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Amerie

Depois de alguns dias a minha rotina volta ao normal, sem nenhum sinal de Brian, além de um pedido de desculpas em uma mensagem de texto. Acordo apenas a cinco minutos a mais do que costumo acordar, mas faço tudo com calma. Banho, café da manhã e Pilates sem me importar com a hora.

Sebastian ainda está na ligação com o irmão quando saio do quarto e vou em direção até o escritório, pronta pra começar a minha reunião com Dean e Margie. Eles estavam bravos por eu não ter voltado a Nova York, e apesar de contratarem um chef temporário, eu também estava começando a sentir falta de estar na minha própria casa.

— Excelência Amerie, que honra poder falar com seus pobres empregados. — Dean debocha, me fazendo revirar os olhos e sorrir.

Jamais diria isso a ele, mas estava com saudades.

— É majestade, excelência se usa em tribunais. — Margie corrige, e ele olha feio pra ela me fazendo rir com mais vontade. — Amerie, você está tão bonita!

Seus olhos brilham, e ela parece realmente animada em me ver, diferente de Dean. Sou contagiada por sua alegria, e começamos a conversar por cinco minutos sobre trivialidades antes de começar a falar sobre a empresa.

Dean desmancha a cara feia depois de algum tempo, e começa a me falar como a movimentação subiu desde que começaram a gravar uma nova série da HBO perto do local. Pelo menos nos negócios estava tudo certo, penso. Alguma coisa estava como deveria estar.

— Quando você volta? — Dean pergunta. — Já faz quase dois meses.

— Fez um mês a uma semana, não seja dramático. — Corrijo ele, que dá ombros.

— Essa semana? Semana que vem? — Ele insiste, e Margie se mantém calada. — Mare, sei que foi terrível com Sebastian no hospital e tudo mas não aguento mais esse cara.

— Ele está com ciúme. — Uma voz extremamente conhecida soa, e fico confusa por uns segundos. — Mas sério Mare, vem logo pra cá.

A cara de Holly preenche a tela, e Dean e Margie somem por alguns segundos, antes de se acomodarem atrás dela.

— Achei que tivesse parado de comer açúcar. — Faço uma careta. — O que você está fazendo aí?

— Isso é uma intervenção, você precisa voltar pra sua cidade e seu emprego. — Ela diz firme, exatamente como Oliver. — Brian vai resolver a vida dele e você não pode ficar esperando que isso aconteça, e Sebastian vai te seguir pra qualquer lugar que você for de qualquer maneira.

Ela dá ombros e vejo Normal, sei que não é Neil por que Neil jamais, mesmo, entraria na cozinha de alguém daquela forma e Nash ainda estava no sul da Irlanda. Ele se serve de café e pega donut no forno, queimando a mão automaticamente.

— O que você e Norman estão fazendo na minha doceria? — Olho pra a cena incrédula e Holly se vira em direção a Norman, irritada.

— Você só pode estar de brincadeira! — Ela grita, e ele faz uma cara de choro mostrando a mão queimada. — Sai já daí!

— Saudades de você Mare, ninguém desse país sabe o que é hospitalidade. — Ele se abaixa pra falar comigo, e Dean olha com raiva pra ele, acompanhando Holly. — Qual foi cara?

— Tá vendo por que você precisa voltar? — Dean range os dentes. — Não aguento mais esse cara.

Estou mais que confusa agora, e olho pra Margie a procura de alguma explicação e ela apenas dá ombros, me fazendo ficar com cara de taxo enquanto vejo a discussão.

— Como eu ia dizendo, sua vida inteira está aqui. — Holly volta a olhar para mim. — não pode ficar presa aí com mamãe, papai e Adam enchendo seu saco. Sua vida é em Nova York, então entre em um avião o mais rápido que conseguir.

O choque me invade aos poucos, e me sinto um pouco culpada por não estar totalmente presente pra o meu trabalho. Sebastian tinha ficado completamente saudável apesar das recomendações de evitar situações estressantes e eu só estava esticando meu tempo no Canadá por Brian, e agora parecia idiota estar aqui atrasando a minha vida por uma coisa que não tinha ido pra frente.

— Não posso voltar tão rápido assim. — Cedo um pouco, e o rosto de Dean e Margie se iluminam. — Mas prometo que tento voltar em uma semana.

Suspiros de alívios invadem meus ouvidos, e Holly dá um sorrisinho convencido em direção a meus amigos. Era claro que ela sabia como me persuadir, e quase agradeço a ela por me conhecer tão bem.

— Me deve cinco mil dólares. — Escuto só a voz de Norman dizer, e pelo jeito que Dean se vira, está falando com ele.

— Não apostei nada. — Dean retruca visivelmente ofendido. — Aquilo foi brincadeira, Margie diz a ele que eu não tenho cinco mil dólares pra gastar em aposta.

— Não vou me meter. — Ela dá de ombros de uma forma graciosa. — Estou ansiosa pra você voltar!

Ela sorri pra mim, e é impossível não sorrir junto. Não tinha planos nenhum pra hoje, mas com a decisão de voltar pra casa tudo muda. Apesar de ter o jato particular dos meus pais, preciso organizar milhões de coisas pra deixar o Canadá por pelo menos três meses.

— Tentem não se matar enquanto eu não chego, ok? — Digo e me preparo pra encerrar a chamada. — E Holly, pode me ligar mais tarde?

Ela assente, sabendo exatamente o que quero falar. O que diabos Norman estava fazendo tão a vontade assim com ela? Sei que ele era irmão do seu namorado, mas mesmo assim, parecia que tinha alguma coisa muito mal explicada.

Encerro a chamada de vídeo e vejo algumas coisas sobre a contabilidade do último mês em que estive fora. Termino todo o trabalho em uma hora, e aproveito pra organizar meu cronograma de viagem. Apesar de ter sido um pouco tenso, o último mês foi basicamente férias ruins, e agora eu teria que voltar contudo.

Vou me certificar que Brian continue tendo onde morar, o que comer e acesso a cuidados médicos, mas não vejo o por quê de manter contato com ele e sinceramente, não sei nem se quero saber quem é minha mãe biológica depois de tudo isso, não nesse momento.


Ouço duas batidinhas na porta e depois vejo a cabeça de Sebastian entre ela, me olhando com cautela.


— Posso entrar? — Ele sussurra, achando que eu ainda estava na reunião e dou um sorriso pra ele.


— Já acabei aqui, queria mesmo falar com você.

 
Apesar de tudo eu conhecia muito bem Sebastian, e sabia que tinha alguma coisa errada no momento em que ele beijou meus lábios antes de se sentar na frente da mesa. Fico gelada por um segundo, por quê não sei se tenho estômago pra outro término com ele, não nesse momento.


— Preciso voltar pra Noruega. — Ele diz com calma, observando a minha reação. — Meu pai está fazendo a maior confusão e preciso me desvincular com a minha vida real, preciso assinar mil e uma coisas e...


— Eu vou voltar pra Nova York. — Interrompo sua explicação. — Não posso ir pra Noruega agora. 


— Não precisa ir comigo, volto em menos de uma semana. — Ele garante. 




Tenho certeza que Sebastian não vai voltar em menos de uma semana. Se o pai dele realmente estiver irritado vai fazer de tudo pra o filho não voltar, e apesar de ser inteligente, Sebastian é facilmente manipulado por ele. 


Passo o olho no planejamento de uma semana e penso por alguns minutos antes de suspirar alto. 


— Em menos de uma semana? — Pergunto querendo que ele confirme. — Podemos ir. 



Dou ombros e o semblante dele se ilumina, fazendo meu dia ficar melhor do que estava quando começou. Era óbvio que ele não me pediria pra ir, mas ele queria que eu fosse. Sebastian me queria por perto. 








Cheguei meu povoooooo

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