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Quiosque das flores

"Quiosque das Flores!"

Este é o nome do meu negócio, e, ele é exatamente o que o nome diz, um pequeno quiosque, em uma praça no centro da pequena cidade interiorana em que eu vivo.

É deste pequeno quiosque, vendendo flores que eu tiro a minha renda. Eu sou um homem de quarenta anos, solteiro e que moro sozinho.

As pessoas vivem me perguntando porque eu nunca me casei, e, a resposta é bem simples, é que eu não acredito no amor. Eu nunca acredite, pois, para mim, o amor é apenas uma babaquice inventada para as pessoas justificarem estarem juntas.

Chego ao meu quiosque e, já vejo uma fila de homens esperando para comprar flores.

Isso tudo porque hoje é dia dos namorados e, esta é a segunda data em que eu mais vendo. Para mim, isso é apenas uma data inventada para o comércio ganhar dinheiro, e, como o bom comerciante que eu sou, gosto de ganhar dinheiro, principalmente nesta data, em que os homens não poupam dinheiro para presentear as suas namoradas.

Abro o meu quiosque e começo o meu trabalho, vendendo como água, o que é extremamente bom para os meus negócios, afinal de contas é muito bom ganhar dinheiro.

A manhã passa bastante corrida, e, quando dá uma hora da tarde, deixo o meu ajudante trabalhando no quiosque e saio para almoçar.

Decido almoçar em um restaurante em um shopping que, aqui em minha cidade, é chamado pelos habitantes de "shopping fantasma", visto que as pessoas não gostam deste lugar, as lojas vivem vazias, assim como a praça de alimentação, e, é por isso que gosto deste restaurante, pois, o silêncio me faz bem.

Eu sempre gostei do silêncio, de não estar em multidões, e, por isso mesmo, sempre fui considerado um homem antissocial, mas, eu não me importo, pois eu sou feliz assim, em minha via solitária, sem toda essa baboseira de amor que as pessoas insistem em acreditar, ou melhor, em enganarem a si mesmas.

O amor não existe.

Nunca existiu.

Não existe esse negócio de alma gêmea, é nisso que acredito e, que eu sempre irei acreditar.

Chego ao shopping e, como era de se imaginar, ele está vazio, poucas pessoas circulando.

Sigo para a escada e, imediatamente, algo me chama a atenção, ou melhor, alguém.

Uma jovem, sentada na escada, os braços em cima dos joelhos e, pela força como ela está, parece estar chorando.

Eu não deveria prestar atenção nela, não deveria prestar atenção naqueles cachos ruivos e deveria seguir o meu caminho. Mas, eu simplesmente não consigo!

Algo me prende e, eu simplesmente não consigo virar as costas e ir embora. Muito pelo contrário. O que eu faço é me aproximar dela, e, quando chego ao lado dela, percebo que ela chora sem parar.

― Moça! – eu digo, sem sequer encostar nela, com medo de assustá-la.

Mas, ela não me responde, ao invés disso, ela continua chorando sem parar, o que faz com que eu fique ainda mais preocupado com ela e, de alguma forma, quero ajudar.

Não sei o que está acontecendo comigo.

Eu devo estar ficando louco, só pode ser isso.

― Moça! – eu volto a falar.

E, para minha surpresa, dessa vez, a jovem levanta a cabeça, e, o que eu noto, são os olhos, tão intensos e verdes como duas esmeraldas, completamente vermelhos devido ao choro, assim como o rosto da jovem que, está completamente inchado devido a lágrimas dela.

Em um gesto impensado, tiro do bolso do meu casaco um lenço branco e, o estendo a ela.

E, para a minha total surpresa, ela estende a mão, aceitando o lenço que ofereço a ela.

― Obrigada. – ela me diz.

― Não precisa agradecer. – eu repondo – Mas, será que eu posso perguntar por que você estava chorando?

― É porque eu peguei meu namorado me traindo com outra.

Ouvir tais palavras faz com que eu sinta uma raiva tremenda, e, a vontade que eu tenho é a de socar o homem que fez isso com ela.

― Se ele te trocou por outra ele é, sem a menor sombra de dúvidas, um grande imbecil.

― Como pode falar isso se nem ao menos me conhece?

― Sei que não a conheço, mas para mim, qualquer homem que traí uma mulher é um grande imbecil.

― Sua namorada deve ter sorte, por ter ao lado dela um homem com este pensamento.

― Eu não tenho namorada, moça.

E nem pretendo ter. Digo para mim mesmo em pensamento.

― Qual é o seu nome? – ela me pergunta, tirando-me de meus pensamentos.

― Fernando. E o seu?

― Rosa.

― É um lindo nome, Rosa.

― Muito obrigada.

― Gostaria de almoçar comigo, Rosa?

― Será um prazer, Fernando.

Almoçamos juntos no restaurante que eu costumo frequentar, e, depois, ela me acompanha até o quiosque das flores.

― Você trabalha aqui? – ela me pergunta surpresa.

― Na verdade eu sou o dono do quiosque. Por que?

― Eu sempre achei um charme esse quiosque, todo arrumadinho, o nome combinando perfeitamente com tudo. E as flores são simplesmente maravilhosas.

― Acha mesmo?

― É claro.

E, ante as palavras dela, eu escolho uma rosa vermelha, e, a entrego a ela, dizendo:

― Uma rosa para uma Rosa.

Ela sorri para mim, indo embora em seguida.

Mas, ela voltou no outro dia, e no outro e também no outro.

E, um ano depois, Rosa e eu nos casamos, e, desde então, eu nunca mais duvidei de que o amor realmente existe, pois a minha Rosa me mostrou o que é o amor.

Por: Samantha Oliveira. 

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