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CAPÍTULO 29

Boa Noite, na segunda eu não irei poder postar, então resolvi antecipar o capítulo.

ALICE

Eu estava desperta, e não consegui dormir. Fiquei por algum tempo olhando Alex dormindo, e tentando me convencer que isso não era nada demais. Nada do que ele fez era algo que eu pudesse levar em conta que tivesse feito por sentir algo por mim.

NÃO.

Ele faria por qualquer pessoa, ele já se mostrou ser uma pessoa bondosa, e tenta se esconder atrás dessa pose de pessoa fria. Era nisso que eu tinha que focar. Peguei minhas roupas e fui tomar um banho, e quando saí do banheiro eu estava disposta a não me iludir com nada.

Decisão que durou até eu vê-lo dormindo na minha cama.

Mas que merda!

Eu tive vontade de chorar. Sai do quarto e fui procurar algo para comer, eu estava terminando de fazer algumas panquecas e suco, quando ouvi a porta ser aberta com tudo.

— Alice! — ouvi meu irmão gritar.

— Na cozinha. — respondi desligando o fogão. Benjamim correu em minha direção e simplesmente se jogou em cima de mim. Ele não cogitou a possibilidade de irmos parar no chão, o que não aconteceu por pouco. — Que saudades meu amor. — o abracei bem forte.

— Não é verdade, você não voltou. — senti uma dor aguda no peito, e as lágrimas vieram. — Eu odeio você por isso. — acabei rindo do jeito bravo dele.

— Eu continuo amando você, cada dia mais. — ele se afastou limpando o rosto e evitando de me olhar. Era seu jeito.

— Bom, está entregue. — ouvi a voz de Suzy e virei.

— Obrigada. — agradeci. Ela riu.

— Pelo que exatamente está me agradecendo? — ela se debruçou no balcão e pegou uma das panquecas. — Ter trazido seu irmão, ou, ter salvo a vida do seu pai? — engoli a vontade de xingá-la.

Olhei para Benjamim.

— Sobe, tome um banho que vou terminar o café. — ele concordou e saiu da cozinha.

Olhei para Suzy que estava comendo a minha panqueca, e estendeu a mão para pegar mais uma. Peguei a colher de pau e acertei a mão dela.

— Aí! Sua louca. — ela gritou segurando a mão enquanto gemia.

— Se afaste da minha família. — falei dando a volta no balcão. Suzy começou a circular o balcão.

— Ou você vai fazer o que? — ela riu. — Sua família me ama, ninguém acreditou em você na época, e você acha que vão acreditar agora, que todos tem uma dívida comigo por ter salvo a vida do seu pai? — o sorriso dela me fez ter vontade de chorar, mas eu já tinha feito isso por tempo demais.

— Saia daqui ou eu faço o que não fiz naquela época, sua vaca! — peguei a tigela de trigo e joguei em cima dela.

— Qual é o golpe que você está dando em cima do ricaço? — ela perguntou enquanto continuava dando voltas fugindo de mim. — Porque é claro que ele não se interessaria por uma pobretona como você. — ela falou rindo.

— Está com inveja. — foi minha vez de rir. — Por quanto tempo ficou babando nas fotos que viu? — o sorriso dela sumiu. — Porque era isso que você fazia lembra? Entrava aqui só pra roubar minhas fotos, o que você fazia com elas? Se masturbava? — ela pegou o copo com leite e jogou em mim. — Eu acabo com você!

ALEX

Acordei com o telefone tocando. Levei um tempo até me orientar, onde eu estava. Peguei minha calça que estava jogada no chão e vi o nome de Sara na tela.

— Fala? — voltei a me sentar na cama, olhei melhor o quarto rosa com flores por todos os lados.

— Credo, caiu da cama? — esfreguei o rosto.

— Quase isso, o que foi? — ela riu.

— Primeiramente como está o pai dela?

— Bem. Está na UTI, mas fora de risco.

— Fico feliz, mande lembranças minhas.

— Porque você mesma não manda? — me levantei e comecei a vestir a calça. Mas eu precisava usar o banheiro.

— Vou ignorar esse seu mau humor, porque eu sei que não dormiu a noite toda, e você já é insuportável sorrindo, enfim. Estou tentando falar com Alice, mas não consigo. Eu só preciso que ela veja alguns emails que mandei, eu preciso do parecer dela, para poder terminar. Creio que ela vai ficar uns dias aí, então assim ela não precisa ficar preocupada.

— Eu aviso.

— E você quando volta? Preciso organizar sua agenda.

— Eu não sei, cancele tudo que tenho até terça, o que puder mande por email, eu vejo o que faço.

— Ok.

Desliguei e joguei o telefone na cama. Eu precisava achar o banheiro. Não foi difícil de achar, e quando eu estava voltando para o quarto, ouvi vozes vindas do andar de baixo. Desci e quando cheguei perto da cozinha ouvi parte de uma discussão.

"Qual é o golpe que você está dando em cima do ricaço?"

— Você está ouvindo minha irmã brigar com a vaca da Suzy? — olhei para trás, vendo um menino. O irmão da Alice. — Sua mãe não te ensinou que é fio ouvir a conversa dos outros? — ele perguntou com a mão na cintura. Uma postura idêntica da Alice. Sorri.

— E, sua irmã não briga com você de usar esse linguajar?

— Foi ela que me ensinou. — ele respondeu dando de ombros.

— Claro que foi. — concordei. O garoto se aproximou de mim.

— Mas era porque ela chorava muito, ela estava magoada porque mamãe não acreditou quando Alice falou que Suzy tinha roubado o namorado dela. — fiquei surpreso com o excesso de informação adquirida em tão pouco tempo.

— E, como você sabe de tudo isso?

— Fazendo o mesmo que você. — ele riu.

— Certo. — acabei rindo. Me aproximei dele. — Sou Alex, namorado da sua irmã.

— Eu sei. — ele apertou minha mão, e me olhou sério. — Se você fizer minha irmã chorar como ele fez, eu vou riscar todo seu carro.

— Não pretendo fazer sua irmã chorar. — ele voltou a sorrir.

Ficamos em silêncio, foi nesse momento que ouvi um barulho de algo se quebrando.

— Merda!

Fui em direção a cozinha, e assim que entrei vi a cena, da Alice sentada em cima da prima, e batia nela com uma colher de pau. O irmão dela parou ao meu lado.

— Tem certeza que o que me falou é verdade? — ele me olhou meio assustado concordando. — Então sobe que eu cuido aqui. — ele ficou parado olhando a cena. — Vai! — falei mais alto.

O menino saiu correndo e eu voltei a olhar a cena. As duas estavam sujas de algo branco, descabeladas, e a cozinha estava uma verdadeira bagunça.

— Ah! — a prima continuava gritando.

Dilan entrou correndo e parou quando fiz sinal para que parasse. Diminuiu o passo e ficou de boca aberta com a cena. Quando a prima conseguiu pegar o cabelo de Alice, eu interferi.

— Pronto, agora chega. — passei os braços em volta da cintura de Alice e a puxei. Ela se debatia. — Tira essa moça daqui. — Dilan se encarregou de se livrar da prima.

— Me solta! Eu quero matar essa infeliz. — levei Alice para o outro lado do balcão e a sentei ali, segurando contra mim. — Alex...

— Chega, já matou pelo menos a vontade. — sua respiração estava pesada e desregular. Alice me encarou. Uma lágrima desceu por seu rosto, se misturando com a sujeira de trigo. — Você está horrível, sabia? — Alice deu de ombros e começou a chorar.

— Ela estava merecendo. — ela passou a mão no rosto, tentando se limpar, o que só piorou a situação.

— Eu sei. — falei pensando no que o irmão dela falou. Ela parou o que fazia e me olhou assustada.

— Sabe? — perguntou desconfiada. — Do que você sabe exatamente? — eu não iria falar que seu irmão acabou de me contar sobre o ex-namorado. — Isso também estava no tal relatório que Dilan fez? — neguei.

— Eu já conheço você um pouquinho. — bati o dedo na ponta do seu nariz. — Escutei parte da conversa de vocês, a forma grosseira que ela falou com você no hospital.

— Tive que me segurar para não bater nela ali. — ela torceu a boca, acabei sorrindo. — Porque você está rindo?

— Você fica uma gracinha quando fica brava. — ela revirou os olhos.

— Nem vem. — ela tentou me empurrar, mas não conseguiu. — O que? Não vai me deixar descer? Ela já foi embora, não vou mais bater nela. — Alice cruzou os braços, eu fiquei em silêncio observando seus traços.

Seu cabelo estava uma desordem total, ela tinha farinha espalhada por todo seu corpo, o nariz estava vermelho, devido ao choro, os olhos inchados destacavam mais o verde de sua íris, e os lábios...

Porra, ela estava linda.

Eu tinha algumas coisas para falar, mas tudo isso poderia esperar. Segurei em suas penas e as puxei, colando seu corpo ao meu e fazendo com que ela descruzasse os braços e segurasse em meus ombros. Levei uma das mãos, até sua nuca, e a beijei.

ALICE

Você já deve ter ouvido sobre o salto duplo twist carpado, que é uma variação de saltos twist, seguido de um mortal duplo. A primeira vez que esse movimento foi realizado com perfeição, foi feito pela ginasta brasileira Daiane dos Santos.

Mas meu coração estava competindo com ela, já que ele não parava de saltar dentro do meu peito, desde que Alex começou a me beijar. Esse homem podia ser bom em muitas coisas, mas em beijar ele era excelente. Eu me sentia despida, somente com um beijo.

A força que ele empregava, em cada gesto, a forma como sua língua buscava a minha, a necessidade que suas mãos demonstravam ter em me tocar, deixando claro o desejo. Eu me sentia mole. Uma verdadeira boneca de pano.

Ele estava sem camisa, e pude deslizar minhas mãos de seus ombros, braços, agarrar seus cabelos. Alex foi diminuindo o beijo, dando algumas mordidas em meus lábios e queixo.

— Eu não imaginei que estivesse com tanta saudade de te beijar, até te ver aqui descabelada na minha frente. — ele falou com um sorrisinho safado.

— Ah é? Vou me lembrar de andar mais assim na sua frente. — ele apertou minha coxa e riu.

— Precisamos conversar Alice, mas antes você tem que tomar um banho e eu uma reunião para presidir. — ele me ajudou a descer e olhou para os lados. — Que bela bagunça você fez.

— Pelo menos estou me sentindo plena. — falei começando a arrumar a bagunça.

(***)

— Eu gostei dele.

Benjamim fala pegando outra panqueca e derramando calda de chocolate por cima. Eu tinha tomado banho, arrumado a cozinha com a ajuda do Bem, e Alex estava na sala com Dilan, por conta da reunião.

— Ele deixou você bater na Suzy. — tentei esconder o sorriso, mas foi impossível.

— E, você já gostou dele só por causa disso? — ele deu de ombros, mordendo a panqueca.

— Mamãe nunca deixou você fazer isso. — ele deu de ombros, e meu sorriso sumiu. Esse assunto sempre me deixava pra baixo.

— Vamos parar de falar sobre isso, e me diz o que você tem feito de legal? — os olhinhos dele pareceram se ascender.

— Eu estou terminando de pintar a nossa casa da árvore. — olhei para o quintal, na direção da antiga casa da árvore que Paul fez quando eu tinha oito anos. — Eu fiz algumas mudanças bem legais, você vai querer ver?

— Claro.

ALEX

Depois de encerrar a reunião, aproveitei o fato de Alice estar no quintal com o irmão, e entreguei para Dilan uma copia do contrato que assinei com Charles.

— Aqui tem a relação das empresas ás quais a partir de agora eu tenho acesso. — ele pegou a pasta e abriu olhando o documento. — De forma discreta, eu quero que coloque câmeras por todas as salas, inclusive e principalmente as da presidência.

— Farei isso assim que voltarmos.

— Comece também a investigar demissões de funcionárias em todas essas empresas pelos últimos cinco anos.

— Sim senhor.  







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