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Sebastian

— Você precisa ir lá.

Foi a primeira coisa que Norman me falou quando eu bati na sua porta às onze da manhã, já com as malas feitas, quando eu soube.


Eu tinha feito a besteira de pegar um voo naquele dia as nove da manhã, e por alguma razão, a notícia só se espalhou a noite. Neil me ligou para me contar o que tinha acontecido quando eu saí da festa, e meu pai tinha ligado para garantir que o futuro rei não estivesse machucado.

Estavam considerando atentado até agora, considerando que a festa era cheia de príncipes e princesas.


Dígito um "obrigado :)" para Norman e Neil assim que eu entro no hospital. Eu estava de máscara e de roupas comuns, então era bem pouco provável que alguém me reconhecesse. Demoro apenas um minuto para saber onde Amerie está, e vou em direção a ela sem nem vacilar.


Não importa se sua reação for boa ou ruim. Não importa se ela não queira me ver ou se disse para eu sumir da sua vida, eu não conseguiria existir se não a visse com meus próprios olhos.

Dou duas batidas na porta antes de entrar, apenas para anunciar a minha chegada. Aaron estava na poltrona, e se levanta assim que me vê, apertando a minha mão de modo formal. Falo que sinto muito pelo seu pai e ele assente, saindo do quarto dois minutos depois que cheguei.
Olho para Amerie pela primeira vez depois de vinte e quatro horas, e parece que fiquei uma semana sem vê-la. Ela parecia ter acabado de sair do banho, já que seus cabelos estavam molhados. Tirando o curativo horrível na sua testa, ela parecia saudável. Mas a expressão era terrível.

— Eu sei que dá última vez que nos vimos eu fiz uma promessa a você. —  Começo a falar quando me aproximo da cama. — Amerie eu juro que quero deixar você em paz, mas eu não conseguiria agir como se não me afetasse o fato de você estar aqui.

Seus olhos param em mim e sou surpreendido por um abraço. O melhor abraço do mundo. Quase suspiro alto de alívio quando retribuo.


Por um segundo achei mesmo que Amerie gritaria comigo e me mandaria embora, por que era a coisa mais racional a se fazer. Quase me esqueço que ela pensa com o coração na maioria das vezes, e parece não se lembrar de que fui um otário com ela pelo jeito que me aperta.

— Tudo bem. —  Ela sussurra. — Eu precisa que você viesse.

Afago seus cabelos em silêncio. Agora que estou aqui não sei mais o que dizer. Eu só vi Oliver uma vez, não tenho absolutamente nada para compartilhar com ela sobre ele.

— Eu preciso descobrir quem foi. — Sua voz sai gelada, como nunca ouvi. — Eu preciso saber, Sebastian.

— Neil me disse que estão considerando o fato de ter sido um atentado. — Ela nem pisca quando falo. — Seu pai tinha alguém que não gostasse dele?


—  Não diga tinha, ele não morreu. — Ela fala com raiva, e então me solta. — Não que eu saiba, na verdade todos amam meu pai.


Sinto vontade de discordar por que sei que Oliver tem a tendência a se irritar as vezes, e a cortar pessoas sem o menor receio, como fez naquele dia com meu pai. Mas isso jamais seria motivo para ele levar dois tiros, e Amerie ficaria ainda mais irritada do que já está de eu abrisse a minha boca.


— Quer que eu resolva isso? — Pergunto casualmente, mas a pergunta é seria.

Se tinham atirado em Oliver propositalmente, ela também corria perigo.

— Não precisa se envolver nisso, está tudo um caos. — Ela passa as mãos no rosto em um gesto que demonstra cansaço. — Minhas mães estão resolvendo da melhor forma que podem, e meu pai Liam não saiu da cola da polícia até agora.


Assinto apenas para deixar ela tranquila, e faço uma anotação mental de lembrar de me envolver nisso mais tarde. Era óbvio que eu não ficaria de braços cruzados vendo o que quer que seja acontecer. Mas não quero chatear ainda mais Amerie, não depois do que ela passou.

Ela abre espaço na cama e eu me deito junto com ela, fazendo um milagre para ficar confortável em um espaço tão pequeno. Sinto as lágrimas dela começarem a molhar a minha camisa em um choro tão baixinho que parece até não existir. Era terrível ver aquela criatura tão cheia de vida daquele jeito, terrível ver Amerie despedaçada.


— É normal sentir raiva? — Sua voz soa rouca pelo choro. — Estou com tanta raiva de todo mundo, e de mim mesma por ninguém ter feito nada.


— Ninguém poderia ter feito nada Amerie, foi uma fatalidade. — Sussurro entre seus cabelos. — Mas é normal sentir raiva, ou qualquer coisa que você esteja sentindo no momento.


Ela não fala mais, mas parece satisfeita com minha resposta e relaxa nos meus braços. Continuo acariciando suas costas até ela parar de chorar, quando isso acontece ela dorme e eu fico ainda mais imóvel do que já estava. Pelas olheiras, ela tinha dormido péssimo nos últimos dias.

Em uma manobra rápida pego meu celular e digito uma mensagem rápida e direta para o chefe da minha segurança no Canadá, mando ele cercar o hospital e o quarto de Oliver por precaução, e dou uma ordem direta para ele descobrir quem fez isso. Quero saber antes da polícia, ter certeza com o que estou lidando aqui. Seja qual for o problema de Amerie, agora era meu também.

— É a primeira vez que ela dorme sem medicação. — Adam fala antes mesmo que eu possa registrar o fato dele ter entrado no quarto.

— Eu sinto muito. — Sou sincero e diferente do irmão, ele não responde.


Ele parece ser o que está em melhor estado até agora. Ele não parecia destruído como Amerie, nem perdido com Aaron. Parecia determinado e com muita raiva.

— Eu não gosto de você nem um pouco. — Ele é direto. — Mas se Amerie gosta, vou respeitar vocês dois.


— Nós dois não estamos juntos. — Me apresso a dizer.


— Eu sei que não estão, e agradeço a Deus por isso todos os dias. — Ele sorri. — Mas ela é apaixonada por você e acha que tem alguma coisa de bom. Sei que ela está errada por quê ninguém nunca vai ser bom o suficiente para ela, e você não faz nem o mínimo de esforço para isso.



Suas palavras me incomodam mais do que eu imaginava, e tento me lembrar de que ele tinha direito de dizer tudo aquilo. Era tudo a mais e pura absoluta verdade. Eu não merecia Amerie. Por isso fui embora naquele dia.


— Eu sei que não mereço ela. — Falo fazendo o mínimo de movimento possível. — Acredite em mim, sei mais do que ninguém que Amerie e eu jamais dariamos certo.


— Eu não disse isso. — Ele franze a testa de uma forma engraçada. — Você é burro? Eu falei que você não merecia ela e não que não dariam certo. Vocês tem dado certo a meses, a única coisa que atrapalha isso é você ser um imbecil.


É a minha vez de franzir o cenho. Essa era a sua forma estranha de dizer que não iria me matar se me visse beijando a sua irmã?

— Tem um milhão de coisas que você não sabe envolvidas. Eu não me perdoaria se colocasse Amerie nisso, e tenho certeza que nem você.


Adam olha para a irmã que dormia tranquilamente agora. Alheia a essa conversa e a toda confusão que existia.

— Não me importo nem um pouco com seus problemas, mas pelo jeito que você olha para ela, duvido que ela fosse infeliz. — Adam dá as costas e abre a porta. —  E o que importa para mim é a felicidade dela.



Ele não bate a porta quando saí, mas sei que sente vontade de fazer isso. Suas palavras ficam se repetindo na minha mente por um bom tempo depois que ele se vai.

Mas sei que por mais que Amerie fosse apaixonada por mim, ela não merecia o que teria que viver por mim. Ela nunca teria uma família tão dedicada quanto a dela, ninguém nunca a amaria tanto quanto os irmãos amavam. Norman, Neil e Nash gostariam dela e a respeitariam, mas esse tipo de amor familiar ela nunca iria encontrar se casasse comigo.

Eu não estava me casando por amor. Não tinha espaço para isso na minha vida, nem hoje e nem nunca.



Mais um pq vcs devem estar muito ansiosas pra esperar até segunda né?

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