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Amerie

O salão inteiro estava decorado de forma impecável como em toda festa que meus pais davam. E essa em especial, reunia mais gente do que o normal já que era aniversário de Adam, meu irmão mais velho que também era irmão de Holly. Então nesse caso, existia Zoe Wado e minha mãe preparando uma festança enorme que com certeza, estaria em todas as manchetes no dia seguinte.

- Essas festas me dão dor de cabeça.- Meu segundo pai, Oliver resmungou me fazendo rir. Ele era super protetor na maioria das vezes, mas sem dúvida era um dos melhores homens que eu conheci em toda a minha vida. - Se eu fosse você, eu iria morar comigo, Zoe e Holly no Canadá. Aguenta mesmo essa ladainha de príncipe e princesa o tempo inteiro?

- Deixe minha filha em paz Wado, Amerie não vai morar no Canadá. Aprenda a lidar com isso.

Minha mãe falou fazendo ele revirar os olhos. Toda a minha vida Oliver e Zoe tentaram me convencer que morar com eles seria mil vezes melhor do que morar em Mônaco, já que para eles a vida da última filha de uma casa real não era tão feliz assim. Graças a Deus eles estavam enganados e minha vida não poderia ser melhor do que era. E geralmente, eu passava a maior parte nos Estados Unidos onde curso gastronomia na Columbia. E apesar de estar adorando finalmente ter um pouco de privacidade e conviver mais com Holly, eu sentia falta de Mônaco quase que todo tempo.

- Canadá é muito frio, papai. Não me imagino morando nunca mais lá. - Holly suspira ao meu lado apertando meu braço enquanto passa um dos milhares rostos masculinos que ela achou bonito.

- Canadá é canadense, papai. Não me imagino morando nunca lá. - Provoquei Oliver fazendo-o revirar os olhos.

- Minha irmãzinha sempre me enche de orgulho.

Adam surgiu atrás de nós de surpresa, fazendo Holly dar um pulinho assustado ao meu lado. Sua esposa estava ao seu lado com uma barriga enorme e um sorriso radiante, fazendo-me abraçar ela primeiro. Natasha era a mulher mais incrível que eu tinha conhecido em Mônaco e Adam se deu conta rapidamente disso. Eles se conheceram no primeiro ano da escola e se casaram assim que terminaram o colegial. O que claro, não foi surpresa para ninguém.

Adam soltou Holly vindo me dar um abraço de urso logo depois. Ele era o perfeito esteriótipo de irmão mais velho. Insuportável quando estava perto, e maravilhoso quando estava longe. Nós três vivíamos brigando desde que eu me entendia por gente já que ele e Aaron adoravam tirar a minha paciência sempre que podiam, e Holly obviamente, me defendia quase sempre.

- Não vejo a hora de ter o pequeno Caleb nos braços. - Holly suspira passando a mão na barriga enorme da nossa cunhada. - Titia vai se certificar de que sua primeira palavra seja um palavrão totalmente inapropriado.

- Titia vai ficar bem longe do meu filho até ter senso. - Adam rebate levantando o dedo do meio para ela sem nenhuma delicadeza.

- Abaixe esse dedo Adam! Não seja tão sem educação, você é um príncipe.

Minha mãe reclama, esticando a mão para dar um beliscão por cima do terno caro dele.

- É Adam, abaixe o dedo. - Eu e Holly falamos juntas fazendo seu rosto ficar vermelho de raiva.

Depois de algum tempo de conversa e mais constrangimentos, Adam e Natasha saíram para cumprimentar o resto da festa junto com nossos pais, deixando eu e Holly completamente sozinhas entretidas nas nossas fofocas sobre todos que estavam presentes. Apesar de eu amar todos os meus irmãos, Holly com certeza era minha companhia preferida e isso era totalmente recíproco. Todos sabiam que éramos inseparáveis desde criança e apesar de só termos um irmão em comum e não sermos irmãs de sangue, nós nos considerávamos família e todos aprenderam a considerar também.

- Aquele dali é Neil, ele é filho do irmão do Rei da Noruega. - Apontei com a cabeça de forma disfarçada, fazendo Holly se esticar para olhar.

O moreno de cabelo liso estava encostado na pilastra olhando para dentro da taça de champanhe com a expressão mais entediada que eu vi desde que cheguei. Festas assim eram um saco para quem não socializava, e para noruegueses, geralmente era horrível.

- Esse não é o primo do tal Sebastian? - Holly continuou olhando, visivelmente interessada.

- Sim, é. Mas ele não fala com ninguém, então não acho que valha a pena ir até...

Holly ignorou tudo que eu estava dizendo entrelaçando a mão na minha e me puxando na direção do tal Neil. Não que eu fosse uma dessas princesas chatas que se negavam a falar primeiro com alguém, mas o cara realmente não gostava de conversa, pelo menos não com ninguém em que eu conhecia. Da última vez que Charlise, minha irmã mais velha, tentou falar com ele, ele disse que seu nome era Noah e namorava a filha do embaixador de Nova York para afasta-la. Desde então nenhuma de nós ousamos falar com o cara novamente.

- Você costuma beber sozinho? - Holly perguntou fazendo ele tirar seus olhos da taça.

- É falta de educação em Mônaco? - Ele arregalou os olhos visivelmente sem graça. - Eu sou norueguês, me desculpe princesa.

- Ela não é princesa. - Revirei os olhos esticando minha mão ao tal cara enquanto Holly prendia uma risada. - Eu sou, Amerie quarta, é um prazer conhecer você Neil. Essa é minha irmã canadense Holly. E pode beber sozinho se quiser aqui, só achamos você solitário.

Ele esticou a mão educadamente me cumprimentando com um sorriso gentil no rosto, fazendo o mesmo com Holly um segundo depois.

- Não tenho muitos amigos aqui. Não sou exatamente um príncipe importante, meu pai sequer chegou a ser rei, então as pessoas não se interessam muito.

- As pessoas são idiotas. - Holly disse revirando os olhos. - Não sabem o que significa ter uma vida real, longe de toda essa filantropia, é como se morassem em bolhas.

- Exato. A coisa mais importante aqui é status, nenhum deles sequer sabe o que é gostar de alguém que não tenha um título antes do nome.

Neil concordou com Holly, sorrindo depois da sua frase.

Estou sobrando?

- Não é como se você soubesse o que significa lutar por nada. Ainda continua sendo um príncipe, mesmo que não esteja tão perto da linha de sucessão. Não é nem um pouquinho diferente de nenhum desses idiotas mimados daqui. - Sebastian aparece atrás de Neil, tocando de leve seu ombro. - Basta meus olhinhos se fecharem para você ser o próximo rei da Noruega, acha mesmo que não é importante?

Neil pareceu ficar tenso sob o toque do primo, fazendo eu e Holly ficarmos igualmente caladas. Sebastian era sem dúvidas a pessoa mais assustadora do local. O baile estava cheio de caras que no máximo iriam dormir com você e não ligar no outro dia, esse era o nível mais alto de ruindade e mistério que estávamos habituadas, mas Sebastian era o que absolutamente ninguém comentava. Nem de bom, nem de ruim. Ele era conhecido como um cara que não falava com ninguém e ponto, esse era o maximo que conhecíamos dele e essa com certeza, era a primeira vez que eu via ele falando mais de uma frase monossílabica.

- Não acho que ele esteja se referindo a poder e sim a gentileza. - Comecei a falar atraindo o olhar duro de Sebastian para mim. - A maioria das pessoas aqui sequer sabem o que é gentileza e consideração, acho que ele pode ser considerado diferente se sabe o que é isso.

- Gentileza, Princesa? Ninguém do nosso meio sequer se importa de verdade com isso.

- Deveria falar por você. Eu me importo muito, e garanto que cada um dos meus irmãos também, sem mesmo levar em consideração meus pais.

Seus olhos azuis piscaram para mim e ele pareceu confuso por um instante, quase como se não esperasse que eu retrucasse sua fala rude, mas depois de alguns segundos, ele pareceu totalmente recuperado.

- Você deve ser Amerie. - ele sorri me olhando de cima a baixo de forma sútil. - Última filha da casa de Mônaco, filha da princesa Charlotte com um plebeu dono de... Restaurante?

Seu tom condescendente me fez ferver de raiva. Quem esse imbecil achava que era? Ele era o segundo na linha de sucessão ao trono, sequer seria rei antes de Christian. Não era melhor do que eu por minha mãe não ter sido rainha, e por meu pai não vir de uma linhagem real.

- Exatamente. Última filha da casa de Mônaco, adotada, por sinal. Minha mãe nunca chegou a ser rainha por causa da minha tia que graças a Deus, governa muito bem. - Sorri em cada palavra, me apresentando com orgulho. - Meu pai é dono de restaurante e eu também estudo gastronomia. No fim nós dois somos selvagens.

Neil riu juntamente com Holly me fazendo sorrir também. Não acontecia com tanta frequência, mas volta e meia algum idiota tentava me fazer sentir mal por causa da minha família e eu obviamente, tinha a resposta na ponta da língua para isso.

- Não quis insultar você. - Ele mentiu descaradamente sem quebrar o contato visual comigo.

- Não me senti insultada. - Retruquei a mentira dando um sorriso amável para ele.

- Então não será um incomodo dançar essa música comigo? - Ele desafiou, arqueando uma sobrancelha para mim.

Conti a vontade de revirar os olhos, entrelaçando seu braço no meu e o conduzindo até a pista, deixando Holly e Neil boquiabertos igual a todos que olhavam para nós dois. Eu não ia nem sequer por um segundo, deixar que ele pensasse que eu me intimidava com seu jeito imbecil de ser.





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