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Naquele verão, descobri o amor

Acampamento de verão nunca foi meu lugar favorito, preferia mil vezes ficar no meu quarto tocando violão e compor músicas. Na verdade, eu não gosto de multidões, porém eu fui praticamente arrastado pra cá pela minha vizinha Manuella que é minha melhor amiga desde sempre.

Sinto algo molhado em meu rosto me fazendo abrir os olhos e encarar seriamente Manu. Agora ela tem o que queria, minha atenção. Os olhos redondos negros me encaram, roubando devidamente a minha atenção, suas bochechas estão avermelhadas, provavelmente por causa do sol, seus lábios que são carnudos estão meio abertos e um pouco ressecados. Seus cabelos castanho claro estão atrás de suas orelhas deixando visível seus piercing. Pego minha garrafa de água e a ofereço, ela sorri lindamente e bebe quase água toda.

— Vai ficar até quando debaixo desse guarda-sol, Arthur? - Sua voz é doce e suave. Nem parece que pertence a uma adolescente baixinha, nervosa e irritante que está com um maiô vermelho já que ela diz que biquíni a deixa gorda.

— Estou bem aqui. Pode voltar pra lá e brincar com o pessoal da nossa sala.

Me repreendo por ter ficado tanto tempo parado admirando-a. Desde que chegamos aqui no Acampamento Pôr Do Sol não consigo deixar de admira-la.

— Vamos lá. Está muito calor aqui - Ela diz me puxando da espreguiçadeira, eu reviro os olhos por ela ser tão insistente e por eu ser tão idiota na sua presença.

Ela abre um sorriso grande e contagiante por conseguir me tirar do meu conforto. Eu sorrio só porque ela parece feliz e isso automaticamente me deixa contente. Vamos brincando até chegar no mar. O céu está com poucas nuvens, o sol está quente desde que chegamos. O mar está cristalino e a brisa é refrescante. Reclamo assim que a água gelada bate em meus pés e ela ri.Solto sua mão, ela se vira para reclamar, consigo ouvir na minha cabeça o que ela vai falar, de tanto que ela fala "Não seja tão idiota Arth". Jogo água nela, a fazendo gargalhar, parece que o tempo para quando estamos juntos.

Vejo tudo em câmera lenta, seu sorriso se abrindo, suas bochechas ficando marcadas, demostrando suas covinhas, seus olhos se fechando para apreciar o momento feliz e... agradável. Sua gargalhada ecoando em minha cabeça me deixando alucinado. Sou tão retardado por pensar assim. Por que estou pensando tanto em Manuella esses dias? Anoitece de repente, ou foi por que simplesmente não sentimos o passar do tempo pelo dia divertido que tivemos? Jogamos vôlei, queimada na areia, apostamos corrida na água, fizemos desenho na areia e ficamos irritados por que a onda os desfez. Agora estamos em frente a uma fogueira, todos estão jogando "eu nunca" e eu estou apenas olhando. Manu senta do meu lado, e encosta seu cabelo úmido no meu ombro. O cheiro de chocolate invade minhas narinas, me fazendo relaxar e conscientemente eu envolvo meus braços em seu corpo e encosto meu queixo no topo da sua cabeça.

Me sinto tão bem com ela, principalmente nesse acampamento de verão. Acho que não estou arrependido de trocar meu quarto, meus versos e meu querido violão por ela... pela sua felicidade. Quando percebo o que estou fazendo removo minhas mãos envergonhado e me levanto bruscamente dizendo que vou pegar uma bebida e saio praticamente correndo. Vou em direção a cozinha que está vazia, respiro fundo me sentindo confuso por isso. Manuella é minha amiga! Desde o jardim de infância, eu a vi nas piores e melhores fases, em sua pré adolescência prepotente, agora na sua adolescência arrogante. Não devia está sentindo isso por ela, por que agora?

Sinto braços me envolverem por trás, sei que esse cheiro é dela. Olho suas unhas pintadas de vermelho, sua cor favorita, segurando firme em mim. Eu não tenho coragem de olha-la, porém ela quer me encarar, me virando e me observando com a sua galáxia negra e brilhante em forma de olhos. Ela me avalia tanto que eu fico sem graça, segura minhas mãos, as entrelaçando nas dela, sorrindo me fazendo sorrir também. Ela fica na ponta dos pés, já que eu sou bem mais alto que ela. Sinto meu estômago borbulhar, minhas mãos com toda certeza estão formigando, nunca me senti tão nervoso até seus lábios carnudos encostarem nos meus. Uma quentura dança dentro do meu corpo fazendo-me puxa-la pra mais perto, unindo nossos corpos. Nossas línguas entram em contato uma com a outra, sinto o gosto de melancia por causa de balas de goma que ela ama comer. É uma explosão que eu não podia acreditar que estava acontecendo. Nos separamos por falta de fôlego, porém ainda estamos abraçados. Ela me encara em silêncio, seus olhos brilhando dizem tudo e nada. Ela é um furacão de sentimentos, muito intensa e isso me deixa confuso.

— Isso não vai acabar com a nossa amizade não, né? — Eu pergunto olhando seus olhos que sou tão fascinado.

— Na verdade sim. — Ela diz também me encarando nos olhos.

— Mas por que?

— Ela vai evoluir, na verdade.

— Evoluir pra onde Manuella? Você está me deixando nervoso demais.

— Eu sempre amei você. Quero que nossa amizade evolua pra namoro se aceitar ser meu namorado.

Eu fico pasmo, surpreso e envergonhado. Quando eu disse que Manuella era como um furacão e intensa demais é por isso. Sorrio praticamente rindo. A minha resposta vem com a mão em sua nuca exercendo delicadamente uma pressão. Sussurro em seu ouvido:

— Nesse verão eu descobri o amor... que eu vinha negando desde sempre.

Nossos lábios se unem como se conhecesse a vida toda. Porque sempre fomos um do outro, só nunca admitimos que nos amávamos. Nossas vidas mudaram no verão de 2015, no Acampamento Pôr do Sol.

Por Wanny Pequena

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