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15. Reunião em Família.

1.301 palavras

Não se esqueçam de comentar e favoritar se gostarem do capítulo, obrigada!

— Você não precisava fazer isso, Clary. Por quê? — meu pai sussurra, com as mãos trêmulas, não muito diferente de mim.

Eu sei que naquele hora o que eu fiz é o que qualquer um de nós — eu, a Lori, o Jack, a nossa mãe ou até a Myllena — faria. Todos nós nos desunimos por causa dessa vadia, eu não gosto de falar mal de ninguém, mas se tem uma pessoa que não merece uma palavra amiga é essa daí, ela teve a audácia de correr atrás do meu pai durante o casamento inteiro dele, ainda por cima conseguiu fazer ele e a mamãe se separarem só porque ele recebeu uma indenização da empresa, por causa de um acidente que houve lá. Tudo o que eu disse à ela foi pura e simplesmente o que estava entalado na minha garganta há anos. Eu tenho na minha cabeça que o que eu fiz foi extremamente certo, mesmo que bater em alguém seja errado.

— Olha, pai. — Sento-me ao lado dele na cama. — Eu vou ser bem sincera com você, você sabe que nenhum dos seus filhos gosta dessa mulher... Não me importa ela tenha nome, isso é o de menos. O que eu quero que você saiba é que eu não venho atrás de você por nada, eu venho porque você é a minha família, querendo ou não. Eu preciso aceitar isso e o primeiro passo é colocar o fato de você ser meu pai antes do fato de você ser um cretino. Mil desculpas pelo linguajar, mas eu tenho certeza de que isso não vai ofender você, ou vai? — Encaro ele como nunca encarei ninguém, com um olhar de filha que sabe que precisa que o pai entenda o que ela quer dizer ou o simples olhar de alguém que precisa de um simples eu te entendo.

— Sabe o que eu disse para ela antes de você entrar?

— Não, o quê?

— Eu disse que eu queria terminar, melhor do que isso, nós terminamos. Simples assim, já que eu não sou casado em papel, ou seja, se eu não quiser ver ela, eu simplesmente não a vejo. Está bom para você? Ou não? — Ele se senta na cama e eu o olho.

— Tudo bem, pai. — Dou nele um abraço forte, por mais que eu não sinta tanto afeto assim pelo meu pai, ele está fazendo algo para que a família não sofra e fazer a família sofrer agora é suicídio. — Obrigada por me entender, pai. — Ouvimos batidas na porta.

— Com licença, senhor Highgate — o médico diz, com uma prancheta na mão e tem uma enfermeira ao lado, com uma bandeja, para tirar o soro e medir pressão.

Ela vêm, faz tudo o que o médico manda e então saí do quarto. Aonde o silêncio começa a ficar constrangedor.

— Bom, senhor Highgate, os seus exames tiveram pequenas alterações em alguns números de anticorpos, mas isso é por causa da queda de pressão, nada alarmante. Aqui estão alguns remédios que o senhor vai precisar comprar para aumentar a sua imunidade e também tem um remédio para a pressão. É bom que o senhor tome esse uma vez ao dia durante seis meses. Bom, por hoje é só. Aqui está o papel da alta, é só a sua filha assinar lá na frente que o senhor já está liberado. Boa sorte e boa tarde.

— Obrigada — digo, então meu pai assente e o médico sai do quarto.

      Chegamos em casa, meu pai veio comigo, na verdade, a Myllena veio buscar a gente. A Lori e o Jack ficaram fazendo o almoço e a minha mãe estava cuidando das plantas dela, mas quando a Myllena saiu a minha mãe estava no sofá. Ela nos buscou e decidimos fazer uma reunião em família depois do almoço, eu e a Lori arrumamos a cozinha e nós nos sentamos à mesa. Então assim ficou.

— Bom, essa reunião em família não é um bicho de sete cabeças, muito menos uma bronca — começo. — Eu só quero que a gente entre em um acordo final, ou pelo menos quero que todos saibam o que acontece com a nossa família, já devem saber que eu vou me casar, que o Jack e a Myllena vão casar, mas por que eu? Porque ele vai me ajudar com o tratamento da mamãe, que é a pessoa com quem eu mais me importo no momento. Como vocês sabem: eu me formei no final do ano passado, mas não consegui emprego na minha área, e o tratamento da mamãe é caro demais para que eu possa pagar só com o salário do Hotel. Eu espero que entendam o meu lado antes de me atirar pedras. — Suspiro. — É uma reunião em família, mas mais para nós dizermos algo para alguém. Algo urgente, que está entalado na nossa garganta. Esse é o momento. — Por alguns minutos eu acho que todos estão nas nuvens e não me ouvem, até que meu pai fala.

— Desculpem-me. — Só isso, ninguém mais fala nada, então ele continua. — Desculpe-me, Mary, por ter sido um péssimo marido e companheiro. Desculpe-me, Jack, por não ser um exemplo digno de homem pra você. Desculpe-me, Clary, por não ter sido presente na sua vida do jeito que você sempre quis. E desculpe-me, Lori, minha florzinha, desculpe-me por ser desse jeito. Você sempre me defendeu, mas no fundo sabia como eu era...

— Estúpido... Idiota... Imbecil... — a minha mãe começa a gritar.

— Mãe! — Lori a repreende.

— Não, Lori — meu pai diz. — Não é para colocar para fora o que está entalado na nossa garganta? Deixa ela falar... — Ele encara a minha mãe, mas ela se cala por um momento.

— O que eu tenho à dizer são duas coisas. Primeiro: me perdoem por ser desse jeito, eu sei que na minha situação perdoar não deve ser nem perto de suficiente, mas, por favor. Segundo: eu amo vocês, independente de tudo, eu amo, porque vocês são a minha família e todas tem defeitos, mas a gente não pode olhar só para isso, a gente deve olhar pras coisas boas também e é isso o que eu quero, por favor, eu amo vocês. — Meu pai se emociona, já que a Lori está ao meu lado eu a abraço forte.

Hum... — Jack limpa a garganta. — Não sei muito bem o que dizer, mas eu gostaria de falar que eu também amo vocês, pode parecer hipocrisia da minha parte, mas eu amo, eu abandonei a minha família também, mas eu não sabia o que era ter uma família até perder ela, então eu quero que vocês me desculpem também. Pai, mãe, me perdoem por eu ser um filho egoísta, ignorante, pessimista e tudo mais que eu era enquanto morei aqui. Lori, Clary... me perdoem por eu ter sido um péssimo irmão, egocêntrico, individualista, mandão e chato, mas eu era o irmão mais velho, eu só queria defender vocês. Myllena, meu amor, me perdoe por ser um namorado, noivo e futuro marido convencido, arrogante e afastado. Eu peço à todos vocês que não me deixem. Eu aprendi o que é ter uma família e agora não quero ter isso longe, nunca mais.

Hum... Pai, você precisa dizer a eles o que você me disse no hospital... — Me refiro ao término com a Vivian.

— Tá bom. Eu gostaria de dizer que eu sei que todos aqui tem uma mágoa de mim por causa da Vivian. Eu sei, totalmente justo, mas eu gostaria de dizer que ela nunca me fez tão bem quanto a minha família de verdade. — Quando ele ameaça parar eu dou uma olhada. — Para a alegria de todos, inclusive a minha, eu e a Vivian não temos mais nada. — Há murmúrios de contentamento, todos até sorriem, mas eu sei que isso não vai resolver muita coisa, inclusive pode até trazer mais problemas.

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