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CAPÍTULO 4

Boa Noite!!
Fiquei de postar quinta passada, mas não deu...

😘

ALICE

— Levanta! — senti um tapa estalar na minha bunda. Na verdade era o segundo.

— Eu só quero dormir. — resmunguei virando de lado e puxando o travesseiro.

— Você vai perder o horário na Beth. — Tina puxou a coberta que eu usava. — Você faz ideia de como foi difícil conseguir esse horário? Ela só encaixou porque disse que você faria uma propaganda do salão dela nesse tal evento. — o que ouço me faz sentar na cama, e encarar Tina.

— Você ficou doida? Eu não vou fazer isso. — ela riu.

— Eu sei, mas ela não sabe. — ela diz sentando na beirada da cama e abrindo o maior sorriso que já vi. — Vai me conta, como foi ontem a noite? As meninas no bar não falam de outra coisa se não do cara gato que estava te esperando. — olhei para ela sem acreditar.

— Como você sabe se não foi trabalhar ainda? — ela revirou os olhos.

— No grupo do trabalho. — ela levantou o celular. — Esquece como eu soube, só me conta tudo. Como ele é? — ela estava animada.

— Vocês estão falando da minha particular no grupo do trabalho? — levantei com tudo da cama. — Não foi ele que esteve no bar. — falei irritada. Mas tinha certeza que o motivo era ter que levantar da cama tão cedo.

— Você sabe que rola de tudo nesses grupos de conversa, e eu sei que não foi ele. Quando eu vi a foto, sabia que não era.

— Que foto? — perguntei indo para o banheiro.

— Alguém jogou uma foto do cara no grupo, imaginei ser motorista porque o Alex você já tinha me mostrado. — ela falou com um enorme sorriso. Encarei o reflexo da minha super e animada amiga pelo espelho. Como as pessoas conseguiam ser tão animadas pela manha? Eu não conseguia entender. — Dei um Google nela, e descobri tudo o que queria saber sobre ele, se chama Dilan Ross, ex-agente de operações especiais da federal, 35 anos e solteiro. S.O.L.T.E.I.R.O. — ela soletrou cada letra pausadamente. — De tudo foi somente isso que me deixou pasma. — acabei rindo. — Além de super discreto, não achei nada, nenhuma possível namorada, ficante ou algo do tipo.

— Isso são informações confidenciais, não deveria ter uma restrição a esses dados? — Tina da de ombros.

— Creio que a parte dele ser ex-agente sim, mas aquela jornalista de quinta deve ter uma quedinha pelo seu bonitão, porque ela não o deixa em paz, e de quebra todos que estão a volta dele se tornam vitimas dela. — continuo encarando-a. — O que foi?

— Só me pergunto, como você conseguiu todas essas informações assim tão rápido. — me viro abrindo a torneira e começando a lavar o rosto.

— Eu não entendo desses negócios de empresas que você e Adam entendem, mas fofoca é comigo mesmo. — acabo rindo com ela. — E sem contar que estou me informando o máximo possível, já que a próxima da lista dessa tal Kim é você. — sinto meu coração acelerar. — Relaxa, no Google só tem informações básicas, sobre seu ex-chefe e toda aquela merda, não tem nada, já procurei. — ela volta a olhar no relógio. — Vou deixar você terminar, ou vamos perder o horário.

Ela saiu do banheiro me dando privacidade, e deixando minha cabeça borbulhando com tantas informações assim logo cedo.

O dia hoje seria longo.

ALEX

— E, como foi ontem?

— Normal. — respondi minha assistente sem dar muita atenção. — Não entendo esse interesse súbito de todos pela minha vida particular.

— Normal. — ela repetiu. — Acho que já é alguma coisa. Não sei quem seriam todos, mas o interesse não é exatamente na sua vida particular, e sim quem esta nela. — ela voltou a andar pelo escritório, parando em frente ao cofre, e digitou a senha. Estávamos na minha cobertura, tinha dias em que o trabalho rendia mais fora da empresa. — Alex, você sabe se ela tem alguma jóia?

— E, porque eu deveria saber isso?

— Não deveria, mas pelo que soube, ela é uma pessoa simples não deve ter uma jóia usada nesse tipo de evento. — pensei em Alice e na noite passada.

— Ela pode ser simples. — lembrei a forma que ela estava vestida. Casaco de moletom, jeans e tênis. — Ela realmente é, mas tem uma língua afiada. — Sara, tirou alguns estojos de veludo do cofre os colocando na mesa a minha frente, e sorriu para mim. — Nesse ponto se parece com você.

— Já gostei dela. Quando irei conhecê-la? — acabei sorrindo com sua pergunta. — Olha só ele ainda sabe sorrir. Que lindo. Sabe Alex, você talvez não perceba, mas hoje você estava mais leve, senti uma aura diferente. E pela forma como Adam falava dela ontem, quando arranquei dele tudo que precisava, eu sentia que já conhecia essa moça a anos.

— Eu não estou diferente, Sara. E, falando assim você parece minha mãe.

— Não esta diferente mesmo, mas sonhar, e, ter esperança, ainda é de graça, então não azeda meus sonhos. — ela abriu os estojos. — O que combina com ela? — olhei as peças. — Se você soubesse a cor do vestido dela ao menos, facilitaria.

— Você realmente esta empolgada. — separei um colar que tinha entre as pedras cravejadas esmeraldas. Elas combinavam com a cor dos olhos de Alice.

— Não estou empolgada, só sinto que gosto dela. — ela fechou os outros estojos, e voltou a guardá-los no cofre. — A forma que Adam falava dela ontem quando arranquei dele tudo o que precisava saber sobre ela para organizar o jantar, me fez ter a sensação de já conhecê-la há anos.

— E, como você sabia que Adam a conhecia? — ela fechou o cofre e se virou me encarando.

— Você não deixa passar nada. — comecei a juntar as peças, e ter tido a visita inesperada do meu irmão no restaurante já me deu a resposta que precisava.

— Tyler. — ela fez um bico, por ter sido pega.

— Ele só me pediu para organizar tudo. E, eu o fiz. — antes que eu pudesse responder algo, escutei uma batida na porta e Mary minha governanta colocou a cabeça para dentro.

— Só vim avisar que sua irma esta subindo.

— Obrigado Mary. — ela saiu fechando a porta.

— Sam estava inclusa no pacote de "vamos vigiar o coitado do Alex" ou ela foi realmente coincidência? — ela negou.

— Você encontrou com ela ontem?

— Ela apareceu no restaurante com um bico de dois metros, e tentou ser mal educada com Alice. — ela ficou surpresa.

— Não sei de nada disso. — dito isso minha irma entrou em meu escritório. — Bom dia, Sam. — Sara começou a se encaminhar para porta. — Vou deixar vocês conversarem, e aproveitar para comer mais alguns cookies da Mary. — ela olhou para mim, depois de olhar em seu relógio. — Você tem quinze minutos, até a primeira chamada de vídeo. Aproveitem crianças. — minha irma revirou os olhos.

— Se veio continuar com a birra de ontem, pode voltar de onde veio. — falei e vi minha irma respirar fundo antes de me responder.

— Vim pedir desculpas. — ela falou tão baixo que fiquei na duvida se ouvi certo. — E, você sabe que não gosto quando Sara me chama de criança. — eu notava uma implicância entre as duas. Só não conseguia entender de onde vinha esse motivo. — Sou mais madura que nosso irmão.

— Tyler não é referência. — não demorou para que estivéssemos rindo. — A que devo a visita da minha irmãzinha caçula, tão cedo? — ela apoiou os cotovelos na mesa e me encarou.

— Só vim pedir desculpas mesmo, você sabe que não reajo bem quando vejo essas caçadoras de dotes penduradas em você. — pensei por um momento no que consistia minha relação com Alice. Estava mais para uma fusão de negócios do que relacionamento.

— Alice não é uma caçadora de dotes. — falei em defesa de Alice, e vi como minha irma levantou a sobrancelha. — Mas agradeço sua preocupação.

— Vai sair com ela de novo? — indagou.

— Não que seja da sua conta, mas vou. — ela resmungou algo e bateu os dedos na mesa pensativa.

— Ta bom, a vida é sua. — ela se levantou. — Vou deixar você trabalhar. — ela começou a sair, mas parou e voltou a me encarar. — Você vai estar la domingo? — respirei fundo e confirmei, ela sorriu. — Vai ser legal.

— Eu sei.

Assim que Sam saiu, tratei de terminar o que tinha de trabalho, o que não me ocupou muito tempo, já que minha secretaria se encarregou de mudar minha agenda me deixando somente com duas reuniões, onde um delas vai me custar uma curta viagem para terminar de resolver o que preciso.

Agora olhava a caixa de veludo em minhas mãos. O carro seguia pelas ruas da cidade até a casa de Alice, e, eu sentia algo estranho ao olhar para a caixa de jóia. Não me sentia nenhum pouco bem em mentir para as pessoas, mas tinha que concordar com Adam, seria bem mais fácil. O que me deixava intrigado era como Alice conquistava a todos com facilidade.

"A forma como Adam falava dela"

"Eu gostei dela, parece ser normal"

— Chegamos senhor. — fui arrancado dos meus pensamentos ao ouvir a voz de Dilan. — Quer que eu vá buscá-la?

— Creio que não será necessário. — falei ao vê-la sair pela porta do prédio em que morava.

ALICE

Eu estava terminando de me arrumar quando Tina se sentou em minha cama, ela estava concentrada em algo que via no celular. Me, virei ficando de frente para ela.

— E, então como estou? — perguntei dando uma rodadinha.

— Esta linda. — ela diz sem nem olhar.

— Valentina! — tirei o celular de sua mao então ela me olhou.

— Já falei. VOCÊ ESTA LINDA! — me respondeu quase gritando. — Preferia você gostosa, mas esse também ficou bom. — revirei meus olhos devolvendo o celular a ela.

— O vestido que você gostou não cairia bem nesse evento. — ela tinha escolhido um vestido vermelho, com um decote nas costas tão profundo, que me deixava quase nua. — Eu dei uma pesquisada, e esse modelo além clássico é elegante.

— E quem liga para o evento? Eu queria derrubar o bonitão. — ela riu. — Só queria ver a cara dele quando te visse com aquele vestido. — acabei rindo. Ela se levantou, e arrumou algo em meu cabelo, e segurou em meus ombros.

— Não fique criando esperança. — falei lembrando do que Alex disse no jantar. — Ele foi bem direto ontem quando disse que não procura se apaixonar.

— Todo homem fala isso antes de ficar de quatro. — acabei rindo. — E, ninguém aqui esta falando em se apaixonar, estamos falando de aproveitar as oportunidades. Ele é gato e solteiro, você também. O que impede de rolar algo entre vocês? — eu poderia falar algumas, mas preferi ficar quieta. — Você esta muito quieta.

— Estou nervosa. — confessei. — Você sabe que quando fico nervosa, me calo ou falo demais. — ela riu, e segurou em minhas mãos.

— Você esta linda, vai tirar de letra. — recebi um beijo na bochecha. — Vou ver se ele já chegou.

Ela saiu do quarto e eu aproveitei para dar mais uma conferida no espelho. O vestido que escolhi, era um tubinho preto clássico a elegância estava nos detalhes em renda que dava um charme a mais a peça. No cabelo optei por um coque desconstruído. Peguei minha bolsa e sai do quarto respirando fundo.

— Vai dar tudo certo!

Eu estava impaciente para esperar dentro do apartamento, então resolvi descer com Tina e esperar la em baixo. Parecia que estávamos combinados, porque mal pisei no térreo ouvi barulho do carro parando em frente ao prédio.

— Vai la e arrasa! — abracei minha amiga e sai sentindo aquele friozinho na barriga. — E confere se aquela bunda gostosa que vimos nas fotos, é de verdade ou photoshop.

Não consegui segurar a risada enquanto seguia até o carro. Dilan abriu a porta traseira para mim.

— Boa noite Dilan.

— Senhorita.

Quando entrei me senti ser engolida pela ansiedade, e acabaria fazendo algo errado se me deixasse dominar por esse sentimento. Então tentei ignorá-lo e comecei agir o mais natural possível. Depois de me acomodar e Dilan fechar a porta, eu olhei para Alex, que me observava.

— Oi. — falei me ajeitando melhor.

— Oi. — Alex respondeu, e notei que ele continuava me encarando.

— Tem algo de errado? — perguntei olhando para minha roupa.

— Não. — ele colocou uma caixa de veludo de lado. — Eu escolhi algo errado. — continuei olhando sem entender. Creio que ele se viu no dever de explicar. — Geralmente o vestido das mulheres que me acompanham é... Diferente.

Ele falou olhando para busto do vestido, onde meus seios estavam espremidos. Já que eu tinha seios volumosos, e o modelo é um tomara que caia. Só não ficava vulgar por conta da renda que revestia toda essa parte. A pessoa tinha que olhar bem para notar. Algo parecido com que Alex estava fazendo.

Eu senti um calor começar a se espalhar.

— Diferente? — perguntei chamando sua atenção. Alex subiu o olhar e quando olhou nos meus olhos, tinha algo de diferente ali. Mas o que?

— O colar. — ele falou me entregando o estojo que estava segurando. — Com esse vestido não da para usar o colar que escolhi. — abri a caixa e o pouco ar que tinha foi embora quando vi aquela jóia.

— Caramba. — passei os dedos pelas lindas e delicadas pedras. — Nossa é lindo. — fechei a caixinha e lhe entreguei. — Realmente com esse vestido não fica bem. — ele a colocou dentro de um compartimento do carro e fechou. Olhei para fora tentando me distrair, mas eu precisava falar alguma coisa. — Talvez a diferença no estilo de vestido esteja porque elas queriam chamar sua atenção para elas, ou para alguma parte em especial tentando te conquistar. — comentei.

— Pode ser. — ele disse, e notei que batia os dedos na perna. — Essa não é sua intenção. — não foi uma pergunta, foi uma afirmação.

— Claro que não. — me aproximei e falei baixo perto do ouvido dele, não queria que o motorista. — Você já é meu namorado. — me afastei e pisquei. Foi impossível não rir pela cara que ele fez.

Graças a Deus, não demorou para chegarmos na galeria onde o vernissage aconteceria. Tenho que confessar que tudo foi um pouco pior do que imaginei. Ao sair do carro fomos guiados até um local apropriado para posarmos para os fotógrafos. Eu já tinha visto inúmeras vezes essa cena, a diferença estava que em todas as vezes eu estava sentada no meu sofá de pijama e um balde de pipoca nas mãos, e tudo parecia tão legal.

Bem diferente de agora que estava quase cega por causa dos flashs. E meu coração faltava sair pela boca. Desde que Alex assumiu a postura de meu namorado, meu coração não parava de martelar no meu peito. Porque as mãos dele não ficavam muito tempo sem tocar em mim. Ora na cintura, ora espalmada no final da coluna. Ele realmente incorporou a encenação, porque agia como tal.

Já tínhamos circulado por uns 15 minutos entre cumprimentos, sorrisos e apertos de mãos, quando conseguimos ficar sozinhos. Nós estávamos andando em um corredor onde tinha algumas obras que realmente poderiam ser chamadas de arte. Eu estava com o braço enlaçado com o dele.

— Até que enfim um pouco de arte de verdade. — comentei olhando um quadro lindo. — Gosto mais de pinturas assim. Parecem ser mais reais, e consigo sentir algo ao olhar para eles.

O quadro tinha na pintura um homem pescando, em um lago. As cores usadas no por do sol era um verdadeiro espetáculo, contrastando com a vegetação ao redor. Mas o que chamou minha atenção, foi o sorriso espontâneo gravado no rosto do menininho ao lado do homem.

Ele estava feliz.

— Você entende de pinturas? — perguntei.

— Não muito. — encarei-o e sorri.

— Deveria já que paga uma bagatela por qualquer coisa que esteja nesses eventos. — voltamos a caminhar. — Nunca entendi a diferença entre exposição e vernissage, já que ambos eventos tem a mesma finalidade. Mas hoje sei que Vernissage é o primeiro dia de uma exposição, e diferente de uma exposição que pode acontecer em qualquer lugar como até mesmo na rua, onde qualquer pessoa pode entrar local e comprar uma obra, aqui o publico além de selecionado, tem que ser sócio para poder comprar uma obra, ou, seja rola grana do inicio ao fim. — parei de falar e notei que ele não falou nada. — O que foi?

— Você realmente se informou. — sorri me sentindo orgulhosa, por ter o deixado espantado.

— Talvez a diferença não esteja somente no vestido. — cutuquei, e ri ao lembrar das verdadeiras intenções da minha amiga e o vestido vermelho. — Eu só queria estar bem informada, nunca havia estado em um vernissage, e não queria fazer feio. — dei de ombros.

— A única coisa que importa para mim nesses eventos, são os negócios que fecho. — ele disse dando de ombros.

— Alexander. — um homem se aproximou todo sorridente estendendo a mao para Alex. — Senhorita. — ele me cumprimentou, e voltou sua atenção a Alex. E mais um negócio seria fechado pelo visto.

Eu estava sentindo meus pés começarem a reclamar pelo tempo em que eles estavam em um salto. Eu já tinha perdido o costume de usar salto alto, e agradeci quando Alex me informou que estávamos indo embora. Ainda estávamos mantendo as aparências de sermos um casal.

— Esta vendo. A noite não foi tão ruim assim. — comentei quando já estávamos do lado de fora esperando o carro. — Não foi tão difícil.

— Não foi. — ele me olhou sério. — Você não é tão chata quanto pensei que seria. — reviro meus olhos.

— Como eu poderia ser chata, se o cargo de insuportável aqui já foi preenchido por você. — falei sorrindo para ele, e Alex não teve tempo de responder porque fomos surpreendidos por Tyler.

— Achei vocês! — ele estava acompanhado de duas mulheres. — Meninas esperem no carro ok, o tio Ty já vai. — elas não gostaram de terem sido colocadas de lado.

E o que eu não gostei foi a forma como uma delas olhava para Alex. Parecia que iria devorá-lo aqui mesmo. Vontade que tive foi de mandar ela se catar, mas creio que não pegaria bem uma cena dessas, até porque ele não era nada meu de verdade. Respirei fundo e olhei para ele, que para minha total surpresa, continuava com as mãos nos bolsos, e me encarava.

— Vamos esticar a noite? — Tyler perguntou nos abraçando pelo ombro. — Agora que acabou essa parada de gente velha, vamos curtir uma balada? — com ele no nosso meio, eu não tinha como olhar para Alex.

— Não obrigado. — Alex respondeu o empurrando. — Estamos bem.

— Você eu já não contava mesmo, minha esperança aqui é a Bela. — ele olhou diretamente para mim. — O que me diz fazer algo assim de gente normal? — acabei rindo.

— Eu agradeço o convite, mas vamos deixar para a próxima. — ele olhou para o irmão, e fez uma careta. — Pretendo gastar o restante da minha noite de outra forma. — pisquei para Tyler e me apoiei em Alex, dando a entender que passaríamos a noite juntos. Tyler compreendeu e sorriu para o irmão.

— Ok. — ele sorriu. — Vou deixar a área livre então. — ele bateu no ombro do irmão. — Se mamãe ligar eu continuo no seu AP. — com isso ele me deu um beijo no rosto e saiu correndo em direção ao carro onde as duas esperavam por ele. Antes de entrar ele parou e gritou. — Judia bastante dele, Bela. — comecei a rir, e fiz sinal de positivo.

— Só seu irmão mesmo pra chamar de AP sua cobertura. — falei respirando um pouquinho mais do perfume gostoso que Alex usava, antes de me afastar. Dilan parou o carro na rua.

Assim que entrei no carro, a primeira coisa que fiz foi tirar os sapatos. Depois de um tempo em silêncio, Alex me surpreende.

— Acho que devo agradecer. — olhei para Alex.

— Pelo que?

— Pela recusa no convite do meu irmão. Eu realmente não queria sair. — sorri para ele.

— Entendi. — comecei a massagear meus pés. — Mas não foi exatamente por você que recusei. — na verdade tinha sido, mas eu não iria admitir. — Eu não agüentaria nem mais dez minutos nesses sapatos. — ele olhou para meus pés e depois para meu rosto, e estava no seu semblante que não tinha acreditado.

— Tem certeza? — perguntou com um sorrisinho irônico no rosto. — Achei ter visto algo minutos atrás.  — fiquei confusa.

— Tipo quando?

— Tipo quando você faltou pular no pescoço de uma das mulheres que acompanhavam Tyler, só pela forma como ela me olhava. — ele sorriu novamente, e eu fiquei constrangida. — Mas já que você tem certeza que não foi por isso, retiro o pedido de obrigado. — O carro parou em frente ao meu prédio e eu não sabia o que falar.

— Quer saber de uma coisa.  — falei abrindo a porta. — Vai se foder!

—  Boa noite para você também! — ele falou e ainda pude ver o sorriso antes de bater a porta na cara dele.

Subi os degraus numa velocidade e num ímpeto que eu não sabia de onde vinha. Ou sabia sim, era a raiva que sentia do desgraçado do meu namorado de mentira. 

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para ele.

— Prefiro você quando fica de boca fechada. — ele visualizou e não respondeu.

Isso me deixou mais irritada. Bati a porta do apartamento com mais força do que precisava. 

— Eita o que aconteceu? — Tina perguntou do sofá.

— Nada, além do Alex ser um babaca. — ela riu e voltou a olhar para a TV.

— Se tivesse optado pela minha escolha, não estaríamos tendo essa conversa.  — ela disse fazendo pouco caso. — Você anda muito estressada, precisa relaxar... — comecei a andar em direção ao quarto. — Transar... — ela continuou.

— Vai se foder você também! — só ouvi a gargalhada dela antes de fechar a porta.

Meu celular apitou com uma mensagem. Eu sabia de quem era. Mas não iria olhar. Não hoje.


Essa semana eu posto na quinta...
Bjos 😘

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