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Amerie

Mais um evento arruinado para a longa lista de brigas dos Wado-Grimaldi tinha acontecido. Mais publicidade ruim para o meu trabalho depois de ter perdido o Empire e mais uma briga de Sebastian e sua maldita família. Ele olha para mim envergonhado enquanto usa um saco plástico com gelo no supercílio machucado, e sei que está pensando em me pedir mil desculpas, mas não quero ouvir. Não mesmo.

Olho para o salão vazio soltando um suspiro de frustração. A noite tinha sido perfeita para mim, mas para ele tudo aquilo era um desastre. Sebastian odiou a estreia, odiou a festa, odiou cada mão que apertou e cada empresário que conheceu. Ele não nasceu para isso, não sabe empreender e a essa altura do campeonato duvido que aprenda. Ele é um rei, o futuro rei da Noruega está ao meu lado renunciando a coisa que mais ama na vida apenas para me fazer feliz.

– Mare, eu sinto muito. – Ele começa a falar pegando na minha mão de forma carinhosa. – Christian veio com um papo de que preciso ser rei, com certeza meu pai o manipulou para...

– Todos veem que você é rei Sebastian. – Interrompo seu monólogo. – Você nasceu para isso, seu pai aceitou até a mim para ver você no trono.

Seus olhos endurecem e vejo toda a gentileza fingida e forçada desses dias cair, meus ombros se retraem por que sei que essa é uma conversa decisiva. Essa conversa vai definir o status do nosso relacionamento.

– Você não seria feliz na Noruega. Não sabe como minha família é, não conhece nenhuma maldade. – Sua voz é fria, mas sei que está tentando se segurar. – Nós não somos como vocês.

Seu maxilar trava e ele desvia o olhar. Sei bem o que isso significa. Christian e ele eram próximos, e saíram no tapa na frente de todos, seus primos viviam viajando, o pai me odiava e a mãe era emocionalmente ausente. A vida na Noruega seria sem estrutura familiar, entendo isso agora mas no momento não é o que quero saber.

– Você quer ser rei? – Pergunto enquanto olho sua testa franzida. – Precisa me dizer agora, Bash, não quero que viva uma vida de arrependimentos.

Seu rosto se volta para mim novamente, inexpressivo, fitando até minha alma. Preciso saber disso agora. Não quero que ele desista dos sonhos por mim, isso vai destruir a nossa relação.

– Eu nasci para a diplomacia. – Ele começa. – Sempre na sombra de Christian, torcendo para que ele fizesse alguma coisa errada e eu assumisse. Cresci apaixonado por política, nunca pude dizer quem era minha mãe para ser herdeiro, abri mão de coisas que você nunca será capaz de entender.

A rispidez das palavras fazem meus olhos lacrimejarem. Sei que apesar de todo privilégio ele sofreu muita rejeição, e isso me parte o coração. Contenho a vontade de abraçar meu noivo e o encaro pacientemente enquanto ele termina de falar. Seja qual for sua decisão, daremos um jeito.

– E aí eu conheci você. Irritante. Cheia de gratidão e simpatia com funcionários, vivendo uma vida normal em Nova York. Fazendo pilates e comendo donuts na Park Avenue e tudo que eu tinha passado anos me dedicando perdeu o sentido. – Ele leva sua mão enorme a meu rosto, acariciando meu rosto com ternura. – Eu te amo Amerie, não quero viver sem você.

Pulo em seu colo, não segurando a vontade de beijar Sebastian com a maior intensidade que consigo. Ele falou a coisa certa, exatamente o que deveria ter falado e por isso, vamos dar um jeito. Se estivermos juntos daremos um jeito. Independente de Lucien querer me matar, Sebastian será rei, será a autoridade máxima no país.

Suspiro quando sua língua invade minha boca e engasgo quando sinto ele apertar a minha bunda. Meu corpo esquenta contra o seu e me encosto mais nele, passando as unhas pela sua nuca.

- Se for rei serei sua rainha. – Digo interrompendo o beijo. – Irei para Noruega e te ajudo no que puder.

Ele congela as mãos no lugar me olhando com certa incredulidade e eu continuo sorrindo enquanto tento ser o mais positiva possível. Nunca quis ser rainha, nunca quis filhos da monarquia, mas ao que parece é o que irei ser. Monarca.

– Existem várias coisas que você vai precisar aprender, meus país é moderno, mas a monarquia não. – Ele começa me fazendo revirar os olhos.

– Sou da realeza Sebastian, sei exatamente onde estou me metendo. – Falo e suspiro exasperada. – Agora que concordamos, preciso de um tempo e...

Minha voz para no meio do caminho quando vejo o pai de Sebastian entrar no salão vazio, acompanhado de Christian que estava com um saco de gelo na mão. Quero dizer para ele sumir da minha frente, mas sei que a conversa que Sebastian precisa ter com os dois não pode ser mais adiada. Eles precisam se entender. Nunca fui acostumada com esse tipo de situação, nunca precisei ver meus irmãos agredindo um ao outro e nesse momento consigo ser mais grata que o normal pelos meus pais me amarem tanto. Zoe e Oliver fizeram o melhor que puderam para se concertarem e nunca brigaram na nossa frente. Adam superou seus problemas com raiva e nunca deixou que ninguém nos machucasse, Aaron garantiu que eu nunca estivesse só e Holly era minha alma gêmea. Sempre tive mais que irmãos, nunca precisei lidar com inimigos na família.

– Peço desculpas pelo meu filho. – Lucien diz olhando para mim com nada mais nada menos que desdém antes de se virar para Sebastian – Seu irmão não quis ofender a sua noiva, ela e você são bem vindos sempre.

Engulo a risada, estou feliz pela trégua mas sei que isso é mentira. Ele não me suporta.

– Não deveria ter te batido. – Christian diz, e soa como um pedido de desculpas. – Sinto muito Mare, você não tem nada a ver com nossos problemas de família.

O irmão de Sebastian tinha gritado para todo o salão que eu era uma vadia que ele tinha perdido a chance de comer enquanto estava solteiro. Apesar da raiva que senti, sei que disse isso para irritar Sebastian então não levo tanto em consideração.

– Se desculpe direito e torça para eu acreditar. – Sebastian range e vira seus olhos pro irmão mais velho. – Ou quebro mesmo seu nariz dessa vez.

Lucien olha para os dois filhos com tédio mas não interfere, decido fazer o mesmo.

– Me perdoe por ter sido um imbecil, eu te devo respeito e nada do que falei é verdade. – Christian diz, metade sincero metade receoso do irmão cumprir o que acabou de falar.

Abro um sorriso acolhedor, e toco seu ombro como uma forma de tranquilizar ele.

– Não me chame de vadia de novo, tenho mais de três irmãos mais velhos loucos para te encher de porrada. – Falo com uma pitadinha de bom humor. – E Sebastian que é obcecado por mim.

Não sei como consigo cortar o clima ruim quando meu noivo resmunga e o irmão dele ri. Mas agradeço o charme de Aaron nesse tipo de situação difícil.

– Precisamos conversar. – Lucien encara o filho mais novo, que assente sem devolver o olhar.

Precisam conversar mesmo. Embora Lucien seja um péssimo pai, saio e arrasto Christian comigo deixando os dois terem seu momento a sós. O atual e o futuro rei da Noruega sozinhos.

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Gente foram atrás de mim saber se eu estava viva!!!!!!!!! Só sumi dois anos! Enfim, CA será finalizado em respeito aos leitores, amo vocês e atualizarei em breve

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