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CAPÍTULO 46

Olá meu povo lindo...

Bora pra mais um capítulo???

História literalmente pegando 🔥 e nem é no hot, hein... 😅😅

ALEX

Ainda estava processando o fato da mãe da Alice ter sido secretária do Charles, quando Benjamim entrou na sala.

— Oi! — ele estava surpreso e sorriu ao me olhar. — Alice também veio? — ele fez menção de ir para a cozinha, mas parou ao olhar para a mãe. — A senhora está chorando? — ele foi em direção a mãe.

— Não é nada Ben, a mamãe queimou o dedo no fogão. — Paul justificou puxando o filho para si. — Eu preciso ter uma conversa com o namorado da sua irmã, será que você pode ficar na casa da sua tia? — Benjamim olhou do pai para mim, e ficou indeciso.

— Você vai brigar com ele? — perguntou baixo. Tive vontade de rir, mas simplesmente não consegui. — Ele é legal, eu gosto dele. — o pai se aproximou de ele, e falou baixo.

— Eu também, agora vá, e deixe os adultos conversarem. — Ben me olhou e piscou.

— Tchau! — então saiu correndo porta a fora.

Olhei o casal a minha frente, e reorganizei as ideias. Eu já tinha formulado algumas teorias na mente, mas algumas dúvidas pairavam.

— O que exatamente aconteceu? — perguntei. — Sei que deve ser um assunto delicado, mas eu não posso ficar com lacunas. — Paul segurou a mão da esposa, e ela respirou fundo.

— Eu trabalhava na produção, era algo simples, mas então um dia uma senhora que era como uma coordenadora, falou que o chefe estava atento ao meu desempenho, e que achava que eu seria mais produtiva se mudasse de setor. Eu fiquei feliz porque seria um trabalho mais leve e melhor remunerado. — ela me olhou. — Fizeram minha transferência, e com duas semanas eu o conheci. Ele acompanhava mais de perto o que eu fazia. Na época achei que fosse excesso de zelo, mas com o tempo algumas coisas foram mudando. Ele me colocou como sua secretária, ficou mais gentil, e acabei achando que ele estava satisfeito com meu trabalho.

— Ele a persuadiu. — Mônica segurou a mão de Paul e apertou. Ele ficou nitidamente nervoso. — Eu tenho vontade de ir lá e quebrar a cara dele, você sabe.

— Do que adiantaria? — ela falou. — Você iria preso, e ele continuaria como está. — ela me olhou. — Um dia ele foi mais claro com suas intenções, mas eu não queria nada além do trabalho, tinha me casado a pouco tempo e estava construindo minha vida, até que um dia ele mudou e começou a me tratar como mal e só piorou com o tempo, então cheguei a pedir minha transferência, quando o processo estava quase pronto, ele arrumou uma viagem onde eu teria que ir com ele, e foi então que ele fez o que fez, abusou de mim. — ela abaixou a cabeça e cobriu o rosto. Abaixei a cabeça, enquanto ela chorava relembrando dos fatos. Quando ela estava mais calma, comecei a perguntar.

— Eu sinto muito mesmo que tudo isso tenha acontecido. — engoli em seco. — Na época você não pensou em fazer nada? — ela negou.

— Ele me ameaçou, fiquei com medo.

— Entendo. — passei a mão no rosto e pensei em tudo. — Desculpe, mas eu preciso saber por que decidiu me contar? Pelo que entendi, é um assunto que Alice não sabe. — ela concordou.

— Nunca conversei com ela. Minha decisão em te contar, é para que saiba com quem está se associando, eu sei que ele era seu sogro, mas agora que não é, você tem que se afastar dele. — ela estava nervosa. — E quando Suzzy disse que ele era o chefe dela antes de aparecer com você, eu simplesmente perdi o chão, nunca imaginei que Alice pudesse o conhecer e se envolver nesse meio. — ela me olhou sem jeito. — Desculpe a forma de falar, mas a verdade é que pessoas simples como nós, quando se envolvem com pessoas poderosas como você e Charles, só saem machucadas. Eu não quero isso para minha filha.

— Eu entendo seu raciocínio, e seu medo, Mônica. Mas existe um abismo entre mim e o Charles. Eu jamais magoaria sua filha de propósito, e sobre as ações do Charles, bem eu não vou nem comentar, sua filha está segura comigo. — ela sorriu e concordou.

— Ela te ama, eu vejo o brilho nos olhos da Alice quando fala de você. — sorri. — Por isso te contei tudo, eu confio em você.

— Obrigado pela confiança. Sobre sua pergunta, bom eu gostaria que Alice estivesse aqui, mas como não está, e talvez ela queira me matar quando souber que contei, sim aconteceu algo para que ela saísse da empresa em que trabalhava com Charles, mas não chegou a esse ponto, ela reagiu, e como vingança ele a destruiu no mercado de trabalho, então ela começou a trabalhar em um bar, e conheceu meu advogado ficaram amigos, e foi assim que a conheci. Através de um amigo em comum. — ambos ficaram chocados com o que falei.

— Meu Deus, ela nunca falou nada. — Mônica começou a chorar.

— Ela não queria envergonhar vocês, pelo que parece ela saiu daqui por causa de uma situação em família. — ela concordou.

— Sim, e é tudo minha culpa, deveria ter acreditado nela. — ela voltou a chorar. — Meu Deus eu coloquei minha filha nessa situação.

— Não pense assim. — o marido a abraçou. — Não chore.

ALICE

Entrei no carro e encarei Dilan.

— Não é você que costuma viajar com Alex? Porque da mudança? — ele ligou o carro.

— Só cumpro ordens. — revirei meus olhos. — Para onde? — perguntou. Estreitei os olhos e acabei rindo.

— Se está me perguntando para onde, é porque sabe que não vou para casa, então pode seguir, você sabe para onde vou. — ele concordou com a cabeça e notei um sorrisinho pelo espelho retrovisor.

Pelo caminho até o barzinho que trabalhei foi feito em silêncio, mas olhando Dilan vez ou outra eu me perguntava como estavam ás coisas entre ele e Sam? Não tinha visto mais ela, e nem Alex havia comentado algo. Quando estávamos nos aproximando do estacionamento que ficava num prédio em frente ao bar quebrei o silêncio.

— Dilan, sabe por onde anda Samantha? — ele me olhou antes de parar o carro, mas só respondeu quando já estávamos dentro da garagem.

— Não sei ao certo. Mas está em Nova York. — concordei e sai do carro.

— Certo, vou procurar ligar para ela. — ele concordou, mas notei que seu semblante havia mudado.

Seguimos para o bar, e logo que entramos, ele sentou em uma das mesas perto da porta, e começou a mexer no celular. Ainda me perguntava como ele sabia para onde eu iria vir sem que eu tivesse comentado.  Tina faltou pular pelo balcão quando me viu.

— Alice! — ela veio me abraçar. — O que faz aqui? — ela olhou para minhas roupas e fez uma cara de desdém.

— Vim direto da empresa. — ela riu, mas seu sorriso sumiu quando as risadas de Tyler e Adam foram ouvidas quando entraram. Ela olhou deles para mim e me encarou com uma carranca.

— O que eles estão fazendo aqui?

— Viemos matar a saudades de um papo como antes. — segurei o riso quando Tyler a abraçou e lhe dei um beijo na bochecha.

— Oi amiga. — ela lhe deu uma cotovelada. — Aí! Tudo isso é saudade? — acabei rindo.

— Se você abrir sua boca de caçapa eu mato você entendeu? — ela cochichou beliscando ele na barriga. Tyler tinha o maior sorriso na cara. Era impossível não rir.

— Não sei do que você está falando. — ela falou com deboche. — Você sabe de algo Bela? — neguei. Ele passou o braço no pescoço dela e se aproximou. — Agora não fala boca de caçapa, depois de ontem, pensamentos sórdidos passam pela minha mente, e tenho que manter nosso relacionamento na área da amizade. — ele me olhou. — Tenho zelo pela minha vida. — então deu mais um beijo nela e a soltou. — Então vamos beber o que? — olhei para Adam que nos encarava sem saber o que estava acontecendo.

— Eu o ameacei. — meu amigo concordou quando compreendeu.

— Você deveria mostrar seus talentos para nosso amigo aqui, sabia? — Tyler falou para Tina. — Você sabia que ela tem uma mão e tanto para doces? — minha amiga voltou a beliscar meu cunhado. Eu ri. — E beliscão é a especialidade dela. — ele segurou a careta que queria fazer, e riu.

— Seu babaca! — ela xingou Tyler e voltou para trás do balcão.

— Tão graciosa. — ela o fuzilou. — Amo você também.

— Afinal vão beber o que? — apontei para uma mesa, e fui com Adam me sentar, enquanto Tyler foi até o balcão falar com Tina.

— Eles são sempre assim? — Adam perguntou.

— Não sei, eles se conheceram ontem. — dei de ombros. — Preciso de alguns dias para ter uma referencia. — Adam olhou para eles, e riu. Olhei também e minha amiga estava discutindo com Tyler, ao menos era o que parecia.

Assim que Tyler veio para mesa, a conversa fluiu bem agradável e tive que concordar com Adam, eu também estava sentindo falta de passar um tempo com ele. Algum tempo depois que estávamos ali, meu celular tocou, eu não reconheci o número, mas atendi.

— Pronto.

— Alice? — estranhei ao ouvir a voz do meu irmão. Ele estava cochichando. — Sou eu o Ben. — sorri e falei como ele, baixinho.

— Eu sei que é você, mas porque está falando baixinho? E de quem é esse número? — Adam me olhou.

— É o telefone da tia, papai me mandou ficar aqui, enquanto ele conversa com seu namorado. — fiquei surpresa. — Pela cara dele, a conversa não era boa, eu não quero que papai brigue com ele, eu gosto do Alex. — eu ri.

— Escute, ninguém vai brigar com ninguém, entendeu? — escutei Ben resmungando em concordância. — Depois eu vou ligar para o Alex e saber o que aconteceu, mas não se preocupe. — estava tranqüilizando meu irmão, mas estava estranhando saber que Alex estava na casa dos meus pais, sem que ele avisasse.

— Tá bom, vou confiar em você. — sorri.

— Agora devolva o celular da tia, e faça o que papai pediu, está bem?

— Sim, quando você vem?

— Não sei, mas irei assim que possível. — eu primeiro iria descobrir o que aconteceu para Alex ter ido lá sem que eu soubesse. Escutei alguém falando com ele, e reconheci a voz de Suzy. Esperei que ele voltasse a falar comigo. — Ben?

— Oi, era a chata da Suzy, queria saber por que eu estou aqui.

— E, o que você falou?

— A verdade, que meu pai tinha mandado.

— Ela ainda está aí?

— Não, ela saiu. — eu não tinha dúvidas que ela iria até lá. — Eu tinha que ter mentido?

— Não, claro que não. Mas da próxima vez, fale que não é da conta dela, só isso. — ele riu.

— Tá bom, se a mamãe brigar comigo por ser mal educado, vou falar que você que mandou. — acabei rindo.

— Combinado, agora tenho que desligar.

— Tchau, te amo.

— Te amo mais. — desliguei e olhei para Dilan que estava numa mesa afastado, mexendo no celular. Mas me olhou quando o olhei tempo demais. Como se soubesse que eu queria falar algo.

O que será que Alex foi fazer lá?

Resolvi mandar uma mensagem.

"Eu sei que você está na casa dos meus pais, depois explico como fiquei sabendo, mas desconfio que eu não seja a única curiosa, Suzy pode estar por aí"

A mensagem era um tanto estranha, mas a situação toda era, e minha maior preocupação era com Suzy. Comecei a sentir uma angustia no peito com tudo. Mas me negaria a pensar em coisas ruins. Isso não. Eu estava vivendo a melhor fase da minha vida, me recusava a pensar em algo assim.

— Está tudo bem? — Adam perguntou.

— Sim, estava falando com meu irmão. — ele concordou.

— Eu preciso conhecê-lo.

— Ele vai adorar você. — falei sorrindo para meu amigo, e voltei a prestar atenção na conversa que rolava na mesa.


ALEX

— Achar um culpado para tudo isso, que não seja o Charles, acredito ser perda de tempo. — falei sendo sincero. — Independente do que tenha levado Alice até lá, ninguém poderia ter feito o que ele fez.

— Mas agora ela trabalha com você? — concordei.

— Sim. Ela é diretora de um departamento. Alice é ótima no que faz. — ela ainda estava abalada com tudo. — A razão de eu me associar com Charles, é somente a forma que encontrei para poder achar algo contra ele, algo que compreve o que ele fez e que continua fazendo, mas até o momento não achei nada.

— Eu tenho como provar. — olhei para ela.

— Eu levantei tudo na nas empresas que ele já trabalhou, e não achei nada, nem mesmo que você havia trabalhado lá. — ela baixou a cabeça e respirou fundo, voltando a chorar.

— Mas eu tenho. — ela voltou a afirmar.  — Ele é o pai da Alice. — ela confessou.

O silêncio que se fez na sala era ensurdecedor. Entre tudo que pensei  isso não havia passado pela minha cabeça. 

— Meu Deus! — foi a única coisa que consegui dizer. — Alice filha do Charles...

—  Esse sempre foi um assunto difícil para mim por tudo que passei, quando descobri da gravidez meu marido não acreditou no que havia acontecido, achou que eu de alguma forma tinha culpa, e me abandonou. Muitas pessoas aconselharam que eu tirasse, mas isso nunca passou pela minha cabeça, ela é minha filha, e eu amo minha filha.

— Não posso usar isso. — jamais usaria disso para colocar Charles dentro de uma cela. — Não vou fazer Alice e você passarem por isso. — meu celular vibrou com uma mensagem. Peguei o celular para desligar, mas não fiz.

Estranhei quando vi a mensagem de Alice, e olhei para os lados assim que li. Se a prima de Alice estava aqui, teria que ter entrado pelos fundos, já que na porta da frente Thomas estava me esperando. Enviei uma mensagem para Thomas ir para a porta dos fundos sem fazer barulho, e assim que sua resposta chegou me levantei e fiz sinal para me darem licença por um momento.

— Se me derem licença, vou beber um copo de água. — falei em voz alta. Paul fez menção de se levantar, mas impedi. — Eu pego, não se preocupe.

Ao me afastar da sala indo em direção a cozinha, escutei barulho da dobradiça enferrujada  que Alice tanto reclamou. Passei pela cozinha e quando sai porta a fora, me deparei com Thomas segurando Suzy pelo pescoço com o braço e tapando a boca dela com uma das mãos.

Os olhos dela estavam assustados e a respiração dela estava irregular.

— Boa noite Suzy, acho que não fomos devidamente apresentados da última vez que estive aqui. — fiz sinal para que Thomas a soltasse. — Alexander Colth. — estendi minha mão. 

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