BÔNUS
Boa Noite, olha eu aqui de novo... 😅
Algumas pessoas já estão com medo das minhas aparições surpresas, erradas elas não estão...
Mas vamos lá, de ontem pra hoje eu recebi inúmeras mensagens, entendo e compreendo perfeitamente tudo isso, a ansiedade bate, as mil e uma teorias... estamos em um momento crítico da história, e é automático isso acontecer, o medo do que vai acontecer com os personagens bate forte.
Não esqueçam que eu sou leitora tbm, eu surto igualmente ou até pior que vcs... mas enfim... algumas coisas vão acontecer, vcs querendo ou não. Está no roteiro, e assim vai ser. Não vou mudar, então quem quiser deixar de ler, sinta-se á vontade.
Eu escrevo o que eu gostaria de ler, e assim vai ser. As que confiarem em mim, logo vem mais... e obrigada! 🥰
ALICE
Eu não sabia explicar porque eu andava sentimental. Não havia discutido com Alex, mas somente em pensar nele, e na conversa que tivemos eu sentia um aperto no peito. Foi com essa sensação ruim que dormi, e isso explica a noite horrível que tive.
Escutei a porta do quarto sendo aberta, e me virei na esperança que fosse Alex. Mas me surpreendi ao ver Tina entrando.
— O que faz aqui? — perguntei me sentando. Ela olhou para trás, e balançou a cabeça afirmando algo.
— Precisamos conversar. — ela falou se aproximando da cama, e então Adam entrou. Ao olhar para ele eu sabia que algo havia acontecido.
— O que aconteceu? — joguei as cobertas para o lado e me levantei. — Alex? — perguntei diretamente a Adam.
— Mantenha a calma, Alex sofreu um acidente... — então a sensação ruim que senti a noite toda, começou a fazer sentido.
Adam continuava falando algo, porque eu notava seus lábios s movendo, mas não ouvia nada. Senti meus olhos arderem, a vista ficar turva, a pressão no peito foi tão grande, que me faltou ar para respirar. Comecei a me afastar, então Adam me segurou, compreendi que não estava me afastando, e sim caindo.
— Não pode ser. — falei. Tina me abraçou. — Onde ele está? — me afastei de ambos.
— Está sendo transferido para o Memorial. O quadro dele é estável, mas vai precisar passar por uma cirurgia. — comecei a concordar.
— Entrar em desespero não vai ajudar. — falei respirando fundo e limpando o rosto. — Ele vai ficar bem, eu sei. — me negava a pensar o contrário.
— Vai sim. — minha amiga me abraçou, e senti um conforto.
— A família dele já sabe?
— Sim, ainda estávamos juntos quando Tyler recebeu a ligação, na mesma hora ele foi para Nova Jersey e está voltando com ele de helicóptero. — Adam explicou. — Então pedi para Tina vir comigo. — eles se entreolharam. Parecia que não estavam me contando tudo.
— O que vocês estão me escondendo?
— Nada. Estamos todos nervosos, só isso. — minha amiga se apressou em falar. — Vá tomar um banho, se troque, precisamos ir para o hospital, logo eles devem chegar. — concordei. — Vou descer e fazer um café. Já volto.
Entrei no banheiro e assim que fechei a porta, me escorei nela e quando respirei fundo, senti uma dor profunda, então deixei meu corpo cair ao chão e deixei a angustia saísse do meu peito.
Eu já estava trocada, e estava descendo as escadas quando ouvi Adam ao telefone. Ele discutia com alguém, eu não conseguia compreender, por isso passei por ele indo direto para a cozinha, se fosse algo relacionado a Alex ele me falaria.
Dilan conversava com Tina. Mas eles pararam quando me viram entrar.
— Está se sentindo melhor? — Tina perguntou.
— Não, mas estou mais calma, isso já é alguma coisa. — ela concordou. — Vamos? — perguntei.
Tivemos dificuldade para conseguir entrar na garagem do hospital, havia carros de emissoras, e jornalistas para todos os lados. Assim que chegamos ao andar onde a mãe e o pai de Alex estavam, vários enfermeiros passaram apressados por um corredor.
— Eles acabaram de chegar. — um segurança avisou senhor Angus, que abraçou a esposa que chorava, fiquei parada olhando a cena, e sentindo a angustia voltar.
Tina me puxou para um sofá no canto da sala de espera, e segurou minha mão.
— Vai dar tudo certo. Vai dar tudo certo. — ela recitava em voz baixa, e apertava minha mão.
Tyler apareceu alguns minutos depois, ele carregava um semblante pesado. Então se sentou ao lado da mãe e abraçou. Eu tinha inúmeras perguntas a fazer, mas não queria saber de nada, enquanto não tivesse uma notícia dele.
As horas foram passando, vez ou outra, Adam e Tina tentava me arrastar para comer alguma coisa, mas eu não sai de onde estava. Era quase meio dia quando o médico apareceu. Levantei e me aproximei.
— Senhor Colth, seu filho se encontra estável a cirurgia foi muito bem, como houve a ruptura do baço tivemos que fazer uma cirurgia de emergência para retirar o órgão, agora ele será levado para UTI onde será monitorado e faremos alguns outros exames, mas ele está fora de perigo.
— Graças a Deus! — senti um alivio tão grande ao ouvir as últimas palavras.
— Entendo a preocupação de todos, mas só poderei permitir a entrada de somente uma única pessoa. — o médico não me olhou em nenhum momento enquanto explicava tudo, mas notei quando Tyler e seu pai olharam entre mim e a Emma.
— Alice você... — a mãe dele começou a falar, mas segurei em suas mãos.
— Dê um beijo nele por mim. — falei sentindo as lágrimas molharem meu rosto.
Ela somente concordou. Tyler sorriu e passou a mão no rosto. Estávamos abalados demais, para que palavras fossem ditas. Voltei a me sentar onde estava. Fiquei no hospital por mais algumas horas. No final da tarde, segui o conselho de Adam e fui para casa. Pedi que fosse avisada de qualquer novidade.
Tina teve que ir até a casa dela, pegar algumas coisas, ela e Adam saíram juntos. Quando cheguei ao prédio, notei que havia muitos seguranças espalhados.
— Vou para o quarto, qualquer coisa me avise. — falei para Dilan que concordou.
Eu só queria tomar um remédio para dor de cabeça, e dormir, de preferência acordar quando tudo isso já tivesse passado. Deitei na cama do jeito que cheguei, nem os sapatos eu tirei.
Eu sentia um vazio inexplicável dentro de mim. Não entendia o por quê. Alex estava fora de perigo, mas a angustia não saia, por mais que eu chorasse. Peguei no sono em algum momento, e acordei sentindo carícias em meu rosto.
Quando abri os olhos o sorriso da minha amiga, me trouxe um conforto, mas não era ela que eu queria sorrindo aqui para mim ao acordar.
— Chega de dormir, venha comer alguma coisa. Você passou o dia sem colocar nada na boca, está tentando dividir o quarto do hospital com ele? — acabei sorrindo.
— Não exagera.
— Não estou, Tyler falou que vai te arrastar até a cozinha se não comer nada. — olhei para os lados. — Ele não está, mas ligou.
— Que horas são?
— Dez da noite.
— Dormi quatro horas seguidas? — eu estava surpresa, porque parecia que eu tinha acabado de fechar meus olhos.
— Estranho seria se não conseguisse. — ela falou rindo. — Vamos logo, sua cozinheira fez uma torta que está cheirando o apartamento todo.
Ela saiu da cama em um pulo, e agora eu conseguia lembrar o motivo que me fez gostar dela, de cara. Não tinha nada que a abalava, sempre havia um sorriso em seu rosto e disposição para dar a volta por cima. Sai do quarto, e Tina me falou que eu poderia visitar Alex no dia seguinte, que provavelmente segundo os médicos ele já estaria acordado.
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