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Sebastian

Inspiro profundamente antes de entrar no jardim da casa real dos Grimaldi. Era incrível como tudo parecia ter sido decorado por algum imbecil que tinha se inspirado na Disney, chegava a ser patético.

Depois de toda a mídia, eu pensava que meu pai odiaria a ideia de ter que voltar a ser visto com a família de Amerie. Foi uma verdadeira surpresa quando ele disse que iríamos aceitar o convite e vir ao que parecia ser um brunch de despedida já que o verão estava nos seus últimos dias e a maioria dos filhos de Charlotte sairiam do país. Na verdade, não sei nem o que estávamos fazendo em uma coisa tão íntima, mas mesmo assim estou aqui.

- Se imagina casando com alguma dessas idiotas? - Meu pai fala escondendo suas palavras em um sorriso falso. - Teria que comparecer pelo resto da vida a esse tipo de coisa.

Demoro apenas um segundo para perceber a finalidade da aceitação do convite do meu pai. Ele queria me punir por ter sido visto -e mal interpretado- junto da pequena princesa.

- Sebastian! - Charlotte exclama assim que me vê, abrindo os braços em minha direção como se eu fosse um amigo íntimo da família.

Seus braços me esmagam em um abraço por alguns segundos. Meus ombros ficam rígidos instantaneamente já que sou pego de surpresa. Não costumamos nos abraçar na Noruega, na verdade, em exceção as mulheres que dormem comigo, não abraço pessoas.

- Olá? - Falo incerto, arqueando uma sobrancelha.

- Não pude agradecer a você por cuidar da minha filha no dia que tudo aquilo aconteceu, por isso achei melhor pedir para você vir aqui pessoalmente. - Ela explica, afagando meu braço de forma maternal.

Dou o meu máximo e estendo um sorriso gentil para ela. Era assim que mães se comportavam, ela só tinha feito aquilo para me agradecer e não merecia que eu fosse frio ou indiferente. Ela não sabia do plano sórdido do meu pai de sentar e julgar cada ação deles antes de ir embora, aprendendo a lição de que Amerie e suas irmãs não eram boas o suficiente para o futuro rei de Mônaco. Charlotte simplesmente me convidou por quê quis ser gentil.

- Não foi nada. - Meu pai garante, dando seu típico sorriso falso. - Sebastian é um ótimo garoto, teria feito isso por qualquer uma.

Engulo um comentário sarcástico. Meu pai tinha a intenção de dizer que Amerie era uma pessoa qualquer, e deixar bem claro que tudo que tinha acontecido não tinha sido nada. Mas pelo jeito que ela falava, era óbvio que sabia disso. Ela não parecia estar interessada em me fazer parte da família.

Eles engatam uma conversa sobre alguém que eu sequer me dava o trabalho de conhecer e eu naturalmente me distancio, indo na direção de Amerie assim que a vejo de longe. Ela estava a alguns metros de distância segurando um bebê no colo enquanto apontava para alguma coisa. A risada que dei foi involuntária, para algumas pessoas a cena era adorável, mas eu só conseguia pensar que a pobre criança não entendia nenhuma palavra que Amerie estava falando.

Não era a melhor opção, mas eu me jogaria na piscina decorada com balões se eu tivesse que ouvir mais uma das insinuações do meu pai. E não existia nem uma pessoa que não fosse da família real, era tudo extremamente íntimo, me restando apenas Amerie.

Cheguei perto o suficiente para conseguir observa-la bem. O vestido preto justo abraçava o corpo todo, deixando ela extremamente sexy. Amerie era atraente, o que era surpreendente dado as circunstâncias. Eu não conseguia achar ninguém que fosse boazinha de mais atraente, e isso foi uma surpresa. Seus cabelos pretos estavam soltos enquanto caiam nas costas, a ondulação era perfeita. E eu suspeitava que tudo nela era. Sua boca era espetacular, sem dúvidas o traço mais bonito do rosto. Um belo conjunto de aparência e decência sem nenhuma dúvida.

- Não sabia que princesas usavam vestidos tão justos.

- Não sabia que você tinha sido convidado. - Ela rebate enquanto revira os olhos, quase como um tique.

Foi impossível não olhar para seu colo, mas assim que meus olhos batem nos seios descobertos, desvio o olhar para cima. Qualquer coisa no lugar de estar olhando assim para a sétima herdeira.

- Sua mãe quis me agradecer pessoalmente por ter salvado você. - Falo ainda sem olhar para ela.

- Mas você não me salvou. - Não olho para o seu rosto, mas sei que sua expressão não é uma das melhores no momento. - E por quê aceitou o convite? Víamos você uma vez por ano em apenas um baile que dávamos.

- Estava entediado. Não existe nada para fazer nesse país e eu certamente me entedio com facilidade. - Volto meus olhos para Amerie. Ela nem pisca quando a frase sai dos meus lábios, quase como se esperasse ouvir exatamente isso.

Ela parece pensar um pouco e aproveito esse tempo para observar mais. A pequena bebê que estava em seus braços dormiu abraçada ao pescoço de Amerie, sem se importar com o tom da nossa conversa. Ela faz um gesto bastante gracioso com a mão, chamando uma das babás disponíveis no jardim.

- Sabia que iria conseguir fazer ela dormir, Mare. - A empregada ruiva fala enquanto pega a garotinha com um sorriso enorme. - Não sei como te agradecer.

Amerie deu um sorriso gentil que me fez enjoar. Era claro que ela tratava bem os empregados, e claro que eles a chamavam por um apelido tosco.

- Não precisa fazer nada Addson, adoro ficar com meus sobrinhos. - Ela dá ombros. - mas eu adoraria um muffin.

A ruiva sem sal sorri antes de se afastar, prometendo trazer o tal muffin depois de alguns minutos e eu reviro os olhos abertamente.

- É claro que você trata os empregados como se fossem amigos íntimos. - Dou um sorriso de escárnio vendo uma carranca se formar no rosto dela. - Não faça essa cara, vai ficar com rugas.

- Alguém já te disse que você é desagradável? - Ela pergunta antes de se aproximar de forma quase inconsciente, quase como se realmente quisesse ficar perto.



Foi meio imperceptível e com certeza ela não tinha notado que o espaço entre nós dois diminuiu, mas eu sim. De repente começo a me perguntar se Amerie se sentia atraída por mim de alguma forma. Eu sou bonito, sei disso e não me importo como soa arrogante quando falo. Mas nem sempre beleza pesa tanto na atração física, algumas pessoas se atraem pela forma que são tratadas e outras, por alguma coisa em especial que não sei observar no momento. Ela está falando alguma coisa sobre Nova York, mas não presto muita atenção nisso. Estou mais interessado no fato de que ela toca meu braço quando observa alguma coisa sobre meu terno, e percebo que ela está perfeitamente confortável com a ideia de tocar em mim.

Isso é interessante, interessante para caralho.

- Não sabia que você também tinha sido convidado Sebastian.

Christian fala aparecendo atrás de Amerie, fazendo-a dar um pulo de susto com a voz repentina. Consequentemente ela se aproxima ainda mais de mim e por um segundo, quase fico feliz com o fato dele ter aparecido.

Amerie não tem cheiro de Chanel, Dior ou qualquer uma dessas marcas. No lugar disso, ela tem um cheiro de melancia artificial. Daqueles chicletes viciantes que eu comia quando era criança. Desconfio que seja seu shampoo e penso no quão estranho seria se eu cheirasse seus cabelos já que aparentemente não tínhamos tanta aproximação assim. Ela vem para o meu lado, ficando de frente para Christian que a cumprimenta com um aperto de mão.

Ele se esforçava o máximo para não ser idiota na maioria das vezes, mas percebi o olhar dele indo em direção ao decote enorme de Amerie e senti vontade de esgana-ló. Infelizmente eu conhecia todas as táticas do meu irmão, e cada pensamento idiota que ele tinha na mente, e por algum motivo detestei a forma que ele olhou para ela.

- É o que parece. - Respondi entre dentes. E ele pareceu entender, dando um passo para trás.

- Você está bonita. - Christian sorri como o belo príncipe herdeiro que é, e meu olhar vai de forma sútil até Amerie.


A maioria das garotas eram apaixonadas por ele. Christian era o sonho da maioria das princesas, bonito, educado, não tinha se envolvido em nenhum escândalo que tinha que ser abafado pelo meu pai e ainda era extremamente galante. Um imbecil no meu ponto de vista. Tudo isso era ensaiado, e entediante. Amerie pareceu não se afetar, mas sorriu de forma gentil enquanto engatava uma conversa. Era óbvio que ele não sairia daqui, e depois de um tempo comecei a me sentir irritado pelas risadas, mas não iria sair de perto dela de jeito nenhum. Seja lá o que Christian tinha em mente, eu e Amerie estávamos conversando primeiro, e apesar de não perceber, ela ainda estava encostada em mim.

Dei uma boa olhada em volta, franzindo a testa quando percebi que meu irmão tinha vindo sozinho. Nada da plebéia golpista por aqui, e isso me irritava mil vezes mais. Christian não teria metade do seu status se as pessoas soubessem o tipo de coisa que ele fazia, e quem ele era na maioria das vezes. Mas mesmo assim, ele parecia ser bom em levar todo mundo na lábia, diferente de mim que não me esforçava nem um pouco para ser bem visto.


Sou a porra de um príncipe egocêntrico, e é isso que vou continuar sendo.


- Não sabia que você estava em Mônaco. - Falo de repente, cortando a conversa sobre comida grega. - Achei que tivesse dito que não viria.

Cortei a conversa em um tom ameno. Não queria que Amerie percebesse o quanto a minha relação com ele era ruim, ela com certeza daria monólogo de como família era importante e diria que eu estava errado em falar com ele com tanta frieza, e geralmente, eu simplesmente não falava com ele.

- Jackie quis vir passar alguns dias, ela nunca esteve em Mônaco.



Mordo a língua quando ouço o nome dela, é óbvio que nunca esteve em Mônaco. Ela nunca esteve em lugar nenhum fora o Alabama pelo que me disse. Diferente do que Christian achava, eu e sua esposa conversávamos muito antes dela decidir me trocar pela opção mais promissora. Fui até aquele fim de mundo para encontrar minha mãe e coincidentemente, conheci ela. Assim como todos, ela achava que Susan fosse minha madrinha e achou uma oportunidade perfeita de se aproximar de um príncipe de verdade. Lembro de odiar ela logo de cara, Jackie era uma interesseira do pior tipo, e isso ela não fazia nem questão de esconder. E mesmo assim eu me apaixonei por ela.

Eu tinha apenas dezesseis anos e ninguém tinha me olhado com tanto brilho nos olhos quanto ela. Por um tempo, isso fui o suficiente, e depois de dois anos, não era mais.

"Preciso de um rei Sebastian, não do filho da amante".

- Quem é Jackie? - Amerie pergunta de forma inocente.


Ela não faz mesmo a menor ideia da bagunça que sou e de quão complicado tudo é.


- Minha esposa. - Christian fala com um sorriso enorme como o otário apaixonado que é. - Ela não teve muita oportunidade de viajar antes, então quando diz que quer conhecer um lugar eu me esforço para que isso aconteça.

- Ele quis dizer que ela não tinha dinheiro para fazer isso.

Dispenso os rodeios sentindo o olhar duro de Christian em mim e me forço a dar um sorrisinho amarelo, como se o fato dele ter dito que ela era sua esposa não importasse para mim.

- É. Ela não tinha dinheiro. Mas para alguns não é apenas isso que importa na vida. - Christian desvia seus olhos de mim, voltando a ter uma expressão leve ao olhar pare Amerie. - Vejo você mais tarde Mare, preciso falar com meu pai.

Reviro os olhos enquanto observo sua saída. Mare? Quem ele era para chamar ela assim? Eles sequer eram amigos distantes.

- Você se esforça tanto para ser desagradável sempre? - Amerie olha para mim irritada, e sua boca se torce em um biquinho bonito, fazendo ser impossível não olhar.

- Não, sou assim apenas quando estou com você por perto. - Abro um sorriso fazendo ela me olhar ultrajada.

- Você é mesmo um imbecil! - Ela eleva o tom de voz, mas não grita.

Apesar de não ter sido tão alto, olho para os lados percebendo que essa parte do jardim estava vazia e que todos provavelmente já estavam perto da piscina a essa altura da festa. Uma pequena ideia terrível se acende na minha cabeça, e Amerie continua falando sobre o quão difícil fui a poucos segundos e que ninguém deveria ser tão indelicado assim com a própria cunhada.

Me aproximo dela sem nem mesmo ela notar e assim que seu monólogo acaba lhe entrego um sorriso falso.

- Entendi tudo mãe, prometo não fazer de novo. - Mantenho o sorriso, mostrando meus dedos cruzados para ela.

- Você não tem jeito mesmo. - Ela revira os olhos. - É um idiota.


Ótimo. Minha paciência acabou de acabar.

Encurto o pouco espaço que tem entre nós, segurando na cintura dela de forma suave para que ela não se assuste e colo minha boca na dela, sentindo-a arfar de surpresa.

Era óbvio que ela não tinha percebido que eu estava querendo fazer isso desde que cheguei perto dela. Estava muito ocupada pensando em como concertar meus maus modos para reparar isso. Para a minha surpresa, depois de um choque inicial, Amerie abre a boca me beijando de volta. Seus lábios são quentes, e seu beijo é implacável. Sua língua passeia pela minha, e preciso me segurar para não agarrá-la com força no meio do jardim, a poucos metros de toda a sua família. Uma de suas mãos vão até o minha nuca, e sinto as unhas curtas rasparem lá fazendo meu corpo arrepiar.

Olha só, a princesinha inocente talvez não seja tão inocente assim.

Já que ela decidiu me tocar primeiro, tomo a liberdade de subir a mão até um dos seus seios, me controlando para não fazer nenhum comentário idiota e estragar tudo. Um gemido suave escapa de seus lábios, e seus dentes se gravam no meu lábio inferior. Me fazendo arfar.

Porra? Não esperava isso. Pensei que ela me daria um tapa bem dado na cara no segundo em que me aproximei e não que me beijasse dessa forma. Aproveito seu consentimento para me aproximar ainda mais, e desço a mão que estava na sua cintura para baixo, apertando sua bunda. A sensação era incrível, não lembro da última vez que beijei nenhuma dessas princesinhas sem sal. Mas Amerie não tinha nada de sem graça. Ela era terrivelmente deliciosa e isso me fez ficar atônito por alguns segundos.

Ela suspira fundo e me agarra pelo pescoço, colando ainda mais seu corpo no meu enquanto me faz esquecer tudo.



De repente, todo meu corpo congela quando escuto o barulho de algo caindo, seguido de várias risadas altas. Quebro o beijo olhando na direção da festa, observando algumas pessoas se aproximando daqui, ainda sem nos verem pelo local que estão e me afasto de Amerie, que parece confusa sobre o que acabou de acontecer.



Fogo no park

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