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Balé Vagabundo.


Ela do outro lado do corredor, esconde-se atrás da porta, deixando apenas a parte superior da face, como alguém que fica bisbilhotando ansiosa e tímida, ele, sentado no sofá da sala que fica em frente à porta do fim do corredor, sabe que ela está sorrindo.

— Vai logo — resmungava — assim você me deixa louco de ansiedade!

— Feche os olhos. Promete que não vai rir?

— Porque eu riria?

— Ah sei lá, me acho tão esquisita nesta roupa... Além do que acho que não ficou bom.

Ela sempre dizia isso quando estava perfeitamente linda, ele sabia disso, ela sempre passa um mês escolhendo uma roupa nova. Experimenta pelo menos umas cinco vezes antes de comprar, as atendentes é que sofriam com a exigência de perfeição dela.

— Promete? — repetiu ela o pedido.

— Está bem, eu prometo. Mas anda logo com isso, vou ter um treco de tanto mistério.

Ela fechou a porta mais uma vez, gritou para que ele colocasse a venda, coisa que ele fez prontamente.

A casa projetada de forma que o ambiente ficasse sempre iluminado, tinha quatro cômodos bem arejados e distribuídos. Embaixo ficava a garagem e um pequeno escritório de trabalho e estudo. Em cima, a pequena cozinha no fundo da casa, como que isolada por um corredor que dava acesso a sala de jantar que possuía uma pequena divisão feita por um balcão de tijolinhos vermelhos em um tampo de granito liso e um suporte para taças e xícaras. Do outro lado do balcão a sala de estar com a vista para a avenida principal onde havia um parque. Uma janela que ocupava toda a parede voltada para o pôr do sol, um sofá vermelho ficava de costas para a janela e de frente para o corredor que levava até o quarto de casal, de forma que o sol iluminava todo o corredor àquela hora da tarde, quando o sol estava quase no fim do horizonte por trás das árvores, os espelhos espalhados pela casa juntamente com objetos de vidro, faziam a luz solar refletir em arco-íris.

— Lá vou eu!— gritou ela saindo do quarto ao som American Woman, ele tirou a venda e o que viu o deixou boquiaberto. Ela estava maravilhosa e dançava de forma sedutora sem ser vulgar, foi tirando a roupa pelo caminho enquanto dançava, foi difícil permanecer sentado.

Ela aproximou-se com uma lingerie linda, um pink tão radiante que a luz do sol dava um diferencial ao corpo dela, uma luz angelical. Ele levantou-se e sem pensar interrompeu a dança dela, a música acabou e o rádio desligou automaticamente, atravessando o corredor, os corpos dançavam outra dança; outro ritmo, o próprio som dos corações acelerados, os beijos calorosos, o cheiro da sedução e do desejo no ar, pétalas espalhadas pelo quarto deixavam o ar com um leve cheiro de rosas.
Era aquilo que ele amava nela, a vontade de surpreender sempre, de manter viva a chama da sedução através de pequenos gestos, nunca era igual, nunca era comum e não precisava muito. Ele também tinha uma surpresa, ao jogá-la na cama ela podia ler no teto em azul, sua cor preferida:

Para a mulher mais bela que conheço: Balé Vagabundo.

Você faz graça,

Faz troça e disfarça,

Faz em meu coração um Balé Vagabundo, descompassado, distraído,

Faz nascer o desejo de um beijo roubado, de sonho nascido.

Tão feliz coração que se prende a você.

Se você soubesse,

Que este pensamento,

Busca a todos instante,

Em todo momento,

Ver em teu semblante a paz de viver.

Deixaria de troça e viria correndo,

Com os braços abertos a vida trazendo,

Para quem em teus braços de amor quer morrer.

Ah, coração que balança, em seu balé dança o sonho de ser seu grande amor.

Coração magoado e sofrido, por tantas vezes iludido,

Faz da esperança remédiopra dor. Pra dor, pra dor, pra dor, pra dor...

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