Mais uma forma de ser mãe- Part 2
#PRATODOSVEREM 👁️| banner de cor rosa-claro. À direita, pode se ler "Mais uma forma de ser Mãe", na cor cinza. À esquerda, uma mulher de longos cabelos loiros encaracolados e com luzes sorri para a filha de cabelos curtos sentada em seu colo enquanto a segura pelos quadris. Conto escrito por Aline Maria
PARTE 2:
Capítulo 4
-Você é uma chata hein. – Resmunguei.
-Justa. – Ela me corrigiu.
Ficamos em um duelo de olhares, que André decidiu dar fim.
-Nada demais, ok? Meus pais estão juntos até hoje, embora eu não ache que seja a melhor coisa do mundo, pois dois brigam muito e todas as brigas sempre terminam em um assunto: minha avó paterna. A mesma não consegue aceitar que meus pais estejam juntos há tanto tempo e nunca fez questão de esconder que não gosta de minha mãe, na verdade ela sempre deixa claro que tudo de bom que há em mim veio da parte de papai, enquanto tudo de ruim veio "do outro lado".
-Puxa, que barra. – Vitor foi solidário.
-Venha passar o dia das mães lá em casa aí sim você se compadece. –André retrucou. –É sempre a mesma coisa e sempre acaba em briga e é por coisas simples e eu entendo, quer dizer por um lado tem a minha avó que não aceitou ter perdido o filho para outra mulher e do outro tem a minha mãe que quer respeito. E o meu pai fica no meio juntamente comigo, não é que sejam pessoas ruins, são apenas pessoas que buscam coisas diferentes em uma mesma relação, elas não conseguem entender que suas reivindicações são parecidas de alguma forma.
-Mas seu pai não deveria fazer alguma coisa? –Inqueri.
-Se ele ficar do lado da mãe, o divórcio vem. Se ele ficar do lado da esposa, a internação vem. São medidas extremas, mas que de alguma maneira vai se dar com esse resultado.
-Eu não quero nem imaginar como vai ser sua redação. –Leila falou surpreendendo a todos nós que rimos com seu comentário.
-Linda, você não poderia estar mais certa, porque eu definitivamente não posso colocar isso numa redação. –Ela soltou um risinho fofo e ele sorriu acompanhando o rubor que subia em suas bochechas.
-Ai, pelo amor de Deus, parem com esse flerte e chama ela pra sair. – Eu estava exasperada.
-Espera ainda, estamos no século XXI, porque não ela chamar ele pra sair? – Vitor fez um ponto.
-De qualquer forma, os dois por favor vão para um encontro. –Lisa focou nos resultados e não nos meios.
-Bom, para isso uma das partes envolvidas. –Ele balançou a cabeça para ela. –Precisa dizer "sim".
-E uma das partes, precisa pedir. – Ela retrucou.
-Quer sair comigo amanhã?
-Quero. –Ela balançou a sobrancelha nos surpreendendo.
Quem disse que ser nerd quer dizer que essa pessoa seja tímida, não é mesmo?
-Ótimo, juntamos um casal aqui. Meus parabéns, agora Mônica fala um pouco de você.
-Por acaso eu já disse que você é uma dor na bunda? – Franzi os lábios.
-Não, mas contanto que você abra a boca, está tudo ótimo. –Ela sorriu docemente.
Apenas revirei os olhos e respirei fundo.
-Nada demais Lisa. Minha mãe não vive comigo e com minha irmã, ela mora em um apartamento, ela é médica e é uma das melhores no que faz, só que minha irmã não deixa eu passar muito tempo com ela, na verdade mamãe está de férias e nem assim Carla permite que eu fique com mamãe por algumas semanas. –Revirei os olhos em sinal claro de descontento.
-E o que sua irmã faz? – Lisa quis saber.
-Ela é cirurgiã-dentista. Ela trabalha em um consultório bem legal, eu costumava ir com ela quando criança, mas parei de ir a um tempo.
-Sobre quem vai escrever? –André quis saber.
-Como assim? –Franzi o cenho. – Sobre minha mãe, é claro. Afinal de contas é o dia das mães e não dia das irmãs, aliás nem sei se esse dia existe.
-Da mesma forma que vou escrever sobre meus pais. –Vitor falou como se fosse óbvio. Mas não era.
-É só que é diferente, eu tenho uma mãe. – Expus o óbvio a qual ele ignorou.
-Não me leve a mal, mas já parou para pensar que deve haver um motivo para sua irmã não passar tanto tempo com você? Quer dizer, não estou questionando se ela te ama ou não, apenas que deve haver alguma razão para que haja esse impedimento.
-Sim, minha irmã é uma chata que não quer que eu me aproxime de nossa mãe.
-Ou que ela queira te proteger. E isso funcionou quando você ainda era criança, mas você já está grande e o arranjo não está mais funcionando como antes. – Leila argumentou.
-Olha, não queremos arrancar o seu esparadrapo, mas se fosse como você pensa porque sua mãe não procurou fazer algo para mudar as coisas hein? – Lisa colocou a mão em meu ombro.
Confesso que meu primeiro impulso foi me esquivar, mas o que eles diziam tinham alguma lógica, eu só não queria pensar por esse ângulo, era mais fácil ter raiva do que sentir mágoa, definitivamente mais fácil.
-Pense por outro ângulo. O propósito dessa redação é falar sobre o dia das mães, certo? – Balancei a cabeça frente ao que Leila falou. – Pense em tudo o que falamos sobre o que é ser mãe. Em cada mínima atitude, desde nos acordar todos os dias, mesmo o despertador vindo fazer isso, nos cobrir durante a noite quando estamos dormindo, fazer nossa comida favorita sem motivo algum, apenas para ver um sorriso em nossos lábios, em nos defender de tudo que possa nos machucar mesmo que as vezes achemos que elas estão nos fazendo passar por "filhinhos da mamãe". Pensou? – Sinalizei com a cabeça que sim. – Então, pronto. Você já sabe sobre quem escrever. DNA não quer dizer absolutamente nada.
Esta última frase ela falou olhando para a prima que apresentou um sorriso mínimo, porém grato.
Capítulo 5
Ao final das quatro horas, estávamos conversando já que tínhamos acabado nossas redações e Mabel irrompeu na sala.
-Espero que tanta conversa não tenha impedido que fizessem a atividade que lhes passei.
-De forma alguma, está tudo pronto. –Lisa abriu um sorriso pra ela.
-Ótimo, porque a festa de dia das mães foi antecipada para essa noite, mais especificamente em duas horas. Houve um contratempo, aparentemente a secretaria marcou confundiu as datas.
Ela falou como se aquilo fosse nada, apenas um dia normal.
-Vão para casa e voltem em duas horas para a apresentação. – E simples assim ela saiu.
-Ok, vamos lá. De quem é a casa mais próxima? –Lisa liderou.
-A minha. –Levantei a mão.
-Ótimo, vamos para sua casa nos arrumar e vocês. –Ela apontou para os meninos. –Vão para a casa mais próxima se arrumar. E vão nos buscar na casa Mônica em 1h30 minutos. Não 1h45 min. Não 1h50 min. Vocês irão 1h30 min. Estou sendo clara?
-Sim, senhora. –Os dois bateram continência para a Lisa mandona, o que arrancou risos até da própria, mas como não tínhamos tempo a perder fomos correndo para casa.
Claro que os meninos nos deram uma carona, mas assim que entramos na casa fomos correndo para meu quarto.
Tomamos um banho bem rápido, sendo que Lisa foi por último, pois a mesma queria olhar meu guarda-roupa e ver o que poderíamos usar, na verdade, quando eu sinalizei que minha casa era a mais próxima, eu não deveria ter dito nada disso, pois eu não pensei na possibilidade dali não ter nada que agradasse a elas nem que não coubesse nelas.
Em tese, tínhamos o mesmo manequim, sendo que a diferença era que Leila tinha coxas levemente mais grossas, eu era um pouco alta e Lisa um pouco baixa. Mas isso não foi um problema, porque a mesma fez milagre em achar algo que fosse apresentável, já que ela disse que faria uma lista do que eu deveria jogar fora no meu closet, que não tinha cabimento algum eu ter meia calça arrastão.
Quanto ao cabelo, bom por sorte o cabelo de Carla era cacheado e Lisa poderia usar seus produtos de cabelo, já que tanto eu quanto Leila tínhamos cabelos ondulados apenas, algo que me deixava com ciúmes já que os cachinhos de minha irmã eram tão lindos, mas quando eu vi o trabalho que dava para cuidar, eu deixei de lado esse desejo de ter cabelos parecidos, passando a apreciar apenas o resultado final.
Lisa escolheu para cada uma de nós, uma roupa diferente. Para mim, um macacão verde militar longo e uma botinha de salto na cor branca, a mesma disse que combinava bastante com minha cor marrom. Para a prima, a mesma optou por um vestido preto com toques rendados na borda, e ainda bem que sua bunda não era muito grande, pois senão ele iria ficar muito curto na parte de trás, ele tinha um pouco de decote, porém ele valorizava os seios que eram pequenos e não ficava vulgar, e uma sapatilha, pois a mesma não sabia andar de salto, porém esta teve que ser a que ela foi para escola já que não tínhamos o número dela, entretanto ficou arrumada da mesma forma. Melissa, colocou um vestido solto branco que era preso apenas nos seios, que tinha um decote oval e ia até os pulsos sendo um pouco bufante e era curto, até o meio das coxas, porém com um salto que amostrava os dedos.
Quando estávamos terminando a maquiagem e colocando os acessórios, ouvimos uma buzina.
-Você tinha que dizer para eles serem pontuais, não é mesmo? –Resmunguei.
Quando estávamos saindo encontramos minha irmã chegando em casa, surpresa por esse tanto de adolescente a quem ela desconhece estar aqui, porém como corríamos o risco de nos atrasar, decidi ir para as partes importantes.
-Tem meia hora para se arrumar e ir para escola para o especial de dia das mães.
Todos os anos ela ia, então não foi surpresa o ultimato que dei.
-Eu preciso ver o que vestir, mas tentarei chegar a tempo.
-Não precisa, já separei sua roupa. Está em cima da sua cama. – Melissa surpreendeu a todas nós. –Vocês demoraram uma década para tomar banho. –Ela se justificou.
Mas tivemos que sair logo, pois os meninos continuaram buzinando.
PARTE 3:
Capítulo 6
É claro que os idiotas contaram vantagem o caminho inteiro de que chegaram no horário marcado, e ainda assim nos atrasamos, porém apenas reviramos os olhos com o que disseram.
-Mas valeu a pena. –André sorriu pelo retrovisor do carro para Leila que estava envergonhada, mas pude ver que estava feliz com elogio.
-Você também está um gato. –Ela retrucou.
-Ah sim, claro. Como dois irmãos gêmeos, vocês dois por acaso sabem o que significa "assassinato da moda"? Estão quase iguais. –Lisa reclamou sentada na parte de trás.
-Acho que a palavra a qual devemos nos focar é "quase". – Vitor pontuou.
Por sorte, chegamos a escola sem que a discussão aumentasse porque Melissa definitivamente não conseguia esconder o quanto tinha odiado o visual deles, tendo de diferente apenas a blusa.
-Vejo que pontualidade também não é o forte de vocês. –Resmungou Mabel.
-Chegamos, não é? –Levantei a sobrancelha.
-Vou relevar sua malcriação dessa vez, mas na próxima já sabe. –Ela me alertou. –Mas vão para os bastidores, vocês irão fechar a apresentação. –E saiu.
-Pega leve. Acabamos de sair de um castigo, não vamos entrar em outro. – Leila me avisou.
-Mas espera um pouco, uma coisa que não faz sentido é o porque de você estar nele. Quer dizer, ela vai se casar com sua mãe, isso não deveria contar como alguma coisa? –André ficou curioso. Confesso que era uma das minhas perguntas para ela também.
-Em tese sim, mas Mabel deixa bem claro que a escola é uma coisa e em casa outra, então ela me trata como se eu não existisse aqui, mas em casa me trata normalmente.
-Bom, pelo menos não podemos dizer que ela tem seus favoritos. –Vitor viu o lado positivo.
Fomos para o palco e ficamos quase 1 hora esperando nossa vez chegar.
-E ela reclamando que chegamos atrasados. –Resmunguei.
-Pelo menos serviu para alguma coisa. – Lisa inclinou a cabeça na direção de sua prima.
André e ela estavam em um canto conversando e rindo. A nerd e o jogador de futebol. Que cliché!
Se bem que, de certa forma está dentro da normalidade do que a maioria deseja, então que eles curtam bastante o clichézinho deles e aqui não estou sendo irônica.
-Bom, espero que tenham gostado desse especial de dia das mães, que quase não sai.- Ouvimos o riso da plateia, mas diretora Mabel continuou após seu gracejo. –Para encerrar esse dia, gostaria de chamar ao palco seis alunos que se voluntariaram para fazer desse dia algo mais especial do que ele já é.
-A mulher tem senso de humor no final das contas. –Vitor cochichou arrancando risos de todos nós.
-Queiram recebê-los, por favor.
Essa era a nossa deixa.
Capítulo 7
O auditório estava cheio, mas ainda assim pude identificar minha irmã que estava na segunda fila e que também me procurava com os olhos, mas então procurei minha mãe e não a vi, e aquilo magoou.
-Esse é um dia que vem sendo muito específico. –Vitor foi o primeiro a falar. – Acontece que existe bem mais a se falar sobre ele, a grande protagonista é a mãe e é uma figura de extrema importância, contudo, não pode mais ser restringida a figura de uma mulher. – Houve alguns burburinhos. – Ser mãe tem mais a ver com a qualidade de representar esse papel e não com o gênero. Tem a ver com estar presente nas mínimas coisas do dia a dia, aquelas coisas chatas, que é mais do mesmo, tem a ver com se importar, e principalmente com amar de forma incondicional.
-Tem a ver com não ser esquecido. – Continuou André. –Tem a ver com ser lembrado, e entender que os filhos passam por fases novas na vida, mas que não esquecem quem sempre esteve a seu lado. É sobre querer sempre o melhor para aquele que ama, mesmo que não saiba se expressar, mesmo que pareça que está sendo deixada de lado, quando na verdade é só sobre um ciclo que foi redirecionado, entretanto que não perdeu o sentido.
-É entender que não importa se essa pessoa só aparenta apenas implicar com as mais mínimas e absurdas decisões que os filhos tomam. –Melissa foi um pouco enfática demais nessa parte. – Mas, que existe um novo lado a ser olhado. –Ela se acalmou quando Leila tocou seu braço de forma suave. – Existe uma nova perspectiva que num geral significa dizer o lado dessa outra pessoa.
-Mesmo quando ela aparenta ser mais um botão de liga e desliga em determinados momentos, é que ela é como todos os outros de nós, acha que está fazendo o que é certo e quer que sejamos felizes. –Leila se pronunciou. – É entender que as vezes elas vão tomar decisões que dizem respeito somente a elas, e que não é porque elas não nos comunica certos caminhos que vão tomar, que elas não nos colocaram na balança.
Quando a minha vez chegou eu confesso que estava trêmula, mas sabia que precisava ser dito.
-É entender que ela faz de tudo para o nosso bem, que ela quer nos proteger de tudo e as vezes não precisa, as vezes basta apenas falar a verdade, mas elas não entendem isso. Elas acham que podem nos privar de certas decepções, de certos tropeços que iremos dar, mas não podem e então vão se culpar por isso quando na verdade não deveriam. Viver fases é algo importante. E infelizmente até o momento que os filhos chegam na fase de entender que tudo aquilo que elas fizeram tinha um propósito, vai ser muito tempo perdido, muito tempo que poderiam ter passado juntos, porque isso é ser mãe, é estar presente em momentos como esse que parece sem importância, por ocorrer todo ano, mas que mesmo assim elas tiram um tempo de sua agenda exaustiva, de seu tempo onde poderiam passar fazendo qualquer outra coisa, mas preferem estar com os filhos. Ser mãe não tem a ver com DNA, tem a ver apenas com ser presente, ou ao menos mostrar que quer ser presente.
Assim que encerramos todos nos aplaudiram de pé, mas apenas uma pessoa me interessava.
Capítulo 8
Quando o auditório já tinha em sua maioria se dispersado, fui falar com Carla.
-Então, o que achou? – Perguntei insegura.
-Eu amei. Você estava linda como sempre, e o que vocês falaram. – Ela parou e respirou fundo engolindo em seco. – Foi maravilhoso. Quando elaboraram isso?
-Hoje, na detenção. De livre e espontânea vontade. –Dei um sorriso sarcástico, porém significativo.
-A sua diretora sabe como embelezar as coisa quando quer. – Ela riu.
-Ela não vem, não é? –Resolvi tirar o esparadrapo de vez.
-Eu preciso que se acalme. –De repente a graça foi embora. –Ela está ocupada, foi um dia cheio e...
-Ela não quis vir. –A interrompi e tirei dela a chance de mentir.
-Eu não sei. –Ela suspirou. –Eu liguei avisando, mas ela não atendeu, deve ter uma explicação para isso e ainda não é dia das mães então, possa ser que tenha um motivo.
-Está tudo bem Carla. Quer dizer, foi como dissemos não é? Mãe é aquela que está presente ou que quer ser presente e ela não quer. –Minha irmã respirou como se fosse dizer alguma coisa, mas a cortei. – Você trabalha tanto quanto ela, mas tem tempo pra mim, então nem tenta ta bom. Não dá para apenas uma parte querer algo, tem que ser as duas e está tudo bem, ainda dói obviamente falando, mas eu não posso reclamar, eu tive você. – Toquei meu ombro com o dela.
Carla tinha lágrimas nos olhos, mas se esforçou heroicamente para não derramá-las.
-Sim, você sempre terá a mim. –Ela passou a mão no meu cabelo enrolando as pontas e me abraçou, porém terminou rápido já que ela estava a um passo de se derramar em lágrimas.
É uma chorona em momentos assim, então sabíamos que era mais seguro se colocássemos outro assunto, senão seria um trabalho horrível para fazer ela parar de chorar.
-Olha, porque não vai sair com seus amigos hoje? –Me sugeriu.
-Eu acho uma ótima ideia Carla, aliás a roupa ficou linda em você. –Melissa respondeu por mim, já que a mesma estava próxima junto aos outros e vieram em nossa direção.
-Obrigada, vocês também. Aliás, você tem um ótimo gosto. –Minha irmã elogiou.
-Então, você sabe que roubou um trecho do que falei contigo mais cedo, não é? –Vitor arqueou a sobrancelha pra mim, depois que minha irmã foi em direção a mesa de salgados.
-Roubar é uma palavra muito forte, eu prefiro... Inspiração. –Dei um sorriso torto, fazendo com que todos rissemos.
-Só estou dizendo, se vai se apropriar de algo assim, pelo menos dê o crédito a pessoa.
-E como seria isso Vitor? –Leila quis saber, a mesma estava de mãos dadas com André.
-Assim, do nada? Bom, eu pensei em algo como "...graças ao meu ilustríssimo amigo Vitor, cheguei a esse momento de sabedoria, tendo como mentor suas palavras sábias que me guiaram por esse caminho..." –Ele gracejou.
Lisa e eu demos batemos os ombros em cada lado de seu corpo enquanto todos ríamos de seu modo de glorificação e caminhávamos em direção a saída.
Escrito por: Babygirl_bluejeans89
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