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Epílogo

2024, Londres

Dory havia voltado para Londres depois de um ano morando na Islândia. Mas ela jamais reclamaria da sua vida. Londres é e sempre foi sua casa, e o mais importante de tudo isso é que ela conseguiu concluir seu curso no L3Harris e recuperou seu certificado.

    Estava com 36 anos. Um ano havia se passado desde que sacrificou Max. Desde então, ela procurou não pensar nisso. Ela focou em se tornar instrutora de vôo e, olha só, já instruiu mais de onze alunos. O trabalho se tornou uma âncora que segurava ela nas maiores e mais violentas ondas e Max acabou sendo jogado no baú empoeirado de suas memórias.

Ela tinha arranjado um namorado chamado Brody nos últimos meses, um estudante de engenharia aeronáutica. No início do namoro ela se sentiu mal, como se virar a página fosse errado, mas lembrou que a única opção que lhe restava era seguir em frente. Dory se lembrava disso todos os dias desde que foi morar com Brody.

E aconteceu que, no começo do ano de 2024, ela descobriu que ele a traiu. E tudo bem, sério, ela não podia se importar menos. Alguém que passou por tanta coisa na vida como Dory não se machucaria tanto ao ser traída por um cara tão ordinário como Brody. Isso seria ridículo.

Ela simplesmente terminou com ele de maneira pacífica e comprou um apartamento perto do L3Harris para morar sozinha. Dessa forma, a vida foi evoluindo do modo mais harmonioso possível, até então.

Na manhã de uma quarta-feira, ela seguiu sua rotina normalmente. Fez seu café e caminhou até o L3Harris aproveitando o ar puro da manhã. Cumprimentou seus colegas de trabalho, incluindo seu antigo treinador, Gillen, que ainda a tratava como aluna apesar de ter se tornado professora.

    Dory tomou o resto do seu café enquanto assistia os aviões decolarem e aterrissarem, o que era divertido porque ela julgava cada pouso e cada partida, anotando mentalmente cada bronca que daria nos alunos.

    Depois do café ela subiu até seu escritório para organizar a agenda, um outro passo crucial na sua rotina além de ir ao banheiro fazer o número dois. Aquela seria uma manhã como outra qualquer, se não fosse pelo anúncio que recebeu do treinador Gillen que bateu na sua porta.

    -Soube da notícia?-ele perguntou com certa empolgação?

    Dory tirou da gaveta seu caderninho de anotação.

    -Não.

    -O L3Harris tem um novo sócio.

    Dory bufou. Ela temia mudanças na academia com essa nova liderança.

    -Ele é bom?-ela perguntou, esperando que ao menos não fosse um pateta bancando de investidor.

    -Ele é dono de uma empresa de petróleo na Itália. Acredito que seja um ótimo líder,-Gillen batucou os dedos na maçaneta da porta.-Ele vai dar uma palestra daqui meia hora, estou interessado em ouvir as propostas.

    -Espero que ele não mude nada. O L3Harris tá ótimo como está. Não precisamos de nada mais, e nada menos.

    Gillen assentiu.

    -Isso é verdade. Mas também estive pensando que não seria uma péssima ideia incrementar uma tecnologia mais avançada. Estamos ficando para trás nessa questão.

    Dory terminou de organizar sua agenda e desceu até a cafeteria onde o novo sócio iria se apresentar. Lá, todos os alunos vestidos com seus macacões esperavam pela chegada do novo líder e Dory se sentou ao lado de um de seus alunos.

    -Olá, senhorita Corderwin,-ele sorriu.

    Seu sorriso logo morreu quando ele viu a cara carrancuda da professora.

    -Precisa melhorar o pouso, Jeff, desse jeito você vai matar seus passageiros de ataque cardíaco,-Dory o repreendeu e o garoto assentiu.

    -Está certa, professora.

    O dono do L3Harris se posicionou diante da plateia e anunciou o nome do novo sócio.

    -É com grande respeito que apresento o empresário e advogado, Maximillian Hayai.

Tudo aconteceu em câmera lenta para Dory. Max saindo do meio de uma multidão de homens de terno e aparecendo diante dos membros do L3Harris vestindo um conjunto simples de moletom, como se não fizesse questão de formalidade. Ele sorriu, e todos aplaudiram para ele.

No meio de todos aqueles garotos de macacão vermelho, ele viu Dory, e o olhar dos dois se prendeu.

-Sou o novo sócio,-ele começou o discurso sem tirar os olhos de Dory,-e o motivo que me leva aqui é porque andei pensando seriamente em investir no mundo da aviação e fui ainda mais motivado quando conheci uma pessoa.

Ele suspirou e coçou a nuca como um jovem inseguro, o que não fazia muito sentido porque ele estava com 49 anos, embora ainda aparentasse toda a jovialidade de um rapaz.

Max continuou.

-Uma pessoa que havia largado o sonho dela por mim, e mesmo assim está aqui, lutando pela vida que sempre sonhou,-ele fecha os olhos por um segundo e sorri, e vários estudantes o aplaudem.-Penso em todas as pessoas que sonham em ter uma licença para pilotar, e acreditem, muitas mulheres têm esse sonho mas são impedidas.

Max apresentou tudo que ele havia planejado para o L3Harris dentro de um ano. Para a felicidade de Gillen, Max prometeu implementar novas tecnologias e que irá investir em projetos para incentivar garotas na aviação.

Todos parabenizaram Max pela iniciativa antes de voltarem para seus postos. Apenas Dory ficou na cafeteria, esperando pela atenção de Max.

Tinha tantas perguntas mas pouco tempo para fazê-las.

-Ei,-ele se aproximou assim que o último aluno foi embora da cafeteria,-imaginei que te encontraria aqui.

-Você se lembra de mim?-ela perguntou, e ele assentiu.-Mas...Como?

-São muitas perguntas para pouco tempo,-ele olhou o relógio de pulso,-quer sair às seis? Conheço um restaurante legal por aqui.

Dory sentiu uma imensa vontade de recusar, mas concordou.

-Ótimo, eu te busco às seis então!

Foi difícil se concentrar em suas tarefas do dia. Seria mais fácil se sua cabeça não estivesse presa em Max, que estava por ali, em algum lugar de Londres. Quando o horário de encontro chegou, ela se desesperou e refletiu se foi uma boa ideia ter aceitado o convite.

Ela fugiria como uma covarde que era, mas quando viu o Maseratti de Max parado diante da portaria do L3Harris, ela aceitou que sumir do mapa seria impossível. Precisaria ter essa conversa com ele de uma forma ou de outra.

Max abaixou o vidro e destrancou as porta para ela entrar.

-Vamos?

Dory entrou no carro, incerta. Max colocou uma música relaxante ao notar seu nervosismo.

-O restaurante é aqui perto.

Eles foram em silêncio, o que foi bom para Dory que precisava relaxar um pouco diante da presença de Max. Quando chegaram, ele correu para abrir a porta para ela como se aquilo fosse um encontro.

-Obrigado,-ela sorriu timidamente.

No restaurante, Max fez questão de pedir risotto.

-Como nos velhos tempos,-ele sorriu.

Dory inclinou a cabeça e semicerrou os olhos.

-Max, como você lembra de tudo? Isso é impossível...

-Quando você me entregou a Linda, a maldição foi quebrada. No dia seguinte, eu não era mais um bebê e acredite em mim, foi a pior coisa acordar preso em um berço,-ele sorriu, induzindo Dory a sorrir também.-Eu também sou um mago do tempo, Dory, a única coisa útil que herdei de Linda são os poderes.

Um garçom chegou e ofereceu vinho aos dois. Dory recusou por não ter dinheiro para pagar tamanho luxo.

-Pode trazer uma taça para ela,-Max pediu ao garçom.

-Max, eu...-Dory arregalou os olhos.

-Eu pago. Sou rico, lembra?

Dory colocou a mão no rosto e gargalhou.

-Olha, continuando a história,-Max bebericou um pouco do vinho,-eu lembrava de tudo. Tudo mesmo. Foi como se uma onda nostálgica tivesse me atingido. A primeira coisa que fiz foi te procurar na casa de sua mãe, e ela me disse que tentou unir nós dois e que estava muito feliz de eu ter quebrado a maldição.

-O quê?!-Dory quase berrou.

-Ela me disse que quando você voltou no tempo, ela voltou junto com você para 2018, assim como seu pai fez com ela certa vez. Ela fingiu não me conhecer e seguiu o "roteiro"-ele fez as aspas com a mão,-porque queria nos unir.

-É bem a cara da minha mãe fazer isso.

Espera, Dory pensou, era por isso que um dos usos indevidos de magia indicava que ela acidentalmente trouxe alguém junto com ela em seu pulo. Ah, como sua mãe era azarada.

-Enfim, ela me disse que você trabalhava no L3Harris e eu me hospedei aqui em Londres para virar sócio e conhecer a academia. Você tinha um namorado, e eu resolvi ficar longe, até que ouvi rumores do término e resolvi aparecer.

Dory cruzou os braços.

-E agora você espera uma chance?

Por favor, diga que não quer.

-Quero. Estaria mentindo se dissesse o contrário,-ele piscou para ela e pegou o vinho.-O que me diz? Posso virar o senhor Corderwin de novo, comandante Corderwin?

Dory gargalhou e balançou a cabeça.

-Você nunca muda?-ela perguntou.

-Nem indo contra o tempo eu mudei, né?

O garçom trouxe o risotto e o vinho de Dory.

-Vamos brindar,-ele levanta sua taça no ar.-Ao romance mais controverso da Europa.

Eles brindaram, e naquele exato instante, um fotógrafo pronto para lançar uma manchete quentinha sobre o novo affair de Maximillian agora-Corderwin registrou aquele momento.

Fim.

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