CAPÍTULO 40
Olá pessoal, como vcs estão?
Se eu falar que o livro está acabando vcs acreditam?
ALICE
Alex falou que iria se atrasar, só não falou que seria tanto. Já estou pronta, e nada dele aparecer. Dou mais uma olhada no espelho para ver se não está faltando nada, e saio do quarto. Thomas está na porta fumando.
— Você não falou que iria parar de fumar? — ele levanta o dedo pedindo um minuto, joga o restante do cigarro no chão pisa em cima com a ponta do sapato, e me olha.
— Falei que iria pensar. — ele tira um spray do bolso do terno e espirra dois jatos na boca e nas mãos. — O que é diferente. — ele completa. Reviro meus olhos e começo a caminhar em direção a casa grande.
— Eu acho que você só está precisando de um incentivo. — ele caminha ao meu lado.
— E, qual seria?
— Vou falar para Alex proibir de você fumar em serviço. — falei e sorri para ele, que acabou rindo junto. — Pelo menos vai diminuir a carga de toxina que você inala. — ele olhou sério para mim.
— Isso é brincadeira? — neguei. — Você não pode fazer isso, você não tem ideia de quanto é estressante meu trabalho. — ele passou a mão pelos cabelos, nervoso. Eu ri. — Eu vou diminuir, pode deixar.
— Vou ficar de olho em você. — falei para ele antes de subir as escadas.
Assim que entrei pela porta dos fundos, escutei a música que tocava, os funcionários de um lado para outro, alguns me cumprimentaram assim que me reconheceram. Cheguei a uma das salas, e logo de cara encontrei quem eu menos esperava ver.
Sofhia.
Já ouviram aquele ditado que quanto mais você reza mais assombração aparece?
É nesse nível, porque ao lado dela está Georgina, as duas estão em uma conversa aparentemente animada. Um rapaz passa com uma bandeja com taças e aproveito para me servir.
— Só quero saber o que meu irmão aprontou para merecer essa vingança. — olho para trás encontrando com Samantha. — Você está um arraso, Alice.
— Obrigada. — agradeço sorrindo. — Mas porque acha que estou me vingando do seu irmão? — ela arqueia a sobrancelha, e me encara.
— Porque as chances dele ter um treco quando te ver vestida assim, são grandes, e ninguém quer matar o namorado, se não por vingança. — acabei rindo das suas palavras.
— Faz sentido, mas não quero matar seu irmão, longe disso. — ela sorriu e olhou para os lados, como se procurasse por alguém. — Seu irmão me contou sobre a conversa de vocês.
— Eu imaginei. — ela deu de ombros. — Você realmente não me odeia por ter falado aquilo de você? — sorri para ela.
— Claro que não. Fica tranquila. — seu sorriso foi fraco, e eu senti como ela estava magoada por dentro.
— Obrigada por ter sido tão bacana comigo, eu nem merecia, e tenho certeza que Alex só não surtou por sua causa. — um homem parou ao nosso lado.
— Se seu irmão surtar com você, é só me ligar e eu cuido dele. — Sam sorriu, e eu notei que seu rosto ficou vermelho. — Combien de temps, ma chérie. (Quanto tempo, minha querida)
O tal homem beijou a mão de Sam por tempo demais, e após esse longo tempo, olhou para mim e estendeu a mão.
— Pierre Gastal. — estendi a mão na intenção de apertar, mas Pierre beijou.
— Alice Martin. — ele concordou e voltou a olhar para Sam.
— Afinal onde está o turrão do seu irmão? Não duvido que ainda esteja trabalhando, ele só pensa em trabalho. — ele olhou para os lados, e eu sorri concordando com ele sobre Alex.
— Ele ainda não chegou. — Sam respondeu com um sorriso tímido. — Mas você não pode falar muito do meu irmão, você é outro que só pensa em trabalho. — ele sorriu para ela e levantou as mãos.
— Hoje não estou a trabalho aqui. — ele se aproximou como se fosse falar um segredo. — Mas não fale para ninguém, certo? — ele piscou.
Pierre parecia ser uma pessoa divertida. Ele permaneceu conversando banalidades conosco por mais alguns minutos, até um senhor o puxar para uma conversa que envolvia trabalho. Pierre concordou e fez uma careta ao se afastar. O que arrancou uma risadinha fofa da minha cunhada.
— Ele parece legal. — comentei. Ela concordou.
— Sim, ele é. Mas a fila ali é grande. — ela falou casualmente. — As mulheres tem um fetiche por franceses, então ele está sempre ocupado ou com trabalho, ou com mulheres, ou tudo junto. — acabei rindo olhando na direção onde ele conversava com o tal homem.
— Ele além de bonito, ainda é Frances?
— Então ele é bonito para você? — ouvi a voz de Alex atrás de onde estávamos, e mordia língua.
— E, você claro, tinha que chegar justamente agora. — falei me virando para olhá-lo.
Imaginei que ele estivesse carrancudo por ter ouvido meu elogio ao Pierre, mas não, ele tinha um sorriso nos lábios. Acompanhei seus olhos descendo pelo meu corpo, e vi a mudança de suas feições.
— E, então você gostou? — perguntei, e seus olhos focaram nos meus novamente, e ali eu tive minha resposta.
— Vou gostar mais quando tirar ele de você. — ele falou se aproximando.
— Aí por favor, vão procurar um quarto. — Sam falou rindo ao nosso lado. — Quem te viu quem te vê, em irmãozinho? — Alex desviou os olhos para a irmã.
— Se comporte. — ele falou para ela, e provocou um revirar de olhos na irmã. Sam mostrou o dedo do meio para ele e saiu.
— Vamos? — Alex perguntou voltando sua atenção para mim.
— Vamos. — gentilmente ele segurou minha mão e começamos a caminhar em direção a saída da casa. — Não acredito que você vai realmente procurar um quarto. — comentei.
— É algo que eu realmente gostaria de fazer, mas não é para o quarto que vamos. — saímos da casa pelos fundos.
A noite estava bem agradável. Começamos a caminhar em direção ao píer onde tinha um iate ancorado. Alex não falou nada, e eu também não perguntei. Assim que chegamos, ele fez sinal para um homem que estava ali, e Alex me ajudou a subir no barco, já que eu estava de salto alto.
— Vamos passear de barco? — perguntei assim que me sentei em um dos sofás. Alex tirou o paletó e o jogou em uma cadeira.
— Vamos. — ele respondeu se sentando ao meu lado, e antes que eu pudesse perguntar mais alguma coisa, ele me beijou.
Eu tinha perguntas a fazer, mas tudo poderia esperar, porque eu precisava dele, da mesma forma que Alex mostrava precisar de mim. Me entreguei ao beijo. Sua língua deslizava com maestria contra a minha. Assim que ele se afastou ele me olhou nos olhos.
— Então ele é bonito? — eu encarei Alex antes de começar a rir. — Alice? — eu não consegui parar de rir, Alex esperou meio impaciente até minha crise de riso diminuir.
— Eu não acredito que você ainda está pensando nisso. — falei me ajeitando. — Foi somente um elogio. — ele levantou uma sobrancelha. — Sim, ele é somente bonito, Alex. Não é igual a você. — ele estreitou os olhos.
— Não igual a mim? — ele perguntou e eu concordei. — O que eu sou?
— Além de muito bonito, muito gostoso? — Alex concordou. — Chato. — ele fechou a cara e, eu ri. — Além de ciumento também. — segurei seu rosto e o beijei. — Não tem motivos para ter ciúmes.
— Eu sei. — por fim ele admitiu.
— Se sabe por que essa cena? — ele riu.
— Gosto de ouvir você admitindo que sou bonito e gostoso. — ele voltou a me beijar. Quando se afastou foi que notei que o barco tinha se afastado do píer.
— Nós não vamos participar da noite do cassino, não é?
— Não. — ele se levantou e estendeu a mão para mim. — Tenho outros planos.
— Então porque me mandou comprar um vestido?
— Para você usá-lo para mim. — ele deu de ombros.
— Sinceramente fico feliz em saber. — caminhamos de mãos dadas para a parte da frente do iate.
— Aconteceu alguma coisa?
— Além de ficar traumatizada ao ver Sofhia e Georgina conversando? Não, nada além. — ele riu. — Sua ex participa dos eventos da sua mãe?
— Ela é quem está representando as empresas do pai. — era de se entender.
O iate navegava lentamente, a noite estava agradável. Ficamos um tempo em silêncio somente nos acariciando, enquanto as imagens das casas iluminadas iam ficando menores. Eu estava apoiada na borda do barco, cercada pelos braços de Alex, notei que o barco parou. Logo em seguida, um homem se aproximou falando algo com Alex, e depois um barco pequeno começou a se afastar do iate.
— Eles foram embora? — perguntei me virando para ficar de frente para Alex.
— Sim. — ele começou a tirar o terno.
— Não é perigoso? — Alex riu.
— Está com medo de ficar sozinha comigo? — nem me dei ao trabalho de responder sua pergunta. — Não há perigo, o barco está ancorado e aqui não tem corrente marítima forte, então estamos seguros. — ele se sentou um sofá.
— E nós vamos ficar aqui sozinhos? — perguntei baixinho me aproximando dele.
— Sozinhos. — respondeu olhando para minha perna que estava toda exposta através da fenda do vestido.
Levantei um pouco meu vestido e me sentei em seu colo. Seus lábios foram direto para o decote do vestido. Acho que ele tinha sido sincero quando disse ser apaixonado por meus seios. Passei os braços por seus ombros, e o abracei.
Suas mãos foram para a parte de trás do vestido, ele se atrapalhou um pouco antes de conseguir abrir o zíper. O que me fez rir. Em segundos o vestido estava amontoado ao lado, e eu estava somente de calcinha e sapatos, minhas pernas estavam abertas, por causa da posição. Mas a forma como Alex me olhava, dizia que eu estava incrível.
— Você é linda demais, Alice. — falou levanto os dedos até o meio das minhas pernas e o esfregou. Fechei os olhos com a sensação gostosa. Voltei a olhá-lo quando ele tirou os dedos, e vi que chupou. — Doce Alice. — senti um calor dentro de mim se espalhar. — Minha doce Alice. — sem aguentar fui de encontro a sua boca.
— Sua. — falei antes de beijá-lo.
Eu sentia meu corpo todo arder. Onde suas mãos apalpavam ficava em brasa. Enquanto o beijava, fui tirando suas roupas, me afastei para tirar suas calças, e quando segurei na calcinha, Alex segurou minha mão. Negou.
— Senta. — ordenou enquanto ele se masturbava. Me aproximei, e quando envolvi suas pernas com as minhas, Alex somente puxou a calcinha para o lado, e eu sentei.
— Ah. — gemi, segurando em seus ombros.
— Você não faz ideia de como é sentir você me engolindo nessa posição. — ele falou ao meu ouvido. Sua respiração estava ofegante. — Rebola devagar. — fiz o que ele pediu e não consegui segurar os gemidos. — Você está no controle. — ele falou se afastando e se apoiando no encosto do sofá.
Continuei me mexendo lentamente, e tinha que admitir que era uma delícia. Ficamos no encarando, por um tempo, até suas mãos estarem em meus seios, ai não consegui, e fechei os olhos, absorvendo o prazer, logo eu estava gozando. Alex se ajeitou em baixo de mim e começou a se mover mais rápido. Até que seu corpo tremeu, e eu senti minhas pernas ficarem lambuzadas, com seu gozo.
— Não usamos camisinha. — falei em seu pescoço.
— Eu sei. — ele respondeu ofegante. — Algum problema para você? — tentei reunir meus pensamentos, mas foi impossível.
— Não. — falei.
— Ótimo, porque não pretendo mais usar com você.
Ok!
Essa fala dele não passou batida por mim. Me, afastei e olhei em seus olhos. Não tinha resquício de alguma dúvida, ou que ele tenha se equivocado com as palavras.
— Alex... — eu estava meio confusa entre o que ele falou e o que se formulava em minha cabeça.
Ele sorriu passando a mão em meu rosto. Ele colocou o dedo em meus lábios, e sem muito esforço ele pegou sua calça e procurou algo nos bolsos. Fui sair de cima dele, mas ele me segurou.
— Não. — seja lá o que ele pegou ele não me deixou ver. — Quais são seus planos para o futuro? — eu olhei de suas mãos, para seu rosto, mais confusa que antes. Ele riu. — Vamos lá, você consegue.
— Sei lá, no momento só penso em sair de cima de você. — acabamos rindo juntos. Mas ele negou. — Ai meu Deus Alex, eu realmente não sei, passei tanto tempo querendo mudar minha situação, arrumar um bom emprego, para não ter mais que mentir para minha família, me orgulhar de mim mesma, mas agora eu tenho isso, e já não sei o que esperar do futuro.
— Não perguntei o que você espera do futuro, e sim o que você quer do futuro. — ele falou sério. Agora eu não tive dúvidas.
— Você. — falei olhando em seus olhos.
Sentia meu coração acelerado, pela forma como ele me olhava. Seu silêncio estava me deixando agoniada. Eu não conseguia desviar de seus olhos, e por isso não prestei atenção quando sua mão pegou a minha.
Mas senti algo deslizar em meu dedo.
Baixei meus olhos para nossas mãos, e não acreditei no que via. Um anel. Ai meu Deus. Eu comecei a tremer. Ele levou minha mão até os lábios e beijou. Eu não sabia o que dizer. Perguntar. Só fiquei ali. Olhando. Dele para o anel que brilhava.
— É lindo. — falei engolindo em seco. — Você tem certeza? — eu não conseguia acreditar.
— Se tivesse alguma dúvida, não teria colocado um anel de compromisso em seu dedo, Alice. — ele falou calmo. — Não existe dúvidas quanto a isso. — ele se ajeitou melhor e eu voltei a respirar. — Você sabia que isso era algo que poderia acontecer quando deixamos a mentira de lado, sobre nosso falso namoro. — concordei. — Então porque o espanto? — ele acariciou meus cabelos.
— Acho que ás vezes eu custo a acreditar quando algo bom acontece comigo. — sorri.
— Pois acredite. — ele beijou meus lábios.
Passamos uma noite incrível e quando chegamos a casa no dia seguinte, tinha um certo alvoroço na área externa onde tinha algumas pessoas sentadas tomando café. Ou achei que fosse café, mas ao ver acreditei ser o almoço. Eu não fazia ideia do horário.
— Mas olha se não são os pombinhos. — Tyler falou sorrindo e olhando para nossas mãos dadas. — Poxa Bella, não me concedeu uma dança. — ele fez beicinho e ganhou um aperto no ombro de Alex. Tyler gemeu.
— Teria tido sua dança se não tivesse abandonado Alice, no baile. — acabei rindo.
— Não acredito que ainda está chateado comigo por aquilo? — ele parecia ofendido. — Pois saiba que graças a mim, sabemos quem é a pessoa que entrou na festa, e que provavelmente seja a tal jornalista que te persegue. — Alex puxou a cadeira para mim e se sentou ao meu lado.
— Bom dia. — falei a todos.
— E porque você acha isso? — Alex perguntou ao irmão sem muito interesse.
Tyler estendeu a ele um jornal. Olhei junto com Alex e não vi nada demais, ela nem falava nada da festa exatamente o que para mim foi um alívio. Pensei em Sam. Tyler apontou para uma frase bem abaixo. Li um trecho que ela falava sobre ter encontrado um idiota na noite.
"Fica comigo que eu te faço esquecer o Frank"
"Que Frank?"
"Está vendo, você já esqueceu"
Olhei para Tyler que tinha um sorriso nos lábios.
— Quem é Frank? — perguntei.
Minha pergunta fez Alex e Tyler caírem na gargalhada. Revirei meus olhos. Alex jogou o jornal na cara do irmão que sorria.
— Eu não acredito que você ainda usa essa porcaria. — Alex falou em completa negação.
— Ainda funciona que é uma maravilha. — Tyler se justificou. — Quebra o gelo.
— Saiu com ela? — Alex perguntou. Tyler negou. — Então não funciona tão bem.
— Mas quebrou o gelo, quando encontrar com ela novamente eu saberei quem é.
— Eu ainda não entendi. — falei. Alex me olhou.
— É a cantada tosca que ele usa pra começar o papo. Ele chega na mulher e fala essa porcaria, e inventa um nome qualquer, a pessoa não sabe quem é claro, e pergunta quem é.Entendeu? — fiz uma careta ao olhar para meu cunhado.
— Esperava mais de você, Tyler. — ele deu de ombros rindo.
— Não posso jogar meu charme para você, cunhadinha, ou seria um cara morto. — ele piscou. — O mundo sentiria minha falta. — acabei rindo.
— Aí meu Deus que lindo. — Samantha falou ao se sentar ao meu lado, e pegar minha mão. — Até que enfim, Alex. — olhei para ele que revirou os olhos. Tyler assoviou e jogou um pão no irmão.
— Agora sei porque não vi vocês ontem a noite.
— E se continuarem assim, não vão ver pelo resto do dia. — Alex respondeu e começou a se servir. — Quer? — me ofereceu uma salada de frutas, que aceitei.
— Alice, tem uma colher aí? — Tyler perguntou e olhei para mesa, Alex atacou o pão que Tyler tinha jogado antes nele.
— É outra cantada tosca? — perguntei. Ele riu. Alex bufou ao meu lado. — Agora termina, quero saber.
— Você sabe, eu estou dando sopa. — meu cunhado falou piscando, acabei rindo.
— Você tem que melhor seu repertório. — falei. — Você sabe que trabalhei num bar antes? — ele concordou.
— Você conhece essas cantadas toscas? — concordei. — Me fala algumas.
— Eu não acredito. — Alex resmungou me fazendo rir.
— Qual é, eu já recebi muitas dessas cantadas. — ele me olhou curiosa. — Tem uma ótima para você. — ele fechou os olhos me fazendo rir. Segurei em seu rosto. — Meu nome não é café, mas sou quente, gostosa, e te faço ficar a noite toda acordado. — escutei um "uau" ao nosso redor e ri pela cara que ele fez.
— Alice você precisa me atualizar, assim meu repertório aumenta.
— Vai se foder Tyler. — Alex falou ainda me olhando. — Gostei, afinal te descreve. — ele falou baixo para que somente eu ouvisse. — Mas eu mereço mais que uma cantada cafona, não acha? — pisquei para ele.
— Vou pensar em algo. — falei.
O restante da conversa foi animada, mas sem mais piadas toscas. Tyler e Alex realmente se envolveram em descobrir quem é a tal repórter. Os meus futuros sogros se juntaram a nós, e para minha surpresa o tal Pierre se juntou a nós. Notei os olhares trocados entre ele e Sam.
Pela primeira vez concordei com Alex sobre ela se afastar, quando notei que ela segurava a mão, braço e até cochichava com Pierre todas ás vezes em que Dilan se aproximava.
Isso não iria prestar.
Então, eu falei para alguém nos comentários do capítulo passado, que nesse viria uma surpresa, mas decidi adiar um pouco, afinal lá vinha um belo spoiler.... então mais para frente eu trago.
Bjos até mais...
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