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CAPÍTULO 33


ALICE

Fui praticamente arrastada até um quarto todo rosa. Rachel soltou minha mão e se sentou na beirada da cama, e me olhou com atenção. Confesso que estou me sentindo um peixe fora d'água.

— Você é grande. — ela fala me analisando. — Achei que você fosse menor. — ela apóia a mão na boca.

— Mas pelo menos você sabia algo sobre mim. — falo soltando o ar e me sentando em uma poltrona. — O que você queria me mostrar? — não quero ser indelicada, mas necessito conversar com Alex.

— Na verdade não era nada, só quero saber se você gosta do meu tio mesmo? — encaro a pequena menina que sorri.

— Não acho que seja um assunto que eu tenha que falar com você. — ela desce da cama e vem até onde estou. Eu sei que não deveria descontar minha frustração em uma criança, mas não consigo evitar. — Não quero ser mal educada, me desculpe. — tentei justificar. — Mas já que você perguntou, sim, eu gosto do seu tio de verdade. — ela sorri.

— Não quero que meu tio fique triste de novo, minha tia fala que quando minha mamãe morreu, ele ficou muito, muito, muito triste. Eu não gosto de ver as pessoas tristes. — minha cabeça começou a dar voltas com as informações.

Ela era filha dele?

Mas porque ninguém nunca falou algo?

Espera! Ela o chama de tio.

Seria filha do Tyler?

Minha cabeça estava dando voltas, até Alex aparecer na porta do quarto, se apoiou no batente e ficou nos observando. Seu semblante estava sereno, bem diferente de quando saímos da empresa. Rachel sorriu ao notar a presença dele, e foi em sua direção.

— Quando você fica quieto assim, logo vai embora. — ela segurou em sua mão e o puxou para sentar na cama.

— Eu ainda tenho muita coisa para fazer, não posso demorar. — ele falou e ela fez um biquinho lindo cruzando os braços.

— Você nunca mais tomou chá comigo. — Rachel falou com a voz baixa. Alex esticou o braço e a puxou para ficar entre suas pernas.

— Eu te falei que teria que viajar, e, que ficaria muito tempo longe. — ele arruma o cabelo dela e faz cócegas em seu pescoço. Rachel começa a se contorcer rindo. Acabo sorrindo com a cena.

Eu continuava pensando qual seria a ligação deles. Seria a mãe dela uma amiga de Alex?

Me, dei conta que enquanto pensava, Alex me encarava. Eu estava sem jeito com toda a situação, mas conversaríamos depois. Ficamos ali mais alguns minutos, tivemos que tomar chá com duas bonecas. Alex parecia já bem habituado aquela brincadeira.

Quando Lily, a tia da Rachel apareceu oferecendo algo, Alex negou e justificou nossa partida. Eu não tinha muito o que fazer, mas ele com certeza tinha. Estávamos em silêncio no elevador.

— Você não pode ficar bravo comigo, se tirei conclusões erradas. — falei quebrando o silêncio.

— Não estou bravo, decepcionado talvez. — virei encarando Alex que continuava olhando para frente.

— Decepcionado? — questionei.

— Sim. — ele me encarou. — Você poderia ter me perguntado, e não ter insinuado que eu estava indo me encontrar com uma mulher ás escondidas. — ele colocando dessa forma realmente percebo o que fiz. As portas se abrem e começamos a nos encaminhar em direção ao carro. — Eu vi como você ficou desconfortável no elevador, e sei que é pela presença do Adam, mesmo já tendo sido traído pela mulher que estava comigo e um amigo, nunca insinuei nada a respeito das suas reações a ele. — Alex falava baixo. — As dele eu entendo perfeitamente, ele tinha ou tem interesse em você. — ele dá de ombros.

— Eu não tenho interesse nele, já te falei isso.

— Eu sei Alice, porque quando tive dúvidas, te perguntei. — ele abre a porta do carro para mim. —Espero que você faça o mesmo sempre que tiver alguma dúvida sobre mim. — senti um peso desconfortável com suas palavras.

O celular dele tocou, Alex atendeu, e eu entrei no carro. Segui o trajeto em silêncio pensando em tudo, enquanto Alex conversava ao telefone sobre a reunião ao qual ele estava atrasado.

O carro não entrou na garagem, e Thomas estava parado na calçada, provavelmente a minha espera.

— Eu realmente preciso ir. — Alex falou colocando o telefone no bolso e me olhando. — Com o atraso não sei a hora que irei chegar.

— Vai lá. — falei baixo, me sentindo cansada. Abri a porta para sair, mas Alex segurou minha mão. Olhei para ele.

— Terminamos a conversa depois. — concordei e sai.

Olhei para Thomas esboçando um leve sorriso, e subi. Eu só queria um banho, mas descobri que meus planos estavam frustrados assim que entrei na cobertura, e dei de cara com Tina.

— Nossa você está horrível. — ela falou e me abraçou logo em seguida.

— O que faz aqui? — perguntei. Ela se afastou e me olhou como se eu tivesse duas cabeças.

— Achou que só porque está namorando, não vamos ter mais nossas quartas loucas? — eu realmente não lembrava mais disso. — Até porque você falou vagamente sobre o assunto por telefone quando ainda estava na casa dos seus pais.

— As quartas faziam mais sentido quando tínhamos folgas na quinta, e então poderíamos encher a cara. — ela sorriu.

— E, o que mudou?

— Eu não tenho mais folgas as quintas? — respondi perguntando o obvio. Ela revirou os olhos.

— Vamos pedir uma pizza e nada bebidas pra você. — ela estava entusiasmada. Acabei concordando, deixaria meu banho para depois.

Ela ficou encarregada de escolher o filme e pedir a pizza, enquanto eu trocava de roupa. Estávamos na sala de TV e já tínhamos comido e o filme estava no final.

— Mas ele não falou sobre a ligação dele com a menina? — Tina perguntou.

— Não. Na verdade não tivemos tempo de conversar direito, mas ele disse que terminaríamos a conversa depois.

— Sugiro que pergunte tudo que quiser já que ele abriu essa margem, e não fique pensando bobagens. — eu faria isso assim que possível. — Mas eu também me sentiria péssima por ter imaginado mil coisas, e no fim descobrir que se tratava de uma criança.

— É, eu fiquei péssima.

Voltei a pensar na interação dos dois enquanto tivemos no apartamento delas, lembrei da forma como a Lily olhava com expectativa para Alex. Ela deixava claro que tinham intimidade. Me despedi de Tina e fui tomar meu banho, quando sai do banheiro olhei para a cama e pensei se iria até o quarto de Alex, mas resolvi ficar pelo meu mesmo.

Deixei com que o cansaço dominasse meu corpo e cai num sono profundo. Eu estava envolta a sono e sonhos, quando senti braços me envolvendo, e o cheiro do sabonete de Alex penetrou pelas minhas narinas.

— Que horas são? — perguntei me virando e me aconchegando ao seu peito.

— Tarde. — ele respondeu beijando minha cabeça. — Volte a dormir.

Alex não precisou falar duas vezes, eu já tinha fechado os olhos e permitido o sono me envolver novamente. Na manhã seguinte acordei antes dele, e aproveitei para ficar velando seu sono. Eu estava feliz que ele tinha vindo dormir no meu quarto.

Levei minha mão e acariciei seu rosto. Seu braço me apertou mais, e soube que ele tinha acordado. Passei a ponta do dedo por seu lábio.

— Eu vou precisar de um manual de como lidar com você. — sua voz baixa e rouca é algo delicioso de se ouvir. Alex se moveu, me abraçando, mas ainda permanecia de olhos fechados.

— Eu não sou tão difícil de lidar assim. — retruco, passando minha perna por cima dele.

— Sabe o que eu mais gostava em você? — notei que ele usou o verbo no passado. Isso me incomodou.

— Gostava, não gosta mais? — ele abriu os olhos e me encarou.

— Você é a única pessoa em anos que eu não tive que sustentar uma mascara, não tive que me esconder, você sabe de toda a verdade, coisas que minha própria família não sabe, eu me senti livre como há muito tempo não me sentia Alice. Só que de um tempo para cá você anda estranha, o que está acontecendo? — continuei a contornar seus lábios, eu gosto de fazer isso.

— Quando você me conheceu, tudo era mais fácil. — falei, sentindo um aperto no peito. — Eu não tinha nada a perder, eu só tinha que fingir gostar de você. — levei minha mão até sua nuca e comecei a mexer no cabelo. — Eu não preciso mais fingir, porque eu gosto de você de verdade. — sua mão aperta minha coxa. — E hoje eu tenho medo de perder o que temos. — confessei o que mais vinha me afligindo. — Não saber sobre você me deixa assim.

— Pergunte o que quiser, só não insinue mais que eu faria algo ao qual eu tenho repulsa. — uma lágrima desceu pelo canto do meu olho, achei que Alex não tivesse visto, mas ele passou o dedo. — Se chegar ao ponto de eu sentir interesse por outra pessoa, você será a primeira pessoa a saber. — concordei sentindo um alívio e uma preocupação ao mesmo tempo. Espero que esse dia nunca chegue. — Imagino que queira saber sobre Rachel. — confirmei. — Fui responsável pela morte da mãe dela.

O que ele fala me deixa sem palavras.

— Quando aconteceu tudo aquilo com Sofhia, teve um tempo em que busquei refugio de tudo que estava sentindo na bebia, e em uma dessas noites, eu tinha bebido, mas sentia que ainda estava bem. — ele fechou os olhos. — O pior erro de alguém que bebe é achar que tem domínio de algo. — eu já imaginava o que vinha pela frente. — Eu tinha saído sem motorista, e em um determinado momento eu vi um clarão, fechei os olhos, daí em diante tudo aconteceu muito rápido, pancada, barulho e quando acordei estava no hospital, meu pai já estava cuidando de tudo para que saísse o mínimo possível na mídia.

— Meu Deus Alex! — o abracei.

— Quando saí do hospital, descobri que havia uma vitima fatal. Tentei saber quem era, mas meus pais acharam melhor não ter contato, prestaram todo apoio necessário a família, mas eu sentia que estavam me escondendo algo. Pedi a Dilan que investigasse, e descobri que a família da moça estava tentando chantagear meus pais, mas que tinha a irmã que não concordava com o que os pais estavam fazendo.

— Lily? — ele concordou. — E, porque ela não concordava?

— Porque ela culpa os pais pelo que aconteceu com a irmã, eles tinham colocado a filha para fora de casa e ela estava vivendo da forma que podia, e parece que estava com problemas com dívidas de drogas.

— Meu Deus.

— Então procurei Lily e fiz um acordo com ela, eu ficaria responsável pela por elas, mas ela teria que conseguir a guarda da Rachel, já que tinha ido diretamente para os avos.

— E ela conseguiu?

— Por enquanto a provisória, o processo está em andamento.

— E seus pais não sabem desse seu acordo?

— Não. Eles fizeram o que acharam certo na época, e eu estou fazendo o que acho certo agora, mas depois pretendo contar.

— Nossa, confesso que de tudo que pensei nada disso passou pela minha cabeça. — ele sorriu.

— Cabeça pensante. — ele bateu o dedo na minha testa.

— Achei linda a forma como você trata a Rachel, você parece outra pessoa. — ele sorri.

— Antes o pouco de tempo que ficava com ela, é como se eu recarregasse minhas baterias.

— Antes?

— Não que agora não seja importante estar com ela, mas achei outra forma de recarregar minhas baterias. — ele fala me encarando. — Sempre me disseram que ter um bichinho de estimação dava trabalho, mas não achei que fosse tanto.

— Você não tem bicho de estimação. — falei. — Não aqui pelo menos. — um sorriso começou a se desenhar em seus lábios.

— Meu pequeno dragão é o que então? — comecei a compreender o que ele estava falando, e quando entendi que eu era seu bichinho de estimação, soquei seu peito. Ele começou a rir alto.

— Seu rabo! — bati mais duas vezes até ele conseguir segurar meus pulsos. — Não sou seu bicho, e muito menos de estimação. — ele deitou sobre mim e com seu peso me prendeu. — Me solta!

— Não até você me dar bom dia. — ele estava rindo, e eu não queria rir, mas era quase impossível ao olhar para o sorriso dele pairando sobre mim.

— Vou te dar outra coisa, seu besta. — falei tentando soar brava, mas eu não estava brava.

Seus lábios capturaram os meus, e me entreguei ao melhor bom dia dos últimos dias. Alex soltou minhas mãos, e eu tratei de segurar seu corpo. Deslizei por suas costas, até chegar em sua bunda.

Quando ele descansou a cabeça em meu pescoço, fiz uma pergunta.

— Eu vi o jeito que Lily olha para você, você já teve algo com ela?

— Não, mas não posso negar que ela tenha tentado.

— Então foi por isso que ela me olhou daquele jeito, estranho. — Alex voltou a deitar ao meu lado, e me puxou para ele.

— Acho que ela estranhou mais eu ter te levado lá, do que em você em si. Ela sabe sobre nós, mas o nosso acordo é ninguém saber da minha relação com a Rachel, pelo menos até o processo terminar.

— Hum...

— Nada de hum. — Alex deu um tapa em minha bunda. — Você é a pessoa que mais sabe sobre mim, isso tem que valer algo, não acha?

— Já é um começo. — falei com pouco caso, e deitei em seu peito. — Porque sua mãe faz o baile em uma quinta e não no sábado? — mudei completamente o assunto.

— Esse baile é a abertura do evento que dura o fim de semana, começa aqui e costuma terminar na nossa propriedade nos Hamptons. — ele começou a sorrir. — Você não pesquisou sobre isso? — neguei. — Aconselho da próxima vez, pesquisar ou perguntar, antes de me forçar a ir a algo feito pela minha mãe. — ele falou levantando.

— Porque fala isso? — ele me olhou e sorriu.

— Você vai entender mais tarde. — Alex foi em direção ao banheiro e depois saiu indo em direção a porta. — Porque veio dormir nesse quarto? — olhei as horas no celular, ainda eram 6:30 da manhã.

— Porque eu quis! — dei de ombros, me virando e voltando a dormir. Confesso que esse sorriso dele em relação ao baile de hoje me deixou com a pulga atrás da orelha. 

O que será que acontece nesse baile?  

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