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Sebastian

Meu pai se senta na cadeira que Amerie estava sentada a pouco tempo atrás com o seu olhar de grande-discurso-paternal. Lucien sempre me leu como ninguém, passei todo tempo que podia na sola do seu sapato, implorando para ser visto, implorando por amor e atenção. Parecia irônico como agora ele estava implorando para que eu voltasse para casa e assumisse o trono, eu, o bastardo.

– Nash está se preparando para assumir o trono no seu lugar. – Meu pai começa fazendo uma pausa dramática. – Seu primo com alcoolismo vai virar rei, não o meu filho, meu sangue, a quem passei anos preparando e ensinando para ficar no meu lugar.

Olho para ele em silêncio decidindo deixar que ele continue seu discurso. Quero ver o que posso extrair dessa tentativa de me convencer a voltar para o meu país. No fundo estou aliviado de ter Amerie ao meu lado de forma tão doce e compreensiva, saber que ela estava abandonando sua carreira por mim me deixava um pouco culpado, mas fiz o mesmo por ela.

– Alcóolicos não podem sentar em uma cadeira e dar ordens? – Arqueio a sobrancelha sendo engraçadinho de propósito.

– Você sabe muito bem que as responsabilidades de um rei vão muito além disso. – Ele range com os dentes. – Não quero que ninguém tome o seu trono.

– Você quis dizer o trono de Christian. – Falo batendo os dedos na coxa casualmente. – O filho legítimo, eu só sou a segunda opção.

Nunca fui sua primeira escolha por motivos óbvios, eu era mais novo, bastardo e nem um pouco leal a qualquer pessoa que tivesse o sobrenome Montet. Mas Lucien sabia que eu era o melhor, tinha as melhores propostas, ideias e projetos. Conhecia mais pessoas, entendia mais das estratégias políticas, era mais justo e apesar de ter sido um fracasso como pai, ele era um ótimo rei.

– Você quer que eu me desculpe? É isso? – Ele pergunta, perdendo a paciência.

– A única coisa que quero de você é que vá embora. – Meu tom de voz se mantém assustadoramente calmo e frio. – Já estragou o suficiente a noite da minha noiva.

Meu pai não tenta esconder a cara de desgosto quando chamo Amerie de noiva mas não me importo muito com isso. Jamais vou admitir, mas sou grato por ele ter trazido Christian para se desculpar, por isso decido ignorar seu olhar condescendente.

– Nós dois somos parecidos, você e eu. Apesar de você me odiar por todas as bobagens que sua mãe falou enquanto estava crescendo. A única diferença é que você é melhor do que eu, Sebastian. Cheguei onde estou por que nasci com uma boa família, bons recursos e tudo seguiu maravilhosamente bem. Você diferente de mim conquistou o trono, não existia nenhuma possibilidade da coroa ser sua e não vou deixar você jogar isso pro alto por que me odeia, não estou perguntando se você quer ser rei, estou afirmando que vai ser.

Uma risada sincera sai do meu nariz fazendo meu peito inteiro vibrar. Lucien é tão arrogante que sinto vontade de negligenciar o trono apenas para que ele não tenha o que quer.

– Apenas se Amerie for rainha. – Dou ombros enquanto falo, vendo o velho ficar mais vermelho que tomate. – E eu não sou nada como você, nunca fui parecido com ninguém da sua família.

Não estou falando com nenhum tipo de punição, é mais do que a absoluta verdade. Não sou nenhum santo, sou arrogante e perco a paciência fácil, mas nunca fui covarde como ele e Christian. Nunca faria metade das escolhas que meu pai fez e nem tampouco esconderia um filho, me criei sozinho e minha personalidade vinha de mim mesmo. Não de nenhuma família real, não de sangue azul da Noruega. Apenas eu, Sebastian Montet V.

– A família também é sua, eu sou o seu pai mesmo que você goste de fingir que não. – Ele ralha. – Sebastian, deixe de ser cabeça dura por um segundo, Caitlin Butler e você seriam um excelente casal. Seu irmão fez um péssimo casament...

– A diferença é que Amerie é uma princesa legítima. – Interrompo o monólogo. – Jackson é uma aproveitadora que deu sorte e eu jamais me casarei com Caitlin, ela me dá nos nervos.

Ele me lança um olhar impaciente antes de soltar um suspiro que entendo como rendição. Meu pai não tem escolha, a única forma de barganha que tem é essa.

– A cerimônia de coroação será sexta, estou velho e cansado pra mais emoções do que isso. – Lucien se levanta se preparando para ir embora. – Você vai se casar no domingo. Não pode esperar mais do que isso.

– Como fica a empresa da minha mãe? – Pergunto antes que ele simplesmente decida deixar ela sem um tostão por pirraça. – eu iria ser o CEO, ela não entende nada disso.

Christian escolhe esse exato momento para entrar no salão novamente, fazendo nós dois olharmos para ele ao mesmo tempo. Não seria uma boa ideia a longo prazo já que para mim Christian era um imbecil, mas resolveria até a coroação. O seu olho estava começando a ficar roxo e a área do nariz ainda estava com sangue seco, mas o brilho irritante do seu olhar já estava lá novamente. A vagabunda da esposa dele estava ao seu lado e eles riam de alguma coisa, seja lá o que Lucien acha que seja sucesso ou realização pessoal, meu irmão tem, não é igual para todo mundo.

– Seus dias de aposentadoria acabaram. – As palavras saem da boca do meu pai assim que Christian se aproxima o suficiente para ouvir. – Nos vemos sexta na cerimônia de coroação Sebastian.

Lucien da as costas andando em passos largos enquanto é seguido por meu irmão que não entendeu nada dos futuros planos que o pai tinha para ele. Jackson permanece ao meu lado olhando a cena, se certificando que estão longe o suficiente para começar a falar.

– Então você vai ser rei. – Ela começa e ri como se não acreditasse. – Quem diria, hm?

– Esse é o momento em que você magicamente me ama de novo? – Sou eu que inicia o contato visual, quebrando meu olhar para meu pai e meu irmão e olhando para Jackson. – Não gosto mais de vadias.

– Só gosta de princesinhas bastardas que nem você. – Ela retruca revirando os olhos enormes de cobra. – Nunca amei você Sebastian, nem nos seus delírios.

Dou uma risada baixa, agora vejo que eu também nunca amei Jackie. Ela era uma boa amiga, leal até certo ponto e engraçada as vezes, mas apenas isso.

– Ótimo, por que não aguento mais tanto drama.

– Os dramas acabaram. A coroa sempre foi sua de qualquer forma. – Seus ombros se elevam e sua testa franze. – Mesmo que isso signifique que Christian não será rei, fico feliz por você.

Eu interrompo suas frases com uma gargalhada agora. Duvido muito que isso seja verdade. Jackson sonhava com a coroa desde a adolescência, não era possível que estivesse feliz.

– A caipira dos Estados Unidos está feliz por não ser da a chefe da família real? – Arqueio a sobrancelha ao perguntar. – O amor deixa as pessoas molengas mesmo.

Ela ignora meu comentário e ajeita o cabelo com as mãos, virando seu rosto impassível para mim.

– Eu sou feliz com minha vida, estou casada e finalmente bem. Sem joguinhos, sem veneno e sem rivalidades apesar de essa ser a minha natureza. – Suas palavras parecem sinceras. – E falei sério quando disse que apesar de tudo, você é irmão do meu marido e não quero seu mal.

Tento procurar uma vez em que Jackie não tenha sido sincera comigo desde que terminamos e falho. Apesar do nosso namoro ter sido uma farsa, ela foi brutalmente sincera comigo desde então como um presente. Sei que no momento em que assumir a coroa os problemas vão ser exatamente sobre confiança. Estarei cercado de pessoas que cresceram me odiando e serão obrigados a se submeter a mim, a única pessoa capaz de dizer a verdade nua e crua além de Amerie e a família dela, Jackson é a única pessoa que vai defender com unhas e dentes seus interesses, e seus interesses podem ser o meu reinado.

– Não fique nos Estados Unidos. – Nem eu mesmo acredito que estou pedindo isso. – Volte para Noruega comigo.

Jackie faz uma careta antes de voltar o olhar novamente para o seu marido, que parece desolado com o novo cargo que ganhou do pai. Consigo ver ela fazendo as contas na cabeça dela e sei automaticamente que vai aceitar, Jackson pode ser orgulhosa, mas não é burra.

– Para fazer o quê? – Ela indaga. – Ser guarda costas da princesinha de olhinhos felizes?

Todo o momento pode trégua passa assim que ela fala de Amerie com escárnio. Sinto vontade de xingar até a terceira geração de Jackson antes de engolir minhas palavras.

– Como duquesa. – Respondo com rispidez. – Não princesa consorte. Duquesa.

Seus olhos brilham e sei automaticamente que consegui uma aliada, por mais insuportável que ela seja.


E lancei outro

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