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CAPÍTULO 51

Olá, como estão?

Vamos conversar um cadinho...
Muitas de vcs estão revoltadas que a mãe da Alice não contou pra ela quem é seu pai. Certo... mas o que isso mudaria?

No atual momento nada, saber que é filha do Charles, só traria mais sofrimento para Alice nesse momento, até porque eu tenho um momento melhor pra que isso venha a tona 😅

Só mudaria algo na história se a mãe dela contasse para o Charles que Alice é sua filha, aí eu posso dizer que talvez, vamos frizar o talvez, porque estamos falando do Charles né minha gente?

Talvez aí algo mudasse, mas vou contar um segredinho aqui pra vcs, como criadora da história, nem assim. Ele já tem uma filha, e vcs não sabem como é a relação entre eles, mas eu sei.

Alice vai saber no momento certo.

ALICE

Foi com frustração que sai da cama e tomei um banho rápido, achei que quando acordasse Alex ainda estaria na cama, e poderíamos ter qualquer momento nosso. Mas foi atencioso da parte dele me procurar quando não me viu em seu quarto.

Enquanto penteava os cabelos, pensava se algo poderia ser feito para que a memória dele voltasse. Peguei o perfume que ele me deu, e dei duas borrifadas no pescoço. Eu amava esse cheiro.

Ao descer as escadas, escutei muitas vozes vindas da sala de jantar. Quem estaria aqui?

Ao entrar na sala me deparei com os seus irmãos Tyler e Sam.

— Alice! —Samantha se levantou e veio me abraçar. —Eu quis subir e te acordar, mas meu irmão não deixou. — ela fez um biquinho e olhou feio para Alex. — Ele perdeu a memória, mas continua chato. — ela sorriu.

— Alice precisava descansar. — Alex se justificou olhando para a birra da irmã.

Toda aquela frustração que senti quando acordei e não o encontrei sumiu quando entendi que ele tinha levantado porque os irmãos haviam chegado e não quis me acordar. Meu coração se encheu de alegria. Olhei para ele agradeci com os lábios, Alex concordou também somente com os lábios.

— Tenho que admitir que somente por essas panquecas já valeu a pena ter vindo. Sont divins* (estão divinas)— Pierre surgiu da cozinha trazendo um prato nas mãos, cheio de panquecas. — Bonjour* Alice (bom dia)

Estava surpresa com a presença dele aqui, mas isso não foi nada em relação a cena seguinte. Sam saiu rapidamente do meu lado e foi até ele e o abraçou, lhe dando um beijo nos lábios. Olhei para Alex que parecia incomodado, mas não falou nada. Tyler jogou um pãozinho neles que riram.

— Acho que perdi algo. — falei me sentando ao lado de Alex. — Você estava sabendo? — Alex fechou os olhos, e sorriu negando. Foi aí que me flagrei. Ele perdeu a memória. — Aí desculpa, ás vezes eu esqueço que você perdeu a memória.

— Pela sua reação, isso não parece certo. — ele falou em relação a irmã com o Pierre, que estavam conversando entre si. — Eu só abri a porta. — ele deu de ombros. Olhei para o casal e sorri.

— Não sei ao certo se é certo, só fiquei surpresa diante os últimos acontecimentos envolvendo sua irmã. — peguei um bolinho de chocolate e mordi. Sam sentou ao meu lado, e não parava de sorrir, até sua respiração era audível.

— Eu sei que parece loucura, mas foi tudo tão natural. — ela falou segurando e apertando a mão de Pierre por cima da mesa. Ele sorriu para minha cunhada de forma cúmplice e piscou. — Vamos para França mês que vem. — me engasguei com o pedaço do bolinho de chocolate que estava prestes a engolir.

— Que? — perguntei assim que pude. Olhei para Alex. Ele deu de ombros.

— Você parece que não gostou da ideia. —Sam falou e notei que sua euforia havia sumido. —Minha família não vê problemas nisso. — senti e compreendi a indireta. Eu não era da família. E família dela não sabia o que ela havia feito.

— Só estou surpresa. —olhei para Pierre que me olhava com compreensão.

Cher* (querida) — ele falou apertando a mão de Sam. — Alice está certa em reagir dessa forma, foi tudo muito rápido e ela não me conhece, é natural ficar surpresa. — ele sorriu para mim. — Não me ofendo com sua reação, por essas e outras hoje irei pedir a mão dela durante o almoço em família, tudo da forma como tem que ser. — Sam sorria enquanto Pierre falava.

— Precisamos ter uma tarde de meninas, assim posso te contar tudo. — ela falou voltando a me olhar.

— Precisamos mesmo. — voltei a comer e fiquei de espectadora na conversa que rolou na mesa.

Passei o restante do tempo vendo a interação entre Sam e Pierre, e até eles irem embora, eu já estava gostando dele. Pelo menos no quesito em ser atencioso e carinhoso com Sam, ele estava muito bem. Á todo momento ele acariciava sua mão, ou tirava um cabelo que estava fora do lugar, e claro que arrancava suspiros da minha cunhada. Alex só observava, Tyler parecia não ligar.

Não era o que eu esperava para Samantha, depois de tudo o que aconteceu, mas quem era eu? Antes de irem embora, marquei de tomar um café com ela no dia seguinte, já que sua viagem seria logo.

Eu estava sentada no sofá quando Tyler sentou ao meu lado.

— Como foi a noite? — ele olhou para Alex que estava sentado próximo a uma mesa, ele estava conversando com Sara por telefone.

— Estranha, no mínimo. — ele sorriu. — Mas ele está bem, isso é o que importa.

— Ás vezes eu me pergunto por que certas coisas acontecem, e fico sem resposta. — ele apertou minha mão. — Mas um dia vamos entender. — concordei com ele.

— Sim, um dia tudo vai fazer sentido. — assim eu esperava que fosse.

Depois de Tyler ir embora, eu subi para me arrumar. Hoje era sábado e iríamos almoçar na casa dos pais de Alex. Quando sai do closet, arrumada, vi que Alex estava sentado na beirada da cama de cabeça baixa.

— Está tudo bem? — ele levantou a cabeça e me olhou.

— Eu só queria lembrar de tudo. — ele parecia angustiado. — Eu percebi sua reação ao que Pierre falou lá em baixo, e não faço ideia do porque, e isso me assusta. — me aproximei dele e sentei ao seu lado.

— Quanto ao Pierre eu não posso falar nada, porque não o conheço, mas minha surpresa foi por sua irmã. — ele me olhou. — Dias atrás você com seu jeitinho fofo, tomou a decisão por ela de mandá-la para a Europa por um tempo.

— E, porque eu faria isso? — eu não sabia que contava tudo o que tinha acontecido.

— Isso é algo realmente complicado. — respirei fundo e contei o que aconteceu.

Alex ouviu tudo com atenção, e eu notava que ele se esforçava para tentar lembrar, mas por fim nada aconteceu.

— Agora não sei o que fazer. — ele falou por fim. — O que tem acontecido com Samantha pra agir dessa forma? — eu sabia que sua pergunta era retórica. Então não me preocupei em responder.

— Acho que você não tem que fazer nada. Ela é maior de idade, sabe o que está fazendo. — eu pelo menos queria acreditar nisso. Alex se levantou e foi para a janela e ficou olhando a cidade.

Depois de conversarmos mais um pouco eu resolvi ligar par a mãe dele, e justificar nossa ausência no almoço. Alex já estava se sentindo cansado, e depois de tomar os remédios voltou a dormir.

Mãe do Alex acabou mandando para ele a comida, já que ela havia feito o que ele mais gostava. Eu estava abrindo as embalagens e olhando as opções. Tudo parecia delicioso, e quando abri a vasilha de sobremesa, vi Strudel de maçã e mousse de chocolate não pensei duas vezes, peguei um pedaço da torta e passei uma boa camada de mousse em cima e mordi.

Gemi ao sentir o sabor da mistura na boca. Era delicioso demais. Estava pronta para dar uma segunda mordida, quando escutei uma risada. Virei me deparando com Alex, parado na porta da cozinha, me olhando.

— O que foi? — perguntei sem entender. Ele continuava me encarando.

— Nada. — falou e veio para onde eu estava e olhou as embalagens.

— Eu ia fazer um prato e levar para você no quarto. — Alex parou a minha frente e olhou diretamente para meus lábios.

— Não aguento mais ficar naquele quarto. — ele levantou a mão e passou no canto a minha boca. Senti quando ele limpou o chocolate. Fechei os olhos.

Eu estava tão carente por qualquer caricia, que fechei os olhos com seu gesto. Quando os abri Alex me encarava, mas não falou nada e logo se afastou.

Depois de comermos, assistimos a um filme e logo Alex voltou para o quarto, ele ainda sentia muitas dores e caia no sono após tomar os remédios. Eu tinha arrumado a cama e estava esperando ele sair do banho para ajudar com o curativo. Meu celular apitou com uma mensagem. Não reconheci o número, mas abri de qualquer forma.

"Você acha que estou brincando?"

Sabia de quem se tratava. Eu mostraria a mensagem a Dilan e resolveria como teria que proceder. Não iria cair chantagem dessa vagabunda. Escutei barulho de algo caindo no banheiro e fui ver o que era.

— O que foi? — perguntei assim que entrei. Alex estava com a toalha nas mãos, e um pote de vidro quebrado no chão.

— Esbarrei quando sai do box. — olhei para o chão vendo os cacos espalhados ao lado dos pés dele. Foi automático permitir que meus olhos subissem admirando as pernas e todo o resto do corpo.

A toalha estava presa na cintura, mas quando meus olhos se fixaram na cicatriz em seu abdômen lembrei que ele não poderia se esforçar. Senti tudo de uma só vez, excitação, raiva e frustração.

— Dói muito? — perguntei me aproximando e desviando meu foco.

— Um pouco. — eu sabia que para ele concordar, deveria doer mais do que admitira.

— Vamos até a cama, eu faço o curativo com você deitado, vai ser melhor para você. — quando fui me afastar, ele segurou meu braço.

— Você sabe que não precisa fazer isso? — ele parecia confuso. Sorri.

— Eu sei, faço porque quero. — peguei tudo o que precisaria. — Gosto de cuidar de quem amo. — ele concordou e me seguiu, mas foi para o closet, e logo saiu vestindo somente uma calça de pijama.

Quando Alex deitou me sentei na beirada da cama e fiz o que tinha que fazer, quando estava terminando de colocar o curativo sobre os pontos olhei para ele.

— Você não sente nada quando estamos assim, só nós dois? — ele sorriu.

— É claro que eu sinto, você é linda Alice, só não acho correto aprofundarmos algo, sinto que estaria aproveitando de você. — seus olhos desceram para meu colo, e notei que meus seios estavam em evidencia, pela posição.

— Algumas coisas não mudam. — comentei lembrando das vezes em que ele deixou claro como amava meus seios.

— Como assim? — ele perguntou.

— Nada, eu vou fazer um telefonema, preciso saber como minha família está. — me levantei e fui até o banheiro guardar as coisas que usei.

Quando sai do banheiro ele ainda estava do mesmo jeito, com o olhar perdido. Isso me partia o coração, mas tantas coisas estavam acontecendo que estava partindo meu coração, que seria somente mais um fato.

Desci e procurei Dilan.

— Mesmo que o número seja desconhecido, eu sei que é ela. — falei enquanto Dilan olhava a mensagem que recebi. — Não tem nada que eu possa fazer?

— Você pode entrar com uma denuncia, mas ela sabe que você não tem como provar. — ele me entregou o celular. — O melhor a fazer é não sair desacompanhada, vamos mudar a rotina de saída.

— Então eu vou virar refém dessa louca? — perguntei incrédula. — Eu não acredito nisso.

— Alice, eu sei que não é fácil, mas não temos nada para acusá-la de algo. Chamei um investigador que conheço, ele vem colher seu depoimento, e será aberto um inquérito de investigação, seria bom não acusar Sophia logo de cara. Os Campbell são influentes. — lembrei do que passei nas mãos do pai dela.

— Você vem falar isso pra mim? — ri sem vontade. O interfone tocou e eu sabia que era o policial.

— Faça a denúncia, eles vão investigar a origem do número e vamos ver o que vão conseguir.

Fiz o que Dilan aconselhou, não relacionei a ameaça que sofri por Sophia a mensagem que recebi logo de início, esperei que o policial perguntasse se algo diferente havia acontecido, então contei o que ela fez, mas disse que não acreditava que fosse capaz de fazer, porque ela estava somente com orgulho ferido.

Notei a forma como o policial olhou para Dilan nesse momento, era como se eles estivessem tendo uma conversa paralela.

— Senhorita Martin, eu sinto por tudo que aconteceu, irei investigar e entrarei em contato assim que possível. — estendi a mão e agradeci ao policial. Ele me entregou um cartão. — Se algo diferente acontecer, me ligue. — concordei.

Dilan e ele saíram, me deixando sozinha. Olhei o cartão.

Oliver Miller.

Esse nome não me era estranho.     

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