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55. O tempo voa.

2.947 palavras

Música do capítulo: The One - The Chainsmokers (mídia)

Não se esqueçam de comentar e favoritar se gostarem do capítulo, obrigada!

Nove meses depois

MAL CONSIGO acreditar que a minha pequena Thea já está com nove meses. Em três meses vai ser o primeiro ano dela, é inacreditável. Tudo passou tão rápido, às vezes eu só quero voltar no tempo e aproveitar o meu tempo de pão francês novamente. É tanta felicidade que não cabe em mim. Como a tentativa dos primeiros passos dela, ou o primeiro dentinho.

São sim as sensações mais maravilhosas. Lembro de quando a Lori nasceu, eu tinha só quatro anos, mas a minha mãe vivia falando que eram as melhores sensações. Você não saberia como explicar o que é ver os primeiros passos ou qualquer outra coisa. Agora eu a entendo. Sinto a falta dela também, mas agora toda vez que eu penso nela, eu converso com a minha filha. Começo a contar as histórias da minha mãe — as partes boas.

— Clary? — Ouço a voz de Lori entrando no quarto de Thea, enquanto estou trocando ela.

A Lori veio essa semana aqui em casa porque a dela está em reforma. Na verdade, ela resolveu fazer um jardim de Inverno e como iriam fazer muito barulho ela decidiu se mudar por uma semana. Aí Thomas tinha uma conferência da empresa, então eu e o Mike convidamos ela para ficar aqui durante a semana. O que ajudou muito. Porque nessa última semana a Thea está um pouco manhosa. Não sei se é porque os dentes estão nascendo ou se ela está com cólica, mas ela está bem manhosa. A Lori tem um dom incrível com ela, o que me ajuda muito.

— Sim... — Coloco a Thea no berço e a arrumo, depois me viro para a Lori.

— O Thom me ligou dizendo que volta amanhã na hora do almoço e ontem ficou tudo pronto lá em casa. Será que eu poderia levar a Thea lá para a minha casa hoje? Eu prometo cuidar dela muito bem. Aí amanhã eu faço um almoço e vocês buscam ela.

— Mas é claro, meu amor. — Beijo a sua testa. — Querendo ou não eu estou muito cansada. Não que a Thea seja um peso, mas vai ser bom dormir uma noite inteira. Já que ela decidiu ter fome à noite.

— Tudo bem, eu vou arrumar a minha mala.

— Vou colocar uma roupinha e umas coisas dela em sua bolsa também. Só preciso de água.

— Claro.

Então fecho a cortina rosa do quarto dela. Vou deixá-la dormir um pouco antes de arrumar suas coisas. Ela demorou muito para dormir agora à tarde. É um barulho de uma meia caindo no chão já acorda ela, decido nunca fazer nada assim que ela recém dorme.

Vou até a cozinha e Mike está fazendo alguma coisa na mesa. Pego um copo de água e me sento no colo dele, interrompendo ele de fazer o pão.

— O que isso? — Ele tenta parecer sério, mas sorri na hora.

— Nada, mas teremos uma noite à sós hoje. — Dou um beijo em sua bochecha.

— Por quê? Como assim?

— A reforma da casa da Lori já terminou, aí ela me pediu para levar a Thea lá, amanhã a gente almoça lá e busca ela. — Dou um selinho nele.

— Mas... Você tem certeza?

— Calma, amor. Até parece que você não quer uma noite à sós comigo, pelo menos sem sermos interrompidos pela Thea. Se é que você me entende.

— Tudo bem, amor. Tenho uma ideia.

— Claro. O quê?

— Podemos pedir uma pizza.

— Mike...

— Ficar em casa... — ele sussurra, perto do meu ouvido.

— Sério? A gente tem uma noite à sós desde que a Thea nasceu e você quer ficar em casa comendo pizza?

— Amor, amor... — Ela dá uma risada. — Mentira.

— O que é mentira?

— A parte da pizza não, mas eu tive uma ideia. Vamos fazer uma coisa depois disso.

— Parece que a coisa começou a ficar interessante.

— Pois é. — Ele me dá um selinho. — Mas eu preciso comer e me arrumar. Preciso passar na empresa.

— Agora? Às cinco da tarde?

— Prometo que é só assinar uns papéis. Volto o mais rápido possível. — Ele me dá um selinho e eu me levanto, tomo a minha água, deixo ele na cozinha.

Vou para o quarto, arrumo a cama e dou uma ajeitada no armário e logo vou para o quarto da Thea. Arrumar a sua pequena bolsa. A Lori entra quando estou dobrando tudo dentro da bolsa, ela fica ao meu lado e me ajuda a dobrar umas roupas que eu passei ontem, para colocar na gaveta.

— Lembra dessa touca? — Lori me mostra uma de lã rosa bebê.

— Ganhei da Beth, eu amei muito. Ela usou bastante em julho, naquele frio. — Sorrio, olhando para ela.

— E esse? — Ela me mostra um macacão escrito eu tenho a tia mais bonita.

— Ah, meu Deus! — Dou risada. — Esse presente é épico.

— Coloca na bolsa dela. Ela vai usar isso no almoço amanhã.

— Claro. — Damos risada e ela coloca as coisas na bolsa, fechando-a.

— Meu Deus, como o tempo passa rápido. — Ela suspira. — Ela está crescendo muito rápido, não vejo a hora de ter os meus, deve ser maravilhoso.

— E é, meu amor. Acredite, mas tudo no seu tempo. E uma coisa eu te digo, aproveite a gravidez e cada momento dela, são únicos. — Dou um beijo em sua bochecha e na mesma hora a Thea começa a chorar. Vou até o berço e pego ela no colo, balanço ela um pouco. — Vou fazer uma mamadeira para ela. Assim vocês já podem ir.

Vou com ela até a cozinha e Mike passa por nós.

— Parece que a nossa garota acordou. — Ele dá um beijo na testa dela, depois na minha. — Voltou o mais rápido possível.

— Claro. Amo você.

— Também te amo.

— Até mais.

Vou com ela até a cozinha, enquanto a mamadeira esquenta com o leite fico com a Thea no colo.

— Princesa, hoje você vai ficar na casa da sua tia Lori, ela é muito legal. Você já sabe disso, não sabe? — Ela sorri para mim, abrindo e fechando a boca. — Eu te amo, pequena. — Pego a mamadeira e nós vamos para a sala, a Lori se senta ao meu lado, com a Arendelle em seu colo.

— A cadeirinha já está no meu carro.

— Muito bem.

— E aí, você e o Mike pretendem fazer algo especial hoje? — Ela empurra de leve o meu ombro.

— Sim. Vamos pedir pizza e ficar de conchinha no sofá assistindo Marley e Eu.

— Nossa...

— Bem romântico.

— Sério. É a primeira noite de vocês sem ela e vocês vão fazer um programinha de namorados?

— De certa forma, é o que somos. E afinal, Lori, não temos mais vinte anos. Temos uma casa, uma família. Tudo o que eu mais quero é dormir uma noite inteira.

— Tá, eu entendi. — Ela sorri, maliciosamente, a Thea termina a mamadeira.

— Bom, acho que está na hora. Amanhã a gente se vê, amor.

— Até mais. — Lori me dá um beijo na bochecha e nós nos levantamos, a Thea vai para o colo dela e eu desço as malas até seu carro. — Vejo vocês amanhã.

Subo pelo elevador e entro em casa. Uma das poucas vezes que o silêncio é a melhor coisa do meu dia. Na maioria das vezes estou na sala, o Mike no trabalho e a Thea dormindo, mas quando ela dorme durante o dia eu preciso dedicar o meu tempo para as redações do jornal. Então digamos que não tenho tempo para mim. O meu celular vibra assim que eu chego no quarto, olho para o visor e são seis horas, tem uma mensagem​ de voz do Mike:

— Coloque aquele vestido branco que eu adoro, te encontro em quarenta minutos, já pedi a pizza. Te amo... — Ouço a mensagem em voz alta.

Vou até o armário e pego o tal vestido que ele gosta. Um vestido branco liso, longo, com alças. Deixo o mesmo em cima da cama e vou para o banheiro. Ligo o chuveiro e deixo a água escorrer pelo meu corpo, me deixando mais leve. Fico um bom tempo ali sentindo a água lavar todos os meus pensamentos. Saio, seco o cabelo e faço uma maquiagem básica. Assim que coloco o vestido o interfone toca e eu corro para atendê-lo.

      — Senhora Clary, o entregador de pizza chegou. Vai descer ou peço para que ele suba? — A voz dele sai chiada.

— Peça para que ele suba.

Então desligo o interfone e vou pegar o dinheiro na minha carteira. Logo a campainha toca.

— Boa noite — ele diz.

— Boa noite. Hum... Quanto é?

— O seu marido já pagou. Essa é só a entrega.

— Ah sim, mas para não perder a viagem, pegue isso como gorjeta. — Entrego-lhe alguns dólares que pego na bolsa.

— Obrigado.

— Imagina.

Então fecho a porta e coloco a caixa e o refrigerante​ em cima da mesa. Olho o meu celular, são seis e cinquenta. Resolvo ligar para ele.

Oi, amor.

— Oi, hum... Você está vindo?

Sim, acabei parando no trânsito. Teve um acidente.

— Ah, sim. A pizza acabou de chegar e eu estou terminando de me arrumar. Até daqui a pouco.

Com certeza.

— Pode me dar um spoiler sobre onde vamos?

Não.

— Tudo bem. Também amo você. Beijos.

Tchau. Até depois.

Coloco o celular ao lado da caixa de pizza e volto para o quarto. Coloco uma rasteirinha branca e uma tiara. Enquanto estou retomando o batom, ouço a porta da sala se fechar.

— Oi, amor! — digo, empolgada.

— Pronta?

— Sim. Vamos! Vamos!

— Claro.

Ele pega a caixa da pizza e eu o refrigerante. Fechamos a casa e entramos no elevador.

— Como foi a reunião?

— Ótima. Semana que vem começa a construção da nova sede da Huge Way vai começar. — Ele aperta minha mão.

— Parabéns, Chefe!

Vamos para o carro, no qual ele abre o teto. Colocamos as coisas na parte de trás e ele segue em direção à BR principal da cidade. Está quase escurecendo, mas mesmo assim o lugar é lindo. O céu está alaranjado em alguns pontos e em outros se mistura com o azul. O vento tem cheiro de maresia.

— Estamos indo para a praia, amor?

— Acertou! — Ele me olha rapidamente e eu sorrio para ele.

Chegamos em Hakka Beach. Um aglomerado de piscinas naturais tão transparentes quanto um vidro. Dona de uma areia branca e uma brisa magnífica, Hakka Beach é um dos pontos turísticos daqui. Mesmo não recebendo muitos turistas, é líder de turismo desde noventa e dois. E aqui estamos.

Mike estaciona o carro e nós pegamos as coisas, ele pega uma toalha também, tiramos os sapatos e arrumamos as nossas coisas.

— Esqueci uma coisa — ele diz, assim que eu sento.

— O quê?

— Espera aí.

— Tá bom. — Então eu começo a olhar as ondas. Nada leves, mas também não fortes. Fui à praia poucas vezes na minha vida, fui algumas vezes com uma tia minha quando era criança e depois, na minha lua de mel.

— Aqui está. — Mike se senta ao meu lado, com duas taças e um litro de vinho.

— Ah, meu Deus. Não acredito. Parece que leu meus pensamentos. Durante a gravidez e os meses que a Thea mamou no peito eu não podia tomar isso. Que saudade!

— Por isso mesmo. — Ele abre o vinho e coloca para nós dois. Pego um pedaço da pizza e ele também.

— Sabe, esse é um dos melhores momentos do meu dia. Quando eu estou sozinha com você. Percebendo e sentindo que você me ama.

— Eu também gosto desses momentos.

— Ah, passou tão rápido, mas mesmo assim eu gosto de estar aqui. Comendo pizza na beira da praia às sete da noite. Como se eu tivesse quinze anos e sem nenhuma preocupação. Sabe, isso era o que eu tentava evitar por anos: casamento, família, filhos, casa, mas agora é a única coisa que eu quero ter.

— Uau! — Ele ergue a taça. — Faremos um brinde à isso, então. — Ele se aproxima, pegando na minha mão. — Vamos dançar?

— Sem música?

— E qual é o problema?

— Nenhum. — Nos levantamos e começamos a imaginar uma música lenta. Uma mão dele toca a minha e com a outra ele põe na minha cintura e eu coloco a minha em seu ombro. Apoio a minha cabeça em seu peito e começamos a dançar.

Sinto o seu coração e tenho certeza que é uma das melhores coisas da vida. Ficamos assim por um tempo. Então andamos um pouco perto da água. Depois voltamos para onde estávamos sentados.

Meia hora depois voltamos para casa, colocamos as coisas em cima da mesa e Mike põe o vinho na mesinha de centro.

— Tenho a impressão de que a nossa noite ainda não acabou — ele diz, então vou até ele. E o beijo, um beijo quente.

Depois de alguns minutos nos sentamos no tapete, fico no colo dele e as suas mãos percorrem as minhas coxas, às vezes ele aperta. Então ele tira a camisa e eu desço o zíper do meu vestido. Nos beijamos um pouco e eu tiro o vestido. Ficando somente de sutiã e calcinha. Ele beija o meu pescoço e desce, depositando beijos entre meus seios. Então desprendo o meu sutiã e ele cai lentamente. Ele continua beijando o meu pescoço e eu começo à ficar exitada. O calor aumenta e nós deitamos. Fico por cima dele o beijando. Até que ele tira a calça e a boxer e eu tiro a calcinha.

Acordo no outro dia com a cabeça doendo, ainda assim encostada no peito de Mike. Estamos na cama. Fecho os olhos já que não tem necessidade de acordar cedo agora. Sinto a mão de Mike no meu rosto.

— Bom dia, princesa! — Ele sorri.

— Bom dia, amor.

— Dormiu bem?

— Muito. — Dou um beijo na bochecha dele e me levando. — Temos que ir para a casa da Lori. Nunca fiquei tanto tempo longe da minha filha.

Sua? — ele pede, se levantando e vindo atrás de mim.

— Nossa. — Sorrio e ele me abraça.

— Acho que temos uns minutinhos ainda.

— Pois é...

Então vamos tomar banho. Foi bom... Depois eu coloco um macacão preto com umas flores rosas. Solto o cabelo e então eu e Mike vamos para a casa de Lori.

Quando chegamos lá ela está na cozinha e a Thea está dentro de uma berço cheio de brinquedos.

— Oi, princesa. Como foi ficar com a sua tia? — falo, pegando ela no colo. Fazendo ela sorrir.

Mama...

Ah, vocês ouviram isso? Amor, ela disse...

Mama...

— Isso mesmo — ele concorda, pegando-a no colo.

— Oi, mana. Deu tudo certo? — peço, falando com a Lori e abraçando ela.

— Sim, no começo ela estava meio manhosa, mas eu conversei e brinquei com ela bastante e a coloquei nesse berço que minha amiga deixou aqui no dia do chá de bebê e nunca mais pegou de volta. Eu só aproveitei.

Em algumas horas todos chegaram. A Paty, a Mônica, o Andrew, o Jack, o Joey, a Myh, a Vi, e o Norman, sim, o meu pai. Ele pareceu simplesmente amar a Thea, que sentiu o mesmo por ele. Ela não para de sorrir quando o vê e fica repetindo mama para todos. O que me deixa feliz e Mike com ciúmes.

Três meses depois

Hoje é a festa de aniversário de um ano da Thea. A Mônica insistiu muito para que ela arrumasse tudo, então eu deixei. Ela e a Paty sempre têm ideias incríveis. Afinal, vamos ter milhares de aniversários. Vai ser na casa da Mônica mesmo, no jardim dela. Já que a Thea não tem tantos convidados assim.

Coloco uma saia florida e uma blusa branca, calço uma sapatilha vermelha. Faço alguns cachos no cabelo e uma maquiagem leve. Enquanto o Mike toma banho e se troca eu vou arrumar a Thea. Coloco um vestido florido rosa e branco, uma tiara de flor que basicamente gruda no cabelo dela, calço nela uma sapatilha rosa bebê. Deixo-a brincando um pouco no chão do quarto enquanto vou colocar ração para a Arendelle.

— Como vai, linda? Sinto muito por não te dar tanta atenção assim. Agora estamos indo para a festa de um ano da nossa filha. É uma pena que a Mônica seja alérgica à cachorros. Quando eu voltar eu caminho com você, está bem? — Coloco os potes ao lado dela e faço um pouco de carinho nela. Quando, de repente, vejo a Thea escalando o sofá. Os passos dela estão mais firmes agora, ou seja, ela anda pelo apartamento todo.

— Vamos? — Mike chama, saindo do quarto, com a roupa de sempre.

— Claro — murmuro, pegando a Thea no colo. — Vamos, docinho.

Chegamos na casa da Mônica, tudo está lindamente decorado, a mesa toda rosa, rodeada de coroas e balões coloridos. Alguns balões com o número um e na mesa o nome dela escrito em forma de tinta. Em cima de um painel.

— Oi, meu amores! — Mônica diz, vindo em nossa direção.

— Oi — falamos juntos.

— Como vai a nossa aniversariante?

— Bem. Até demais. Não para quieta.

— É normal. Nessa idade eles querem mesmo é explorar. Mike, cuide dela, eu quero conversar um pouco a Clary.

Então ela me arrasta por todos os cantos, fazendo eu conversar com todos. No final ela me dá dois bolos para provas — um de amêndoas com abacaxi e o outro de morando e sorvete —, já que ela pediu os dois, mas não sabe qual servir na mesa e qual servir para os convidados.

— Por que não serve os dois? Ambos são maravilhosos.

— Claro. — Ela parece decepcionada.

— Desculpa. Realmente não sei. É difícil decidir na hora.

— Amor, ela disse papa! — Mike vem correndo com a Thea nos braços.

— Parabéns, amor! — Sorrio.

Andamos com ela pela festa toda. De fato, ela está energizada hoje, mas mesmo assim foi maravilhoso. Vimos pessoas incríveis, a Thea conheceu os tios, tias e primos que ela provavelmente não verá mais, nem nós, mas com certeza foi incrível.

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