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15- Sua mulher é uma figura.

Fiquem bem, meus amores❤️
Até amanhã em DL, se assim for possível, e até semana que vem, aqui em CDC🥳
se cuidem, amo vocês, kisses from Luz ❤️

Meredith

- Bom dia, senhora - Miranda me cumprimenta sorrindo - Já de pé?

- Bom dia, Miranda - a cumprimento também sorrindo - Tenho um compromisso antes da viagem - falo indo até a sala de jantar - Minha mulher já tomou café? - pergunto checando meu celular.

- Estou a esperando - Addison falou.

Me assusto e ergo meu olhar, vendo-a concentrada em seu livro. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo bem feito e a mesma usava um robe vermelho.

Eu havia levantado as 5:50 sem a ter ao meu lado.

A primeira coisa na qual me perguntei foi se essa mulher dormia, porque não era possível!

- Bom dia - olho para trás e vejo Miranda ajeitando o móvel aparador.

Tomo coragem e me estico, deixando um selinho em seus lábios.

- Bom dia - Addison responde normalmente. Sem parecer se importar ou ter ficado incomodada com o fato de eu ter a beijado.

Me sento ao seu lado, aliviada, e deixo meu celular de lado.

Pego minha taça de frutas, em que Miranda havia preparado, e começo a comer calada.

De soslaio vejo Addison bebericar seu café preto e continuar focada em seu livro.

- Miranda, avise a Warren, por favor, que sairemos daqui a cinco minutos - peço a mesma.

- Sim, senhora - Miranda responde saindo dali.

Tomo meu suco de laranja sagrado de todas as manhãs e verifico meu celular e o endereço no qual Cristina havia me enviado.

Era uma clínica no centro de NY, não muito longe.

- Ele já está pronto, senhora.

- Ok, obrigada, Miranda - a mesma assentiu e saiu da sala - Com licença - falei para Addison - A encontro no aeroporto, certo?

Addison assente bebericando seu café.

- Não se atrase - A mesma falou.

- Não irei - Pego meu celular e minha bolsa e ajeito meu blazer preto.

Saio da sala de jantar e verifico minha aparência no espelho da sala de estar.

Optei por usar uma calça jeans preta, uma blusa de alcinhas de seda vermelha, um blazer preto e nos pés um salto também preto.

Meus cabelos estavam soltos e ondulados e eu apenas completei minha aparência com um gloss.

- Bom dia, senhora - Warren me cumprimenta abrindo a porta da casa para mim.

- Bom dia - respondo colocando meus óculos de sol pretos e descendo as escadas.

A segurança abre a porta do carro para mim e eu entro, ajeitando meus óculos.

- Para onde deseja ir, senhora?

Passo o endereço para o mesmo, que assente colocando no GPS e dá partida no carro.

Vinte minutos depois o mesmo estaciona enfrente a clínica e a porta é aberta para mim.

Ao descer, vejo a moto esportiva da minha amiga estacionar enfrente ao carro e sorrio.

A vejo tirar o capacete e soltar seus cabelos, ajeitando sua bolsa ao lado do seu corpo.

- Bom dia, mamãe - a cumprimento sorrindo.

Ela revira os olhos.

- Tive duas horas a menos de sono. Não aguento mais vomitar - Cristina fala andando ao meu lado.

Faço uma careta.

Entramos na clínica juntas.

- Bom dia. Cristina Yang - a mesma fala entediada.

Sorrio, eu ainda não conseguia a imaginar sendo mãe.

- Aguarde cinco minutos, senhorita Yang.

Ela assente revirando os olhos e se senta em uma poltrona ali.

Me sento ao seu lado.

- Como você está?

- Enjoada, mal humorada, entediada, com sono e com vontade de beber. Mas tirando tudo isso estou ótima, e você? - ela responde sarcástica, revirando os olhos.

Rio.

- Pare de ser mal humorada!

- Pare de ser retórica!

Reviro os olhos.

- George não pôde vir?

- A vaca da mãe dele exigiu que ele fosse "imediatamente" para a casa dela.

Reviro os olhos novamente. George nunca foi aceito pela família.

- Eu a odeio tanto que... - vejo Cristina ficar vermelha.

- Se acalme. Vá que seja algo bom?

- Já viu satanás ter algo de bom a oferecer?

Rio.

Cristina suspira.

- Você está bem?

Assinto.

- Sim.

- Você sabe, Mer, você está realmente bem? - Ela me encarou.

Suspiro minimamente irritada com a sua insistência.

- Sim, Cris, eu estou.

Ela assente.

- Cristina Yang - a médica a chama.

- Sou eu, pelo visto - Cristina fala se levantando e revirando os olhos.

- Vamos, emburrada - falo a guiando pela cintura, até o consultório.

- É um prazer. Carina Deluca - Sinto a estranha sensação de já ter escutado esse nome antes.

- Meredith Montgomery - a cumprimento.

- Cristina Yang - Cristina faz o mesmo.

Nos sentamos e a médica começou a fazer perguntas consideradas de rotina, para saber se estava realmente tudo bem.

- Quando poderemos saber o sexo, doutora? - pergunto curiosa.

- Hummm, vai demorar um pouco, um mês, um mês e meio.

Assinto desanimada.

- Mas poderemos vê-lo hoje, não é?

A médica sorri.

- Sim, poderemos - ela se levanta - Yang, levante sua blusa e deite-se na maca, por favor.

Cristina revira os olhos e se levanta, tirando sua blusa e ficando apenas com um sutiã vermelho.

A mesma suspira e se deita na maca.

Me levanto e vou ao seu lado.

A mesma me encara e eu sorrio fraco para ela, pegando em sua mão e foco meu olhar no monitor a nossa frente.

- Você sentirá...

- Eu sei, algo gelado.

Ela assente sorrindo.

- Preparadas para verem o bebê de vocês?

Rio.

- Nós não somos um casal.

A médica nos encara constrangida.

- Oh, eu jurava que...

Assinto.

- Está tudo bem, nós na verdade somos um casal, mas a diferença é que não fazemos sexo e que ela é casada - Cristina dá de ombros.

Rio e Carina franze o cenho, claramente sem entender.

- Então vocês três são um trisal?

Cristina gargalha.

- Não, definitivamente não. Da mulher dela eu quero distância de, no mínimo, 10km, apesar de ela ser uma gostosa filha da puta em que eu viraria gay em um segundo só para levar para a cama.

Gargalho.

Carina continua com o cenho franzido, parecendo não entender, mas deixa para lá.

Sorrio quando as imagens borradas aparecem no monitor.

Sinto meus olhos se encherem de lágrimas ao identificar o que eu achava ser o bebê.

Encaro Cristina que franze o cenho.

- Aqui - a médica aponta para um pequeno pontinho na tela - Esse é o seu bebê.

Encaro minha amiga e a vejo franzir ainda mais o cenho. Vejo seus olhos se encherem de lágrimas e rio, deixando as minhas caírem.

- Está vendo, Cris? Aquele é o seu bebê.

Ela sorri.

- Uau. É tão... Real.

Rio.

- Sim, Cris.

Vejo seu sorriso se iluminar e a mesma me encarar.

Sinto minhas lágrimas molharem meu rosto e sorrio, as limpando.

- É real - falo sorrindo sem mostrar os dentes para a mesma.

Ela sorri de lado e assente.

- Pronto, vamos conversar um pouco mais agora.

Cristina a encara assustada.

- Tem algo de errado com ele?

Engulo em seco e encaro a médica.

A mesma sorri.

- Não que eu tenha visto. Mas obviamente precisaremos fazer alguns exames a mais e...

- Pode me mostrar onde é o banheiro? - pergunto.

Ela assente.

- Ali - ela aponta para uma outra porta.

- Podem continuar, eu já volto - falei indo até o banheiro.

Me encaro no espelho por algum tempo e limpo minhas lágrimas, lavando meu rosto logo em seguida.

Saio do banheiro rapidamente vendo Cristina e a médica trocarem um aperto de mão.

- Pronto. Já está tudo certo. A aguardo daqui a 2 semanas.

Cristina assente.

- Foi um prazer, Meredith, Cristina.

- Igualmente - respondemos juntas.

Saímos do consultório e olho no relógio. 8:30.

- Estou atrasada para o plantão - Cristina fala revirando os olhos - O que acha de um café?

Rio.

- Você não estava atrasada?

Ela dá de ombros.

- Eu sou a chefe, posso me atrasar.

Sorrio e saio da clínica ao seu lado.

Havia um café do outro lado da rua.

Warren e a outra mulher nos seguem, enquanto caminhamos em silêncio até o café.

Escolhemos nossas bebidas e conversamos sobre amenidades.

Sinto Cristina incomodada com algo. Acaricio sua mão a confortando e a mesma sorri de lado para mim.

Trocamos um olhar cúmplice e na mesma hora já sei sobre o que se trata.

- Eu estou tão orgulhosa de você - falo sorrindo.

- Eu também estou orgulhosa de mim - ela fala irônica.

Sorrio negando com a cabeça.

Olho no relógio e constato já serem 9:00, Addison disse que estaríamos saindo de NY às 10:00.

- Cris, eu preciso ir.

Ela assente.

- Boa viagem, assim que chegar me liga, se eu não atender é porque estou em cirurgia, mas te retorno quando acabar.

Assinto a abraçando e pago a conta, saindo junto aos seguranças.

...

Trinta minutos depois Warren estaciona já enfrente ao jatinho de Addison.

Suspiro ajeitando meus óculos de sol e a porta é aberta para mim.

Saio do carro sentindo o vento bagunçar meus cabelos.

- Seja bem-vinda, senhora - o piloto me cumprimenta.

- Obrigada - agradeço subindo as escadas.

- Oh! Bom dia, Meredith. Quero dizer, senhora Montgomery. Como está? Faz tanto tempo em que não vejo você! Quero dizer... A senhora! Me desculpe - Kepner estava a minha frente, como sempre, nervosa.

- Bom dia, Kepner. Irá conosco?

- Sim senhora - ela sorri, mas logo seu sorriso morre - A não ser que isso seja um problema para a senhora, porque se for... Sua mulher... Digo... A meretíssima... Sua... Mulher...

Rio.

- Claro que não, Kepner. Se acalme. Tome uma água. Sua presença nunca me incomodaria. - falo passando por ela e enfim vejo Addison.

A mesma estava sentada em um dos bancos. Seus cabelos estavam soltos e ondulados. Ela usava uma calça social preta, uma camisa branca e nos pés um par de scarpans vermelhos.

A mesma estava imersa ao seu celular.

Me sento ao seu lado calada e tiro meu blazer, o colocando de lado, junto com a minha bolsa.

Vejo Kepner vir em nossa direção, segurando seu iPad nas mãos, concentrada.

- Com licença, meretíssima.

- Diga - Addison respondeu friamente, sem tirar os olhos do seu celular.

- O jantar com o senhor e a senhora Sullivan está marcado para as 18:00. A sua primeira reunião começa às 15:00 e a segunda às 16:00.

Uau. Addison estava extremamente ocupada.

- Já liguei para a sua casa e as coisas já estão prontas.

Addison assente ainda sem a encarar.

  - A senhora tem duas reuniões amanhã na parte da manhã, uma com os novos investidores e outra com o departamento de gestão, um almoço com o senhor e a senhora Roberts e quatro reuniões a tarde. Sendo uma delas novamente com a equipe de gestão e...

- Remarque.

- Como?

- Não terei duas reuniões em dois dias seguidos com a equipe de gestão. Desmarque e remarque para sexta-feira.

- Mas... Senhora, se me permite dizer, o senhor Montgomery, seu tio, irá embora na sexta pela manhã.

- Não me importo. Remarque.

- A sua... Agenda para sexta está um pouco lotada, senhora. 

- Se vire.

Kepner limpa a garganta e me encara, sorrio de leve para a mesma.

- Continuando então... A noite de amanhã a senhora está livre. Na sexta então... É... Deixe-me ver... A senhora tem cinco reuniões, uma delas com o promotor Douglas, pela tarde um almoço com os diretores da Vouch Enterprises Holding e a festa pela noite.

- Sábado?

- Apenas um almoço com o senhor e a senhora Steele.

Addison assente.

- Com licença - o piloto vem até nós - Se as senhoras já estiverem acomodadas, iremos decolar.

Assentimos.

Ele sorri e assente, saindo.

Vejo Alex, Warren e mais quatro homens sentados lá na frente.

Suspiro encarando o lado de fora.

As portas foram fechadas e dentro de dois minutos ou menos, o avião já estava dando partida.

- Aqui, senhora - ergo meu olhar. A mesma aeromoça da última vez em que viajamos estava parada em pé, ao lado de Addison, e havia um copo de whisky em suas mãos.

A mesma a encarava lascivamente.

A encaro. Ela havia aberto três botões da sua camisa social e deixado um decote exagerado aparecer.

Reviro os olhos.

Addison franze o cenho, mas aceita a bebida calada.

- Deseja beber alguma coisa, senhora? - a mesma se dirige a mim, sorrindo falsamente.

- Vinho - respondo.

- Já trarei, com licença - ela falou encarando Addison e saiu.

Alcanço meu celular na minha bolsa e respondo a uma mensagem da minha mãe.

Tiro meu livro de dentro da minha bolsa e o abro na página em que eu havia parado.

Coloco meus óculos de leitura e tento me concentrar no romance a minha frente.

- Aqui está, senhora.

Ergo meu olhar para a aeromoça e deixo meu livro de lado, erguendo meu braço para pegar a taça em suas mãos, mas logo sinto a mesma tombar e o líquido cair encima de mim.

- Oh, não! - exclamo revirando os olhos. Minha blusa estava inteira molhada.

- Oh! Oh! Me desculpe, me desculpe.

- Inferno! Qual a porra do seu problema? - Addison a indaga extremamente irritada.

- Eu... Perdi... O equilíbrio, senhora, me perdoe, me per...

- Suma da minha frente! AGORA!

A mesma sai amedrontada e eu me levanto, tirando meu cinto.

Addison encara minha blusa.

- Inferno! - ela suspira irritada - As porras das malas estão lá no fundo.

- Ok, eu já volto - falei me levantando e saindo dali, indo até os fundos. Vejo nossas malas em um canto e pego a minha.

- Senhora... Eu... Posso... A ajudar a limpar... Foi... Foi um acidente... Eu...

- Esqueça. Faça seu trabalho, vou trocar de blusa - falei sem a encarar.

- Merda! A sua... A sua mulher irá me demitir na primeira oportunidade em que tiver.

Suspiro.

- Foi um acidente. Eu já entendi. Faça seu trabalho.

Ela assente e sai dali.

Abro a minha mala e pego uma camisa social preta minha e a fecho novamente.

Vou ao banheiro e troco de blusa. Encaro a minha blusa de seda vermelha. Estava completamente manchada.

Reviro os olhos e a jogo no lixo, sem paciência alguma. Minha cabeça havia começado a doer.

Arrumo meus cabelos e saio do banheiro.

Me sento novamente no sofá e coloco meu cinto.

- Com licença, senhoras - uma outra aeromoça, mais velha, vem em nossa direção - Seu vinho, senhora Montgomery.

Sorrio fraco.

- Obrigada - falo pegando a taça e colocando meus óculos novamente.

A mesma assente, verifica se queremos mais algo, pede licença e sai.

Volto minha atenção a minha leitura e, quando o jatinho já está voando, Addison se levanta.

A mesma vai em direção a outro sofá e chama Karev.

O mesmo falava algo e ela apenas prestava total atenção. Ao fim, a vejo suspirar e começar a falar algo para ele.

Volto minha atenção ao meu livro e beberico meu vinho, me sentindo com sono. Eu havia dormido pouco e acordado cedo.

Tento me concentrar na minha leitura até a minha taça de vinho acabar.

Fecho meu livro e tiro meus óculos os colocando dentro da minha bolsa.

Fecho meus olhos e tento cochilar um pouco, para ver se aquele cansaço me abandonava.

...

Acordo olhando ao redor. Eu havia cochilado.

Addison ja estava sentada a minha frente e lia algo em seu macbook.

Massageio minhas têmporas sentindo minha cabeça doer ainda mais.

- Senhoras, com licença. Posso servir o almoço? - a aeromoça nos pergunta.

- Pode - Addison responde sem a encarar.

Assinto para a mesma, que sorri.

- Devo servir no lobby de jantar, senhora?

- Sim, por favor - respondo, já que Addison não parecia minimamente interessada em tirar sua atenção do seu computador.

Ela sorri e assente.

- A mesa já está pronta, se quiserem ir.

Assinto.

- Já iremos. Muito obrigada - ela sorri - Qual seu nome?

Ela parece surpresa.

- Mary, senhora.

- Obrigada, Mary.

Ela sorri novamente e se retira.

- Você vem? - pergunto me levantando, pegando meu livro.

Addison assente.

- Já estou indo.

Assinto indo até o lobby de jantar. Onde havia uma mesa com lugar para seis pessoas, era um espaço relativamente bom, com iluminação mais baixa e bem decorado.

Me sento no sofá da mesa, ao lado esquerdo, vendo-a já posta.

Continuo com a minha leitura até sentir o perfume de Addison invadir o local.

A mesma se senta á minha frente e se soslaio pude a ver mexer em seu celular.

As aeromoças vem até nós e Mary enche as nossas taças com vinho branco.

Agradeço sorrindo e a outra aeromoça nos coloca nossos pratos a nossa frente. A mesma estava vermelha e morta de vergonha.

As duas pedem licença e se retiram.

Começarmos a comer em silêncio, até que uma pergunta surge em minha mente: eu precisaria estar presente em todas as reuniões de Addison?

- Addison?

A mesma me encara, bebericando seu vinho.

- Eu preciso estar presente em todas as suas reuniões?

- Não - ela responde somente.

Assinto e termino de comer.

- Posso servir a sobremesa, senhoras?

- Somente para mim, Mary - falo.

Addison continuou bebericando seu vinho e encarando a tela do seu celular.

A outra aeromoça retira nossos pratos e Mary trás para mim um cardápio. Sorrio escolhendo uma torta de limão com sorvete de creme.

A mesma se retira e volta alguns minutos depois com a minha sobremesa.

Como dando graças aos deuses por doces existirem.

Saboreio a torta de limão e fecho meus olhos, céus! Aquilo era realmente perfeito.

Termino de comer minha sobremesa tranquila enquanto Addison permanecia bebendo seu vinho e encarando seu celular.

Mary retira meu prato e me trás mais uma taça de vinho.

Eu e Addison nos retiramos da mesa e sentamos novamente uma de frente para a outra em nossos sofás.

Olho no relógio e constato serem quase 14:00. Já estávamos chegando em LA.

Me concentro em ler e beber meu vinho, e logo somos avisadas de que iríamos pousar.

Coloco meu cinto e me pergunto onde estava Kepner. Eu havia esquecido totalmente da sua existência. Não havia a visto em mais momento algum.

Olho ao redor e logo a vejo sair dos fundos do avião e ser seguida de um dos homens em que estavam com Karev.

A mesma me vê e fica pálida na mesma hora.

Vejo seu cabelo estar um pouco bagunçado e sorrio, a tranquilizando.

Passo minha mão pelo meu cabelo, para a alertar do seu e ela sorri, o consertando.

Dou uma piscadela para a mesma e continuo com a minha leitura.

Logo estávamos em terra. Tiro meus óculos de grau, os colocando na caixinha e fecho meu livro.

Coloco meus óculos de sol e logo as portas são abertas.

Os seguranças saem primeiro e então Addison se levanta.

- Vamos.

Me levanto pegando meu blazer e Kepner vem até mim.

- Me permita, senhora.

Assinto.

A mesma pega meu blazer e coloca em mim, sorrio e agradeço.

Ela assente, descendo do avião.

A mão de Addison vai para minha cintura e saímos do avião juntas. A mesma conserta seus cabelos que voavam com o vento. Faço o mesmo com os meus e conserto meus óculos de sol.

Três carros estavam á nossa frente, a nossa espera.

Fomos até o do meio. Alex e Warren abrem as portas para nós duas.

- Para onde deseja ir, senhora?

- Iremos levar minha mulher para casa e logo depois para a empresa.

Alex assente e buzina, o carro da frente começa a andar e logo o nosso.

...

Dentro de trinta minutos, avisto uma mansão do mesmo tamanho em que a de NY, porém completamente diferente.

Ao adentrarmos naquele lugar, minha boca forma um perfeito O. Era incrível!

A casa era de frente para o mar, com boa parte dela sendo de vidro. Haviam três andares, um jardim muito mais verde em que o de NY.

Olho ao redor e logo para cima.

Havia uma piscina em que a água dava diretamente para o mar.

Uau.

Descemos do carro e Addison me guia pelas escadarias de pedras brancas.

A porta estava aberta para nós e uma mulher baixinha nos recebe.

- Boa tarde, senhoras, sejam bem-vindas.

Addison apenas assente.

- Obrigada - agradeço sorrindo.

Olho ao redor. A sala era enorme. Haviam dois sofás brancos com detalhes dourados em um canto, inúmeros quadros em que logo reconheço serem alguns pintores famosos.

Vejo em um canto da sala ter um piano e sorrio.

Olho ao redor novamente, era tudo tão perfeito.

A sala de jantar era bem a frente, e havia uma mesa sofisticada de 12 cadeiras.

Havia escadaria a nossa frente, que levava a dois lados, os corrimões eram em tons de dourado e bem desenhados.

As paredes de vidro eram o mais encantador.

- Maninha! Cunhada! - Vejo Amélia descer as escadas do lado direito correndo e vir em nossa direção.

- Amélia - Addison a cumprimenta com um beijo no rosto.

- Que bom que chegaram. Como vai, Mer?

- Estou ótima, Amy, e você?

- Melhor impossível - ela responde sorrindo - April!

- Amélia! Como vai?

- Ótima, e você?

- Bem, muito bem.

- Kepner, vamos!

- Sim, senhora.

- Temos um jantar às 18:00, Warren irá a levar para o restaurante. A encontrarei lá.

Assinto.

Addison deixa um selinho em meus lábios e sai, acompanhada de Kepner.

- Vamos lá, Mer! Vamos colocar nossos biquínis e nos jogar na piscina! Ou na praia, você decide!

Sorrio.

- Bom...

- Não me diga que você não trouxe biquínis...

- Eu não tinha certeza se daria tempo de ir á praia - falo mordendo meu lábio inferior.

- Tudo bem, você veste um da Addison, vamos, vou mostrar onde é o quarto de vocês.

Subo as escadas com a mesma e seguimos pelo lado direito.

Paramos na última porta do corredor, a porta de frente e logo Amélia a abriu.

Minha boca se abre novamente em um perfeito O.

Duas das paredes do quarto eram de vidro.

Havia uma cama de casal imensa no meio, com uma cabeceira dourada toda desenhada.

Um lustre enorme enfeitava o teto do quarto.

Duas poltronas estavam posicionadas milimetricamente certas no canto do quarto, a outra parede era pintada de branco.

Haviam alguns móveis aparadores no quarto, dois móveis de cabeceira de cada lado e alguns quadros enfeitando a única parede existente ali.

Havia uma imensa porta, em que tinha o tamanho de uma parede em si, em que dava para o closet e o enorme banheiro.

Eu estava boquiaberta.

- Gostou?

- É... Lindo!

Vou até a parede do quarto e encaro as inúmeras pinturas ali. Reconheço duas de Monet e uma de DaVinci. Não eram as minhas favoritas, mas era inegável o quão lindas eram.

- Você entende algo disso?

- Como? - pergunto sem entender o que a mesma havia dito.

- Perguntei se você entende algo sobre pintura.

- Ah, sim - falo sorrindo - Pintura e música são os meus tipos de arte favoritas.

Amélia sorri. Olho para trás da mesma e vejo que a minha mala e a de Addison já estavam ali.

- Venha.

A segui para o closet e a mesma abriu uma das gavetas. Não estava cheia, haviam apenas alguns biquínis ali.

- Escolha um. Há algumas saídas de praia ali. O resto eu... Peguei emprestado sem pretensão de devolver.

Rio.

- Mark veio com você?

- Ah, não. Eu moro aqui.

- Mora?

- Sim. Prefiro mil vezes o calor e a praia de LA ao clima insuportável de NY.

Assinto. Eu não fazia idéia.

Encaro aquela gaveta e escolho um biquíni vermelho em que era a cara de Addison.

- Vou me trocar.

Assinto e a mesma sai do quarto.

Me pergunto se Addison não acharia ruim em que eu usasse suas roupas. Sinto-me completamente amedrontada. A última coisa em que queria era provocar sua ira.

Suspiro olhando ao redor.

Ela não precisava saber.

Tiro minha roupa inteira e visto o biquíni, me encarando na frente do espelho.

Incrivelmente, até o seu biquíni tinha o cheiro do seu perfume.

Me encaro no espelho e suspiro.

Não havia ficado tão bom...

Ele tinha muito mais haver com Addison do que comigo.

Suspiro prendendo meus cabelos em um rabo de cavalo.

Vou até onde Amélia disse ter saídas de praia e pego um vestido solto preto de Addison.

O visto novamente sentindo o cheiro do seu perfume.

Pego meus óculos de sol, meu celular e vou até o centro do quarto. Pego minha mala e a abro, tirando meu protetor solar de lá.

Saio do quarto e desço as escadas.

- Deseja alguma coisa, senhora?

- Oh, não, obrigada. Sarah, não é?

Ela sorri.

- Sim senhora, ao seu dispor.

Assinto.

- Me chame apenas de Meredith.

A vejo engolir em seco.

- É... Me... Desculpe, senhora. Mas... Eu... Não acho que deva.

Suspiro.

- Tudo bem - falo sorrindo - Pensando bem, pode me fazer um suco de laranja?

- Sim, senhora. Levo na piscina?

- Sim, por favor.

Ela sorri e pede licença, se retirando.

Ando pela sala reconhecendo os quadros e os seus respectivos pintores nas paredes. Addison parecia também apreciar arte.

- Estou pronta, cunhada.

Encaro Amélia que vestia um shortinho jeans e um biquíni preto. Seus cabelos estavam também presos em um rabo de cavalo.

Saímos juntas e decidimos caminhar na praia.

- Você está melhor? - pergunto para a mesma, que me encara - Na última vez em que nos vimos...

- Sim, ainda bem. Eu realmente sou uma pessoa completamente diferente durante essas crises.

- É perceptível.

Ela suspira.

- São constantes?

- Mais ou menos. Eram mais, porém agora não tanto. Mas eu sinto dores 24 horas por dia.

A encaro.

- Sério?

Ela assente.

- Sinto muito, Amy.

- Tudo bem, já me acostumei.

- Imagino que deve ter sido difícil para você.

Ela suspira e sorri de lado.

- O mais difícil foi saber em que não poderia ter filhos.

Assinto sem a encarar. Imagino a sua dor.

- Mas já aceitei isso.

- Fico feliz por você, Amy.

Ela sorri.

Continuamos conversando sobre amenidades, até vermos o sol se por. No fim, não havíamos ido á piscina.

Entramos em casa e lembro-me do suco em que pedi a Sarah.

- Sarah! Me desculpe! Nós fomos caminhar pela praia e...

- Senhora - ela sorri - Está tudo bem.

Assinto ainda envergonhada e subo as escadas.

...

Me encaro na frente do espelho e aliso meu vestido branco em que havia colocado na mala de última hora.

O mesmo em que Addison me dera antes de nos casarmos.

Solto meus cabelos e os penteio.

Passo apenas um batom vermelho e calço um salto da mesma cor.

Me encaro no espelho pela última vez para ter certeza de que não havia nada fora do lugar.

Pego uma bolsinha e coloco meu batom e meu celular lá dentro.

Desço as escadas encontrando Amélia jogada em um dos sofás, assistindo algo na tv.

- Uau! Você está linda, cunhada. Minha irmã é uma puta sortuda.

Sorrio.

- Obrigada, Amy.

- Se eu tivesse chegado primeiro... Esse corpinho seria todo meu e não da chata da Addison.

Gargalho.

- Ah, Amélia! - exclamo recuperando meu ar.

- Senhora? - Warren nos interrompe - Me perdoe, mas já são 17:50, devemos ir.

Assinto.

- Nos vemos mais tarde, Amy.

- Não direi para você se divertir porque realmente vai ser impossível.

Rio assentindo e saio acompanhada de Warren.

Lá fora haviam dois carros estacionados.

Warren abre a porta de um deles para mim e eu entro.

O mesmo da partida no carro e dentro de vinte minutos estaciona enfrente a um restaurante, em que jurei ser o melhor de Los Angeles.

Pelo vidro do carro, vejo três carros pretos estacionarem perto e Alex desce de um deles.

O mesmo abre a porta dos fundos e Addison desce.

A mesma vestia a mesma roupa, mas havia acrescentado um terninho ao seu look.

Warren abre a porta do carro para mim e eu desço.

Addison vem até mim e vejo-a me observar, mas a mesma não diz nada.

Sinto sua mão ir para minha cintura e ela me guiar para entrarmos naquele restaurante.

- Boa noite, meretíssima, boa noite, senhora.

- Boa noite - Respondo. Addison não se dera o trabalho.

- Me acompanhem, por favor.

O seguimos e subimos as escadas, provavelmente para irmos até a área vip.

O mesmo nos guiou até uma mesa, onde havia um casal sentado.

- Montgomery! Quel plaisir de vous revoir [Que prazer em revê-la] - O mesmo se levanta para a cumprimentar com um aperto de mão firme, e logo seu olhar paira sob mim.

Sinto uma sensação estranha ao sentir o olhar em que o mesmo me dera.

- Sullivan. Minha mulher, Meredith. Querida, esses são James e Rachel Sullivan.

A mulher também havia se levantado a vejo encarar Addison lascivamente.

- É um prazer - Falo cumprimentando a mesma com dois beijos.

- Então essa é a sua maguinifique [magnífica] esposa? - Ele fala pegando em minha mão e deixando um beijo na mesma.

Sinto Addison me puxar sutilmente ainda mais contra si.

Sorrio forçado.

- C'est un plaisir [É um prazer] - ele fala sorrindo.

- Ègalement [igualmente] - respondo somente.

O maître puxa as cadeiras para nós e nos sentamos.

- O que desejam beber?

- Não conheço nenhum vinho americano. Fica por sua conta, Montgomery.

Addison assente e encara o cardápio. A mesma acaba escolhendo um vinho branco e seco, o mais caro do local.

- Já trago. Com licença.

- E então, Montgomery. Como está?

Addison suspira.

- Apenas me perguntando o porquê esta reunião não poderia acontecer em NY.

Ele sorri e me encara.

- Sua mulher é uma figura.

Sorrio forçado.

Addison descansa seu braço na minha cadeira.

- Infelizmente não terei tempo para ir a NY. Então soube que você viria a LA, e cá estamos nós.

Addison assente.

- O contrato? - ela pergunta.

Ele sorri.

- Precisamos já iniciar? Por que não...

- Eu e minha mulher tivemos um dia cheio e cansativo. O quanto antes você deixar de enrolar, antes iremos para casa - Addison corta sua fala friamente.

Ele mantém seu sorriso e assente. Abrindo uma pasta e tirando de lá uma pasta de papel, com o logotipo de uma empresa.

O mesmo a entrega e ela suspira, abrindo e começando a ler o conteúdo ali.

O maître vem até nós e nos serve nossos vinhos.

Sinto Sullivan me encarar lascivamente e engulo em seco, sem saber como agir.

Sua mulher mantinha seu olhar fixo em Addison. Céus. O que estava acontecendo ali?

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