Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

50. Surpresa!

2.800 palavras

Não se esqueçam de comentar e favoritar se gostarem do capítulo, obrigada!

— Você não ia me contar sobre o seu aniversário? — peço, assim que entramos no carro.

      — É lógico que eu ia, é que eu não me toquei que estava tão perto. Sério, isso já aconteceu algumas vezes. — Ela me olha triste. Não sei se é possível alguém esquecer o próprio aniversário. — A culpa não é minha se nós fomos obrigados a nos conhecermos! — grita.

      — Desculpa... — Ela cruza os braços e vira para a janela. — Eu também não estou aqui porque eu quero não, tá bom, Clary. — Se tem uma coisa que eu odeio é briga. Então ouço ela suspirar profundamente e dou partida no carro.

      O caminho é completamente sem fala, coisa que eu odeio quando acontece. Às vezes a música do rádio aumenta por causa do estilo, mas é baixa o suficiente para escutar os suspiros dela de vez em quando.

      Chegamos no apartamento, tiro o casaco e coloco no cabide do guarda-roupas, enquanto ela está sentada na cama tirando os sapatos e a meia calça. Eu não sei porque ela está tão brava assim, foi ela quem começou. Tudo bem que eu não disse nada para acalmá-la, mas ela começou. Ah, quer saber, isso já está parecendo briga de criança.

      — Clary...

      — O quê? — Ela se levanta na mesma hora, acho que é para vir em minha direção, mas ela coloca os sapatos na sapateira e vai para a frente dos espelho do banheiro; tirando a maquiagem.

      — Será que você pode olhar para mim quando a gente estiver conversando?

      — Eu não estou conversando com você. — Passo a mão na testa. É claro que não está, penso.

      — Olha, não aja como uma criança, nenhum aqui, além do nosso filho, é uma criança. E a gente não devia nem estar conversando sobre isso...

      — Então por que estamos?

      — Eu só pedi para você lá no carro o porquê de não ter me contado sobre o seu aniversário. É só isso, mas pelo jeito, porque você precisa dar satisfações para mim, não é? — Saio do quarto e vou até a varanda.

      Nem um minuto depois sinto passos atrás de mim. Só é possível ouvir o assobio do vento passando por nós. Os passos aumentam. Ela fica ao meu lado, com as mãos na barra e olhando para frente.

      — Quando eu e os meus irmãos éramos pequenos, a Lori era a única de nós que tinha festas. Só ela. Eram tão lindas. Eu e o Jack nunca tivemos. Para não dizer que não, às vezes, quando o meu pai não vinha para casa, a minha mãe comprava um bolo. Só isso, nada mais. Isso aconteceu em dois anos eu acho. E quando eu fiz treze anos eu apanhei no dia do meu aniversário, assim como em alguns outros. — Lágrimas começam a escorrer pelo seu pescoço. — Sabe, Mike... — Ela me olha. — Eu passei anos e anos tomando decisões na minha vida. Imagina só, com quinze anos eu decidi que não me casaria, porque eu achava que todos os maridos seriam para mim como o meu pai era para a minha mãe. Eu não queria ter filhos porque eu tinha medo que o meu filho e eu apanhássemos. Eu não queria festas de aniversário ou que o meu dia fosse lembrado porque eu só tinha lembranças ruins deles. — Ela olha para a frente e inclina a cabeça, respirando fundo. — Sabe, eu acho que eu ajo como criança porque os meus medos são sempre lembrados, em toda situação do meu dia me lembra algo contrário na minha infância.

      — Amor, eu prometo que eu nunca vou fazer nada dessas coisas para você. — Puxo ela para perto de mim. — Você só vai ter lembranças boas daqui para frente. Eu não sou bom de briga, na verdade, eu nem gosto. Eu não vou ter coragem de bater em um bebê. Eu não gosto de gritar com ninguém que trabalha comigo, imagina com um bebê... — Ela sorri, ainda bem. — E eu vou fazer todos os seus aniversários, de agora em diante, serem lembrados de uma forma boa. Está bem? — Ela sorri mais e me dá um beijo.

      — Eu te amo — ela diz, com as mãos entrelaçadas em volta do meu pescoço.

      — Eu também te amo — concordo, beijando-a de novo.

      — Acho que é melhor irmos para o quarto, não acha? — Ela sorri e eu vou atrás dela.

Acordo muito mais cedo o que o previsto, já avisei que na vou à empresa hoje. É aniversário da Clary, então eu me troco e vou até uma loja de conveniência que tem aqui perto, tenho certeza que hoje ela não acorda antes das oito horas da manhã, então dá tempo de preparar tudo. Eu quero fazer uma festa. Ela nunca teve uma festa considerada decente. Eu vi isso ontem. Então eu quero que ela não se arrependa de ter esse. Eu juro que vou fazer desse o melhor aniversário da sua vida, penso.

      Compro vários babões, inclusive alguns que formam o número 25. Compro um buquê de flores, sei que ela vai lembrar da mãe dela, mas espero que goste. Também pego algumas coisas para fazer café da manhã. Passo no Mel's drive-in, compro dois ingressos para o filme da sessão das sete. No caminho de volta para casa eu ligo para a Lori e peço para ela organizar um salão e cuidar da decoração — já que eu sou quase uma negação nesse quesito.

      Volto para casa e a Clary ainda está na cama. Coloco as Rosas em um vaso de vidro e coloco um pouco de água. Pego a bandeja que temos e arrumo as coisas. Faço waffles de morango com chocolate e suco de laranja. Ajeito tudo em cima da bandeja. Coloco as flores e um pequeno perfume que eu comprei. Levo os balões de gás hélio e solto pelo quarto. Formando uma camada enorme de prata, dourado, rosa claro e pink. Os balões 25 estão de frente para a janela. Abro as cortinas e ela se remexe na cama. Coloco a bandeja ao lado da cama e a acordo.

      — Bom dia, amor! — falo, com um sorriso no rosto. — Feliz aniversário!

      — Amor, obrigada! — Ela se senta na cama e me beija. Depois olha ao redor e sorri para os balões.

      — Imagina. Hum... eu trouxe café! — Ela se ajeita na cama e eu levo a bandeja até ela, e me sento à sua frente.

      — Obrigada mesmo. Eu nunca recebi um presente desse! — Ela toma um gole de suco e pega a caixa do perfume.

      — Você gostou?

      — Se eu gostei? Eu amei!

      — Eu amo você.

      — Eu também amo você, obrigada.

      — Bom, hoje o nosso dia vai ser muito corrido. Eu não vou falar tudo, mas por primeiro vamos almoçar na casa da minha mãe. Durante o resto do dia você vai descobrir. — Ela pula em mim, ficamos deitados e ela sorri.

      — Eu te amo, eu te amo, eu te amo... — Ela repete, depositando beijos no meu pescoço.

      — Vamos terminar o café.

      — Ah!

      — Tudo bem. — Beijo ela de novo. Por um longo tempo. Quando o ar falta, nos levantamos e terminamos de comer.

      — Obrigada mesmo.

      — Você não precisa ficar agradecendo, é o seu aniversário, você merece, meu bem. — Pego a bandeja e vou para a cozinha.

      — Claro. — Ela dá um sorriso. Um sorriso de uma criança. Sinto que ela vai ficar muito feliz hoje. — O que vai fazer com todos esses balões?

      — Bom... Surpresa. — Saio do quarto.

      Deixo ela lá e vou para a cozinha. Ela pegou o vaso de flores e deixou no criado mudo ao seu lado. Coloco tudo na máquina de lavar louça. Coloco a bandeja de volta no lugar, ligo a televisão para ver o noticiário, enquanto isso abro a porta para Arendelle. Vejo duas reportagens, olho para o relógio e são onze horas.

      Vou até o quarto e a Clary está cacheando o cabelo. Ela me encara e dá um sorriso engraçado.

      — O que é? — ela pede, me olhando escorado na porta.

      — Nada, só vi avisar que são onze horas. — Nessa hora a Arendelle passa pelas minhas pernas e sobe no colo dela, mas a Clary está com as mãos acima da cabeça.

      — Tudo bem. Uns dez minutos e eu já vou.

      — Tá.

      Volto para a sala e assisto um notícia sobre uma enchente em uma cidade há setecentos quilômetros daqui. Logo a Clary aparece na sala. Linda como sempre, com um sorriso de orelha à orelha.

      — Podemos ir, senhor Pontual. — Ela dá risada.

      — Claro, senhora Atrasada. — Coloco a Arendelle no lugar dela, pego as chaves e saímos.

      Chegamos na casa dos meus pais. Que por outro lado, talvez, continua sendo minha. Eu acho. Finalmente entramos na casa, a Paty está sentada no sofá assistindo alguma coisa no celular, o meu pai e a minha mãe estão na cozinha andando de um lado para o outro.

      — Bom dia — Clary diz, na minha frente.

      — Bom dia, meus amores, como vocês estão? — A minha mãe nos cumprimenta e coloca mais algum coisa na mesa.

      — Bem. — Sorrimos.

      — Ótimo — ela diz. — Patrícia, o almoço está pronto! — ela diz, mais alto.

      Todos nos sentamos à mesa, eu nunca me canso de comer a comida da minha mãe, tem o mesmo gosto de sempre e é algo que sempre me lembra coisas boas.

      — E como vai a presidência na empresa, meu amor?

      — Vai bem, muito puxado. — Consideravelmente chato, penso. — Muitas coisas ao mesmo tempo.

      — Eu te disse — o meu pai se pronuncia, pela primeira vez.

      — Quando você vai voltar a trabalhar?

      — Eu não sei. — Ele dá de ombros e troca olhares nervosos com a minha mãe.

      — Tudo bem.

      O resto do almoço ouvimos a minha mãe falando sobre o que ela quer fazer agora. Coisas que eu considero impossíveis para ela. Eu conheço a minha mãe. Ela não vai fazer isso, os seus planos incluem gerenciar uma floricultura; fazer uma viagem ao redor do mundo; ir na October fest​; e pular de bungee jump. Duvido.

      — Obrigada por terem vindo, e, meus parabéns, Clary. — A minha mãe a abraça.

      — Imagina, obrigada!

      — Vamos? O nosso dia está cheio — digo.

      — Claro. — Clary sorri.

      Saímos de casa, ela vai para o carro.

      — Onde vamos agora?

      — Bom, tudo é surpresa, mas você vai saber o que é quando chegarmos lá. — Ela me olha e sorri.

      Assim dou partida no carro, em menos de vinte minutos chegamos ao parque da cidade. É consideravelmente lindo, têm árvores para todos os lados, caminhos por todo o lugar e vários lugares em volta do lago para piquenique, descemos do carro e ela me olha de frente.

      — Amor...

      — O quê?

      — Esse lugar é lindo!

      — Eu sei. — Viro-me de frente para ela.

      — Não sei porque, mas sinto que hoje vai ser o melhor dia da minha vida! — Ela abre um sorriso enorme e lindo.

      — Vai sim. — Sorrio e a beijo. — Vamos pegar as coisas no carro?

      — Como elas estão lá?

      — Digamos que a Paty talvez tenha colocado no final do almoço.

      — Talvez — ela repete, e me beija de novo.

      Nós pegamos a cesta no porta-malas, junto com uma toalha e uma caixa pequena de isopor em que a Paty colocou as bebidas. Vamos para perto da ponte de madeira do lado, nos sentamos em cima da toalha e eu coloco as coisas perto de nós.

      Ficamos quase uma hora ali, não é um horário movimentado, então foi muito mais legal, na minha opinião.

      — Quer andar de bicicleta? — peço.

      — Onde vamos arruma bicicletas? — Ela se levanta do chão.

      — Eles têm um sistema de aluguel de bicicletas aqui, não sabia?

      — Não.

      — Mas então, quer ir?

      — É lógico que sim.— Me levanto e nós vamos para onde aluga-se as bicicletas.

      Passeamos de bicicleta pelo parque todo, deram quarenta minutos de passeio. Depois pegamos sorvetes de casquinha, deixamos as bicicletas e voltamos de a pé.

      — Hum... o que é agora? — pergunta, empolgada.

      — Na verdade, seus próximos presentes são noturnos.

      — Ah, sério? — Ela sorri e tenta fazer uma cara de desapontada ao mesmo tempo. Ajudando-me a recolher as coisas do piquenique.

      — Vai passar rápido. — Dou um beijo em sua testa. — Vamos.

      Enquanto a Clary guarda as coisas no porta-malas eu mando mensagem para a Paty. Nós estamos planejando uma pequena festa na casa da Lori. Nada muito grande, mas como a Clary nunca teve uma festa, ela vai amar qualquer coisa. A Lori foi buscar os balões que eu enchi hoje de manhã, para colocar na decoração da festa. Deixei isso por conta delas mesmo, já que eu não me dou muito bem.

      — Vamos para casa então.

      — Sim. — Dou partida no carro.

      — Você disse que os meus próximos presentes são noturnos. São quantos?

      — Dois. Você vai gostar.

      Eu comprei os dois ingressos para o drive-in. Assim que chego em casa confiro-os na carteira. Ligo para a Lori enquanto a Clary está no banho.

      — Como vão as coisas?

      — Tudo bem até agora. Que horas acaba o filme?

      — Nove e meia por aí.

      — Tá, eu marco a festa para +às dez, já que a Clary vai vir se trocar.

      — Tá bom. Obrigado por me ajudar.

      — Imagina, eu sei o quanto isso é importante para ela. Obrigada por estar fazendo isso pela minha irmã.

      — Eu amo ela.

      — Eu sei, obrigada por isso também. Até depois.

      — Até mais.

      Guardo o celular  no bolso.

      — Estava falando com alguém? — Clary pede, chegando na sala de toalha.

      — Sim, é da empresa. Sinto muito...

      — Imagina. — Ela tem um certo poder de me hipnotizar quando está de toalha.

      — A gente ainda tem tempo. — Ameaço levantar e ela vem até mim. Ela se senta no meu colo e nós nos beijamos.

      São seis e meia, estamos deitados no sofá, a Clary está só coberta pela toalha agora. Por fim, olho ao redor, me levantando.

      — Amor? — murmura.

      — Sim.

      — Devo ir com alguma roupa especial?

      — Pijama. — Ela cai na gargalhada. — É sério. Para o primeiro: pijama; para o segundo eu vou te dar a roupa depois.

      — Mike, só você mesmo.

      Ela se levanta e vai para o quarto. Voltando com um pijama de bolinhas rosa e branco, uma shorts e uma camiseta, para ser mais específico. Seu cabelo está solto e molhado. Mais uma das coisas que eu não resisto.

      — Você também vai por pijama, não vai?

      — Sim. — Entro no quarto e coloco uma calça de moletom e uma camisa branca.

      Entramos no carro e eu guardo meu paletó no banco de trás. Então checo mais uma vez os ingressos no meu bolso e vamos para o drive-in.

      Quando nos aproximamos do local ela começa a sorrir.

      — Por que eu não pensei nisso?

      — Você já veio aqui?

      — Não, é que eu sempre vi fotos de pessoas em algum drive-in e eu pensava quando seria o meu dia de colocar o me pijama e assistir um filme ao ar livre.

      — Vamos?

      Ela sai do carro, dou um toque para a Lori, dizendo que já chegamos no lugar. Daqui a pouco é a festa. A atendente sorri quando recebe os nossos ingressos. Pegamos pipoca, chocolate e refrigerante. Enquanto ela vai me esperar lá dentro eu decido que vamos assistir do carro. Então volto buscá-lo e abro o teto. Deixando mais aberto, para que fique confortável e legal.

      Assistimos a um filme chamado Para Sempre Alice. Normalmente seria um filme de 1970, mas eles já estão revolucionando isso.

Foi muito lindo. O filme é incrível e Mike também. De verdade, esse é o melhor aniversário que eu podia ter tido. Nunca vou esquecer. É tudo muito maravilhoso. Eu nunca vou saber como agradecer a ele em relação a isso. É um amor inexplicável que eu estou sentindo.

      — Eu te amo! — digo, virando para ele e o beijando.

      — Eu também te amo. — Então as letras começam a subir e os carros precisam sair primeiro. Saímos dali. 

      — Onde a gente vai agora?

      — Bom, acho que você vai gostar muito dessa surpresa, mas eu preciso colocar isso em você. — Ele pega um pedaço preto de pano e vendas os meus olhos. — Está vendo alguma coisa?

      — Não — respondo, olhando para os lados para ver se eu consigo ter, pelo menos, um flash de luz.

      Sinto o balanço do carro e de repente paramos. Tudo fica silencioso e a porta se abre. Mike me guia para algum lugar. Eu não sei o que está acontecendo.

      — Por aqui? — Então eu descubro que estamos em uma escada. Estamos na casa de alguém, ou em um salão. — Mike?

      — Pode tirar a venda! — Ouço a voz da Lori, o meu corpo começa a tremer, tiro a venda.

      — Mana! — Pulo no colo dela.

      — Parabéns, meu amor, eu te amo muito!

      — Eu também amo você, princesa. Muito! Mas por que estamos aqui? — Olho ao redor e Mike não está.

      — Bom, eu se que não adianta você se trocar para saber o que vai acontecer. Então você coloca aquela roupa que está em cima da cama e eu e Mike estamos lá em baixo.

      — Tudo bem.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro