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Amerie

A noite tinha sido um desastre, mil vezes pior do que eu tinha imaginado. Eu sabia que a família de Sebastian era terrível, mas pensei que poderia lidar com isso, pensei que o que quer que acontecesse hoje não terminaria dessa forma. Nunca pensei que alguém poderia nutrir tanto ódio por pessoas da família até hoje, qual é, não sou de ferro. Detesto a namorada nova do tio Louis e reviro os olhos todas as vezes que o marido da tia Madson começa a falar, mas nunca gritaria com eles dessa forma.

Sebastian tinha convivido com isso a vida toda, olhares sutis e comentários maldosos sobre erros que nunca foram dele, e sim do pai, que não fazia a menor menção de se sentir culpado por trair a falecida rainha.

— Amerie? — Sua voz me faz dar um pulo da cama.

Volto a sentir raiva assim que abro a porta. Sebastian tinha trocado de roupa, e estava como eu nunca vi. Calça de moletom azul escuro e T-shirt cinza, completamente normal.

— O que você quer?

Sei que a infância dele foi terrível, e que provavelmente a vida adulta também era, mas isso não significava que eu iria ignorar como falava da minha família por causa disso.

— Conversar com você. — ele fala. — Posso entrar?

Abro espaço e fecho a porta assim que Sebastian entra, mesmo não querendo ouvir o que quer que ele queira falar.

— Você tem cinco minutos. — cruzo os braços, e me encosto na porta enquanto ele senta na cama sem a menor cerimônia.

— Eu duro bem mais que isso.

Um sorriso malicioso se espalha no seu rosto, e tento morder o lábio para não rir, mas é impossível. Sebastian ri junto antes de me olhar de cima a baixo, fazendo uma carranca com a testa.

— De quem é essa blusa?

Ele aponta pra o uniforme gigante de hóquei que eu estava usando, que tinha sido eleito por mim e Holly a melhor coisa a se usar para dormir enquanto estávamos viajando. Eu e ela tínhamos o mesmo problema de não nos sentirmos confortáveis longe de casa, então tínhamos a tradição de sempre usar em qualquer lugar que fossemos.

— Minha. — Dou ombros. — O que você quer falar?

Minha resposta não parece agradar ele, que suspira parecendo frustrado por um momento.

— Você ficou magoada. — Ele diz. — Quando eu falei aquilo para você, eu estava apenas...

— Apenas sendo a pessoa que sempre foram para você? — Corto sua explicação, abrindo um sorriso seco.

Ele se levanta, parecendo não se abalar com minhas palavras quando está de frente para mim.

— Eu só não quis que você gostasse de mim. — As palavras saem da sua boca me fazendo franzir a testa. — Tudo que eu conheço, e que provavelmente vou ter, é isso. Sebastian, o filho bastardo do rei. Se nós dois não tivéssemos nos falado depois daquele dia, você não tinha visto tudo isso hoje.

Ele parece realmente querer dizer tudo que disse, e essa é a pior parte.

— Está dizendo que não merece pessoas boas na sua vida? — Falo incrédula.

Ele morde os lábios para conter uma risada como se eu tivesse feito a pergunta mais estúpida do mundo.

— Estou dizendo que eu não mereço você.

A declaração me faz dar um passo para trás, me encostando ainda mais na porta de madeira. Não consigo desviar os olhos dos seus novamente, e tenho a sensação de que ele não está falando aquilo só para se safar.

— Você acha que não merece. — Consigo fala depois de um tempo. — Você foi um ótimo amigo durante essas semanas.

Ele revira os olhos e me puxa pela cintura, me desgrudando da porta apenas para tranca-la, segurando a minha mão e indo em direção a cama logo depois.

— Sabe o que eu estou pensando nesse exato momento? — Suas sobrancelhas se juntam quando ele se joga na minha cama e se deita de barriga para cima. — Em quem deu essa blusa a você, no que o Nash falou lá em baixo e se você vai contar para todo mundo que eu não sou filho da Anastacia assim que sair daqui. Eu nunca confiei em ninguém, nunca aprendi a fazer isso, e não confio nem um pouco em você. Não sei nada sobre relacionamentos bons, mas sei que nenhum amigo se sente assim com outro amigo.


Ignoro a raiva que eu estava sentindo a poucos minutos e me deito do lado dele, usando um dos seus braços estirados como travesseiro. Não era nenhuma novidade para mim tudo que ele estava falando, era óbvio que não confiava em mim. Não em uma situação como essa.

— Você está sendo sincero agora, e é isso que amigos fazem, eles contam a verdade. — Falo e me esforço para fazer contato visual. — Sei que foi terrível, você teve que conviver com isso a sua vida inteira. Mas agora você vai ser rei, e pode fazer tudo diferente. Não precisa ser Sebastian o filho ilegítimo, pode ser Sebastian o melhor rei que a Noruega já teve.

Ele me encara por alguns segundos antes de assentir e fechar os olhos. Me fazendo me sentir uma idiota por estar abraçada com ele, mesmo depois de quase morrer de raiva dele, e então o sentimento desaparece quando percebo que Sebastian dormiu em menos de dez minutos. O dia dele foi terrível, e não consigo nem imaginar como será amanhã.


Me aninho mais a ele, ignorando o sinal de alerta que começa a soar na minha cabeça. Sei que amigos não dormem assim, e sei que gosto muito dos beijos dele para ser apenas sua amiga, mas também sei que por mais estranho que seja, não quero que ele suma da minha vida. Posso encontrar outro cara com quem possa ter um namoro, mas sei que nunca vou achar alguém igual a Sebastian. E se amizade for a única coisa que ele pode me oferecer, eu aceito.





Prometi e cumpri!!!!

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