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CAPÍTULO 50

ALICE

Eu estava ansiosa com a chegada de Alex. Hoje ele teria alta, e voltaria para casa. Parei o que estava fazendo tentei imaginar como isso seria daqui pra frente. Tem dois dias que voltei da casa dos meus pais, e a primeira coisa que fiz foi passar no hospital assim que cheguei.

Conversei com ele algumas coisas, como o que tinha acontecido com meu irmão, como ele e meus pais estavam. Mas sei que ele foi somente educado, já que não lembra de ninguém. Pode parecer piada, mas a memória dele voltou para o período em que ele ainda estava com Sofhia.

Risos internos. Sim, quando me lembro disso, só consigo rir de nervoso. Desligo o computador, e guardo os relatórios para analisar amanhã. Chega de trabalho por hoje. Victória entra na minha sala.

— Você deveria ter saído logo depois do almoço. — ela falou pegando algumas pastas da minha mesa, e guardando no arquivo. — Não tinha necessidade de ter ficado até agora.

Eu não precisava, mas acho que no fundo eu estava fugindo de algo que ainda não sabia. Eu só sentia. Medo era uma boa desculpa. Eu sentia um medo, que também não conseguia explicar.

— Você está bem? — ela perguntou parando na minha frente.

— Estou. — falei pegando minha bolsa.

— Sei. Só não vou ligar para o chefe e dizer que tem dois dias que você não come quando está aqui, porque acredito que ele não vai lembrar da ordem que me deu. — acabei rindo.

— Traidora. — ela deu de ombros.

— Serei uma traidora com emprego ao menos. — ela acabou rindo. — Mas é sério, você não tem se alimentado direito, está tão abatida. — me levantei.

— Tudo vai se resolver. — falei. — Só temos que dar tempo ao tempo. — ela me abraçou, e, eu retribuí.

— Eu sei que vai.

Sai do escritório e fui em direção aos elevadores, enquanto esperava aproveitei para olhar algumas mensagens, e assim que o elevador privativo parou no andar eu senti um frio na espinha. Olhei para os lados e nada.

Assim que as portas abriram entrei, e apertei a garagem. Voltei a olhar o celular quando ele começou a descer, mas então parou dois andares abaixo, e entendi toda aquela sensação estranha que senti quando Sophia entrou. Ela sorriu e entrou. Pensei em sair, mas não iria dar esse gostinho a ela, seriam somente mais alguns andares.

— Pelo que soube Alex sai hoje do hospital. — ela começou. — Achei que estaria lá com seu namorado. — ela segurou o riso. — Ah! Não, espera. Ele não se lembra de você, não é mesmo? — ela ria. — Coitadinha da pobre Alice.

— Alguém já te mandou se foder hoje, Sosô? — ela me encarou séria, e em seguida bateu a mão no botão que parou o elevador no mesmo instante. A parada brusca, fez com que eu quase perdesse o equilíbrio e caísse. — Você está louca? — perguntei. — Juro que não entendo pessoas como você, entrou aqui e me provocou, e fica toda puta quando é revidada.

— Sai da vida dele. — ela falou baixo, me olhando com os olhos raivosos. Acabei rindo.

— Você acha que vou sair da vida do Alex somente porque ele perdeu a memória e você esta mandando? — ela voltou a rir.

— Ele perder a memória na verdade foi um bônus. Eu não estava esperando por isso. — ela sorria enquanto falava do Alex, mas então seu sorriso sumiu e ela se aproximou. — Seu irmão é uma gracinha, chato, mas uma gracinha. — senti o sangue sumir do meu rosto. E acredito que ela tenha percebido, já que riu.

— Não era você. — falei.

Dilan havia rastreado o paradeiro dela nos dias que antecederam o sumiço de Benjamim, até um dia após, e ela esteve envolvida em alguns eventos, bem longe de Nova Jersey. Sophia sorriu.

— Fale para o Dilan que ele já foi melhor. Acham mesmo que eu iria deixar um rastro desse? — ela me olhou de cima abaixo. — Aproveite que Alex estás em memória e suma, ele não vai sentir sua falta mesmo.

— E, você acha que me ameaçando dessa forma vai me fazer colocar o rabo entre as pernas e sair correndo? — falei dando um passo a frente. — Acha mesmo?

— Já te falei que odeio criança? — deixei minha bolsa cair e fui para cima dela.

— Se você chegar perto do meu irmão, ou da minha família, eu mato você, do mesmo jeito que mato uma mosca. — segurei seu rabo de cavalo e puxei com força. Ela começou a rir, e não revidou. Quando levantei minha mão para acertar sua cara, as palavras de Tyler surgiram na mente.

"ela vai tentar te manipular de todas as formas possíveis"

Ela estava rindo, e me encarando. Ela queria que eu perdesse a cabeça. Eu estava tremendo, mas larguei seu cabelo e a empurrei.

— Tenho nojo de gente como você. — bati no botão para que ele voltasse a descer.

Assim que as portas foram abertas na garagem Thomas entrou me tirando de lá. Mesmo alguns metros longes, eu ainda podia ouvir a risada dela.

— Você está bem? — meu segurança perguntou.

— Estou. — menti.

A última coisa que eu estava era bem. Fiquei em silêncio todo o caminho, mesmo que Thomas tenha tentado puxar algum assunto. Eu sabia que ele tinha acesso as imagens das câmeras de dentro do elevador, mas não imaginava que Sophia tinha acesso. Assim que entrei na cobertura e vi Dilan vindo ao meu encontro acabei soltando tudo.

— Do que adianta você me cobrar em não usar os outros elevadores quando ela tem acesso aquele? — falei alto. Eu estava nervosa. Eu estava cansada.

— Ela não tem acesso, vou descobrir como Sophia conseguiu o código. — eu estava tremendo.

— Ela me ameaçou, caso eu não suma da vida do Alex ela vai fazer algo contra meu irmão. Era ela Dilan! — ele concordou e olhou para trás fazendo algum sinal para Thomas. Ficamos sozinhos, então ele se aproximou.

— Eu vou cuidar de tudo. — o empurrei me afastando.

— Quando? Quando algo acontecer? — comecei a subir as escadas. — Quero ficar sozinha. — não escutei mais nada, do que ele queria falar.

Assim que entrei no quarto bati a porta e encostei minha cabeça sentindo somente uma vontade de chorar.

— Está tudo bem? — virei vendo que Alex estava na cama. Engoli o choro.

— Você não iria sair somente a noite? — perguntei. Alex me analisou.

— Anteciparam pra evitar tumulto. — concordei. Fazia sentido. — Você não parece estar bem. — ele olhou para os lados meio sem jeito.

— Eu vou tomar um banho, vou melhorar. — fui em direção ao banheiro, mas então parei. — Quero dizer, se importa de eu ficar aqui ou quer que eu use o outro quarto?

— Pelo que vejo... Hã... Nós dormimos juntos? — ele não parecia ter muita certeza do que falava, e por mais que eu soubesse que ele não tinha culpa pela perda de memória, eu me magoava. Eu fiquei parada olhando para ele. — Desculpe.

— Só vou tomar um banho. — fui em direção ao banheiro, deixando com que as lágrimas caíssem sem medo. Eu precisava colocar para fora tudo o que estava sentindo.

Quando sai do banheiro ele estava dormindo. Vi as cartelas de remédios na mesinha ao lado. Eu já me sentia bem melhor, mas estava precisando me poupar pelo menos por uma noite. Peguei algumas coisas e fui para o quarto da frente que ocupei assim que cheguei.

Também fiquei com medo de acabar machucando ele durante a noite, peguei um comprimido para dormir e tomei. Nos meus melhores planos só acordaria no dia seguinte. Não foi exatamente o que aconteceu. Acordei ás três da manhã, suada e com a respiração ofegante por conta de um pesadelo que tive.

— Estava prestes a te acordar. — olhei para o lado vendo Alex sentado em uma poltrona.

— O que faz aqui? — ele moveu as sobrancelhas como se minha pergunta fosse estranha.

— Você demorou no banho, e acabei dormindo, e quando acordei você não estava, só queria saber se estava bem. — esse jeito preocupado dele, iria acabar me fazendo chorar de novo.

— Eu fiquei com medo de machucar você, por isso vim para cá. — ele sorriu concordando. — Mas porque está acordado a essa hora?

— Os remédios me deixam fora dos horários. — ele olhou para os lados. Meu Deus, ele estava tão bonito com o cabelo bagunçado e com uma simples camiseta branca. — Posso te fazer uma pergunta? — fiz que sim, e me recostei na cabeceira da cama. — Como nos conhecemos? — acabei rindo.

— Isso é estranho. — Alex estava me olhando, e como explicar para ele como nos conhecemos. — Adam. Foi através dele que nos conhecemos. Dele você lembra?

— Sim. Ele é meu melhor amigo. — ouvir isso aqueceu meu coração. — Lembro de tudo até certo ponto, depois é como se eu tivesse sido transportado para os dias atuais. — ele ficou me encarando. — Porque estava chorando quando chegou?

— Porque eu quis fazer algo e não fiz. — queria quebrar a cara da sua ex-noiva, era isso. — Acho que estou cansada por tudo que vem acontecendo.

— Eu imagino. — ele se levantou. — Vou deixar você descansar. — ele iria sair. Me bateu um desespero.

— Não vá. — falei. Ele ficou parado me olhando. — Quero dizer... Se quiser ficar não tem problema.

— Tem certeza? — concordei. Puxei as cobertas.

— Que lado você operou? — ele apontou o esquerdo, então fui para o lado direito da cama, — Vou ficar longe, por via das dúvidas.

— Não vou morrer se esbarrar em mim. — acabei rindo, mas assim que ele deitou, eu já senti meus olhos arderem com as lágrimas. — Alice...

— Não fala nada. — falei o abraçando com cuidado. — Só fica aqui. — minhas palavras quase não saíram da minha boca.

Alex levantou o braço e eu me apoiei com cuidado, não queria machucá-lo. E foi assim que peguei no sono, depois de chorar mais uma vez. Quando acordei na manhã seguinte, ele já não estava.

Puxei o travesseiro que ele usou e o abracei.

Era só uma questão de tempo para tudo voltar a ser como era.

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