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A Saga do Dampiro

Era uma noite de completa escuridão quando Alicent sentiu a morte se aproximar.

O ar ao seu redor esfriou subitamente e um arrepio percorreu sua espinha, sinalizando que seu tempo na Terra havia chegado ao fim.

Cada memória que outrora pesava sobre ele agora parecia irrelevante diante do último suspiro que escapou de seus lábios.

A escuridão o envolveu, apagando qualquer resquício de consciência terreno.

Quando abriu os olhos novamente, Alicent se deu conta de estar em um lugar completamente desconhecido, um deserto sombrio onde lamentos e gemidos ecoavam à distância.

As "paredes" desse novo reino eram uma combinação aterradora de sombras e chamas negras, ardendo sem emitir luz.

A fenda. As sacerdotisas em vida falavam desse destino, o lugar onde as almas expiavam seus pecados antes de seguir adiante. Mas agora, ele não estava apenas ouvindo histórias. Ele vivia o tormento.

A cada passo, parecia que o chão abaixo dele cedia, como que pronto para engoli-lo completamente.

Gritos e lamentos de almas torturadas enchiam o ar, criando uma sinfonia macabra. O peso dos seus inúmeros pecados era quase insuportável, um fardo que o sufocava.

Ele se viu cercado por sombras ambulantes, outras almas arrastando-se com o mesmo desespero, cada qual em sua própria luta silenciosa contra o arrependimento.

Alicent então avistou uma figura prática, de vestes escuras e olhar fulminante. O capuz ocultava seu rosto, mas seus olhos... eram brasas acesas que perfuravam a escuridão.

"Bem-vindo a Fenda, milorde", a figura falou com uma voz cavernosa e final, "Aqui pagarás por teus pecados, e quem sabe, alcançarás redenção... ou a condenação eterna."

Assim, Alicent foi forçado a prosseguir pelo caminho tortuoso e cheio de provações que o aguardava. Cada círculo que ele ultrapassava introduzia novos tormentos, cada qual mais terrível e pessoalmente devastador que o anterior.

O Primeiro Círculo, Penitência da Arrogância, foi guardado pelos Lycan.
As almas arrogantes — incluindo a dele — eram forçadas a carregar sobre os ombros enormes rochas, cujo peso parecia aumentar a cada passo, como se suas recordações de vantagem e superioridade alimentassem o fardo. Alicent lembrou-se dos Lycans que caçou sem misericórdia em vida, pois, por acreditar servir a um propósito maior, subjugara-os como criaturas inferiores. Agora, caminhando curvado e humilhado, ele começava a perceber a lição: ninguém é superior, e todos compartilham um destino comum.

O Segundo Círculo o enredou num pântano: O Pântano da Inveja.
Neste local, magos e feiticeiros, criaturas que Alicent caçara e perseguira sob as ordens de um clérigo fanático, vigiavam almas submersas até o pescoço em lama espessa e pegajosa. Sua inveja corroía as últimas fagulhas de dignidade que restavam, incapazes de escapar do lodo representando a corrosão de suas invejas em vida. Alicent lembrou-se do ódio com que caçara qualquer criatura que tivesse habilidades que teimavam em chamar de bênção celestial. A verdade, porém, era óbvia agora: As Deusas jamais havia abençoado apenas uma raça. Alicent via claramente — ninguém foi poupado pelas chamas de sua própria inveja.

No Terceiro Círculo, ali os seres sobrenaturais do Ar aguardavam ele, onde encontrou a fúria encarnada: A Tempestade da Ira.
Ventania incessante, relâmpagos e trovões perenes castigavam almas iradas que gritavam e batiam-se umas nas outras. Suas fúrias em vida, reencarnadas na forma de tormentas eternas. Alicent observava, impotente, enquanto era lançado de um lado para o outro pela ira que outrora inflamava seu coração. Ele compreendeu que toda aquela raiva vã só trouxe destruição e que o controle das emoções era a chave para a paz de espírito verdadeira.

No Quarto Círculo, marchou pelo Deserto da Preguiça.
Este deserto, governado por seres sem nome, trouxe-lhe à memória não apenas sua própria preguiça, mas também o sofrimento das crianças desamparadas, vítimas de sua indiferença tácita. Cada parada no caminho — cada pausa por cansaço — resultava em almas sendo tragadas pelas areias. Alicent recordava das vezes que poderia ter agido, salvado os inocentes, mas preferiu a comodidade da inércia.

As jornadas por cada círculo subsequente reafirmaram em Alicent as lições mais terríveis.

No Banquete da Gula, ele viu o excesso que os humanos, dominados pelo desejo incessante de consumo, sempre mascaravam com gestos hipócritas de bondade.

No Círculo Ardente da Avareza, anciãos seguravam suas riquezas enquanto as chamas, feitas de suas próprias cobiças, os consumiam para sempre.

Alicent compreendia, finalmente, o peso que os desejos materiais impõem. As almas luxuriosas no lago fervente do sétimo nível mostraram-lhe o que era confundir amor com desejo, enquanto o Vento da Traição —no oitavo círculo — o lembrou das promessas quebradas, cortando-o mais profundamente que qualquer espada.

Por fim, no último círculo, o Abismo do Orgulho, guiado pelas mãos implacáveis das Deusas da Criação, Alicent encontrou a verdadeira rendição.

Este vazio, onde as almas orgulhosas eram suspensas sobre o abismo sem fundo, esperava que cada egocêntrico ali recordasse a falência de seu ego.

Alicent, pendurado por correntes finas como fios de cabelo, viu o peso de sua própria arrogância e se deu conta: sem humildade, não há ascensão; apenas queda.

Com isso, após incontáveis tormentos e lições, ao chegar sob o olhar severo das forças celestiais, Alicent foi julgado. Suas boas e más ações pesaram, sem escapatória. E em um sussurro final de aceitação, ele deu o passo para dentro da luz, aguardando o que poderia ser o merecido descanso.

Mesmo ao dar o passo em direção à luz, uma dúvida corrosiva persistia em Alicent, queimando sua alma já tão marcada pelos pesares das provações.

Ele havia atravessado todos os círculos das Grandiosas Deusas, enfrentado seus demônios internos, confrontado seus pecados mais sombrios e aprendido as lições que ecoavam em seus ossos.

Mas a questão que latejava incessantemente em sua mente era simplesmente impossível de ignorar: ele merecia, de fato, a redenção?

Ele se perguntou se seu arrependimento, forjado na dor e no tormento, era verdadeiro ou apenas fruto do medo do que o aguardava no abismo.

Seria capaz de aspirar ao perdão, ou seu sofrimento era apenas um prelúdio para um castigo ainda maior?

A caminhada pelos círculos o havia transformado, sem dúvida alguma, mas ele podia sentir, lá no fundo, o eco de seu orgulho e suas fraquezas reverberando, ainda tentando encontrar espaço em seu coração.

Arrogância, inveja, ira, luxúria, traição... Ele conheceu cada uma dessas faces da miséria humana, e embora tenha sofrido, algo dentro de si insinuava que o sofrimento poderia não ser o suficiente.

Dá mesma maneira encontrou esses mesmos sentimentos no mundo sobrenatural, mergulhou profundamente nos dois mundos, os amando e os odiando da mesma maneira.

Diante dos olhos impiedosos dos guardiões de cada círculo, eles o haviam avaliado e permitido que passasse adiante, mas Alicent sabia que o julgamento verdadeiro não estava nas mãos das criaturas que habitavam o aquele sistema.

Estava no fundo de sua própria alma.

O tormento agora tomava uma nova forma, menos física, mas incrivelmente devastadora: a incerteza do merecimento.

Seria o sofrimento o bastante para equilibrar a balança da justiça?

Quantas almas ele havia condenado em vida, quantos inocentes havia deixado para trás, quantos erros justificara com as ilusões de dever moral e glória?

Alicent viu flashes dessas memórias a cada passo. Cada vez que acreditou que estava purificado, a lembrança de seus velhos pecados reacendia a chama da dúvida dentro dele.

Ele queria acreditar que a redenção era possível, que as deusas do reino do Céu tinham algo misericordioso reservado para aqueles que, apesar de seus erros, buscavam o arrependimento.

Porém, Alicent sabia que arrependimento precisa ser sentido profundamente, não apenas imposto pelo peso da dor.

Precisava ser voluntário, uma escolha consciente de abandonar o caminho antigo e resistir à tentação de repetir os mesmos atos.

Sua alma estava purificada?

O tempo que passara no perambulando pelo vasto vazio entre os mundos o redimira ou apenas o enfraquecera até que aceitasse qualquer alternativa que o afastasse da dor?

Este era o verdadeiro dilema que latejava em sua mente.

A resposta, contudo, não estava nos círculos pelos quais passou ou nas lacerações emocionais que sofreu.

A resposta morava dentro dele, na jornada interna que ainda percorria.

O martírio exterior fora uma parte do processo, mas havia algo maior em jogo: o exame sincero de quem ele havia se tornado, quando as aparências e máscaras que sustentara em vida agora não passavam de cinzas caídas diante dele.

Com um último suspiro, talvez a única verdade que importava finalmente emergisse: não era o merecimento que o faria atravessar o limiar da redenção, mas a aceitação do que restou de seus cacos partidos.

O julgamento definitivo seria dele consigo mesmo.

Então, de joelhos sobre o pilar dos grandes Deuses, implorou por uma nova oportunidade. Corações pulsavam ao seu redor, e o vento sussurrava promessas esquecidas. Alicent queria renascer novamente, ardentemente, para assim tentar pagar sua dívida — uma dívida que a vinculava a um passado repleto de escolhas erradas e arrependimentos.

Uma dívida que só poderia deixar de existir quando os dois mundos fossem um só, quando as barreiras entre o sobrenatural e o mundano finalmente se tornassem uma mera memória, desvanecendo-se como névoa ao amanhecer.

As deusas, em sua infinita sabedoria e mistério, aceitaram o estranho desafio. Eram seres antagônicos e ao mesmo tempo complementares, refletindo a luz e a escuridão que coexistem em tudo o que existe. A decisão foi feita em um sussurro; um eco que serpenteou pelas dimensões.

Alicent sentiu um estremecer suave, como se o próprio tecido da realidade estivesse se moldando em torno de sua vontade. Meses se passaram em uma dança de espera e expectativa, enquanto o destino se traçava como um fio delicado de destino.

Finalmente, um novo filhote inocente veio ao mundo sobrenatural, um ser repleto de promessas inexploradas e potenciais latentes. Ele não era apenas uma nova vida; era um símbolo de esperança, um fragmento da conexão que Alicent tanto desejava restabelecer.

Os olhos do recém-nascido brilhavam com uma mistura de curiosidade e sabedoria antiga, como se ele já conhecesse as verdades que transcendem as limitações do tempo e do espaço.

Neste novo começo, Alicent encontrou um propósito renovado.

O filhote não só representava a oportunidade de eliminar sua dívida, mas também a chance de criar uma ponte entre os dois mundos.

Cada passo que ele dava ao lado de sua escolhida agora, uma humana, reverberava como um chamado para a união da luz e da sombra, do humano e do divino. Assim, com o coração cheio de esperança e os olhos voltados para um futuro incerto, Alicent se lançou na jornada que moldaria não apenas seu destino, mas o destino de todos ao seu redor, tecendo os mundos em uma tapeçaria vibrante de experiências compartilhadas e nova vida.

Ali nasceria um novo império unido por diferentes raças e culturas.

Ali nasceria um novo império, um bastião de união forjado pela diversidade de diferentes raças e culturas. Um lugar onde a magia do sobrenatural se entrelaçaria com a realidade mundana, formando um mosaico vibrante de experiências e tradições.

Alicent observava com um misto de orgulho e trepidante expectativa enquanto seu amado filho, herdeiro de um destino grandioso, se erguia diante dos desafios que o aguardavam. Ele não era apenas uma nova vida, mas a encarnação de um futuro repleto de promessas e potencial.

O jovem imperador carregava não só o sangue de dois mundos, mas também o peso de suas expectativas. Em seus olhos brilhava uma sabedoria que transcendeu sua juventude, refletindo as lições que Alicent e as divindades lhe haviam ensinado.

Ele era o símbolo de uma nova era, uma ponte entre os reinos que antes pareciam irreconciliáveis.

As culturas que o rodeavam, com suas particularidades e encantos, se uniam na esperança de um futuro onde a harmonia e o respeito fossem a norma, e não a exceção.

Neste novo império, os ritos antigos se mesclavam com inovações do presente, criando um ambiente em que a convivência pacífica não apenas era possível, mas celebrada.

Alicent sonhava com mercados vibrantes onde seres de todas as naturezas trocavam não apenas mercadorias, mas também histórias e saberes. Festivais de luz e sombra dariam vida às ruas, enquanto os corações pulsavam em um mesmo compasso, vibrando na sinfonia da unidade. Cada raça teria seu espaço, suas vozes ecoando na construção do que seria o lar de todos.

No entanto, o caminho não seria fácil. Conflitos de interesses e desconfianças antigas poderiam ameaçar o que se construía. Mas, ao seu lado, o filho amado tinha a força de sua herança e a sabedoria infinita das deusas.

Juntos, eles seriam capazes de enfrentar as tempestades que viriam, fazendo valer a promessa de um império onde a diversidade não fosse apenas tolerada, mas glorificada.

Alicent sabia que, enquanto houver amor e entendimento, poderiam transformar os desafios em oportunidades, moldando um legado que se espalharia pelas gerações, perpetuando a beleza da união no coração de todos os que habitavam aquelas terras.

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