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17- Esse casamento é um clichê.

Luzia cansada de guerra está de volta.
Espero que gostem do cap, e plis, podem me dizer, com sinceridade, o que estão achando? É importante pra mim e as minhas teorias insuportáveis de perfeccionismo que sempre constam em achar que está ruim.

Nos vemos ainda essa semana, eu espero.

E ah! Criei uma playlist para essa fanfic, ainda está em curso, assim como a história, mas quem quiser ela me chama na dm que passo o link.

Apenas um PS: não desistam da Addison, pfv💜

Fiquem bem, kisses from Luz💫

...

Meredith

Termino de comer animada e saio da mesa. Subo as escadas correndo e entro no quarto. Vou até o closet e vejo Addison pentear seus cabelos enfrente ao espelho. A mesma usava um macacão social reto e branco, e nos pés uma sandália de salto fino vermelha.

- Feche para mim. - Addison falou ficando de costas para mim, me dando visão do zíper aberto do seu macacão. A mesma puxou seus cabelos para o lado, me dando total visão das suas costas pálidas nuas.

Vou até ela e fecho o zíper do seu macacão sentindo sua pele fria sob meus dedos.

A mesma se afasta e vai até a penteadeira.

Tiro vestido e pego o vestido em que comprei hoje com Amélia. O encaro, era simples, mas sofisticado.

O visto soltando meus cabelos e vou até o espelho.

Vejo Addison borrifar seu perfume apenas uma vez e sair do closet.

O cômodo rapidamente se infestou ainda mais com seu cheiro. Suspiro me encarando na frente do espelho.

Calço meu par de scrapans pretos e penteio meus cabelos.

Passo meu perfume e pego minha bolsa, saindo do closet. Addison não estava no quarto, apenas o rastro do seu perfume.

Me sento na cama e desbloqueio meu celular, vendo uma mensagem de Cristina.

Sorrio e ligo para a mesma, que logo troca a ligação para chamada de vídeo.

- Oi delícia, tudo bem? - ela pergunta. Estava jogada no sofá com um pote de sorvete encima do seu peito.

- Humm, sorvete. De que?

- Morango, seu favorito.

Faço uma careta.

- Eu te odeio, já disse isso hoje?

Vejo seu rosto se transformar e seus olhos se encherem de lágrimas.

- Cris! Calma, por favor! - me desespero - Eu estou brincando!

Ela gargalha.

- Você deveria ver a sua cara!

Reviro os olhos.

- Você é uma atriz, Cristina Yang, isso sim! Achei que eram os hormônios!

- Estou treinando. É uma boa pressão psicológica para os internos. Deveria experimentar a cada vez que a vaca da sua mulher fizer uma grosseria com você.

Gargalho.

- A vaca da minha mulher - Falo tentando recuperar o ar.

- Uma vaca gostosa pra caramba! Estava vendo hoje... Umas fotos da safada. Mas a miserável não sorri em nenhuma foto, incrível!  - ela põe a colher na boca - E que corpinho, hein! Você é uma puta sortuda, pelo menos nesse âmbito -
Suspiro.

- Esse é o único - falo.

Ela dá um sorriso safado.

- Como eu sinto falta de transar!

Gargalho.

- Pois indicaria que você aproveitasse os primeiros meses para fazer isso... Você sabe o quão homens são em relação a transar com mulheres grávidas.

Ela revira os olhos.

- Estou pensando seriamente em virar gay. Pense o quão seria incrível! Você poderia ter a honra de me ter como amante e eu não seria a isolada do grupo.

- Mas você não é a isolada do grupo, eu sou.

Ela franze o cenho.

- Considerando que eu sou a única em que não gosta da mesma coisa em que você e o George.

Ela ri.

- Você é suja, Meredith!

- Apenas falo a verdade.

- Mas não consigo imaginar você hétero. Parece um mundo sobrenatural. Acho que ninguém consegue.

Dou de ombros.

- Eu não teria tanta certeza - falo desviando o olhar.

- Mer... - olho no relógio do celular.

- Eu preciso ir, Cris. Eu e Addison vamos ao teatro.

A vejo franzir o cenho.

- Satã vai ao teatro?

Dou de ombros.

- A esposa de um funcionário dela é sócia da companhia. Me fez o convite e eu aceitei.

- Humm, entendi. Nos falamos mais tarde?

- Ligo para você assim que chegar, ok?

- Ok, gostosa. Me mostre esse vestido antes.

Rio indo até o closet e viro a câmera.

- Mas eu dava sem pensar duas vezes.

- Tenho tanta dó do tanto de coisas em que esse bebê irá ouvir, enquanto estiver na sua barriga e quando nascer...

Ela ri.

- Agora vá, não quero causar problemas para você com Satã.

Assinto.

- Mais tarde te ligo, te amo.

- Também me amo - ela fala dando uma piscadela e desligando.

Rio pegando minha bolsa e saio do quarto.

Desço as escadas e encontro Addison conversando com Alex em um canto da sala. A olho de soslaio e vejo-a ficar vermelha de raiva. A mesma suspira e sussurra algo para Alex com autoridade. Sua mão estava em sua cintura e vejo uma veia saltar em seu pescoço.

Ele assente e fala algo para ela, que fecha os olhos por um segundo e assente.

Addison sai e Alex vai atrás dela.

- Vamos - ela fala friamente e totalmente sem paciência para mim, sem sequer me encarar. A vejo pegar sua bolsa preta e saio atrás da mesma, que abre a porta e sai na frente.

Tento a acompanhar assim como Alex.

- Me dê as chaves - Addison fala parando enfrente a casa.

- Senhora... Me desculpe me intrometer, mas... A senhora tem certeza que quer dirigir?

Addison assente.

- Prepare quatro carros ao invés de três. Rápido. E deixem os outros avisados! - ela fala grosseiramente.

Alex assente e sai rapidamente.

Warren abre a porta da frente de um dos carros para mim e eu entro.

O mesmo faz a mesma coisa para Addison e ela entra, suspirando claramente irritada.

Engulo em seco.

- Se... Você não quiser... Não precisamos ir... É... Parece ter... Acontecido algo.

- Não é da sua conta, Meredith! - ela fala ligando o carro e dando partida no mesmo.

Engulo em seco sentindo meu coração palpitar. Eu não deveria ter dito nada.

Encaro as ruas lá fora sentindo meu coração palpitar forte pela resposta em que eu havia recebido. Claramente algo estava acontecendo.

Me pergunto se Addison tinha o endereço do teatro, mas logo fico quieta. Ela provavelmente tinha, caso contrário teria me perguntado.

Me calo completamente, era melhor assim.

Encaro minha mão esquerda e conserto minhas alianças, as colocando alinhadas.

Alguns minutos depois, Addison estaciona enfrente a um enorme e sofisticado prédio.

Os seguranças abrem as portas para nós.

A mesma segura em minha cintura e eu apenas a sigo até a entrada.

Demos nossos nomes e logo somos levadas até o segundo andar, no qual ficava de frente para o palco e nos dava uma incrível visão dele.

Vejo Helena sentada ali e sorrio fraco para a mesma, que ao nos ver se levanta sorrindo.

- Addison! Meredith! Que bom que vieram!

A cumprimento com dois beijos no rosto e Addison apenas com um aceno de cabeça.

- Sentem-se, por favor. Paul já está chegando. Teve um imprevisto com as meninas.

Sorrio.

- Vocês tem quantos filhos? - pergunto me sentando.

- Três meninas. Gêmeas de 15 e a mais velha, de 18.

- Pretendem ter mais?

- Oh, com certeza não. Fechamos a fábrica.

Rio.

Olho de soslaio para Addison e a vejo mexer em seu celular sem se importar nem comigo e muito menos com Helena.

Será que Addison apreciava mesmo teatro?

- Mas... Você e Addison? Pretendem ter filhos?

- Algum dia - respondo automaticamente.

- Quantos?

- Ainda não decidimos - dou de ombros.

- Oh, espero que muitos.

Assinto.

- São pequenos monstrinhos, mas uma dádiva de Deus.

Assinto olhando para frente, as decorações estavam tão bem feitas. Eu não fazia a mínima ideia sobre o que a peça se tratava.

- Oh, já irá começar e Paul ainda não chegou! Céus! O que eu faço com aquele homem!?

- Podemos atrasar se a senhora quiser, senhora Roberts - uma mulher fala para ela.

- Não, claro que não! Não seria justo!Meu marido também não é um grande fã de teatro.

A mulher assente.

As cortinas se abrem e logo uma menina loirinha aparece sorrindo, vestida de fadinha.

Sorrio ternamente a encarando enquanto contracenava com uma mulher, na qual fazia o papel de sua madrasta.

Encaro Addison e a vejo encarar o palco. Havia deixado seu celular de lado e parecia realmente estar prestando atenção.

- Champanhe, senhoras? - um garçom aparece atrás de nós, para não bloquear nossas visões.

- Por favor - falo sorrindo e ele me entrega uma taça.

Addison pega uma e Helena nega.

- Voltei, meu amor - Vejo Paul parar do lado de Helena e deixar um beijo em seus lábios - A Lari está enlouquecendo, mas consegui a acalmar mais.

Helena assente.

- Montgomerys! É um honra tê-las aqui!

Addison assente e eu sorrio.

Ele se senta ao lado de Helena e pega na mão da mesma. O vejo acariciar sua mão e deixar um beijo em sua bochecha.

Sorrio.

Era o primeiro casal, desses em que eu e Addison estávamos em constante contato, desde que nos casamos, que vejo ter um casamento real.

Volto a me concentrar na peça e sorrio. A garotinha era realmente muito talentosa.

Ao fim da peça, sinto as lágrimas molharem meu rosto e as limpo rapidamente. Me levanto aplaudindo e vejo a menina se curvar em agradecimento.

- O que achou, Mer? - Helena me pergunta sorrindo.

- Foi... Incrível! - falo sorrindo, ainda limpando meu rosto.

- Vou apresentá-la a uma pessoa então. Venha comigo.

Olho para Addison, que conversava concentrada com Paul. A mesma não sentiria minha falta.

Acompanho Helena até os bastidores e vejo a pequena menina sentada em uma penteadeira, soltando seus cabelos.

Engulo em seco. Ela me lembrava a mim mesma quando menor. E essa não era a lembrança em que eu gostava de ter.

- Mia?

Ela se vira para nós sorrindo.

- Oi, tia Helena. Você gostou? Como eu fui? Fui muito mal?

Helena ri.

- Você foi incrível, minha pequena. Estou muito orgulhosa de você.

Ela sorri parecendo aliviada.

- Quero que conheça minha amiga, Meredith Montgomery. Ela gostou muito de você.

- Oi, senhora Montgomery - vejo suas bochechas tomarem um tom vermelho e ela sorrir para mim.

- Me chame... Apenas de Meredith - falo.

Ela sorri assentindo.

- Você gostou?

Engulo novamente em seco encarando-a.

- Sim. Você foi... Realmente... Muito boa. É uma menina talentosa. Tem um futuro promissor pela frente.

Ela sorri e eu sinto um aperto no peito. Seu sorriso era idêntico ao meu quando menor.

- Obrigada.

- Helena... Vamos? Addison está me esperando - falo abraçando meu próprio corpo.

Ela assente.

- Obrigada por ter vindo, Meredith - Mia fala sorrindo - É a minha segunda peça. Ainda tô aprendendo.

Assinto.

- Você foi ótima - falo sorrindo de lado.

Ela sorri.

- Obrigada.

Saio dali sendo acompanhada por Helena e vejo Addison ainda conversar com Paul.

Paro ao seu lado.

- Vamos - Addison fala para mim.

Assinto.

- Helena, mais uma vez, muito obrigada pelo convite. Foi uma noite incrível - falo a abraçando.

- Não precisa agradecer, querida. Foi ótimo conhecer você.

- Igualmente. Quando forem para NY, me avise para marcarmos um café.

Ela sorri.

- É claro, pode deixar. Addison - Helena a cumprimenta com um aperto de mão.

Cumprimento Paul e ele faz o mesmo com Addison.

Saímos juntas e logo vejo inúmeros paparazzis fora da área vip.

Suspiro sentindo a mão de Addison pousar em minha cintura, me guiando para descer as escadas.

- Meretíssima! Uma foto, por favor! Uma foto!

Addison apenas continua andando junto comigo, sem se importar com todos aqueles paparazzis.

Alex e os outros seguranças nos acompanham, nos dando cobertura.

Paramos enfrente ao carro.

- Meretíssima! Uma foto, por favor!

Alex abre a porta para nós e entramos juntas. Addison não iria dirigindo?

Sinto meu olho doer com os flashs lá fora.

Alex dá partida no carro e eu descanso minha cabeça na janela. Sinto minha cólica parecer triplicar de intensidade e fecho meus olhos, acariciando minha barriga.

Chegamos em casa em questão de minutos e logo as portas são abertas para nós.

Entramos juntas e caladas e subimos as escadas do mesmo jeito.

Addison toma um rumo diferente, indo para o lado esquerdo das escadarias, sem dizer nada.

Suspiro subindo pelo lado direito e vou até o quarto.

Tiro toda minha roupa e tomo um banho rápido, sentindo a dor aumentar.

Visto um baby doll preto e me coloco debaixo das cobertas.

Pego meu celular e ligo para Cristina.

A mesma atende no quinto toque.

- Chegou?

Assinto apoiando meu celular no travesseiro de Addison e fechando meus olhos.

- Você está bem?

- Cólica.

Ela assente.

- Então nada de sexo pelos próximos... Três dias?

Nego com a cabeça.

- Como você sabe o quanto dura meu ciclo menstrual?

- Ah, pelo amor de Deus não é, Meredith!

Rio ainda de olhos fechados.

- Mas fora os chutes em que satanás está dando no seu útero. Você está bem?

Suspiro.

- Não.

- O que aquela filha da puta fez agora?

- Eu só... - suspiro - Só é chato tudo isso. Holofotes, seguranças, tudo isso. Mas é besteira, não é nada comparado ao fato de que se não fosse nada disso, eu estaria falida.

Cristina suspira me encarando.

- Não é só isso. Tem mais. O que aconteceu?

- Não é nada, Cris. É só isso. Eu só... Estou cansada, com dor e estressada.

- Você me parecia tão animada para ir ao teatro. Você ama isso.

Dou de ombros.

- Está precisando da duologia da sofrência?

Rio.

Era o nosso termo mais apropriado para sorvete e colo, mas somente para quando estávamos realmente mal.

- Não. Eu estou bem.

- A que horas você chega depois de amanhã?

- Provavelmente depois do almoço.

- Venha para cá.

Assinto.

- Se der tempo, prometo ir. O jantar começa às 20:00.

A vejo revirar os olhos.

- Se pensa que tentarei qualquer coisa para socializar com a sua mulher, esteja bem enganada. Sabe que estou indo por você e pela Ellis.

Assinto.

- Digamos que ela também não seja sua fã.

Cristina ri.

- Por que?

- Bom... Ela... Ouviu você me chamar de gostosa e todas aquelas outras coisas... E agora ela acha que você gosta de mim ou sei lá o que ela acha.

- Entendi - Cristina fala se levantando e indo até a cozinha. A vejo abrir a o freezer e pegar um pote de sorvete - Hum, tenho algo que acho que você irá gostar.

- Fale.

- Só quando você chegar.

Reviro os olhos abraçando meu travesseiro.

Ficamos em silêncio por algum tempo.

Cristina suspira me encarando.

- George disse que irá marcar uma reunião entre nós três, para começarmos as preparações do casamento.

Assinto.

- Meu catálogo de ideias já está pronto desde que ele começou a namorar o Daniel.

Cristina nega com a cabeça rindo.

- Está organizado por cores?

- O que você acha? - falo sorrindo ainda de olhos fechados.

- Quer desligar?

- Não, continue falando. Quero dormir ouvindo sua voz.

- Assim você me deixa gay, gata.

Rio.

- Sua mulher não dorme do seu lado? Como isso funciona? Vocês dormem na mesma cama? Esqueci de perguntar.

Suspiro.

- Dormimos - dou de ombros.

- Abraçadinhas?

Abro meus olhos somente para revirá-los.

- Sabe que esse seu casamento é um clichê, não é? Daqui há meses você estará apaixonada por Satã e vice-versa.

Reviro os olhos.

- Deixe de ser idiota, Cristina. Isso é vida real.

- Estou brincando, estressadinha. Não acho que Satã seja o tipo de pessoa pela qual você se apaixonaria.

Abraço meu travesseiro fechando meus olhos novamente.

Cristina continua conversando e eu pego no sono sem sequer perceber.

...

- Bom dia, senhora Montgomery - Kepner me cumprimenta assim que desço as escadas.

- Bom dia, Kepner - falo franzindo o cenho - O que faz aqui?

- Vim buscar alguns papéis em que a senhora Montgomery... Pediu - ela falou sorrindo - E aproveitei para a acompanhar até a casa do senhor Forbes.

Franzo o cenho.

- O tio da meretíssima Montgomery.

- Ah, sim - falo suspirando - Addison já está lá?

- Não, senhora. Iremos a encontrar na empresa, eu acho.

- Humm, okay. Deixe-me só pegar minha bolsa.

- Sim, senhora.

Dou as costas para a mesma, mas logo paro.

- Kepner...

- Sim?

- Pare de me chamar de senhora.

- Mas...

- É uma ordem! - falo séria.

Ela fica vermelha.

- Bom... Eu... Bom... É... Eu... Eu... Oh, céus! Sua mulher vai...

Suspiro.

- Kepner... Foi uma ordem.

Ela assente.

- Sim se... Meredith.

Assinto sorrindo e subo as escadas.

Vou até o quarto e entro no closet.

Solto meus cabelos que havia prendido em um coque e ajeito meu vestido vermelho, passo um gloss e pego minha bolsa, saindo do quarto.

- Podemos ir.

Kepner assente e vejo o mesmo homem do avião ao seu lado, junto a Warren.

Os dois dão espaço para nós e passamos na frente.

- Seu namorado?

Kepner me encara.

- Como?

Sorrio.

- Eu não sou boba, April... Vi vocês no avião e vejo o jeito em que se olham.

- Meu noivo - ela fala sorrindo.

Sorrio.

- Vocês parecem ter sido feitos um para o outro.

Ela sorri.

- A senh... - a encaro - Você e a meretíssima também - ela fala sorrindo - Fico feliz por ela. Que finalmente ela esteja amando alguém.

Suspiro.

- Há quanto tempo você trabalha para Addison?

- Cinco anos.

- Uau! Sério?

Ela assente.

Chegamos no prédio da empresa vinte minutos depois.

- Não precisarão descer, senhorita Kepner, a meretíssima já está descendo - Warren fala.

Assentimos.

Dentro de dois minutos vejo Addison caminhar até nós.

A mesma vestia uma saia social preta e uma camisa vermelha. Nos pés a mesma usava uma sandália de salto fino vermelha. Um óculos de sol preto estava em seu rosto, e seus cabelos estavam soltos.

Alex abre a porta para a mesma, que entra no carro e conserta seus óculos.

- Senhora, todos os documentos da reunião estão aqui.

Addison assente sem a encarar e sem dizer absolutamente nada.

...

- Addison! Como é bom vê-la! Está mais sumida que sua mãe!

- Forbes - Addison o cumprimenta com um aceno de cabeça.

- E você deve ser a minha mais nova sobrinha.

Sorrio para o homem a nossa frente.

- É um prazer, senhor Forbes. Meredith.

- O prazer é meu, querida. Entrem, por favor. Sua tia ainda está se arrumando.

Addison assente sem parecer interessada e me guia para entrarmos na mansão.

- Sentem-se, por favor. Desejam beber algo? Vinho sobrinha?

- Whisky - Addison responde se sentando junto comigo.

- E você, Meredith?

- Vinho, por favor - falo sorrindo.

- Senhorita Kepner?

- Estou bem, obrigada, senhor.

Ele assente e sai.

- Addison, querida! - vejo uma mulher descer as escadas. Usando uma calça jeans e uma camisa social preta.

Addison a cumprimenta com um aceno de cabeça.

- E você é a tão famosa Meredith!

Assinto sorrindo.

- Lívia. É um prazer, minha querida.

A abraço.

- O prazer é todo meu.

- Estava me perguntando quando viriam a Los Angeles! Já estava na hora!

Addison mantinha seu olhar focado em seu celular.

Sorrio para a mesma.

- Infelizmente não pudemos ir ao casamento, mas Beatrice me contou que foi incrível!

Assinto.

- Achei que ainda estariam curtindo a lua de mel.

- Oh, uma semana foi o suficiente - falo sorrindo.

- Cancún?

Assinto.

- Me diga, minha sobrinha, como estão os negócios?

- Como devem estar - Addison responde friamente, pegando seu copo de whisky e o bebendo.

- Minha irmã está bem?

Addison dá de ombros.

- Deveria fazer essa pergunta a ela, não a mim.

Ele assente sorrindo.

- E então, vamos lá! Quando virão os filhos?

Engulo em seco, mas sorrio.

- Bom é...

- Não vim aqui para falar sobre a minha vida pessoal, Richard. Vamos ao que interessa.

Vejo o mesmo ficar sem graça.

- Bom... Diga em que precisa de mim. Ajudarei como puder.

- Eu e você sabemos bem que isso será muito mais lucrativo a você do que a mim. Não trate como se estivesse me fazendo um favor.

Ele assente.

- Okay, me desculpe... Vamos almoçar primeiro, então? Depois podemos ir ao meu escritório e conversamos melhor.

Addison assente e nos levantamos.

A mesma me guia até a enorme mesa e puxa uma cadeira para mim.

- Obrigada - Falo para ela que não responde, e apenas se senta ao meu lado.

- Pode nos servir, Joana.

A empregada assente e assim faz.

Começamos a comer em silêncio.

- E então, Meredith, me fale mais sobre você - Richard pergunta sorrindo.

- O que deseja saber? - pergunto sorrindo de volta.

- Humm... Seu lugar favorito.

- Oh, é uma pergunta inusitada, comparada as que sempre fazem.

Ele mantém seu sorriso.

- França, definitivamente.

- Sério? Sempre achei tão clichê.

- As vezes clichês podem ser bons... É uma zona de conforto... Confiável.

Ele sorri mais abertamente.

- Já visitou Toulouse?

- Oh, não! Sonho em ir a essa cidade. Me parece um lugar adorável. Você já?

- Uma vez. É realmente adorável.

Sorrio.

- E você, Addison, anda viajando muito?

- Não tanto quanto antes.

- Casamento realmente nos muda.

Addison assente.

- Amélia está se saindo realmente bem com todos os projetos dela. Estou impressionado.

Addison dá de ombros.

- Não estou. Amélia sempre foi muito boa no que faz.

Ele assente.

- Todos vocês. São as estrelas da família. Diferentemente dos seus primos.

Addison suspira.

- Vi que está cheia de casos importantes esses meses... Fiquei orgulhoso da sentença em que deu áquele homem.

- Pena de morte seria a recomendada.

- E por que não o fez?

Addison suspira novamente.

- O que é um sofrimento passageiro perto de um duradouro.

Ele assente.

Terminamos de comer e eu mantive uma conversa animada com Lívia sobre algumas cidades em que visitamos.

- Vamos para a melhor parte - Richard falou sorrindo - Não para sua mulher, obviamente.

Sorrio vendo Addison apoiar seu braço em minha cadeira.

Comemos a sobremesa e, usando as palavras de Cristina, eu poderia facilmente ter tido um orgasmo ao comer aquela torta.

- Escritório, sobrinha? - Richard pergunta se levantando.

Addison assente e se levanta.

- Kepner!

April também se levanta e os segue.

- Vamos caminhar no jardim, Meredith - Lívia fala sorrindo, se levantando. Faço o mesmo.

Começamos a caminhar caladas pelo jardim.

- Você e Addison se conhecem a muito tempo?

- Alguns meses.

- Amor a primeira vista?

Ela sorria. Sorri sem a encarar e assenti.

- Você não me parece muito feliz, Mer.

- Ah, não! Estou apenas um pouco cansada, só isso. Os dias tem sido... Corridos.

Ela assente.

- Mas fora isso, você está realmente bem? Sua feição não me é das melhores.

- Estou sim. É apenas cansaço, nada mais.

- Peça para Addison fazer uma massagem em você... - ela fala piscando - A fará bem.

Assinto.

- Vocês sonham em ter filhos?

- Algum dia.

- Não imagino Addison sendo mãe um dia - ela fala rindo - Mas acredito que ela será uma boa mãe.

Assinto.

- Já você... Sua doçura a fará ser uma mãe incrível.

Sorrio fraco para a mesma sem a encarar.

- Você e Richard são casados a muito tempo?

- Vinte anos.

Sorrio.

- É muito tempo.

- Ao mesmo tempo em que parece uma eternidade... Esses anos se passaram realmente rápido. Você verá isso.

Assinto.

Começamos a conversar sobre teatro, mencionei a peça em que havia ido ontem e começamos uma conversa animada sobre.

A mesma me chama para ver seu ateliê de esculturas e me animo.

Entro em um espaço imenso e completamente lindo. As paredes eram inteiras de vidro, haviam inúmeras mesas com inúmeras esculturas encima.

O local era completamente iluminado e as paredes eram pintadas de um branco gelo.

- Uau. Você... Fez tudo isso? - pergunto andando pelo local e vendo desde as imensas esculturas, até as bem menores.

- Sim. Parece ser trabalhoso, mas não é. É...

- Libertador - falo encarando uma escultura de uma mulher nua.

- Exatamente.

Sorrio.

- Você é tão talentosa, Lívia.

Ela dá de ombros.

- Imagino o trabalho em que teve para fazer tudo isso.

- É o meu ponto de liberdade.

- Eu a entendo - Suspiro encarando as artes. E como entendia.

- Estes dois... Irão para o museu central da cidade - ela fala apontando para duas esculturas encima de uma mesa no centro. As encaro. Eram realmente impressionantes.

- Poderia dizer facilmente ser uma obra de Michelangelo.

Ela ri.

- Não seja exagerada, Meredith.

- Não estou sendo. Você é incrível, Lívia.

- Acredito que você também esconde algum talento... Estou certa?

Dou de ombros.

- Talvez. Talento é algo meramente opinativo.

Ela sorri.

- Pra mim talento é talento.

Suspiro.

- Faz tempo em que você não executa?

- O que?

- O seu talento.

- Senhoras? - Somos interrompidas por April - Me desculpem incomodar, mas a meretíssima me pediu para que a chamasse, Meredith.

- Okay, com licença, Lívia - peço sorrindo e acompanho Kepner.

- Meredith! Eu e sua querida mulher queremos a sua opinião em algo.

Franzo o cenho.

- Minha opinião?

- Sim, querida - Addison responde - Venha aqui.

Vou receosa até a mesma, que estava sentada no sofá e fico em pé ao seu lado. Addison segurava um iPad nas mãos.

- Irei buscar mais vinho e mais Whisky para nós, creio que essa será uma conversa interessante - Richard fala saindo.

- Do que precisa?

Addison suspira.

- O que acha? - ela pergunta me mostrando o iPad. O pego encarando inúmeras fotos de o que me pareciam serem vinhedas.

- O que são? - pergunto mesmo já sabendo.

- Vinhedas.

Assinto encarando o iPad.

- Para que precisa da minha opinião? Não irá mudar muita coisa para você.

- Consegue dar a sua opinião sem precisar me contestar? Ou é difícil para você? - ela pergunta ríspida.

- Me desculpe - falo novamente encarando o iPad - A... Número três. Eu acho.

Addison assente pegando novamente o iPad.

Richard volta com nossas bebidas e me sento ao lado de Addison.

A mesma descansa sua mão em minha coxa e começa a conversar com seu tio sobre um suposto contrato na França. Lívia volta e iniciamos uma conversa sobre as suas esculturas.

Não demoramos muito, e logo Addison deu o assunto como encerrado e se levantou. A segui.

- Foi um prazer, querida - Lívia me cumprimenta me abraçando - Se me permite dizer... Deveria voltar a praticar o seu talento.

Sorrio.

- E você deveria mostrar mais o seu para o mundo.

Ela sorri.

- Irei. Farei uma exposição no fim do ano, exijo que esteja presente.

- Estarei.

Cumprimento Richard e Addison faz o mesmo.

A mesma me guia pela cintura até o carro e Kepner resolve ir no outro, atrás de nós.

Suspiro encostando minha cabeça no vidro do carro e encaro as ruas lá fora. Passamos por inúmeras praias. Vejo as crianças brincarem felizes na areia, famílias reunidas sorridentes em um dia de sexta-feira.

Sorrio. Eu era tão clichê e patética ao mesmo tempo por desejar ter essas coisas.

Chegamos em casa em alguns minutos depois e descemos do carro juntas.

- Kepner, arrume minha agenda. Marque com os investidores da Vouch para hoje a noite, na festa.

- Sim, senhora. O seu outro tio... Ele... Bom... Foi embora hoje.

- Como? - vejo Addison ficar vermelha - Filho da puta! Ligue para ele e tire satisfações! Eu o quero aqui até amanhã! Caso contrário, o mande esquecer a porra da minha empresa! - Ela responde extremamente irritada subindo as escadas. Suspiro subindo atrás da mesma.

Addison passa direito por Sarah e sobe as escadas, indo provavelmente para o escritório.

- Senhora... Precisa de algo?

- Me faça um suco de laranja, Sarah, por favor.

Ela assente sorrindo.

- A levo no quarto?

- Sim, por favor. Minha cunhada está em casa?

- Não, mas acredito que a senhorita Montgomery chegue logo. Ela ainda não almoçou, creio eu.

Assinto.

- Peça para que ela vá ao meu quarto, por favor.

- Sim, senhora.

Subo as escadas tranquilamente indo até o quarto. Tiro toda minha roupa e me jogo na cama, me sentindo completamente exausta.

Prendo meus cabelos em um coque mal feito e ligo o ar condicionado, me enrolando no edredom, sentindo uma cólica insuportável tomar conta de mim.

Ligo para George e ficamos conversando pelo resto da tarde, até dar a hora em que eu deveria me arrumar para a festa.

- Preciso ir, George. Nos vemos amanhã?

- Claro! Fique bem, meu amor. Eu te amo.

- Eu também - falo sorrindo.

Me levanto da cama e ao mesmo tempo vejo a porta se abrir e Addison entrar no quarto. A mesma passa direito por mim indo até o closet.

- Você irá tomar banho agora? - pergunto entrando no closet e colocando meu robe por cima da minha langerie preta.

- Vá - ela responde somente.

Assinto indo ao banheiro e tomo um banho demorado, me permitindo relaxar embaixo da água quente.

Saio do mesmo enrolada na toalha e Addison entra.

Encaro o vestido em que Cristina havia me persuadido a comprar e mordo meu lábio inferior. Aquelas costas nuas... Não eram muito meu forte, apesar de eu ter usado o vermelho ontem... Esse era um pouco mais ousado.

O coloco por cima da minha calcinha vermelha e me encaro na frente do espelho. Ele era cinco palmos acima do meu joelho.

Mordo meu lábio inferior completamente indecisa.

Addison sai do banho usando um roupão e me encara.

- Você... - engulo em seco - O que você acha? - pergunto temerosa.

Addison dá de ombros.

- Normal - ela responde me dando as costas e encarando seu armário.

Suspiro me olhando pela última vez. Seria ele.

Me sento no puff e calço minhas sandálias de salto fino pretas.

Solto meus cabelos e os penteio. Faço uma maquiagem leve, e quando me viro, vejo Addison usando um vestido tubinho vinho. Em seus pés a mesma usava um salto preto. Seus cabelos estavam soltos e ondulados.

- Termine de se arrumar e desça. Estamos atrasadas - ela fala friamente e sai.

Suspiro novamente passando meu perfume e terminando minha maquiagem. Pego minha pequena bolsa de mão e coloco lá dentro apenas meu celular e o meu batom.

Saio do quarto e desço as escadas vendo Addison conversar com Karev.

- Senhora - Karev me cumprimenta.

- Boa noite, Alex.

Saímos juntas e o mesmo abre a porta do carro para nós.

Dentro de meia hora Alex estaciona enfrente a uma mansão digna de filmes milionários.

Somos recebidas pelo maître, que nos acompanha até a nossa mesa.

- Montgomery! É uma honra tê-la aqui. Sente-se, por favor - uma mulher nos cumprimenta - Calliope Torres - ela se dirige a mim - Essa é minha esposa, Arizona Torres.

- É um prazer - as cumprimento sorrindo.

Nos sentamos e sinto a mão de Addison parar na minha coxa.

Não, merda! Não!

Eu estou na droga do meu período mais sensível do mês e pareço estar intocável, pelo jeito.

Com apenas um toque seu senti meu corpo inteiro reagir.

- O que querem beber? - Calliope pergunta.

- Vinho? - Addison me questiona.

- Por favor - Falo assentindo.

- Tem alguma preferência?

- Não, pode escolher - falo sorrindo fraco para a mesma.

Ela assente e escolhe um vinho branco.

- Meredith, tenho a sensação de que conheço você de algum lugar - Arizona fala sorrindo.

- Oh, tem certeza?

- Absoluta!

- Não consigo imaginar de onde seja.

- Talvez seja de alguma capa de revista ao lado da Addison, meu amor - Calliope fala.

- Provavelmente - Arizona responde ainda me encarando.

- Bom... E então, Addison! Me conte sobre a África! Arizona está doida para ouvir sobre.

- Imagino - Addison responde e começa a falar com as duas. Sinto sua mão ainda em minha coxa e suspiro. Eu não conseguia prestar atenção em mais nada.

- O que acha, Meredith? - Arizona pergunta.

- Me desculpe, pode repetir?

- Arizona perguntou o que você acha sobre o projeto, querida.

- Ah... Ah, sim! Eu... - Eu não sabia absolutamente nada sobre esse projeto - Acho incrível.

O casal a nossa frente sorri.

- Sua mulher está mudando muito a situação por lá.

Assinto fazendo uma nota mental de pesquisar mais sobre isso.

Nossas bebidas chegam e nós continuamos em uma conversa agradável com o casal. Addison me parecia menos estressada e parecia realmente estar prestando atenção em tudo que a morena a sua frente dizia.

- Montgomery! Torres! Que honra!

- Avery! - Calliope se levanta e o abraça - Como vai?

- Ótimo! Addison!

Addison o cumprimenta com um aceno de cabeça.

- Posso me sentar?

- A vontade - Arizona responde.

- Me dê a honra de a conhecer - Ele diz para mim.

- Meredith Montgomery.

Ele sorri e me cumprimenta com um beijo na mão.

- Como vai, Ari?

- Ótima, Jack. E a Júlia?

- Está por aí conversando com alguém. Provavelmente sobre moda.

Arizona ri.

- E então, qual era a pauta aqui?

- África.

- Oh, Montgomery! A mais nova estrela da África. Seu nome está em todas as manchetes.

Addison assente bebericando seu vinho.

- Como vão as coisas em NY?

- Como devem ir.

- Ótimo!

- Pode me acompanhar ao banheiro? - sussurro em seu ouvido.

Addison assente, se levantando e estendendo a mão para mim, me ajudando a fazer o mesmo.

Pedimos licença e a mesma me guia até o banheiro. Fomos paradas duas vezes por pessoas para nos cumprimentar e mais uma para tirarmos uma foto, na qual Addison apenas segurou firme em minha cintura e posou ao meu lado. Sem sorrisos, sem a mínima simpatia.

Vou ao banheiro e retoco meu batom logo após, tendo o olhar de Addison sobre mim.

A vejo se aproximar de mim pelo espelho e parar atrás de mim, colando nossos corpos. Fecho meus olhos automaticamente me sentindo inebriada pelo seu cheiro e o seu mínimo toque.

- Ainda estou tentando decidir se gosto ou não disso... - Ela fala tocando minhas costas nuas. Sinto meu corpo inteiro se arrepiar com seu toque frio.

Engulo em seco.

- Uma visão privilegiada a várias pessoas... Uma cobiça ao que é meu - ela sussurra em meu ouvido.

Sinto minha boca secar.

- Não... Creio que tenha tanto assim para ver.

Sinto o nódulo da minha orelha ser mordido.

- Eu não teria essa certeza - ela sussurrou novamente e se afastou - Acabou?

Assinto abrindo meus olhos e tentando recuperar minha sanidade.

Addison me guia para fora do banheiro e sinto sua mão queimar em minhas costas nuas.

- Senhoras? Mais uma foto, por favor?

Addison para comigo e seguro em sua cintura, sorrindo para a câmera.

- Muito obrigado.

Assinto saindo ao lado da mesma, ainda mantendo minha mão em sua cintura.

Chegamos a mesa e vejo que havia mais uma mulher sentada a mesma. Ao lado de Avery.

- Olhe só! São essas as quem eu quero a apresentar, querida - Ele fala para a mesma que ergue o olhar.

Sinto meu coração pulsar forte e toda a saliva ir embora da minha boca. Engulo em seco sentindo meu coração praticamente pular da minha garganta.

O que ela estava fazendo aqui?

...

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