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Conto #1 - Capítulo 4

— O que foi isso? — Pergunto assustada.

— Não sei. — Ele responde e ficamos em silêncio, esperando para ouvir se o barulho se repete, mas não escutamos absolutamente nada, a casa está silenciosa.

— Parecia que tinha alguém aqui dentro.

— Nós somos os únicos aqui. A cidade mais próxima fica a 60km.

— Então o que foi aquele barulho? Algum animal?

— Não sei, fique aqui que eu vou ver. — Ele coloca a cueca boxer e as calças e some na direção de onde veio o barulho.

Espero por ele sentada no sofá, e nua. Agora sem o calor do corpo de Tom, começo a sentir a consequência do aquecedor não estar funcionando. Maldita tempestade.

O mais estranho é que não está ventando ou nevando lá fora, isso não é a porcaria de uma tempestade então porque a luz acabou?

Alcanço minha calcinha do chão e a visto, assim como meu sutiã e minha camisa. Quando estou indo para vestir a calça, Tom reaparece.

— Não foi nada, não tem com que se preocupar...Hey, o que você está fazendo?

— Me vestindo. — Digo o óbvio.

— É realmente muito sexy te ver tirando a roupa, mas no momento eu prefiro que você fique pelada. — Ele se aproxima.

— Tom, sobre o que aconteceu...

— Não diga nada, nós não acabamos, eu não acabei com você ainda. — Ele me puxa contra si.

— Como assim, Tom?

— Meu desejo está muito longe de ser saciado, Olly. O que estou dizendo é que... — Sua mão desliza até minha bunda e ele a aperta. — Eu vou te foder a noite inteira e de todas as maneiras que eu conheço.

— Tom... — Gemo seu nome, suas palavras acendem o fogo em mim novamente. Estou tão excitada, mesmo tendo acabado de gozar, preciso dele de novo.

— O que você quer, Olly, hum? Diga-me como você quer que eu te coma. — Ele diz roçando os lábios por minha bochecha, meu pescoço, me arrepiando e me deixando cada vez mais consciente da minha necessidade.

— Eu quero... — Suspiro quando ele começa a chupar meu pescoço.

— Sim?

— Eu quero ficar de quatro para você. — Sussurro sem pudor, o desejo que Tom desperta em mim é grande demais para que eu me contenha e seja uma mulher recatada. Eu preciso das palavras, da ação, preciso senti-lo e preciso do prazer que ele pode me dar. Tom geme e me aperta contra ele.

— Diga de novo. — Ele pede.

— Quero ficar de quatro para você, quero que me coma por trás, com força.

— Você vai me deixar louco, Olly, louco. Mas então, não vejo maneira melhor de perder minha sanidade do que me perdendo em você. Eu te quero muito, sempre quis. — Suas mãos me puxam para seu colo, solto um gritinho de surpresa e enrolo minhas pernas em sua cintura e meus braços em seu pescoço.

Tom me beija com paixão, com fogo, enquanto caminha lentamente e nos tira da sala. Ele sobe as escadas, sem desgrudar sua boca da minha, e abre uma porta, olho em volta e vejo suas malas jogadas no chão e a cama King Size em um canto. Tom vai até ela e me joga, quico no colchão e meu olhar se encontra com o dele.

— Tire tudo, agora. — Ele pede em um tom autoritário que me deixa mais molhada do que já estou.

Eu sou uma mulher muito independente e dona do meu próprio nariz, não suporto ser inferior a ninguém e não me dou bem em receber ordens, mas na cama, entre quatro paredes, tenho uma personalidade totalmente submissa. Estar no poder é bom, sentir que você controla seu parceiro é excitante, mas nada me excita mais que um homem mandão na hora do sexo.

Obedeço-o e tiro as roupas que eu havia colocado, fico nua na sua frente mais uma vez. Vejo Tom desabotoar as calças e puxa-las para baixo, mas ele permanece com sua boxer preta.

— De quatro. — Ele diz e eu obedeço. Viro e apoio-me em minhas mãos e joelhos, Tom passa a mão por minha coluna e empurra minha cabeça para baixo, segura meu quadril e empina minha bunda.

— Abra as pernas, Olivia. — Ele diz e eu tremo de excitação, de ansiedade.

Abro as pernas e espero sua próxima ordem, quando sinto sua língua na minha entrada, grito. Sinto em êxtase sua boca percorrer toda a minha intimidade, gemo e seguro os lençóis com força, ele me ataca faminto, me levando a loucura.

Como se sabendo que estou quase gozando, Tom para suas caricias, me fazendo gemer em frustração.

Ele se ajeita atrás de mim e entra sem aviso, sem sutileza. É rápido, áspero e necessitado. Ele não começa devagar para só depois aumentar o ritmo, ele já começa com movimentos frenéticos, batendo seu corpo contra o meu com força enquanto crava seus dedos em minha cintura.

Nunca me considerei uma mulher barulhenta, mas hoje estou sendo. É impossível se conter se tratando de Tom, ele é voraz demais, faminto demais, é delicioso demais. Eu gemo e grito seu nome, sinto como se estivesse prestes a me desfazer, nunca senti tanto prazer em toda a minha vida.

Eu já tive transas muito boas é verdade, mas nada comparado a estar com Tom, com ele é diferente de muitas formas diversas.

— Porra, Olly, você é tão apertada, tão gostosa.

— Você é que é gostoso, Tom. É tão bom, tão bom. — Digo com os olhos fechados me deliciando com meu prazer hedonista.

— Você gosta disso, Olly? Você gosta de sentir meu pau entrando e saindo de você? — Ele enrola meus cabelos em seu pulso e os puxa, me fazendo empinar o queixo.

— Sim, sim...Deus, eu adoro isso. — Respondo me sentindo desesperada para gozar. — Mais forte, Tom, mais forte. — Peço, precisando da minha libertação imediatamente.

Ele aumenta o ritmo e tenho certeza que estarei dolorida lá embaixo amanhã, além das marcas em minha pele clara onde ele me apertou possessivamente.

Seus braços fortes me abraçam e ele puxa meu corpo, fazendo com que minhas costas se encontre com seu peito. Ele passa um braço em volta do meu pescoço, me enforcando, e com a outra, esfrega meu clitóris enquanto me penetra rudemente.

Agarro seu braço que aperta meu pescoço e cravo minhas unhas nele. Seus dedos me estimulam tão rapidamente como seu membro me invade.

Uma sensação poderosa cresce rápido dentro de mim e eu começo a gritar, Tom grunhi com o esforço que faz, sinto seu corpo suado contra o meu, mas ele não para ou diminui, ele é implacável, uma máquina de prazer.

Ele também começa a gritar e xingar, até que gozamos juntos. Nossos corpos tremem e eu me sinto cansada, com sono, mas completamente bêbada de prazer. Esse foi o orgasmo mais intenso que eu já tive em toda a minha vida, nunca vou me esquecer dessa noite, nem que eu viva 200 anos.

Seus braços me liberam e sem forças, me deixo cair de bruços na cama, Tom despenca ao meu lado.

— Esse foi o melhor orgasmo da minha vida. — Dizemos juntos e então rimos.

— Verdade? O melhor? — Pergunto.

— Juro, o melhor. Eu não te machuquei aquela hora, não é? É que eu fiquei louco, era como se tivesse me tornado um animal ou algo assim.

— Eu adorei cada segundo. — Digo a verdade. — Não vai me perguntar se eu falei sério também?

— Não, eu sei que você falou. É claro que seu melhor orgasmo foi comigo. — Ele diz convencido e eu rio, lhe dando um tapa no braço.

— Tom, estou cansada. — Digo sentindo meus olhos ficarem pesados.

— Tudo bem, durma, descanse um pouco porque depois eu vou te foder de novo.

— Você é um tarado. — Digo, meus olhos se fechando.

— Eu sou, e você adora. — Não o respondo, apenas sorrio. Sim, eu adoro.

                                             ***

Abro os olhos e me sento na cama rapidamente. Um barulho no andar de baixo me despertou e fez meu coração saltar assustado em meu peito.

Olho para o lado e vejo Tom dormindo de bruços com a boca aberta, o lençol cobrindo apenas a sua bunda e parte das coxas.

Olho o horário, 2:36 da manhã. Alguém faz barulho no andar de baixo novamente.

— Tom. — Chamo-o em alerta.

— Tom! — Chacoalho-o com nenhuma delicadeza.

— Hum? O que? O que foi? — Ele diz confuso e sonolento, acordando assustado e com a cara amaçada.

— Tom, eu ouvi um barulho lá embaixo. Acho que tem alguém na casa. — Digo sussurrando, como se quem quer que seja que está lá embaixo, pudesse nos ouvir.

— Vou ver. — Ele diz totalmente desperto com meu tom apavorado.

— Não é melhor chamar a policia?

— Eles levariam no mínimo uma hora para chegar até aqui. Devem ser alguns moleques dá cidade, como estamos sem luz devem ter achado que a casa está vazia.

— Por favor, tome cuidado. — Peço.

— Eu vou. — Ele veste as roupas e desce. Prendo a respiração, atenta a qualquer barulho. Sinto meu coração martelando em meus ouvidos, sinto o medo arrepiar meu corpo.

E se não forem moleques? E se for um bandido de verdade, armado? E se ele atirar em Tom?

Oh Deus, não. Preciso ir atrás dele.

Visto-me rapidamente e o mais silenciosamente possível, desço as escadas, estou com uma das lanternas que Tom achou, mas deixo-a desligada para não chamar a atenção do bandido. O medo de me bater em alguma coisa nesse escuro me atrasa, ando a passos lentos.

Quando escuto passos atrás de mim, viro-me e ligo a lanterna, meu coração quase saltando pela boca de tanto pavor.

— Ai meus olhos, eles são sensíveis, desligue isso. — Tom diz em um sussurro, cobrindo os olhos com as mãos.

— Desculpe, achei que fosse o bandido. — Digo desligando a lanterna e voltando ao completo escuro.

— O que você está fazendo aqui embaixo? É perigoso, e se eu fosse mesmo um bandido?

— Fiquei preocupada com você, acho melhor não confrontar quem quer que esteja fazendo os barulhos.

— Não vou deixar ninguém roubar minha casa. — Nesse momento um barulho vem da garagem, Tom sai em disparada e eu cambaleando e me batendo nos móveis, o sigo. Lembro-me da lanterna e a ligo, do jeito que Tom está fazendo barulho com seus passos o ladrão já deve saber que estamos aqui mesmo.

Chegamos à garagem e eu a ilumino, solto um grito misturado de medo e susto quando vejo um homem vestido todo de preto e com uma máscara de esquiador que cobre todo o seu rosto.

Por alguns segundos nós três permanecemos imobilizados, então o ladrão sai correndo e pula pela janela que estava aberta, provavelmente o lugar pelo qual ele entrou na casa. Tom sai correndo e pula a janela atrás dele.

— Tom, não! — Grito tentando impedi-lo, seguir o ladrão é loucura, e se ele tiver uma faca ou uma arma?

Vou correndo até a porta na lateral da garagem, destranco-a e saio correndo atrás de Tom.

O ladrão corre em direção à floresta atrás da casa, Tom se joga e consegue derrubar o cara. Olho horrorizada o ladrão reagir e socar Tom, ele revida e uma luta corporal começa.

Sinto o pânico fechar minha garganta. O que eu devo fazer?

Corro até os dois que se embolam no chão, Tom solta grunhidos e os dois batem e apanham.

O bandido rola e deixa Tom por baixo, dando um soco em seu rosto.

Não posso o deixar machucar Tom, tenho que fazer algo!

Em um momento nada sábio, corro até o ladrão e me jogo contra ele com força, tirando-o de cima de Tom e caindo sobre seu corpo.

Antes que ele tenha tempo de me empurrar para longe ou me bater, dou um soco com toda a minha força no seu rosto oculto. Sinto uma dor latejante na mão, mas mesmo assim desfiro outro soco poderoso, e mais um. No quarto soco minha mão dói tanto que acho que realmente a machuquei, o ladrão protege o rosto com as mãos e grita:

— Pelo amor de Deus, pare Olivia.

Ao ouvir suas palavras paro imediatamente. Como é que esse ladrão sabe o meu nome?

Olho-o a luz da lua com confusão em meu rosto. Estendo a mão e tiro sua máscara, revelando sua identidade.

— George? — Pergunto perplexa. — Mas que porra!

— Acho que você quebrou meu nariz, Olivia, caralho. — Ele diz segurando o nariz ensanguentado.

Saio de cima dele e me levanto, olho para trás, para Tom, e ele está paralisado, mesmo no escuro consigo ver que a cor sumiu de seu rosto.

— O que...Porque você estava nos roubando? — Pergunto sem entender nada do que está acontecendo.

— Eu não estava roubando vocês, porra. — Ele se levanta, ainda segurando o nariz. — Estava fazendo um favor para o meu melhor amigo de merda. — Ele diz obviamente com dor.

— Como é? Como assim? — Alterno o olhar entre George e Tom.

— Eu posso explicar. — Tom começa.

— Você sabia... — Abro a boca em surpresa. — Vocês...Vocês planejaram isso?

— Calma, Olivia. — Tom me pede.

— Calma o caralho, Tom. — Esbravejo. — Vocês queriam me zoar, é isso? Queriam zoar com a minha cara, seus filhos da puta. — Grito.

— Não, Olly...

— Não me chame de Olly, merda. Eu quase morri de susto, eu quebrei minha mão socando o idiota do George para defender você, e você rindo da minha cara. — Digo furiosa.

Não posso acreditar que Tom fez isso comigo, como ele pode rir de mim dessa forma? Assustar-me desse jeito?

— Eu nunca mais quero ver vocês dois na minha vida. — Grito para os dois, e com o sangue fervendo corro para dentro da casa. Subo as escadas e Tom grita meu nome e corre atrás de mim.

— Vá embora, Tom, ou eu juro que sou capaz de te matar.

— Olly, deixe-me explicar.

— Explicar o que? Como você e o idiota do George bolaram esse plano para rirem da minha cara? Não, obrigada, não quero ouvir.

— Não é isso, acalme-se e me escute. — Ele diz entrando em meu quarto junto comigo.

Vou até minha mala e a jogo em cima da cama, jogo minhas roupas dentro dela, de qualquer jeito mesmo.

— O que você está fazendo?

— Indo embora. — Digo socando as roupas com força.

— Você não pode ir agora, está de madrugada.

— Não importa, só não quero ficar aqui, nunca mais quero te ver, seu idiota.

— Olly, acalme-se, você está de cabeça quente.

Quando não digo nada mas continuo arrumando a mala Tom diz:

— Você não pode sair, a tempestade...

— Não tem porra nenhuma de tempestade, Tom. Aposto que você inventou isso também, não é? Para que eu achasse que estávamos isolados e ficasse com mais medo, como eu sou idiota. Por isso você insistiu que eu viesse com você, você já tinha toda essa pegadinha planejada, não é mesmo?

— Não é pegadinha, Olly. Eu confesso que o que eu fiz foi idiota, mas eu não fiz isso para rir de você, eu juro.

— Não acredito em você. — Digo fechando a mala e indo em direção à porta. Tom segura meu braço e me faz olhar em seus olhos.

— Você não pode sair agora, está escuro, a estrada está escorregadia e você está nervosa, não é seguro.

— Me solte. — Ordeno.

— Olly, escute a voz da razão, é perigoso ir embora agora. Entendo que você esteja brava comigo, e se você quer mesmo ir embora, você pode fazê-lo amanhã, de dia.

Urgh! Odeio quando ele tem razão.

— Tudo bem, mas amanhã bem cedo eu vou embora e nunca mais vou falar com você.

— Deixe-me explicar o porquê eu fiz o que fiz.

— Não quero saber, estou furiosa com você e não a nada que você possa me dizer que vá mudar isso.

— Nem que eu estou apaixonado por você? — Ele diz, abro a boca para respondê-lo, mas então assimilo suas palavras. Fico sem fala.

— Eu fiz tudo isso, te trouxe aqui, menti sobre a tempestade e pedi para George te assustar porque eu estou apaixonado por você, e queria uma chance.

— Você está louco? — Finalmente digo algo. — Como me assustar me faria te dar uma chance?

— Eu achei que se ficássemos aqui sozinhos por alguns dias, você iria acabar se entregando. O plano era George fingir estar roubando a casa e tentar fugir quando o flagrássemos, eu bateria a merda fora dele e o deixaria ir embora, você me veria como um homem corajoso, forte e seu herói, e então você se apaixonaria por mim. — Ele explica e eu rio.

— Simples assim? Deus do céu, parece que estou ouvindo um moleque de 8 anos falando. Inacreditável o seu nível de maturidade, Tom.

— Eu sei que agora parece algo idiota, mas na hora soava como um bom plano. Eu só queria ter uma chance com você.

— Se você realmente está apaixonado por mim e queria uma chance, porque não fez como os homens normais e me convidou para sair?

— Eu...Eu sei lá, achei que você não fosse aceitar, estava com medo da sua resposta. Aos seus olhos eu sou um playboy mimado e arrogante, queria fazer você me enxergar de outra forma, queria ser aquele que te salvou, que te fez sentir segura.

— Isso é louco, Tom, muito louco. — Digo passando a mão pelos cabelos e solto um gemido de dor. Estava tão confusa e com tanta raiva, que havia até esquecido da minha mão.

— Porra, merda. Você está bem?

— Não sei. — Digo olhando minha mão inchada. — Acho que a machuquei quando soquei George.

— Temos que cuidar disso antes que piore, vou buscar gelo. — Ele sai apressado e logo retorna com uma bolsa de gelo. Ele faz menção de colar em minha mão, mas eu o impeço e faço isso eu mesma. Tom solta um suspiro e passa a mão pelos cabelos.

— Me perdoe, eu sei que eu fui um idiota, que eu estraguei tudo. Mas eu sou louco por você desde que eu era a porra de um adolescente, só queria você para mim.

— Era só ter pedido. — Respondo sem pensar e me arrependo.

— Como assim? — Ele franze a testa e eu vou me sentar na cama.

— Eu te amo, Tom. Desde muito tempo atrás, desde quando eu era só uma garota. — Ele fica parado e não diz nada por longos minutos.

— Você...Você me ama?

— Sim, te amo. — Confesso o segredo que eu carrego há tanto tempo.

— Mas...Você me rejeitou, eu achei que você não gostasse de mim, você me rejeitou aquela vez que eu te beijei e disse que gostava de você na sua festa de aniversário. — Ele diz e eu me recordo do dia, do beijo roubado na casa da árvore. O melhor beijo de toda a minha adolescência.

— Eu ouvi você e o George conversando um dia antes da minha festa. Eu estava verificando tudo, queria que minha festa fosse perfeita, então ouvi sem querer uma conversa entre você e ele, ele estava te perguntando sobre uma líder de torcida que você tinha levado até seu apartamento depois de uma festa na faculdade no último final de semana.

Vejo o exato momento em que a memória daquela conversa o atinge.

— Você contou como foi fácil convence-la a deixar a festa com você e ir até seu apartamento, como ela te chupou e depois você a fodeu duas vezes, e como você a mandou embora depois. Quando você me beijou naquela noite e disse que gostava de mim, eu me lembrei da conversa. Se você gostasse mesmo de mim não foderia garotas aleatórias, eu já te amava muito naquela época, por isso doía muito saber do seu jeito, mas doía mais ainda saber que você nunca iria mudar, que eu nunca poderia te ter só para mim. Foi por isso que eu te dispensei aquela noite.

Ele descansa as mãos no quadril e solta um suspiro ruidoso.

— Sinto muito, Olly.

— Eu sinto mais. Machucava muito saber que você estava com outras garotas, Tom. Mas eu sei que esse é simplesmente quem você é, não posso muda-lo, mas eu não posso, eu não consigo dividi-lo com outras mulheres. Não adianta nada você dizer que está apaixonado por mim, nada entre nós vai mudar, porque você não vai mudar.

— Eu posso mudar, eu juro.

— Talvez, mas eu não quero correr o risco de te entregar meu coração e você o despedaça-lo.

— Olly...

— Não, Tom, não. Deixe como está.

— Mas...

— Vá embora, me deixe sozinha. Estou cansada e amanhã vou embora logo pela manhã. É melhor esquecermos o que aconteceu entre nós nessa cabana, e é melhor nos afastarmos também.

— O inferno que eu vou me afastar de você. Eu te amo. — Suas palavras estufam meu coração e eu sinto um misto de tristeza e alegria.

— Mas não é o suficiente, quando uma mulher se esfregar em você, você não vai resistir, eu te conheço.

— Eu vou, eu vou resistir, Olly, por você. Eu prometo.

— Não prometa o que não pode cumprir, Tom. Saia, por favor, me deixe sozinha.

— Olly...

— Por favor, Tom. Apenas vá. — Digo sem olha-lo nos olhos. Ele fica parado por um tempo e então vai embora, fechando a porta atrás de si.

Sinto uma lágrima escorrendo por minha bochecha e permito que outras a acompanhe.

Não posso acreditar em tudo que está acontecendo, Tom realmente me ama? Então porque ele continua dormindo com outras?

Isso não é amor, ou pelo menos não é o amor sólido, seguro e forte que eu quero para mim, um amor que é superado pelo desejo nunca vale a pena.

Mesmo me doendo, Tom e eu não podemos ficar juntos, seria um completo desastre e no final eu sairia disso completamente quebrada.

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