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CAPÍTULO 12

Boa Noite!!

ALICE

A água começava a esfriar, eu sabia que tinha que sair em algum momento, já que proibi Alex de entrar em seu próprio quarto. Será que ele ainda estava trabalhando?

Com muito custo sai da banheira me envolvendo em uma toalha preta bem fofinha.

- Sua cor representa o humor do seu dono. - eu não andava bem mesmo, já estava falando com uma toalha.

Depois de me secar, coloquei o roupão que trouxe comigo do outro quarto, e estava enxugando meus cabelos quando meus olhos cruzaram com um único vidro de perfume em cima do mármore da pia. Sabe aquele momento em que uma ideia passa por sua mente, e a culpa já bate? E você sente que tem alguém te vigiando. Mas não passa de sua consciência gritando dentro de você para que você não faça o que pensa.

Eu vivia um desses momentos. Ignorando totalmente os gritos da minha consciência, eu peguei o frasco e o abri cheirando a fragrância. Fechei meus olhos, ao sentir o cheiro dele bem mais intenso do que no momento em que fazia massagem em Alex. Fechei e coloquei de volta no lugar.

Quando sai do banheiro me senti vitoriosa em ignorar a vontade de olhar as coisas em seu quarto, mas isso ia além do que achava certo. Sai fechando a porta e entrei no quarto que estava ocupando, depois de me trocar, coloquei de volta o roupão e desci. Eu tinha dormido quase que o dia todo, e estava morta de fome.

Passei pelo escritório e estranhei quando o vi vazio. Será que Alex estava puto porque demorei no banho?

Eu iria descobrir assim que o encontrasse. Fui em direção a cozinha e mesmo sendo tarde Mary estava as voltas com algumas coisas.

- Não sabia se a senhorita iria jantar, então deixei algumas opções na geladeira, é só escolher que eu esquento. - olhei em volta e não vi Alex.

- Pode deixar que eu me viro, e, obrigada. - ela concordou e voltou a fazer o que estava fazendo. - Você viu o Alex?

- Ele saiu faz um tempo. - fiquei surpresa e ela notou. - Achei que ele tivesse avisado a senhorita.

- Ele deve ter falado algo e eu não dei atenção. - sorri para disfarçar minha frustração.

Não sei por qual motivo, mas tinha perdido totalmente a fome. Eu queria enganar a quem? Claro que eu sabia o motivo de ter perdido a fome, ele tinha nome e sobrenome. Bom eu esperava o que exatamente? Que porque estou morando temporariamente aqui ele iria mudar?

Claro que eu esperava. Eu não querer admitir para minha amiga que ele mexia comigo, era uma forma que encontrei para não fazer papel de boba, mas a mim mesma não tinha como enganar, eu sabia muito bem o que ele causava.

Eu realmente tinha que procurar me manter afastada emocionalmente, doeria menos quando tudo isso acabasse, porque ele deixou bem claro que não quer se envolver. Fiquei assistindo um filme atrás do outro. Antes de começar o terceiro filme, resolvi esquentar alguma coisa para comer, e eu estava com a boca cheia de ravióli quando escutei barulho na sala. Senti meu coração disparar com a possibilidade de ser Alex.

Eu deveria ir ver se era ele mesmo?

Não!

Definitivamente não!

Por qual motivo ele sairia á noite?

Eram tantas as possibilidades, entre eles encontrar com uma mulher. O ravióli ficou preso em minha garganta quando me dei conta que esse poderia ser o real motivo. Bebi um pouco de suco e forcei a comida descer de qualquer jeito. Comecei a pensar em tudo, eu não poderia ficar brava com ele por ter feito isso.

Pelo menos era assim que meu cérebro tentava raciocinar, porque eu sabia que era o certo. Mas existia um verdadeiro penhasco entre fazer o que era certo, e ignorar a pontada no peito. Eu estava olhando para o filme, o qual eu já nem lembrava mais o nome, quando Alex entrou se sentando em uma das poltronas disponíveis.

- Ainda acordada? - ele perguntou.

- Como pode ver. - respondi sem olhar em sua direção.

Não quis ser grossa, mas pelo fato de minha TPM estar batendo na porta, fica difícil. E eu estava puta com ele, mesmo não tendo esse direito. Quem teria coragem de tentar discutir se uma mulher que está praticamente em seu pior momento, está certa ou não? Qualquer pessoa em sã consciência, não faria isso.

O silêncio se fez presente por alguns minutos, até que ele voltou a perguntar.

- Aconteceu alguma coisa?

- Porque acha que algo possa ter acontecido?

- Porque você está... - antes que ele terminasse a frase eu olhei em sua direção, ele me observava. - Diferente? - levantei uma sobrancelha.

- Continuo tendo dois braços, duas pernas...

- E uma língua afiada. - ele esfregou os cabelos e com o movimento que fez, notei algo em sua camisa. Era uma mancha perto do pescoço. Como se alguém fosse beijar ali e esbarrasse no colarinho.

Voltei a olhar para a TV. Isso não era da minha conta.

- Pretende passar o restante madrugada assistindo TV?

- No contrato não tinha horário estipulado para dormir, então eu pretendo sim. - percebi que ele se levantou e começou a sair da sala.

- Boa noite, Alice.

- Boa noite, Alexander.

Tenho que confessar que senti um pouquinho de dó dele, quando eu falei seu nome, e Alex parou na porta olhando na minha direção, antes de sair. Eu sei que fui grossa, mas foi melhor do que ouvir da boca dele, o que já sabia. Ou achava que sabia. Mas creio que ele já está bem consolado pela hora que é. Continuei olhando para a TV sem prestar atenção em nada.

Desisti, peguei o prato com o restante da comida que tinha e fui para a cozinha limpar o que sujei. Não me importava muito com o que Alex pensasse das minhas atitudes, mas eu não queria abusar de Mary. Queria manter a boa relação que começamos a ter.

Depois de tudo limpo fui para o quarto, escovei os dentes me joguei na cama, só querendo apagar. Meu dia tinha começado com o pé esquerdo, e eu só queria ter uma noite tranquila de sono.

Não fazia ideia de que horas era, mas meu celular não parava de tocar. Passei a mão por cima do móvel ao lado da cama, e o peguei. Antes de atender eu olhei as horas, já eram nove da manhã. Eu precisava atender, era minha mãe.

- Bom dia, mãe. - falei bocejando. - Está tudo bem? - a preocupação por ter acontecido algo sempre batia, quando ela me ligava.

Nosso acordo era eu sempre ligaria, porque assim ela não me atrapalharia no meu novo trabalho. Isso quando eu trabalhava no escritório.

- Bom dia filha, pela sua voz te acordei, desculpa, mas achei que já estaria trabalhando. - quando ela falou isso lembrei da matéria que saiu a meu respeito. Fiz uma busca mental se ali falava algo sobre onde eu trabalhava, mas não falava nada.

O que seria uma questão de tempo.

- Hoje eu não trabalho, estão fazendo algumas mudanças e enfim, ganhei o dia de folga. - eu precisaria urgente resolver essa questão com Adam. Sua voz estava tensa, eu podia sentir. - Aconteceu alguma coisa mãe?

- Não é nada demais. - somente por ela ter falado isso, eu já me levantei. Algo tinha acontecido. - Não queria te pedir, mas se tivesse como me mandar o dinheiro da semana...

Merda!

Com tudo que aconteceu, esqueci que ontem era o dia de ter depositado o dinheiro.

- Eu não...

- Mãe, não precisa explicar nada, eu acabei esquecendo. Me de tempo só de resolver umas coisas e eu te ligo.

- Obrigada filha.

Desliguei e pensei por um minuto o que fazer. Eu tinha dinheiro para receber no bar, mas isso seria somente á noite. Hoje por ser terça, o bar estaria fechado durante o dia. Corri para o banheiro e tomei uma ducha rápida, somente para acordar.

Eu teria que procurar Adam, e resolver com ele. Para minha mãe ter me ligado ela está precisando. Não importa o que havia planejado em fazer com o dinheiro, minha família sempre viria em primeiro lugar.

Parada em frente ao espelho vendo a roupa que peguei, notei que precisaria mudar meu guarda roupa. Lembrei do cartão que Alex me deu, e hoje seria um bom dia para usá-lo. Quem sabe meu humor não melhoraria em gastar um pouco do dinheiro dele.

Acabei rindo com meu pensamento vingativo patético. Mas procurei mudar de roupa, continuei com a calça jeans, mas optei trocar a blusinha simples e a jaqueta jeans por uma camisa social banca de manga comprida e coloquei uma bota de salto que combinasse com o cinto.

Eu não entendia de moda como Tina, mas estava me sentindo mais adequada para o ambiente. Lembrei de como a secretária de Alex se vestia de forma elegante, eu realmente precisava de um novo guarda roupa.

Peguei minha bolsa e sai. Fiquei surpresa ao entrar no elevador e notar que tinha um segurança atrás de mim. Ele entrou, apertou o botão da garagem sem falar uma única palavra. Olhei para o que ele fez, e ele notou que eu o encarava.

- Irei acompanhar a senhorita onde precisar ir. - ele informou exibindo um singelo sorriso.

- Ok. - retribui o sorriso meio sem graça por não saber de nada disso, mas pelo que tinha acontecido ontem eu estava grata. - Qual é seu nome?

- Thomas.

- Eu sou Alice.

- Eu sei. - ele disse meio sem graça. Obvio que ele saberia. Revirei meus olhos.

- Claro que sabe. - ele voltou a sorrir. - Espero que saiba onde fica a empresa do seu chefe. - ele concordou. - Ótimo é para lá que iremos.

O caminho foi feito por lugares diferentes do que eu estava acostumada. Eu tinha que me acostumar com o novo meio que me cercava, porque eu não poderia fazer cara de boba toda vez que visse algo diferente, ou tão fora da minha realidade.

Entrar na empresa foi bem fácil, já que eu estava acompanhada de um dos seguranças. E, claro que ele sabia o código de acesso dos elevadores privativos de uso dos departamentos da cobertura. Eram poucas as pessoas que tinham esses privilégios dentro das empresas.

Quando as portas se abriram senti uma energia tão estranha se apossar de mim. Olhei para o Thomas que ficou parado dentro do elevador.

- Eu espero a senhorita na garagem. - dizendo isso ele apertou o botão para descer. Eu concordei.

- Obrigada. - segui, em frente, então me bateu uma dúvida.

Era nesse andar que Adam trabalhava?

Ontem Dilan me trouxe direto para cá, e eu nem me dei ao trabalho de perguntar por Adam. Eu iria até a doce e simpática secretária de Alex e perguntaria. Fiz o caminho passando por algumas pessoas que me olhavam com curiosidade. Eu não conhecia nenhuma delas.

Quando avistei Sara, seu rosto se iluminou de um jeito tão expressivo que parecia uma daquelas crianças que escuta a lenda do arco-íris, e encontra seu potinho de ouro no final dele.

- Graças a Deus você chegou! - eu fiquei sem entender sua euforia.

Eu cheguei. Mas como ela sabia que eu estava vinda para cá?

Eu nem viria aqui hoje se não fosse á ligação da minha mãe. Eu não estava entendendo nada.

- Eu cheguei. - sorri ao me aproximar dela. - Você estava me esperando? - será que o Thomas tinha avisado que eu estava vindo para cá? Se for isso, ele é mesmo eficiente.

- Não estava esperando você exatamente, mas acho que Deus ouviu minhas preces e resolveu te enviar. - ela segurou minha mão e sorriu.

- O que aconteceu? - eu estava começando a ficar preocupada.

- Sofhia aproveitou que eu não estava aqui e entrou na sala de Alex. - senti meu coração acelerar com essa informação.

- Puta que pariu. - tapei a boca quando me dei conta que falei em voz alta.

- Exatamente, puta que pariu. Mas agora você entra lá, e resolve tudo. - ela começou a me puxar, mas então parei por um segundo. - O que foi? - ela perguntou quando viu que parei.

- Porque ele não a manda embora? Isso que eu não entendo. - ela olhou para os lados e se aproximou de mim.

- Primeiro porque ele é homem, e homens não vêem maldade em nada. - ela revirou os olhos. Mas eu tinha que concordar. - Eu não sei ao certo o que é, mas ela sabe de algo que eu não sei e usa isso para manipular Alex. - lembrei do que Tyler havia dito que nem tudo tinha saído na mídia, tinha algo que só a família sabia.

Seria isso que ela estaria usando para se aproximar dele depois do que fez?

Isso explicaria o fato de Alex querer que todos acreditassem que ele estava em um relacionamento, quando na verdade não estava. Que merda, quanto mais sabia menos eu entendia.

- Porque você está me falando isso? - estreitei meus olhos. - Se isso for um segredo você não deveria estar falando, nem mesmo para mim.

- Estou te falando por dois motivos, eu a odeio, e gosto demais do meu querido chefe para deixar ele nas mãos dela novamente. Como você agiria se estivesse no meu lugar? - não precisei pensar muito.

- Faria o mesmo que você, provavelmente. - ela sorriu.

- Você vai entrar ou não vai?

Meu coração se apertou em imaginar Alex sendo chantageado por essa vaca que eu nem conhecia. Ela estava aqui para tentar reconquistar o homem que um dia a amou, ou que ainda a amava, vai saber. O homem que eu estava começando a gostar. O mesmo que me fez passar raiva ontem, meu lado vingativo gritou de algum lugar dentro da minha cabeça.

Mas independente dos meus sentimentos no momento, eu estava sendo paga para afastar justamente essa vaca de perto dele. Respirei fundo e encarei Sara.

- Mas é claro que eu vou! Quem ela pensa que é? - Sara bateu palminhas e sorriu. Então me puxou por um corredor diferente.

- Venha!

- Mas a sala fica ali. - apontei. Ela sorriu.

- Se você entrar por aquela porta, Sofhia vai saber que chegou agora, mas. - ela digitou um código em outra porta, e entramos numa pequena cozinha. - Esse é o anexo que dá direto no escritório dele, se você aparecer por aqui, vai dar a entender que você já estava aqui antes. - entramos por outra porta, e então vi uma suíte. Fiquei de boca aberta com tudo. - Vai dar a entender que vocês estavam aqui. - compreendi o que ela estava falando. Nós estaríamos transando.

- Mulher que mente maligna essa sua. - ela sorriu passando a mão nos cabelos com orgulho. - Você precisa conhecer minha amiga Tina, vocês duas juntas fariam um grande estrago por aí.

- Teremos oportunidade. - ela me mostrou a porta e fez sinal de silêncio. Me aproximei dela.

- Há quanto tempo ela está aí? - Sara olhou em seu relógio.

- Menos de dez minutos. - pensei rápido.

- Ok.

Ela fez sinal de jóia e saiu por onde entramos. Olhei para o banheiro e pensei em algo que justificasse estar aqui há esse tempo, sem aparecer. Fui até a pia, e molhei meu cabelo, assim pareceria que tinha acabado de tomar um banho. Espero que Alex não entregue nossa farsa pela surpresa de me ver aqui.

Eu tinha que ser rápida, abri dois botões da minha camisa. Quando segurei a maçaneta, senti um frio percorrer todo meu ser. Fechei meus olhos, respirei fundo e abri a porta. Seja o que Deus quiser.

A sala estava em silêncio, e de onde eu estava não tinha a visão de todo ambiente, mas vi que Alex estava de pé encostado em sua mesa, de braços cruzados. Consegui ver Sofhia através do reflexo de um espelho. Ela estava sentada em um dos sofás com as pernas cruzadas, e olhava para as unhas. Ela sustentava um sorriso nos lábio, que me enjoou.

Vaca!

Aproveitei a distração dos dois, e entrei.

- Prontinho agora posso dizer que estou apresentável. - eu não pude ver a reação de Alex porque estava abotoando minha camisa.

Só quando estava certa de estar bem perto dele que olhei para Alex. Ele estava com a testa franzida, e pura confusão no olhar. Olhou para a direção de onde sai. Ele estragaria tudo. Sem olhar na direção onde Sofhia estava, colei meu corpo ao dele e aproveitei a oportunidade, o beijei. Talvez agora eu pudesse imaginar o que Brian sentiu quando me roubou um beijo no colegial.

Meu coração faltou sair pela boca quando senti suas mãos em mim. Ok, eu sabia que era pelo susto, pela encenação, ou qualquer outra coisa, que fez Alex retribuir. Quando senti a maciez dos seus lábios se misturando aos meus, meu coração disparou. Foi um beijo rápido, mas eu estava sentindo minhas pernas bambas, a palpitação em meu pulso estava acelerada. Quando abri meus olhos, Alex me encarava como se estivesse na frente de um ET. Segurei em seu queixo e limpei o batom de seus lábios.

- Desfaz essa cara de besta, ou vai estragar tudo. - falei baixinho deixando um selinho no canto de sua boca.

Ele pigarreou. Me, virei e fiz minha melhor cara de surpresa ao olhar para Sofhia que parecia ter visto um fantasma, mas que se recompôs rapidamente.

- Aí eu não sabia que você estava com alguém, desculpa. - falei com Alex. Sofhia aproveitou para levantar e se aproximou com um enorme sorriso na fuça.

Agora compreendia porque Adam a chamava de cadela, Sofhia rebolava tanto ao andar, que parecia uma cadela no cio. Ela me olhava com curiosidade, como se estivesse diante de um ratinho de laboratório. Ela parou diante de nós, e eu aproveitei a deixa para me apoiar em Alex, mostrando ter intimidade. E ,minhas pernas ainda estavam fracas.

- Shofia essa é Alice. - ela olhou de mim para Alex e riu de forma singela.

Senti Alex se mover para me apoiar com seu corpo. Sua mão pousou em meu quadril, um gesto natural para um casal. Sofhia olhou para a mão dele, e eu sorri.

- Alice. - ela repetiu e me olhou. - Creio que já ouviu falar de mim. - eu fiz cara de paisagem e neguei.

- Acho que não, lembraria se tivesse ouvido. - ela me fuzilou com os olhos, e encarou Alex.

- Você não falou de mim para ela, Alex? - ela parecia ofendida. - Sou a ex-noiva dele.

Alex se remexeu desconfortável, eu pressionei minha bunda nele para que parasse de se mexer. Ela continuou nos encarando, mas Alex não falou nada, e não seria eu a quebrar o encanto do descaso. Ela ficou deslocada, e eu quase tive pena. Mentira, eu estava amando o constrangimento dela.

- Bom eu vou indo, só vim dizer um olá, afinal faz anos que não nos vemos não é mesmo Alex? - ele continuava calado. Meu Deus, isso não é mico, é um King Kong.

- Foi um prazer te conhecer... - estiquei minha mão e pensei antes de falar. - Sofhia, não é? - notei uma leve risada de Alex, ela ficou vermelha. De raiva só podia.

- Exato. Não se preocupe Alice iremos nos encontrar muito pelos próximos dias, terá tempo de decorar meu nome. - ela pegou a bolsa e começou a sair. - Se quiser levá-la Alex, fique a vontade, será interessante passarmos um tempo juntas. - do que ela estava falando?

Sofhia saiu fechando a porta, voltei a respirar fundo. Alex alisou minha coxa. Bati em sua mão, e me afastei.

- Tira a mão daqui. - ele me olhou desconfiado. - Do que ela estava falando? Me levar aonde?

- Num evento que terá no fim de semana. - ele respondeu e parecia meio confuso. - O que você está fazendo aqui?

- Fazendo meu trabalho, o que mais seria? - ele olhou para meu cabelo molhado e levantou uma sobrancelha. Apontei para meu cabelo. - Isso é porque eu tomei um banho já que nós acabamos de transar no seu quartinho do sexo. - apontei na direção de onde saí.

- Sara. - ele concluiu. Dei de ombros.

- Parece que tem muita gente que não gosta da sua ex. - ele continuava me encarando o que me deixou desconfortável. - O que foi?

- Você é um verdadeiro enigma. - ele se afastou da mesa.

- Porque está falando isso?

- Que tal explicar o porque daquele mau humor de madrugada? - pensei por um segundo, então lembrei ao que ele se referia. Pensei que falava a verdade ou não. - Ainda me chamou de Alexander.

- Esse é o seu nome. - dei de ombros.

- Seja sincera Alice, você sabe que gosto disso em você. - ele quebrava minhas pernas quando falava isso.

- Fiquei puta porque você saiu ontem. - falei. Ele levantou uma sobrancelha, e me analisou.

- Porque acho que você não está sendo totalmente sincera? - revirei meus olhos.

- Porque apesar de você não conseguir se livrar daquilo que estava aqui. - falava de Sofhia. - Você é um cara inteligente. - ele riu, eu também. - Desculpa pela forma como te tratei, eu sei que não tenho o direito de cobrar nada, mas em pensar que você saiu para se encontrar com uma mulher, não é legal mesmo para a nossa relação fictícia. - pronto tinha falado tudo, e estava me sentindo bem mais leve.

- O que te faz pensar que fui me encontrar com uma mulher?

- A marca de batom na sua camisa? - Alex baixou a cabeça, e ali eu tive minha resposta. - Está vendo, também sou uma mulher inteligente.

- Não é como você está pensando... - ele começou a falar, e essa explicação eu sabia de cor.

- Nunca é. - falei seguindo em direção a porta. - Mas como disse você não me deve explicação, e agora vou afogar minhas mágoas fictícias gastando seu rico dinheirinho. - parei na porta e olhei para trás, Alex ainda me encarava. - A única desvantagem para você nisso tudo é que seu cartão, não é fictício. - forcei meu melhor sorriso e sai.




Agora começa o jogo de gato e rato...

Quem vai cair em tentação primeiro?

Ansiosas pela visão dele?

Bjos

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