Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

04. Recomeço ou Regresso?

— Que isso, mana, eu estou aqui para o que precisar, pode ter certeza, está bem? — Lori diz, depois que nos desgrudamos do melhor abraço que já demos na vida, como irmãs.

      — É muito bom saber, Lori. Obrigada. — Dou um beijo em sua testa.

      — Precisa de ajuda com o almoço, com a mamãe, qualquer coisa?

      — Não, Lori. Está tudo bem. Obrigada. — Ela sorri e vai se afastando. — Espera. Se puder ir no mercado da esquina e comprar um pouco de tempero, eu ficaria grata.

      — Quais?

      — Espera, pegue a lista. — Afasto as mãos das facas e limpo elas na roupa, corro para a sala e pego uma lista onde consta o que eu preciso.

      — Certo. Volto em dez minutos.

      Agradeço novamente, ela me dá outro abraço e depois sai de casa. Normalmente a Lori não age assim, mas talvez o fato de que agora o papai sabe do que ela faz e fez ela esteja meio mal e, de alguma maneira, esteja tentando reconquistar a confiança dele. Porque provavelmente depois de tudo o que ele me ouviu dizer dela, ele com certeza está decepcionado, qualquer um estaria. Volto a fazer o almoço com o que dá enquanto a Lori vai ao mercado. Sinto o meu celular vibrar e então vejo que é uma mensagem do meu pai.

      Vamos, Clary, você não tem escolha. Nunca teve. E nunca vai ter. Esse é o seu destino. Aceite. Apenas faça isso, você sempre foi fácil em aceitar as situações que a vida lhe apresentou, não foi? Não será diferente agora, tudo bem, filha? Dia trinta e um de março, na segunda-feira, é o aniversário de vinte e três anos de sua futura cunhada, Patrícia, ela é irmã do Mike, seu futuro marido. Eles darão uma festa, para os mais chegados, mas você e eu vamos, para você ser apresentada a eles. Coloque o seu melhor vestido, calce seu melhor salto e passe a sua melhor maquiagem. Beijos, nos vemos amanhã, querida. Te amo! P.S.: Busco você às oito em ponto.

      Engulo em seco assim que termino de ler a mensagem. Que idiota, mas infelizmente eu sempre fui boa em aceitar o destino. Talvez porque ele tenha sido cruel comigo desde sempre, então aprendi a lidar com ele. Não é tão complicado. A partir do momento que você entende que ele não é menos do que inevitável você acredita que ele possa, talvez, algum dia, ter piedade de você e mude. Talvez.

       Fico um pouco estressada com a mensagem, mas não posso fazer nada a respeito. Espero que a Lori chegue com o resto das coisas que eu preciso para terminar o almoço. Então vou dar uma olhada na mamãe. Ela está igual como eu deixei, virada de lado para a parede branca, com o curativo meio molhado, a testa suada, ela está com febre. Uso o termômetro: 38,9°C. Pego um pano e mergulho em água gelada, volto e coloco em sua testa, com um outro pano mais úmido eu passo pelo corpo dela. Logo coloco o termômetro: 36,6°C. Ufa!, penso. Então eu escuto a porta bater. Por precaução, deixo um pano em cima de sua testa e vou ver o que a Lori trouxe.

      — A mamãe está bem, o que houve? — Lori deixa as sacolas em cima da mesa.

      — Ela está bem, só teve um pouco de febre, mas já abaixou. Agora ela está melhor. Eu vou fazer o almoço e assim que ela almoçar eu vou dar o remédio para a febre e mais ou outros que ela precisa.

      Volto a fazer o almoço. Dessa vez a Lori me segue e nós começamos a conversar, enquanto ela me ajuda na comida.

      — Sabe, Clary, você poderia me ajudar a cuidar da mamãe, quer dizer... pelo menos a dar os remédios via oral, porque quando você sair daqui eu vou estar sozinha.

      Eu quero gritar à ela que eu não vou sair de casa. Nunca. Mesmo depois de casar com aquele homem. Que eu nem sei se posso considerá-lo assim. É simplesmente um cara que está pagando para ter alguém ao lado dele, mas a Lori não merece a minha raiva, não sobre esse assunto. Respondo da forma mais educada possível:

      — É claro que eu vou ensinar tudo a você, Lori, mas eu quero que saiba de uma coisa. — Paro de cortar as coisas e me viro para ela. — Eu posso me casar, mas eu prometi que não sairia de perto da mamãe até que ela esteja bem, está entendido? — Ela assente.

      — Quer dizer que depois que a mamãe terminar todo o tratamento vocês vão se divorciar. — Assinto. — Mas, Clary, eu acho que tem mais uma razão além de ele querer ajudar você com a mamãe.

      — Como assim?

      —Pode ter mais algum motivo para ele querer se casar com você. Quer dizer... um homem de vinte e oito anos não faz isso só para ajudar. O que será que aconteceu para ele fazer essa proposta?

       — Entendo o seu ponto de vista. Será que é coisa do papai? Talvez ele esteja envolvido com alguma coisa.

      Eu sei que incriminar o papai na frente da Lori é ruim, mas nós sabemos que ele é capaz de muita coisa e que faria de tudo para limpar a sua barra.

   — É, talvez ele possa ter feito alguma coisa e precise pagar o preço.

      — Me entregando, que imaturo. Ele não me olhou na cara por oito anos e quando volta já quer me vender, me desculpa, Lori, mas ele é um cretino.

      — Tudo bem, mana. Concordo com você agora. Eu estava cega, mas agora posso ver do que ele é capaz.

      — Só me escute, eu não quero deixar você contra o papai, de jeito nenhum, mas eu quero que saiba que as pessoas podem se tornar frias de um dia para o outro. Escute bem, Lori, nunca acredite em ninguém, a não ser que você conheça a pessoa, e muito bem.

       Mais uma vez, eu não quero estragar o relacionamento lindo que o meu pai e a Lori construíram, mas essa atitude está sendo bizarra. Ele simplesmente chega aqui do nada e me diz que em poucos meses eu vou ter que me casar. Não dá para acreditar que ele pôde fazer isso com o próprio sangue.

Oi! Obrigada por ter chegado até aqui! Não se esqueça de comentar e deixar a sua estrela se gostou do capítulo, obrigada!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro