Duas Lindas Irmãs
Havia um vilarejo num reino distante, repleto de campinas e colinas, onde vivia uma senhora e suas duas lindas e amadas filhas. Quando a primeira nasceu, nos primeiros raios de sol do primeiro dia da primavera, sua mãe, a camponesa Jasmina, disse encantada ao assistir o brilho que vinha dos olhos da cor do mel e ainda do sorriso angelical de sua primeira criança:
"Nasceu tão formosa quanto a mais linda rosa e preciosa como a mais cara joia, chamaras Melrose."
Dois anos depois, durante a lua cheia da ultima noite do inverno, Jasmina deu luz a sua segunda filha, ela pegou o bebe em seus braços, admirou aqueles olhos acinzentados, levemente rosados, que a hipnotizaram de imediato com o contraste da pele bem branca e disse assistindo o sorriso angelical de sua mais nova criança:
Nasceu estonteante quanto o mais belo e delicado tom de rosa. Sua notável beleza é tão marcante quanto indescritível, chamaras Roselyn.
A mãe das meninas criou as duas com lições de valores, carinho e muito amor, juntamente ao pai delas, um honrado caçador. Desde pequenas, suas filhas chamavam atenção por onde passavam, por suas características físicas notáveis, uma loira e uma morena. Tudo ia bem, mas certa vez, quando as duas garotinhas já tinham por volta dos seus cinco anos de idade, a mãe delas teve a visão que um dia perderia uma de suas amadas e lindas filhas, desde então redobrou o cuidado com elas.
"A partir de agora devem usar capa e estender sobre seus rostos um capuz... Melhor ainda! Ao saírem de casa vestirão roupas de garotos e prenderão seus longos cabelos por debaixo de gorros velhos."
Melrose, a mais obediente, entendeu, e mesmo não gostando daquilo geralmente cumpria as ordens de sua dedicada mãe. Difícil mesmo era atentar-se a inquieta Roselyn, que vivia distraindo-se e querendo aventurar-se por ai.
Todo o cuidado com as duas não foi suficiente e assim a misteriosa visão concretizou-se. Numa ida ao mercado, Roselyn, a mais nova, atraída por um garotinho da aldeia, com quem brincou brevemente, acabou perdida em meio ao mercado. Foi quando uma senhora encapuzada deparou-se com a cena e levou a menina indefesa consigo.
"Mas que bela e linda coincidência! Venha comigo, doce garotinha, vou leva-la ate sua mãe! "
As buscas logo começaram, o pai das meninas foi o primeiro a se prontificar em encontrar pistas, mas acabou seguindo um rastro que nunca mais o permitiu voltar ao vilarejo.
Primeiro a filha, depois o amor de sua vida, a tristeza de Jasmina era tanta que mesmo na primavera os jardins de sua casa, que costumavam ser sempre os mais floridos do vilarejo, permaneceram abandonados e sem vida.
Contudo, a pequena Melrose ainda tinha esperanças que um dia veria sua irmã de novo, assim como tornaria ver felicidade no rosto de sua amada mãe. Ela não sabia o que era ao certo, mas algo em si dizia que isso aconteceria em breve.
O tempo passou e nenhum sinal do pai das meninas, ou de Roselyn. Ao longo desse tempo a pequena Melrose acabou fortalecendo sua amizade com uma criança que morava próximo de sua casa, com quem ela e a irmã brincavam frequentemente, um garotinho chamado Ives, filho dos Cornizo, uma família bem humilde da vila. Ives era loiro, de cabelos medianos e bem lisos, que tinha feições marcantes, nariz desenhado, e olhos claros. Ele tinha a mesma idade de Melrose, e constantemente os dois costumavam ir as campinas brincar. Rolavam as colinas e pulavam nos riachos ate o sol si por.
Mais anos passaram, e no aniversario de 10 anos do desaparecimento de Roselyn, Melrose e sua mãe deixaram o vilarejo. Melrose queria muito estudar, ter boa educação, por isso conseguiu convencer sua mãe por deixar o lugar onde nasceu e cresceu, prometendo que assim que finalizasse seus estudos, elas voltariam.
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