Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 27

ALICE

— Santo Deus! Acalme-se Alice!

Tina, para a minha frente e bate de leve em minha boca.

— Se continuar mordendo seu lábio desse jeito não vai sobrar nada para Alex beijar quando voltar de viagem.

Eu tinha esse péssimo habito de morder os lábios quando estava nervosa. Era meu primeiro dia na empresa e eu estava uma pilha de nervos. Revirei meus olhos quando escutei a justificativa da Tina para que eu parasse de morder meus lábios.

— Faz dois dias que mandei uma mensagem para ele pedindo desculpas, e ele só me enviou um conversamos quando eu voltar. — peguei minha bolsa e olhei mais uma vez no espelho antes de sair do quarto. Dilan estava a minha espera.

— Mas ao menos ele respondeu. — ela veio atrás de mim, e já estava ficando irritada a forma como ela ficava defendendo Alex.

— Afinal você é amiga de quem? — perguntei enquanto descia as escadas.

— Sua, que pergunta mais besta. — ela riu.

— E porque defende tanto ele? — perguntei.

— Porque eu conheço a amiga orgulhosa que tenho, e pelo que você me diz você não falou a ele como se sente. — parei e encarei minha amiga. — Alice, ele não quer algo sério, mas isso não impede de você ser sincera com ele. — ela falou segurando meus ombros. — Ele se importa com você, é só ver nos mínimos detalhes. É assim que as coisas começam. — sorri.

— Posso saber por que você não usa dessa sabedoria com o cara que você gosta? — o sorriso dela sumiu. — Eu sei que você não gosta nem de tocar no assunto, mas você também deveria ser sincera com ele.

— Do que adiantaria eu ser sincera com ele? Adam nem sabe que existo. — ela respondeu sem ânimo. — Agora esquece isso, vamos. — ela começou a me empurrar em direção a porta. — Eu vou com você até a entrada do seu novo trabalho.

Foi somente ela mencionar meu emprego que esqueci tudo e qualquer coisa. Quando entrei no elevador dei mais uma olhada na roupa que escolhi para meu primeiro dia. Uma saia preta justa de cós alto, de comprimento até os joelhos, combinava com a blusa branca de mangas compridas.

Tina insistiu que usasse algo mais colorido, já que minha pele era clara, e, segundo ela minha escolha não me favorecia em nada. Mas eu justamente não queria chamar a atenção. Hoje eu somente iria me familiarizar com tudo, conhecer as pessoas com quem eu iria trabalhar. Mas eu estava uma pilha.

Quando cheguei no prédio das Indutrias Colthh recebi um abraço de urso da minha amiga, que prometeu me ligar depois para saber de tudo, mas não podia mais ficar comigo, pois ela tinha algo para fazer. Não questionei, segui com Dilan em meu encalço para o saguão, e quando fui em direção a recepcionista, ele delicadamente puxou meu cotovelo, direcionando-me direto para os elevadores.

— Eu não vou precisar de um crachá?

Dilan concordou, e sorriu.

— Você terá seu crachá, mas as coisas são diferentes para você. — ele apertou o botão do elevador privativo da presidência. — Esse elevador pode parar em qualquer andar que precisar e somente algumas pessoas tem acesso a ele.

— Eu já sabia. — sorri.

— Então sabe que deve evitar os outros elevadores, e jamais sair sem avisar a segurança? — torci o nariz, ele sorriu. — Vou explicar de uma forma mais clara, você é um alvo, aqui não temos somente amigos, esse mundo dos negócios nem sempre é limpo, e honesto, Alice.

— Nossa, agora estou ficando com medo. — ele voltou a sorrir.

— Não precisa se preocupar, só faça sempre o que for instruída a fazer e tudo vai ficar bem. — as portas abriram no andar da cobertura. — Sara está com seu crachá. — ele saiu junto comigo do elevador, e seguimos até a mesa de Sara.

O sorriso que ela abriu quando me viu, fez metade do meu medo sumir. Sara me explicou algumas coisas ali mesmo, e não teve como não notar alguns toques muito íntimos entre ela e Dilan. Eu tinha que parar com essa mania de enxergar romance em todas as pessoas que eu conhecia.

— Agora vamos vou te levar até seu andar e mostrar qual será sua sala. — eu sorri.

Descemos dois andares, e fui apresentada a um total de dez pessoas, as quais vão trabalhar diretamente comigo. Victória, uma ruiva de vinte dois anos, seria minha assistente. Meu deus, eu fui uma assistente no meu antigo trabalho, e agora eu não só tinha minha própria assistente, como mais nove pessoas que se reportariam a mim.

Eu não queria demonstrar nervosismo, mas era difícil.

— Relaxa. — Victória falou ao entrar comigo em minha sala, e fechar a porta. — Daqui a pouco você vai estar familiarizada com tudo e todos. — ela sorriu. — E, se não se importar pode me chamar de Vick, só usamos os nomes quando o chefe está por aqui. — o chefe que ela se referiu era Magno que era responsável pelo outro departamento que dividia o andar.

Olhei para algumas pastas que estavam em cima da mesa, e decidi que o quanto antes eu começasse a me inteirar dos assuntos, melhor seria. No horário do almoço acabei optando por não sai para comer e aproveitei para ler alguns documentos. Ouvi uma batida na porta e logo ela foi aberta, Vick entrou com um vaso de orquídea, e um sorriso gigantesco.

— Essas flores são tão lindas. — ela falou colocando o vaso na mesa e me entregou o cartão, em um envelope. — Alguém já está fazendo sucesso, no seu primeiro dia. — sorri e abri o cartão.

Você deve saber que flores quando em vasos, tem que ser regadas regularmente, para que não sequem. Da mesma forma que pessoas tem que se alimentar, para que não enfraqueçam.

Feliz primeiro dia, Alex!

Revirei meus olhos.

Percebi que Vick me encarava ainda com o sorriso.

— Precisa de alguma coisa? — ela perguntou solicita.

— Não, obrigada. — minha resposta fez com que ela puxasse a cadeira e se sentasse.

— Sabe, eu trabalho aqui ha três anos, e eu nunca sequer consegui ao menos estar perto do senhor Colth. Você talvez não tenha noção, mas aqui é disputadíssimo, uma ida ao andar da presidência, fazer qualquer coisa, levar um documento, um recado mesmo que se tenha telefones. — ela riu, e eu comecei a estranhar a conversa. — Enfim fazer qualquer coisa, e hoje eu recebi uma ligação do senhor Colth, e as instruções foram claras. — ela levantou as mãos no ar. — Só saia de lá quando ela comer. — ela baixou as mãos e me encarou ainda sorrindo. — Então se a senhorita não quer que meu cargo venha estar vago amanhã, eu teria todo prazer em fazer seu pedido de almoço.

Eu fiquei a encarando sem acreditar no que ela acabou de falar. Eu comecei a rir, e ela me acompanhou.

— Eu não acredito que ele fez isso. — falei procurando meu celular. — Ele não seria capaz de fazer isso com você.

— Eu realmente não gostaria de fazer o teste.

— Certo, me traga qualquer coisa e uma coca-cola. Eu realmente não estou com fome, então qualquer coisa que sirva para você não perder seu emprego estará ótimo. — ela sorriu e saiu.

Peguei meu celular e pensei se ligava ou mandava uma mensagem, mas optei por não fazer nenhum dos dois. Ele tinha ligado para Victória, sendo que poderia ter ligado para mim, se realmente está preocupado. Olhei para as flores, e ignorei a vontade de falar com ele.

Confesso que quando fui embora, no final do dia, tive vontade de perguntar algo a Dilan, mas também não fiz. Dois dias se passaram nessa rotina, ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer o chefe do departamento de publicidade, o tal Magno.

Mas todos os funcionários estavam felizes com a viagem que ele tinha feito. Ele tinha fama de carrasco. Tina tinha acabado de sair da minha sala, já era inicio de noite e, ela passou aqui antes de ir trabalhar. Meu telefone tocou e eu atendi sem olhar o visor.

— Alô?

— Filha... — minha mãe estava chorando. — Paul, está internado. — fiquei em silêncio absorvendo a notícia. — Eu não sei o que fazer, os médicos não falam nada.

— Mãe, calma. — me levantei pegando minha bolsa. — Eu estou indo para aí, fica calma. Onde a senhora está? — gravei na mente o nome do hospital em que meu pai estava internado. — Calma, vai ficar tudo bem, pensamentos positivos, lembra? — ela voltou a chorar. — Vou pegar o primeiro vôo. — desliguei.

— Senhorita Martim, aconteceu algo? — Vick perguntou quando bati a porta da minha sala.

— Preciso sair, é uma emergência. — ela não questionou mais nada.

Eu estava com a cabeça cheia e preocupada, que não me dei conta que peguei o elevador errado e sai do prédio sem avisar a segurança, mas quando Dilan apareceu ao meu lado do lado de fora, reparei no que fiz.

— Não vem não, eu tenho que ir para o aeroporto e conseguir um vôo para Nova Jersey.

— O que aconteceu? — ele perguntou.

— Minha mãe me ligou, meu pai está internado, e eu não sei de mais nada. — ele ficou me encarando. — Então se me der licença, tenho que pegar um taxi.

— Em que hospital ele está? — ele perguntou pegando o telefone.

— No hospital Universitário.

— Prepare um plano de vôo para Nova Jersey, o mais próximo possível do hospital universitário. — eu senti um alivio tão grande quando ouvi as instruções dele para alguém. Ele desligou. — Vamos. — voltamos para dentro do prédio.

— Você vai me levar, até lá? — ele concordou. Eu sorri, e comecei a chorar. — Obrigada.

— Não precisa agradecer, só estou cumprindo ordens. — tive vontade de revirar meus olhos, mas eu estava preocupada demais.

Antes de decolar liguei para minha mãe, e ela me falou que ele iria precisar fazer alguns exames para saber se precisaria de cirurgia. Durante todo o percurso, eu procurei ter pensamentos positivos. Mas não é fácil, eu sabia que meu pai é um homem forte, mas sabia que isso não era o suficiente. Antes de decolarmos, tentei falar com Adam, mas não consegui.

Uma hora e meia, depois eu estava entrando no hospital, e assim que consegui as informações necessárias, segui para onde minha mãe estava. Peguei o elevador e segui para o andar, e quando cheguei á sala de espera onde minha mãe estava fiquei surpresa em ver Suzy, ali.

— Mãe. — assim que ela me viu veio em meu encontro.

— Ainda bem que você chegou. — ela me abraçou e começou a chorar. — Foi tudo tão rápido.

— Calma. Venha vamos sentar e a senhora me conta tudo. — ignorei a presença da minha prima, e dei atenção somente a minha mãe.

Ela me contou que Paul se sentiu mal, com fortes dores no peito e ao dar entrada os médicos deram o primeiro diagnóstico como possível infarto, mas que seria necessário realizar alguns exames.

— E, até agora ninguém falou mais nada. — a abraço e encaro minha prima que me olha de um jeito estranho.

— Vai ficar tudo bem. — afirmo.

Minha mãe está tão impaciente por notícias que não consegue ficar parada, fica andando de um lado para o outro. Eu preferi ficar sentada pedindo a Deus para que dê tudo certo.

— Eu achei que você não fosse aparecer. — ouvi a voz da minha prima, e fiquei na minha. Sabia que ela iria querer me irritar, esse era seu passatempo favorito na vida. — Depois que você foi para lá, nunca mais sequer apareceu para o natal.

— E, imagino que você tenha gostado, afinal assim poderia ser a filha e sobrinha perfeita, não é mesmo? — falei sem olhar para ela.

— Posso não ser perfeita, mas eu estava lá quando seu pai precisou, ao contrario de você. — respirei fundo tentando abstrair das provocações dela. Afinal era isso que ela fazia, me irritava, e depois quando eu explodia a errada era eu.

— Parabéns, pelo menos você presta para alguma coisa.

— Você está se achando muita coisa, não é mesmo? — olhei para ela. — Eu ainda não acredito que seja você quem saiu naquelas fotos. — sorri ao identificar o ponto que ela usaria para tentar me atingir.

— Não devo satisfação da minha vida a você. — falo me levantando, precisando ficar longe antes que eu faça alguma bobagem aqui.

Peguei meu celular abrindo ícone de chamada e tento mais uma vez tentar falar com Adam. Eu precisava falar com ele. Percebi que Suzy estava vindo atrás de mim.

— Afinal se é verdade onde está seu namorado bam bam bam? — fechei meus olhos, pedindo a Deus por tudo que era mais sagrado que abrisse um buraco aqui e engolisse essa praga.

— O namorado bam bam bam dela, estava preso em uma reunião. — levantei o rosto olhando sem acreditar que Alex estava realmente aqui. — Alice. — Alex passou por Suzy que o encarava de olhos esbugalhados, e parou a minha frente. — Vim assim que soube. — eu também estava o olhando assustada. Ele olhou para minha mão onde o celular ainda mostrava o nome de Adam em chamada.

— Alex. — falei desligando o celular. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro