LIII- Carestia do Amor
O amor custa tanto;
Por ele esvaziamos cofres e cofres de dinheiro,
E mesmo assim continuamos na sarjeta.
Mas que fazer quando só amor é o que necessitamos?
Se por ele morremos — sedentos por uma só gota.
O amor nos fez de miseráveis, e'stamos eternamente endividados,
Inda assim lhe suplico — deixais de pranto!
Que se há de fazer?
O amor que existe é pouco e custa bem caro,
Por isso, não se iludas, meu caro;
Do amor não recebemos lucro.
---------------------------------------------------
Inspirado no poema "Carestia" da poetisa Astrid Cabral
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro