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Conto #3 - Capítulo 2

— Esses músculos são só de enfeite? Qual é, me dá uma mãozinha aqui, Connor.

— Emma, você sabe que vamos ficar fora 4 dias, e não 4 semanas, não é? — Ele diz tirando as duas malas grandes de minhas mãos e as levando até o porta malas do seu carro.

— Você não tem direito de reclamar, estou fazendo isso para te ajudar.

— Ah tá, você fala como se não tivesse recebido nada em troca... — Ele bate o porta malas e se apoia no carro, cruzando os braços. — Falando nisso, como foi com Anthony? — Um sorriso instantâneo surge em meus lábios.

— Pelo jeito foi bom. — Ele comenta com um ar malicioso.

— Deus do céu, Connor...Aquele cara é uma coisa. No mínimo 23cm.

— Uau, pena que ele é meu amigo...e hétero.

— Não para mim, a gente combinou de se encontrar de novo quando voltarmos para a cidade.

— Sua safadinha. — Ele dá um sorriso e mexe as sobrancelhas sugestivamente, e algo no jeito que ele faz isso e no jeito que ele pronuncia essas palavras me deixa com calor. Às vezes é um saco que ele seja tão gostoso, fica difícil lembrar que ele é gay e que eu nunca vou poder ter um gostinho de Connor.

— Vamos, então? A fazenda fica a duas horas de viagem, melhor ir andando. — Digo e ele abre a porta do carro para mim.

Fazemos a viagem de um par de horas com apenas uma parada no posto de gasolina para ir ao banheiro e comprar água e alguma besteira para comer.

Durante a pequena viagem conversamos, cantamos, brigamos e fizemos as pazes, todo em menos de uma hora e meia. Não importa o quanto eu e Connor briguemos, nossa amizade já chegou a uma fase que acredito que nada pode nos separar. Ele é meu melhor amigo e eu o amo mais do que qualquer membro de minha família.

— Nossa, já estava quase esquecendo. — Ele diz tirando uma mão do volante e enfiando-a no bolso da frente da calça.

— Isso é para você...Temporariamente, é claro. Quero de volta depois que o final de semana acabar. — Ele diz olhando a estrada a frente, sua mão erguida na altura dos olhos em minha direção. Pego o anel boquiaberta.

— Porra, Connor. Isso é...

— Um anel de noivado, de diamantes é claro. Meus irmãos não me deixariam em paz se eu desse algo abaixo disso para minha futura esposa.

— Essa pedra é quase do tamanho da minha cabeça. — Digo encarando o lindo anel. Ele é perfeito, é exatamente o tipo de anel que eu gostaria de ganhar se fosse pedida em casamento, e o meu noivo pudesse pagar, é claro.

— Só o melhor para a minha noiva. — Ele diz com um sorriso brincalhão.

— Você não comprou isso, não é?

— Claro que não, Emma. O daria para quem? Caso você tenha se esquecido, eu não vou me casar.

— Então onde você conseguiu?

— Peguei emprestado. — Ele dá de ombros, virando na pequena estrada de terra que leva até a propriedade de sua família.

— Quem é que em sã consciência emprestaria um anel de diamantes?

— Já disse que tenho meus contatos, gata. Agora coloque logo esse anel, estamos chegando...Não, não Emma, é na outra mão.

— Como eu vou saber, tenho pavor de casamento e tudo relacionado a essa praga da sociedade. — Digo fazendo uma careta e ele ri.

— Ótimo, minha noiva é contra o casamento. Só não se esqueça de guardar suas opiniões para si mesma, ok? Você tem que parecer apaixonada e ansiosa para se casar comigo, só assim eles vão acreditar.

— Quer dizer que teremos que agir como aqueles casais que dão vontade de vomitar?

— Exatamente. Agora coloque um sorriso no rosto e vamos nessa. — Ele diz parando o carro perto da casa, ao lado de uma caminhonete.

Desafivelo o cinto e respiro fundo, assim que salto para fora do carro um bando vem em nossa direção.

Reconheço Beth, Glenn, John, Sarah, Will, Jack, mas braços me puxam para um abraço antes que eu possa reconhecer o resto das pessoas.

— Emma, minha querida, que bom que está aqui. — Beth, a mãe de Connor, diz enquanto me esmaga contra seu corpo delicado.

— É bom estar em casa. — Digo a verdade, essa pode não ser minha família ou minha casa de fato, mas eu passei mais bons momentos aqui do que em qualquer outro lugar, e todas essas pessoas estão nessas boas memórias. Eles são minha família, mesmo que não de sangue.

— Minha querida, minha querida... — Ela me aperta mais, tanto que fica difícil fazer o ar entrar em meus pulmões. Para uma mulher pequena, Beth tem muita força.

— Você não imagina como eu estou feliz... — Ela se afasta, mas ainda me segura pelos ombros. — Eu sabia, eu sempre soube que vocês dois acabariam juntos. Sempre grudados, indo para cima e para baixo juntos. Isso é fantástico, estou tão feliz que você e Connor vão se casar. É claro que a noticia nos pegou um pouco de surpresa, afinal nem sabíamos que vocês estavam namorando, mas não estou reclamando, oh não, é só que eu...

— Mãe, pare de tagarelar e venha abraçar seu filho. — Connor diz puxando Beth para si e a abraçando carinhosamente.

Recebo um abraço e um parabéns de todos. Menos de Sarah, que a primeira coisa que faz ao me ver é dar um gritinho e pegar minha mão, admirando o enorme anel, isso chama a atenção das outras mulheres e logo há um bando delas em volta de mim, como se fossem pequenas formigas e eu um torrão de açúcar.

Depois da comoção, dos parabéns e dos abraços, somos convidados a entrar na casa. E assim que eu entro sinto aquele familiar cheiro de...Lar. Respiro fundo e sorrio com satisfação.

— É ótimo que vocês tenham chegado a tempo de almoçar conosco. Faz tanto tempo que não almoço com todos os meus filhos. — Beth diz radiante.

Aposto que ela está quase saltitando de alegria, Connor não é o filho mais velho, Will tem 35, é casado e tem dois filhos, Connor é o mais velho que ainda está solteiro. Juro que posso ver os olhos de Beth brilhando de alegria, e isso me causa uma enorme, uma gigantesca sensação de culpa.

Não olhe para ela, Emma. Não olhe ou o plano já era.

— Porque vocês não sobem, jogam uma água no rosto e descansam um pouco antes do almoço? — Glenn, o pai de Connor, pergunta.

— Ótima ideia, onde estão nossos quartos? — Pergunto sentindo a necessidade de passar uma água gelada no rosto e lavar as mãos que estão um pouco grudentas.

— O quarto de vocês é o terceiro à direita. — Beth responde.

Quarto? Singular? Oh não, não. Não posso dormir com Connor, eu vou acabar atacando-o no meio da noite.

Eu sei que Connor gosta de dormir pelado, ele me disse uma vez, e por mais que eu gostaria muito de vê-lo pelado, não posso correr o risco de não me controlar e ataca-lo. Imagine se ele dá um grito e sai correndo do quarto?

— Humm, nós vamos ficar em quartos separados, não é? — Pergunto meio sem graça.

— Oh, mas claro que não, vocês são noivos, afinal. Devem dormir juntos toda hora. — Beth diz me dando uma cotovelada de leve nas costelas, um sorriso maliciosamente contente nos lábios.

— Mas, não seria melhor dormirmos em quartos separados?

— Sua noiva não quer dividir a cama com você, Connor, tem algo errado. Não está cumprindo o seu papel direito? — Jake, o irmão mais novo de Connor o provoca.

— Emma só não quer te desrespeitar, mamãe. — Connor diz ignorando o irmão e se explicando diante do olhar confuso de sua mãe. Ele passa o braço em volta de minha cintura e dá um apertão de leve, alertando-me para calar a boca.

— Oh, bobagem, querida. Não precisa ficar constrangida.

— Muito bem, então. Vou pegar nossas malas, querida. — Connor diz me dando um beijo na bochecha e indo pegar nossas bagagens.

Beth nos mostra nosso quarto e então fecha a porta atrás de si, nos dando privacidade.

Connor joga as malas no chão e eu observo a cama de casal com um ar pensativo, coloco as mãos na cintura e tamborilo os dedos.

— O que foi?

— Só tem uma cama. — Respondo.

— E daí?

— E daí que temos uma cama para duas pessoas.

— Uma cama que foi feita para duas pessoas. — Ele diz se jogando e balançando o colchão com o seu peso.

— Não quero dormir com você. — Digo cruzando os braços.

— Porque não?

— Porque não. — Porque vou acabar te estuprando durante a noite. — Você dorme no chão.

— De jeito nenhum. Não seja boba, Emma, eu não mordo, venha aqui. — Ele bate na cama ao seu lado, faço que não com a cabeça.

— Venha deitar aqui comigo, ande logo.

— Não.

— Venha, Emma. — Ele se senta, esticando o braço e puxando meu corpo, caio com força em cima dele, ele me rola na cama e sobe em cima de mim.

— Prometo não dormir pelado. — Não!! Não é isso que eu quero, durma pelado, durma à vontade.

— Tudo bem. — Digo um pouco afetado por ter seu corpo todo grudado no meu.

— Ah, esqueci de avisar... — A porta se abre de repente e Beth entra, ela para quando vê Connor deitado em cima de mim. — Oh, mas já? Desculpem-me, só queria avisar que o almoço sai em meia hora. — Ela fecha a porta com as bochechas um pouco coradas.

Mas então ela abre a porta de novo, ela lança um sorriso de orelha a orelha para Connor e levanta os polegares em um sinal de positivo. Quando ela fecha a porta Connor e eu rimos até água sair dos nossos olhos.

                                                 ***

Sento-me ao lado de Connor na mesa, o cheiro delicioso da comida abrindo meu apetite. Beth sempre soube como cozinhar.

Glenn começa a rezar, mesmo Connor e eu não sendo lá muito religiosos, damos as mãos e dizemos ‘amém’ na hora certa.

Sirvo-me da comida e ataco meu prato, quando estou levando meu suco a boca, sou pega de surpresa quando Beth pergunta:

— Então, crianças, há quanto tempo vocês estão namorando?

— Seis meses.

— Oito meses. — Connor e eu dizemos e nos olhamos preocupados.

— Bom, foi só depois de dois meses que ele me pediu em namoro oficialmente, então... — Dou de ombros e dou um gole na minha bebida, tentando disfarçar o nervoso.

— Porque não nos contaram nada antes?

— Não sabíamos se daria certo, mamãe. — Connor responde.

— Bem, obviamente deu, não é? Como foi o pedido, Emma?

Olho cautelosa para Connor antes de responder, se ele já comentou algo com a família e eu falar qualquer coisa diferente, nosso plano vai por água abaixo. Ele assente discretamente me dando permissão para inventar o que quiser.

— Foi bem romântico, não é Connor? — Digo tentando ganhar tempo para pensar em algo. Nunca pensei em como gostaria de ser pedida em casamento, afinal eu nunca quis que isso acontecesse.

— Só o melhor para o meu amor. — Connor diz com um sorriso nos lábios e acaricia minha bochecha. Escuto Beth suspirando. Tento enviar um olhar pedindo ajuda, mas Connor fica apenas me olhando, esperando que eu conte, ou melhor, invente um pedido romântico.

— Bem, foi em uma noite, ele me levou para jantar no melhor restaurante da cidade.

— É claro. — Connor diz.

— E depois...Depois teve o...hum...Passeio de balão. — Escuto as mulheres presentes ofegarem.

— Ele te levou para passear de balão? — Sarah pergunta colocando a mão no coração.

— Sim, nos subimos no balão, que ele pilotou.

— Não sabia que você pilotava balão, filho. — Glenn diz.

— Fiz um curso só para essa ocasião, queria fazer algo inesquecível para meu amorzinho. — Ele passa o braço em volta de minha cadeira e sorri divertido com a atenção que está recebendo.

— Passeamos pelo céu da cidade por meia hora, até que começamos a descer, foi aí que Connor começou a me dizer o quanto me amava e que não poderia viver sem mim, de fato... — Olho divertida para Connor, a mentira saindo com facilidade de meus lábios. —...Ele disse que não era nada sem mim, que estava completamente apaixonado e que se precisasse imploraria por meu amor.

Connor estreita o olhar, como se perguntase “eu disse isso mesmo? Sério?”. Sorrio e apoio minha cabeça em seu ombro, me divertindo com a situação.

— O Balão pousou em um parque, onde havia velas e pétalas de rosa espalhadas pelo chão, ele se ajoelhou e pediu que eu fosse sua para o resto de nossas vidas.

— Oh, meu Deus, que lindo.

— Que romântico. — Outras exclamações semelhantes se seguiram por parte das mulheres, os irmãos de Connor, menos Will que é casado, começaram a tirar sarro de sua cara por, nas palavras deles, “ter deixado de ser homem e não merecer mais a cueca que usa”.

— Emma é namorada do tio Connor? — Conny, a filha de 4 anos de  Will, pergunta.

— É sim, minha princesa, eles vão se casar. — Will responde de forma carinhosa a filha.

— Que legal, eles vão ter bebês? — Seus olhinhos se fixam em Connor e em mim.

— Por enquanto não, princesa. — Connor responde.

— Mas vocês vão se beijar, não é?

— Eles já se beijam, filha, eles são namorados. Mas sim, eles vão continuar se beijando e vão dormir na mesma cama, assim como mamãe e eu. — Will lhe explica.

— Vocês se beijam? — Conny pergunta maravilhada.

— Bem, sim. — Connor responde.

— Eu nunca vi vocês se beijando, só papai e mamãe e o vovô e a vovó. Porque vocês não se beijaram ainda? Eu quero ver. — Ela diz de forma inocente e sinto minha bochecha pegando fogo. Ótimo, saia justa causada por uma criancinha de quatro anos.

— Filha... — Will começa a dizer.

— Ah, deixe ela, Will. Eu também gostaria de ver isso, sempre sonhei em ver vocês dois juntos e felizes. — Beth diz, então todos se viram e encaram nós dois em silêncio.

Olhamos para todos sem entender o que eles estão esperando.

— O que? Vocês querem que a gente se beije agora? — Connor pergunta com um certo desespero na voz.

— Ora, mas é claro. — Beth diz batendo palmas.

Olho para Connor com desespero, fazendo um leve sinal que não com a cabeça. Ele me lança aquele seu olhar de quando ele não sabe o que fazer.

— Isso é algo particular, nossa intimidade. — Digo e Jake bufa.

— Por favor, desde quando você é tão conservadora, Emma? É só um beijo, não que eu queria ver de qualquer forma, mas mamãe não vai deixar ninguém terminar o almoço enquanto não ver um beijo do casal apaixonado. — Lanço um olhar sério para o irmão de Connor e sinto eu minhas mãos estão suando e tremendo um pouco. Não tinha pensado nisso, não tinha pensado que eles estranhariam em não ver algum beijo, alguma demonstração de afeto.

Olho para Connor e vejo-o se inclinando em minha direção.

O que? Ele vai mesmo me beijar?

Meu coração acelera e posso jurar que minha blusa está pulsando e meu nervosismo é visível para todos.

Connor deposita a mão em meu rosto e faz um carinho suave, seu rosto se aproxima cada vez mais, sua boca está cada vez mais próxima da minha.

Oh meu Deus, ele vai mesmo me beijar!

Sinto seu hálito quente fazer cócegas em meu rosto, seus lábios roçam nos meus e então ele me beija.

O beijo é casto e gentil, mas assim que sua boca encosta na minha, sinto um calor insuportável se espalhar por meu corpo, sinto como se meu corpo estivesse despertando depois de anos dormindo. Sinto cada parte sensível, cada terminação nervosa. Deus, e isso só com um beijo!

Seguro o pulso de sua mão que acaricia meu rosto gentilmente, quando sinto a língua de Connor em meus lábios, abro a boca e permito que ela entre e encontre com a minha, começando uma dança lenta e sensual. Deslizo minha mão por seu braço, sentindo seus músculos, a mão de Connor desliza até meu pescoço e ele aprofunda o beijo, deixando-o mais intenso, mais quente.

A cada momento sinto que estou me soltando mais, que estou correspondendo de forma mais intensa, me deixando levar.

Somos interrompidos por um pigarrear, nossos lábios se separam e nossos olhos se encontram. Vejo um brilho diferente no olhar de Connor, algo parecido com...Desejo?

— Bem, isso sim que é um beijo. — Glenn comenta.

— Oh Deus, está tão na cara que vocês dois estão apaixonados um pelo outro. — Beth diz. Connor e eu trocamos um olhar rápido e nos endireitamos em nossas cadeiras. Sentamos o mais longe possível um do outro pelo resto do almoço.

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