• Capítulo 22
Henrique sorria vitorioso enquanto olhava os tantos de zeros que havia em sua conta, poderia ele agora comprar uma grande parte das ações da empresas, assim que a mesma apresentar problemas financeiros, e só ele poderia ajudar.
Pensou na mulher que tinha o ajudado, por um momento sentiu pena dela, pois se a mesma dar algum passo em falso, e contar algo sobre o que fizera, seria o fim dela, pois o mesmo teria de dar um jeito nela.
— Conte-me primo, como vai indo, arrumou um novo emprego? – Perguntou Pablo sentando se no sofá e apoiando os pés na mesa de centro toda trabalhada no vidro.
— Novo emprego? – Soou sarcástico sua voz, abriu um sorriso. Seu primo não sabia de nada, e ambicioso como ele é, iria querer participar de seu pequeno plano.
— Você esta envolvido no roubo da Império? – Foi direto vendo a expressão de Henrique mudar
— E se eu estivesse? – Quis jogar servindo uma traça de vinho branco a Pablo
— Bom, se você estivesse envolvido, teríamos de conversar muito para que nada vazasse
— Você me entregaria? – Perguntou incrédulo, embora conhecia seu primo de cabo a rabo
— Sim. – Respondeu bebericando seu vinho, quanto pensava nas grandes vantagens que teria
Na manhã seguinte Henrique recebeu uma visita, sabia que cedo ou tarde a mulher iria lá, também sabia que estava preparado para ameaça-la de todas as formas
— Rose, que honra lhe receber aqui – Sorriu mostrando os dentes, esperou a mulher entrar para fechar a porta logo, em seguida, passando o trinco na mesma.
— Precisamos conversar, e-eu me sinto culpada por estar causando dor de cabeça aos outro, se soubesse quem você era, nunca que teria lhe ajudado – Falava rapidamente apertando a bolsinha cor de rosa em seu peito
— Doce e inocente Rose, só estou lutando pelo que é meu por direito – Dizia Henrique com seu tom de voz grave e carregado na certeza
— Irei contar tudo, para todos – Soltou essas palavras em um sussurro de desespero
— Que provas você tem? Não seja patética, você não entende, ninguém entende. Eu consegui controlar aquela empresa, e fazê-la subir mais e mais, farei todos reconhecerem meus esforços.
Henrique agia de um jeito obsessivo, e falava de uma maneira doentia, como se o trabalho, aquele específico fosse seu oxigênio, e sem ele morreria.
— Não deveria ligar para algo matéria assim, não se apegue há coisas assim, se apega a vida, a vontade de curtir e viver
Tão quieta, mas tão complexa, parece conter a sabedoria de um monge, porém as aparências enganam
— Chega de papo garota – abriu a gaveta de metal permitindo que a mulher visse todos seus remédios lacrados, esses que ela não pode saber para que era, mas conseguiu ver o nome, entre eles ansiolíticos, e antidepressivos.
— O que é isso? – Rose perguntou ao ver o envelope marrom sendo estendido em sua direção
— Abra e verá – Entregou na mão da jovem que abriu rapidamente se espantando ao ver fotos suas entregando documentos da Marinho Império para Henrique
— Oh não, você é um doente – Seus olhos se encheram de lágrimas, estava a se sentir um cúmplice, se Henrique roubou a Marinho Império, isso significa que ela roubou também.
Em um movimento automático rasgou a foto sentindo seu sangue ferver de raiva, raiva de si mesma por ser tão burra e inocente. Rose estava a penar que tinha estragado tudo, porque além de Nat vir ao Brasil a procura de sua "irmã" também viera em busca de recomeço, esse que não haveria se fosse pega pela polícia, ainda mais com os documentos falsos
— Pode rasgar o quanto quiser, tenho milhares de cópias. Agora sabes, se alguém souber de algo, eu posso cair, mas irei levar você junto – Sorriu de lado mordendo os próprios lábios.
••
— Não Conrado, eu disse não. – Negava afastando se de Conrado e pondo se de frente ao grande espelho que havia na parede do quarto.
— Eu nunca lhe pedi nada Mia – Lamentou abrindo seus olhos azuis cintilantes
— Conrado... – Terminava de arrumar seu cabelo sendo abraçada pela cintura
— Por favor, por favor – Pedia dando pequenos beijos em sua nuca
Mia fechou os olhos pronta para abrir a boca e ceder, porém nada disse, pois o celular do Russo tocou o fazendo sair de perto dela e atender o aparelho rapidamente
— Você disse que conseguiria! Ah estou cansado de esperar... Tempo? Como assim pode levar tempo? Dois dias, três horas? Defina esse tempo. Estou calmo - Olhou para Mia que o encarava totalmente confusa — Esta bem, irei esperar.
Depois de alguns minutos Morozov desligou o aparelho suspirando de frustra cão
— Alguma novidade? – Se aproximou dela já penteada
— Não, e sim... Meu amigo disse que esta tudo em análise, vou mandar alguém me enviar as imagens dos últimos acessos a empresa, temos de olhar tudo, desde quem entrou e saiu lá
— Sei que iremos resolver tudo. Meu irmão com certeza já sabe de algo, provavelmente ele volta hoje. Irei para cada, não posso ficar com você quando se tem milhares de coisas para resolver.
— Eu nem iria lhe pedir mais... Tenho de analisar algumas imagens que irão me enviar, queria muito ficar com você.
— Eu também... Isso é estranho, pois toda vez que lhe vejo sinto fome, ou como dizem... Borboletas no estômago.
Ficaram em silêncio, mas seus olhos não se desviavam, o sorriso bobo estava estampado na face deles. Mia resolveu quebrar a conexão ao se lembrar de algo importante
— Te peço para que não conte nada ao meu pai, sei que ele tem todo direito de saber, mas ele está tão feliz... Não quero que isso mude – Depositou um beijo castro nos lábios do homem, esperando que ele concordasse com ela.
— Não quer que conte sobre nós? – Perguntou confuso querendo fazer barraco
— Não, ah para de agir como um avestruz, pois tua espécie pertence as gazelas. – Viu que o homem estava sério, então ela revirou os olhos - Sobre a empresa Conrado, não conte nada sobre o que está ocorrendo com a empresa.
O russo então sorriu tirando a bobagem de sua mente.
— Esta bem – Olhou nos olhos castanhos imaginando várias coisas, das mais belas até as mais perversas.
O celular dele apitou sendo notificado das fotos enviado no seu E-mail, logo pegou o notebook inserindo sua conta e anexando a imagem vídeo
Mia iria sair, pois vira como Morozov estava ocupado, porém entre tantas imagens sendo passadas, uma chamou sua atenção. Uma mulher de cabelos cheio de tranças negras, magra e com a postura desajeitada.
— Pare Conrado – Pediu, logo o homem parou o vídeo — Essa é a Rose!
Achou tudo aquilo muito estranho, e se sentiu mais intrigada ainda quando confirmou que aquela era sim a secretária de Adrien.
— Ela não pode mexer nesses documentos, não tem autorização, e eu expliquei isso a ela no seu primeiro dia de trabalho. – Deu play na imagem vídeo vendo a mulher pegar uma pasta, e logo sair, isso antes de mexer no computado, onde só era possível o acesso com a senha, essa que só era dada aos superiores.
— Poderia ela fazer isso? – Mia não queria acreditar nessa hipótese, porém tudo dizia para ela acreditar
— Sim – A primeira coisa que fez foi contatar Adrien. Iria resolver aquela situação de uma vez por todas.
Holla 😀
Me desculpem pela demora, fiquei sem internet, e o 4G estava uma droga, nem carregava o capítulo. (😕)
Me desculpem pela correção fajuta, corrigir pelo Word do celular, pois o mouse do computador esta acidentado.
Ahhh gente as coisa estão se desenrolando e ao mesmo tempo se enrolado, vê se pode? :')
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