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CAPÍTULO 38

ALICE

Acordo com o barulho do telefone tocando. Abro os olhos vendo que Alex não está na cama, dou uma olhada pelo quarto e não vejo sinal dele. O telefone volta a tocar, e quando penso em levantar, Alex sai do banheiro.

Banho. Claro. Como não pensei nisso.

Observo ele andar pelo quarto totalmente nu. Até me ajeito melhor para observar a vista. Ele arqueia uma sobrancelha ao pegar o telefone e me encarar. Pisco para ele, e sorrio. Ele ri, e atende a chamada.

Ainda olhando para ele, lembro da noite passada, e respiro fundo imaginando que hoje não será um dia fácil. Alex está calado desde ontem após ouvir minha conversa com Sam. Ele falou sério quando disse que iríamos dormir, porque foi o que fizemos.

O clima estava estranho. Repassei a conversa com Sam diversas vezes na mente, e estou curiosa com o que Alex pretende fazer. Ele encerra a ligação e vai em direção ao closet.

- Bom dia para você também. - falo alto para que ele escute, e volto a deitar. Olho no relógio e vejo que são 07:00 da manhã.

Quem liga a essa hora?

Me, aconchego melhor e fecho os olhos, quando penso que iria voltar a dormir, sou puxada com tudo pelos pés.

- Ah! - gritei de susto. - Puta que pariu Alex! - ele paira sobre mim.

- Ainda vou lavar sua boca com sabão. - ele diz beijando meus lábios, e se afastando. - Bom dia. - passado o susto, reagi passando meus braços por seu pescoço, o enlaçando.

O movimento que fiz, fez com que o lençol que estava me cobrindo escorregasse, e deixasse meus seios amostra. Seus olhos desceram e senti minha pele arrepiar.

- Está melhor? - perguntei. Ele expirou profundamente, e ao invés de me responder, ele beliscou um dos meus mamilos me fazendo gemer. - Alex?

- Vou ficar. - respondeu, voltando a me olhar.

Passei a mão em seus cabelos. Levantei um pouco a cabeça, para ver o que ele havia vestido, já que estava sem camisa. Uma calça de malha.

- Onde vai?

- Correr. - baixou a cabeça e beijou meu pescoço.

- Deixa para correr depois. - falei ao seu ouvido com a voz baixa. - Fica aqui comigo. - ele beijou meu queixo e se levantou.

- Tenho muitas coisas para resolver antes de viajarmos. - ele pegou uma camiseta branca que estava na poltrona e vestiu. Passando a mão nos cabelos ele me olhou, como se pedisse desculpas.

- Antes que você saia posso te perguntar uma coisa? - Alex começou a calçar o tênis.

- Claro.

- O que exatamente te deixou assim depois de ouvir a conversa que tive com sua irmã? - ele parou por um minuto e me encarou.

- Tudo? - revirei meus olhos com sua resposta.

- Eu sei, mas só queria saber o que pretende fazer. - eu estava angustiada com tudo, mas só não queria que Alex fizesse algo com relação a Dilan. - Vai falar com Dilan?

- Claro que vou falar com ele, Alice. - me sentei na cama.

- Exatamente sobre qual parte? - ele ficou de pé e me encarou com curiosidade, talvez.

- Você está preocupada com ele? - perguntou, e, eu respirei fundo, para não responder como gostaria, até porque mandar ele se foder logo cedo, não iria ajudar na situação.

- Não anta, estou preocupada com sua irmã. - falei. Claro que eu também estava preocupada com as consequencias que Dilan sofreria, mas Alex não precisava saber disso. Seu semblante deu uma suavizada. - Ela gosta dele, mesmo você não gostando disso. - o lembrei.

- Ela tem que aprender a gostar de si mesma primeiro. - a reação dele me deixou preocupada.

- Concordo, só não diminua os sentimentos dela, não sei por que, mas senti que ela não se sente importante entre vocês.

- E, porque diabos ela se sentiria assim?

- Eu não sei Alex, não convivo com vocês há muito tempo, só tenha cuidado com as palavras, a situação já é ruim por si só. - ele concorda e sem falar mais nada ele sai.

Deixo meu corpo cair na cama, e olho para o relógio.

- Só mais uma hora. - me aconchego e tento voltar a dormir.

ALEX

Ouvia Sara falando alguma coisa sobre um jantar com alguns empresários, enquanto eu estiver nos Hamptons, mas como eu conseguiria me concentrar em qualquer coisa que fosse, sabendo que teve alguém que tentou abusar as minha irmã?

- Você entendeu? - encarei minha secretária, que revirou os olhos e fechou seu computador.

Eu já havia corrido 10 km na esteira e de nada adiantou. Eu estava uma pilha.

- Talvez seja melhor você ir. - minhas palavras fizeram Sara arquear uma sobrancelha.

- Alex...

- Desmarque o que tiver, e arrume suas coisas. Esse acordo é importante, e, eu não estou com cabeça para isso. - ela guardou o tablet na bolsa e se levantou.

- Mando uma mensagem.

Ela saiu e logo em seguida Dilan entrou.

- Procurei por você mais cedo e não te achei. - falei recostando em minha cadeira.

- Precisei sair.

- Posso saber por que motivo você não me falou que minha irmã foi atacada ontem?

Eu o conhecia bem o suficiente, para saber que seja lá qual fosse sua justificativa, ela será no mínimo razoável. Dilan enfiou a mão no bolso da calça, e me entregou um pen-drive.

- Passei a madrugada repassando as imagens da festa, e tenho minhas suspeitas. - olho para o pen drive, e depois o encaro.

- Isso não responde minha pergunta. - ele respira fundo. - Eu sei que ela pediu para que não me falasse nada. Mas você não trabalha para minha irmã.

- Só iria dar tempo para que ela falasse, caso não fizesse eu falaria agora pela manhã. - ficamos nos encarando. - Peço desculpas pela minha atitude, não irá se repetir.

- Assim espero. - pego o pen-drive. - Me diga o que você conseguiu.

Ele se aproxima e começamos a olhar as imagens na tela do computador.

Depois de tudo parcialmente resolvido, sai do escritório e pelo silencio da cobertura, nenhuma das duas haviam acordado.

Subi as escadas, e ao invés de ir para o meu quarto, entrei no que minha irmã estava. Ao me aproximar da cama, vi que ela estava acordada. Estava abraçada ao travesseiro e olhava para a janela. Parecia tão perdida em pensamentos.

Sentei ao seu lado, e ela não se moveu.

- Você já sabe. - ela não perguntou.

- Como você está?

- Não sei. Bem eu acho.

Por um momento eu olhei para ela quase não a reconhecendo. Eu fiquei tão afastado da minha família nos últimos anos, que não sabia por onde começar essa conversa. Bati na sua perna para que ela chegasse mais para o lado, e me deitei atrás dela.

- Você está fedendo. - ela resmungou.

- Temos que conversar e não é sobre minha falta de banho. - ela gemeu e eu a apertei. - Porque não me falou nada ontem?

- Minha intenção era ir embora antes que Alice te contasse algo.

- Ela não me falou nada, eu ouvi a conversa de vocês ontem.

- Merda. - ela tentou sair da cama, mas eu a segurei.

- Porque não falou nada sobre o que aconteceu no labirinto?

- Eu não sei, acho que não queria trazer problemas. - foi minha vez de gemer.

- E, porque você acha que seria você a trazer algum problema? O problema aqui é a pessoa que tentou te forçar a algo, não você. - forcei seu corpo a virar para me olhar. - Você acredita que não é importante? Ou que não me preocupo com você?

- Você se preocupa? Engraçado, não tem muito tempo você nem lembrava que eu existia.

- Não tente desviar o foco, a questão aqui não é a merda que eu me tornei. É sobre você. - ela bufou.

- Eu não sei Alex, eu ando cansada. - uma lágrima desceu por seu rosto. Ela me olhou e vi o momento que a dúvida passou por seus olhos. - Quanto da conversa você ouviu? - como não respondi, ela fechou os olhos. - Que merda.

- Até o que eu não queria ouvir. - confirmei o que ela estava pensando. Sam gemeu. - E, é justamente sobre isso que quero conversar com você. - ela limpou o rosto.

- Eu não quero ouvir sermão, ok? - ela falou se levantando, e dessa vez não a segurei.

- Não vou te dar um sermão, porque não sou seu pai, sou seu irmão. - ela revira os olhos e começa a procurar por algo. -Eu quero que você saia da cidade. - ela para o que está fazendo e me encara.

- Há! - ela quase grita. - Você não pode fazer isso.

- Um ano.

- Vai se foder Alex!

- Vai ser melhor. - ela riu sem vontade.

- Essa é a preocupação que você tem por mim? Se livrando do problema, assim é mais fácil.

- Você não é um problema, não para mim. - ela cruzou os braços, e, me encarou.

- E sou para quem? Para o Dilan então? - ela perguntou ainda brava.

- Para você mesma. - ela ficou em silêncio. - Você melhor do que ninguém sabe o que foi capaz de fazer pra chamar a atenção dele e não adiantou, e eu não quero nem lembrar do que ouvi. - ela começou a negar com a cabeça.

- O problema é que ele é um simples funcionário, não é? - eu não queria entrar nesse assunto dessa forma. - A herdeira Colth não pode se apaixonar por um pobretão.

- Não é essa a questão Sam, são suas atitudes.

- Não é mesmo a questão irmão, porque veja só, você está com a Alice, e ela também é pobre. - ela fechou os olhos quando terminou de falar, então olhei para trás vendo Alice parada na porta no encarando. - Desculpe Alice. - minha irmã falou e começou a chorar. - Não quis ter ofender.

- Não me ofendeu, é a verdade. - ela deu de ombros. - Não tenho vergonha de ser pobre. - ficamos em silêncio por alguns minutos. Samantha me encarando. - Bom vou deixar vocês conversarem, estarei lá embaixo.

Alice saiu nos deixando a sós, Samantha começou a chorar e eu fui até ela, e a abracei.

- Parece que eu tenho o dom de magoar quem gosta de mim. - afaguei suas costas. - Eu não era assim.

- Não era.

- O que está acontecendo comigo?

- Está sobrecarregada, está precisando se encontrar com aquela Samantha que eu conhecia, que amava moda, e não dependia de ninguém para nada. - ela fungou usando minha camisa para limpar o rosto.

- Eu te conheço, se você já pensou em me tirar daqui sei que se não for, você vai fazer algo. Qual é minha outra opção? - acabei sorrindo, ela me conhecia bem.

- Se você não aceitar minha proposta, vamos conversar com nossos pais. - ela gemeu e bateu no meu peito com o punho fechado. - E vai ter que contar tudo, e, eu não queria ter que falar para nosso pai que você fez.

- Eu odeio você.

- Estou fazendo isso porque te amo, e me preocupo.

- Está fazendo isso porque é mais fácil.

- Mais fácil seria contar a nossos pais e deixar eles lidarem com tudo. - ficamos em silencio, ela talvez pensando nas opções. - Um ano, vá para a Europa, termine o curso de moda que você parou, e se daqui um ano você voltar e ainda continuar gostando dele, te garanto que não ficarei no seu caminho.

- Talvez você tenha razão. Eu me sinto cansada disso tudo aqui.

- A paixão deixa as pessoas fracas e vulneráveis. - ela se afastou um pouco para me encarar.

- É assim que você se sente em relação a Alice? - pensei em sua pergunta.

- Talvez, mas não é essa a pergunta que você deveria me fazer para ter uma base de comparação.

- E qual deveria ser?

- O que me fez olhar para ela de forma diferente. - ela sorriu.

- E qual foi?

- Admiração. - ela revirou os olhos.

- Sério?

- Não é a única coisa que sinto, mas sei que é a que não vai mudar. - ela ficou pensativa. - Admiro a pessoa que ela é, a forma como lida com tudo, sua força, o carisma, e a simpatia que só aparece depois do meio dia. - rimos. - Até mesmo o péssimo humor matinal que ela tem. São muitas coisas, por isso falo que admiração é mais importante que os sentimentos carnais.

- Você a ama. - respirei fundo. Não respondi. - Vou te dar um conselho, comece a admitir que a ama para si mesmo vai ajudar a não fazer feio na hora.

- Que hora?

- De pedir ela em casamento. - ela se afastou. - Se ouviu nossa conversa ontem ouviu a parte que ela não sabe sobre o futuro de vocês. Dúvidas geram mais dúvidas. - ela voltou a me abraçar. - Eu aceito sua proposta, acho que será bom mesmo.

Fechei meus olhos, e agradeci por ter sido fácil.

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