disse isso?

— Com todas as letras. — deitei a cabeça na mesa.

— Puta que pariu. — eu estava pensando na conversa que teria com minha mãe quando Tina falou o que ela estava pensando. — Será que já passou pela cabeça dele que a única forma de você pagar algo assim seria com muito sexo selvagem? — levantei a cabeça e encarei Valentina por alguns segundos, antes de levantar e sair da cozinha. — Eu estou brincando, Alice. — ela falou vindo atrás de mim.

— Você não está. — eu disse me sentando no sofá. — Eu te conheço.

— Não estou, mas enfim. — ela se sentou ao meu lado.

— Isso não é brincadeira, por mais que pareça. — respirei fundo olhando-a nos olhos. — Eu topei fazer isso porque preciso de uma chance de recomeçar, não de me ferrar mais amiga. — ela segurou minhas mãos e apertou.

— Desculpa, não fiz por mal e você sabe. — sorri e devolvi o aperto.

— Eu sei, sua cabeça oca. — ela sorriu. — Mas não é isso que esta me deixando assim. Eu não imaginei que isso fosse afetar a eles. — levanto meu celular. Ela compreende que estou falando da minha família.

— Como você não imaginou que isso aconteceria? Você está do lado do solteiro mais cobiçado não só da cidade, mas talvez do país, e pensou que passaria despercebida? — eu bati com a mão na testa. — Eu sou a cabeça oca, e você a senhora inocência. — ela balançou a cabeça em negativa.

— Não queria mentir para minha mãe. — confessei o que me afligia. — Já basta ela não saber até hoje que não trabalho mais com o que me formei. — isso era algo que me angustiava demais.

— É só não mentir, fale a verdade até onde você pode contar. — ela deu de ombros. — Vocês se conheceram através de um amigo em comum, o que é verdade. — concordei. — Que é recente, e que estão se conhecendo, o que também é verdade. — comecei a rir. — Amiga ninguém vem com um contrato de casamento no primeiro encontro. Seu padrasto esta preocupado como qualquer pai ficaria, acalme os ânimos por lá, e lá na frente se não der certo? — ela deu de ombros. — Não deu, vida que segue. Isso tudo não é mentira.

— Você é um gênio sabia? — dei um beijo nela.

— Achei que era uma cabeça oca. — rimos.

— Tirando o fato que já sabemos que essa relação não vai dar certo, o resto é verdade.

— Eu não sei de nada. Na verdade ninguém sabe. — olhei para minha amiga, e pensei se ela por um acaso mantinha a esperança, porque assim talvez Adam a enxergasse.

— Ele já deixou isso claro. — falei mais para mim, do que para ela. Ela deu de ombros.

— Bom vou deixar você conversar com sua mãe. — ela se levantou. — Agora eu preciso realmente ir trabalhar, te vejo lá mais tarde. Mande um beijo meu para sua mãe.

Me despedi de Tina e liguei para minha mãe explicando tudo na medida do possível. Ela não falou nada, mas eu senti em sua voz como ela estava preocupada. Meu padrasto pareceu ficar bem mais calmo depois de conversar comigo, meio que exigiu que eu fosse o visitar, e que levasse Alex comigo.

Eu ri em imaginar isso, mas não disse que não iria. O deixaria pensando que de alguma forma estava controlando a situação. Eu na verdade amava essa super proteção que Paul sempre teve comigo. Depois de desligar fiz uma transferência para a conta da minha mãe, o valor daria para ela cobrir algumas despesas.

***

Eu estava terminando de arrumar algumas garrafas na prateleira do bar, quando me surpreendi com quem estava no balcão me encarando com cara de poucos amigos. Meu dia realmente não tinha terminado.

— Oi. — falei descendo da escada. — Não vi você chegar.

— Dizem que é assim que conhecemos o verdadeiro lado das pessoas. — ela comentou com desagrado na voz. — Pegando as pessoas desprevenidas. — eu respirei fundo, e me aproximei do balcão.

— Eu acredito que conhecemos verdadeiramente alguém quando passamos a conviver com ela. — ela não demonstrou nenhuma reação com o que falei.

Acho que ela estava convivendo muito com o irmão, e aprendendo com Alex a ser fria, ou isso poderia ser uma característica familiar, e Tyler ser uma exceção. Olhei para Samantha e dei a volta no balcão, sentando no banquinho ao seu lado, e ficando de frente para ela.

— Creio que você não veio até aqui para filosofarmos sobre o ser ou não ser. — ela me encarou. É colega já utilizaram todo meu nível de paciência disponível para um dia todo. — Então porque não vamos direto ao ponto, o que você quer saber? — perguntei olhando tudo em volta. — Porque você não é o tipo de pessoa que freqüenta bares assim. — ela sorriu, mas o sorriso continuava frio.

— Não eu não frequento, e meu irmão também não. — ela virou ficando de frente para mim. — Estou curiosa para saber como você e meu irmão se conheceram. — ela sorriu. Eu tinha que agradecer Tina no final do dia.

— Então você é o tipo de irmã que costuma controlar com quem o irmão sai ou deixa de sair? Ele me pareceu ser bem grandinho.

— Eu me preocupo com ele, independente da idade, ele é homem. — ela revirou os olhos, como se isso já explicasse muita coisa. O que era uma verdade. — Odeio quando alguma caça dotes quer se aproveitar. — eu sorri e compreendi o que ela queria.

— Eu te entendo. — ela ficou surpresa. — Eu tenho um irmão mais novo que vai demorar a se meter nesses assuntos, e creio que eu terei a mesma preocupação que você, porque eu o amo e quero o melhor para ele. — ela concordou.

— É exatamente isso. — eu sorri para ela.

— Eu só vou ter o cuidado de não desprezar a capacidade de escolha dele, creio que ele melhor do que ninguém vai saber o que fazer. Não vou querer que ele se sinta incapaz, ou não merecedor de algo que tenha escolhido. — seu semblante caiu. — Eu entendo toda sua preocupação com seu irmão, mas não o trate como se ele fosse somente alguns zeros a mais na conta de alguém, eu não o conheço muito bem, mas já poderia ressaltar tantos pontos que o tornam uma pessoa interessante. — ela quis falar algo, eu segurei em sua mao. — Seu irmão, é educado, gentil, atencioso, sem contar que ele é lindo, e tem outros atributos que prefiro guardar para mim. — ela sorriu, e vi que esse era mais espontâneo.

— Sim, ele é tudo isso e mais um pouco.

— Eu sei, ele pode ser chato e ranzinza como um velho de 60 anos quando quer. — ela voltou a rir e concordar comigo. — Não ignoro a diferença entre nossas contas bancarias Samantha, mas saiba que seu irmão é muito mais que isso, e tem quem consiga enxergar isso, além de você. — eu estava me sentindo mal, por estar falando assim com ela, por saber que nem tudo era verdade.

Eu realmente pensava dessa forma, e ficava imaginando como Alex se sentia todas as vezes que alguém colocava o dinheiro como sendo o principal ponto de interesse nele. Deve ser horrível alguém se sentir assim. O que estava me fazendo sentir mal é saber que estava mentindo em algum ponto. Isso acabava comigo.

— Gostei da sua sinceridade. — ela soltou as palavras que me atingiram como se fosse um punhal cravando em meu peito. Eu somente sorri. Quando ela fez que faria outra pergunta, eu cortei.

— Adam. — ela fechou a boca. — Somos amigos, e uma coisa levou a outra. — dei de ombros. — Fora isso, não tenho nada mais para falar. — vi alguns clientes entrarem no bar e desci do banco, indo para trás do balcão.

— Eu não quero atrapalhar seu trabalho. — ela também desceu, eu não senti nenhuma repulsa em suas palavras por eu trabalhar num bar. — Bom eu gostei do nosso papo, mas saiba que estarei de olho em você. — ela sorriu, eu retribui.

— Não esperaria menos de você. — pisquei para ela.

Depois que ela foi embora, consegui respirar, atendi alguns clientes que haviam chegado, e agora eu terminava de colocar algumas frutas nas cestas em baixo do balcão. Quando me levantei me deparei com Dilan. Ele estava sentado em um dos bancos, e tinha um celular nas mãos.

— Caramba. — coloquei a mao no peito, pelo susto.

— Desculpe, não tive a intenção. — concordei.

— Imagino. — ele estendeu o telefone, olhei sem entender. — Sr. Colth precisa falar com a senhorita, ele esta na linha. — peguei o celular já imaginando o assunto. Dilan se afastou e ficou sentado em uma das mesas perto da porta.

— Alex?

— Eu sei que minha irma esteve ai, o que ela queria?

— Trocamos algumas receitas de bolo, nada demais. — fui irônica. — O que você acha? Ela queria saber como nos conhecemos, já que não freqüentamos os mesmos locais. — ele resmungou algo que não entendi.

— E, o que você disse a ela?

— Por incrível que pareça eu disse a verdade. — olhei para os lados vendo se ninguém se aproximava. — Nos conhecemos através de um amigo em comum, e ressaltei algumas qualidades suas como eu acho sua bunda linda e gostosa, entre outras coisas que mulheres conversam. — ele ficou em silêncio, e segurei o riso.

— Alice, eu creio já ter deixado claro que isso não é uma brincadeira. — eu não agüentei e comecei a rir.

— Eu daria qualquer coisa para ver sua cara nesse momento. — respirei fundo e mudei o tom de voz. — Relaxa, estou extravasando um pouco da adrenalina, não é fácil lidar com sua irmã. — falei séria. — Tyler continua sendo meu Colth preferido.

— Eu tentei avisar que ela iria te procurar, mas como você não atendeu o celular. — me apoiei no balcão, respirando fundo.

— Sério? E nessa sua bola de cristal você não viu que não podemos usar o celular durante o expediente? Se eu fosse você reclamaria, ela veio com defeito. — escutei ele expirando fundo.

— Ela foi muito desagradável? — sorri.

— Nada além do que eu possa lidar. — ficamos em silêncio por um minuto, e eu já pretendia encerrar a ligação quando ele fez algo realmente inesperado.

— Isso muito me alegra, pensei que teria que te levar para comer muffins de novo. — eu queria muito mandar ele a merda, mas não pude deixar de sorrir.

— Mas olha só, ele sabe fazer piada. — eu não podia ver, mas tinha certeza que ele estava sorrindo.

— Touché! — ainda bem que ele não me via, porque eu sentia que sorria. Mas era aqueles sorrisos bobos que fazem a gente passar vergonha. — Você trabalha amanhã? — ele perguntou, fazendo meu coração idiota acelerar.

— Sim, mas somente meio período, e começa as dezoito.

— Ótimo, esteja pronta as onze.

— Pronta para o que?

— Vou levar meu pequeno dragão para almoçar fora. — eu fiquei tão perplexa com a mudança de humor de Alex, que demorei a raciocinar e perdi o momento de resposta. — Até amanha, baby. — ele desligou.

Desliguei e ri.

Esse cara só pode ser bipolar. 

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