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Amerie

Olho estupefata para Sebastian, que por um segundo parece tão surpreso quanto eu. Tudo tinha acontecido tão rápido que eu não sabia nem mesmo como tinha começado. Como eu tinha simplesmente beijado ele? A poucos metros da minha família?

Olho para a direção da festa de repente, tomando mais alguns passos de distância dele. Do ângulo que estávamos era pouco provável que alguém tivesse visto alguma coisa dessa distância, mas isso não me impediu de ficar envergonhada e completamente sem palavras. Se um dos meus irmãos -ou pior, se um dos meus pais- vissem isso eu teria escutado o mais longo sermão da minha vida. Era óbvio que eu podia namorar quem eu quisesse, mas de jeito nenhum meu pai e Oliver gostariam de um príncipe como genro, e beijar alguém assim em uma festa de família indicava compromisso.

Compromisso esse que nós dois não tínhamos já que nem mesmo éramos amigos, e sem dúvidas esse seria o pior de explicar. Minha mãe me ouviria antes de falar o quão sério era agir daquela forma em um palácio onde no momento, existiam diversos parentes que adoravam fofocar sobre tudo.

— Não precisa pirar. — Ele fala com um semblante calmo, me observando com as mãos nos bolsos da calça. — Foi só um beijo.

— Não estou pirando por causa da sua habilidade maravilhosa com a língua, Sebastian. — Falou sarcástica, sem acreditar em suas palavras. — Como tem coragem de me beijar a poucos metros de uma festa? E se alguém tivesse nos visto? Você tem ideia do que iria acontecer?

— Então o problema não foi eu ter beijado você. — Ele começa, colocando a cabeça para o lado em um gesto fofo. — E sim eu ter beijado você aqui?

Solto uma lufada de ar. Era óbvio que ele não perderia a chance de me irritar.

— Tchau, Sebastian.

Dito isso, dou as costas a ele caminhando em direção a festa sem nem olhar para trás. Não estava com paciência para joguinhos hoje nem nunca, e muito menos com ele. Óbvio que eu não tinha me importado com o beijo, na verdade, não poderia me importar menos com o fato de que tínhamos nos beijado. Eu não era o tipo de garota que passava a semana em arrependimento por querer alguém. Na verdade, achava isso perca de tempo. Alguns dizem que mentir para as pessoas é horrível e que jamais deverá acontecer, mas a pior mentira é a que contamos para nós mesmos. E eu particularmente, gosto mais da verdade.

Minha atração por ele era uma coisa que eu tinha acabado de descobrir. Não percebi o quanto queria descobrir como era beijar Sebastian até que fui beijada por ele, e sem dúvidas nenhuma era muito bom. No começo eu simplesmente correspondi por que sabia exatamente que ele tinha feito isso para que eu calasse a boca e então em algum momento perdi o fio da meada. O cheiro dele ainda estava empregnado em mim, e a sensação das suas mãos passeando pelo meu corpo estavam lá, como se fosse palpável. Eu tinha beijado o príncipe da Noruega sem o menor pudor a poucos metros não só da minha família, como também do pai dele, um rei.

— Eu estava indo atrás de você. — Adam apareceu na minha frente, me fazendo gelar. — Tia Flowet acabou de cair na piscina junto com o novo namorado. — Ele sorriu travesso, da mesma forma que fazia quando era criança. — O que você está fazendo aqui isolada?

Pisco os olhos rapidamente. Adam saberia que eu estava escondendo algo no momento em que eu abrisse a boca, já que eu era incapaz de mentir para ele. Mas se eu contasse a verdade, Sebastian não sairia daqui vivo. Com toda certeza desse mundo.

— Ee-u perdi um brinco. — Falo com a voz trêmula. Era a pior desculpa do mundo.

Meu irmão mais velho olha para mim com pura desconfiança. Desviando seu olhar de mim para algum ponto atrás da minha cabeça antes de voltar a me olhar, dando um aceno solidário com a cabeça.

— Estava agradecendo a Sebastian. — Ele faz uma dedução totalmente errada, me fazendo quase soltar um suspiro de alívio. — Você nunca tinha passado por nada tão ruim assim, ele é um cara legal, não precisa esconder isso.


Sem dúvidas ele era o mais ciumento de todos os irmãos. Não só comigo e com Holly, que éramos ainda mais próximas dele, e com tantas irmãs, não sei como não tinha ficado louco a esse ponto. Um dos seus amigos era simplesmente apaixonado por Charlise, e assim que ele soube disso, tratou de acabar a amizade com o cara que no final nera uma boa pessoa. Só não bom o suficiente para o meu querido irmão. Ele com certeza sofria ainda mais com Holly, que namorava desde os seus quinze anos e nenhum dos seus inúmeros esforços afastou nenhum namorado dela.

— Talvez ele não seja tão ruim assim. — Consigo concordar, dando ombros.

Ainda estou confusa em relação ao beijo. Mas acredito fielmente que Sebastian não é o monstro que quer que todo mundo veja, não sou uma dessas meninas que acha que podem concertar um cara imbecil, corri desses problemáticos a vida toda e exatamente por isso que sei que ele não é assim. Talvez tenha crescido com regras muito rígidas da monarquia, já vi isso mais de uma vez, e na maioria das vezes as pessoas se soltavam assim que percebiam que ser real de verdade era agir conforme a sua felicidade permitia.

— Meu Deus, Amerie. Você está com uma cara de quem acabou de ser pega comendo sobremesa antes do jantar.

Uma voz inconfundível soou me fazendo pular.

— Aaron! — Exclamei, jogando os braços em seu pescoço em um abraço gigante. — Que saudades, parece que não vejo você a cem anos!

— Só fazem dois meses que esse idiota está morando em Aspen. Não é para tanto. — Holly aparece logo atrás dele, revirando os olhos. — Percebeu que ela não nos abraçou desse jeito?

Ela vira os olhos para Adam, que assente de forma emburrada. Todos da família pareciam ter o mais forte temperamento, com exceção de Aaron, que com certeza tinha nascido para ser um perfeito príncipe, embora não tivesse título nenhum de realeza. Ele era o segundo filho de Zoe e Oliver e com certeza, meu irmão mais amado, embora não fossemos irmãos de verdade.

— Não dá pra ser carinhosa com vocês dois. — Retruco. — Vocês são insuportáveis.

Adam e Holly se olham por um tempo, levantando os ombros em concordância.

— Aspen está muito gelada, senti saudade do verão de Mônaco. — Aaron sorri fazendo a sua covinha esquerda aparecer.

Quando eu era adolescente tive que aprender a conviver com todas as minhas amigas apaixonadas por ele, que era gentil com todas, diferente de Adam que revirava os olhos e chamava todo mundo que via de "pirralhinhas insuportáveis".

— Ah. — Arqueja Adam olhando para ele. — Isso quer dizer que você levou um pé na bunda.

Holly riu, revirando os olhos.

— Isso quer dizer que ele deu o pé na bunda de alguém. — Corrige ela. — Nunca vi nenhuma menina dispensar o doce e gentil Aaron.

— E eu nunca vi você calada por mais de dez minutos. — Ele fala, sorrindo de forma falsa para ela. — Onde está minha mãe?

— Na mesa. — Eu, Holly e Adam respondemos em uníssono.


Nos entreolhamos por um segundo antes de cair na risada. Toda essa questão de mãe era uma piada interna que só nós parecíamos entender. De fato éramos muito sortudos, existiam pessoas que não tinham família nenhuma e nós quatro tínhamos duas mães e dois pais. Eu era a mais sortuda de todos, por que simplesmente fui escolhida. Escolhida por alguém que sequer podia me escolher. Devo toda a minha vida a Liam e Charlie, com toda a certeza desse mundo.




Aí ai, esse Sebastian

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