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3: Mudança?


LORY.


FECHEI A CAIXA DE CORREIO com força, o metal bateu contra metal e fez meu coração acelerar. Com a carta em mãos, corri para dentro de casa, jogando minha mochila no chão e invadindo a cozinha, onde papai e mamãe conversavam.

- Chegou - Avisei sem ar, chamando a atenção de ambos.

Seus olhos brilharam, e eu sorri sem me aguentar.

- Chegou! - Repeti em um grito animado, me sentando ao lado deles e respirando fundo.

Analisei a carta com cuidado, me certificando que aquela carta havia sido mandada pela faculdade que quero entrar, que passei longas semanas estudando sem parar para poder entrar. Sorri com alívio ao fitar o enorme nome da faculdade no verso. Meu coração perdeu uma batida quando meu pai tocou meu ombro.

- Está esperando o quê? Abre logo. - Pediu com seus olhos castanhos animados. Assenti com calma, puxando o ar lentamente.

O pensamento de não ser aprovada fez meu estômago embrulhar e um medo bobo, porém intenso, criar um nó na minha garganta e me fazer fraquejar. Eu sabia que, só ter aquela carta nas mãos, era uma enorme conquista. Pois eu, mesmo tendo conseguido fazer cálculos que nunca pensei que existiam na minha vida, ainda assim, chorei na hora de fazer a prova e soquei a mesa. Foi uma cena tão embaraçosa.

Sacudi a cabeça, me livrando daqueles pensamentos inúteis. Tinha que me apoiar nas palavras de Dilan; ele está tão confiante que irei passar, que já comprou até um bolo de comemoração para mim; Tessa dedurou tudo. Sorri para mim mesma, ficando mais calma apenas com esse pensamento.

Resolvi parar de ficar cogitando possibilidades e apenas abrir a carta. De repente, algo pesado caiu sobre meus ombros; acho que meus pais se sentiam da mesma forma, pois o silêncio deles foi o que mais me incomodou. Limpei a garganta, lendo em voz alta o que estava escrito. Acho que nunca tremi tanto em minha vida, podia ver meu coração batendo com força contra minha blusa.

- Felicitamos informar que a senhorita Lory Thompson, foi aceita na faculd... - Pisquei várias vezes, em êxtase. - O quê!? - Pulei do banco, sorrindo de forma trêmula e involuntária. - Deus, não acredito... - Li novamente a carta. As lágrimas logo se formaram em meus olhos e eu escondi o rosto com as mãos.

Os braços de meus pais me cobriram. Os abracei com força, ainda não acreditando que havia sido aceita. Eles beijaram meus cabelos e pularam junto comigo. Me afastei com o rosto todo banhado por lágrimas de alívio e medo. Medo era pelo que virá com tudo isso, mas apesar de tudo, estou ansiosa e animada com esse mundo novo.

- Eu sabia, filha! Sabia! Você é inteligente como seu pai! - Meu pai comemorou com um sorriso largo e mãos na cintura. Eu e minha mãe nos olhamos, rindo com a cena. - E como sua mãe também, claro. - Acrescentou limpando a garganta.

Olhei para meus pais, me sentindo feliz e determinada. Mordi os lábios secos, querendo chorar mais um pouco.

- Muito obrigado por não desistirem de mim nas noites que socava a parede e desacreditava de mim. - Pedi com um soluço. - Eu amo vocês. - Admiti os abraçando novamente.

Mamãe riu, acariciando meus cabelos.

- É impossível não acreditar em você, Lory. Desde de pequena você sempre foi tão forte e determinada, sempre correndo atrás do que quer. - Funguei com a declaração de minha mãe Megan, sorrindo. - Também te amamos.

O abraço apertado durou por mais alguns segundos.

- Eu preciso falar com Din - Avisei observando eles ligarem para nossos parentes, para avisar que eu iria para a faculdade.

- Vá rápido. Mais tarde, sairemos para comer pizza. - Meu pai revelou para mim, ainda falando com Emma pelo celular.

Assenti, pegando a carta e correndo para garagem. Ao chegar lá, encarei minha velha caminhonete vermelha, mas pelos menos agora tenho um carro. Me sentei no banco macio, ligando o rádio e deixando o som de Queen Of The Night encher meus ouvidos.

Agora, estrelas, sou uma universitária que morará sozinha.

Sorri para mim mesma, dando partida.

...*...*...

Estava chovendo quando resolvi sair do carro e pular a janela de Din. Devo admitir que a saudade de Umbrella City já enchia minhas veias.

Encarei o menino que dormia calmamente na cama. Seus cabelos castanhos estavam maiores, e sua pele ainda bem vermelha por causa do sol da praia. Me lembro que no dia que voltamos da praia, dona Suzana teve que encher Din de protetor porque ele estava todo queimado. Foi tão engraçado vê-lo com medo até mesmo de se deitar.

Sorri sozinha, observando os sinais que tinham em suas costas nuas. Podia ver facilmente várias constelações ao ligar um sinal com outro. Dilan parecia cansado, não é de se surpreender já que ele anda dia e noite organizando tudo sobre nosso apartamento, além de estar ajudando Travis no veterinário. Acho que ele não quer sair da cidade sem ter ajudado todos ao máximo.

Um garoto incrível.

Me aproximei de sua cama, deitando ao seu lado. Ele continuou imóvel, com o sono pesado que apenas Dilan Peterson têm. Todas as vezes que mamãe o pegou dormindo em meu quarto escondido, foi por culpa de seu sono pesado. Ri discretamente, levando minhas mãos até seus cabelos. A sensação macia entre os dedos me fazia suspirar, e suspeitei que isso nunca mudaria. Analisei seu rosto sonolento e calmo, deixando as batidas de meu coração dançarem lentamente.

- Achei que a responsabilidade de invadir o quarto agora era minha. - Avisou com a voz rouca de repente, levando sua mão até a minha e a segurando de leve.

Apreciei seu calor morno contra minha pele, deixando ele brincar com meus dedos.

- Era. - Revelei em um sussurro beijando suas costas. - Quero te falar algo - Admiti engolindo em seco.

Din se virou em minha direção, entrelaçando nossos dedos e sustentando meu olhar. Admirei suas íris castanhas que, mesmo às olhando por anos, ainda consigo ver o mesmo brilho puro e bonito neles. Mordi os lábios, não sabendo que meu coração podia pular ainda mais rápido por ele.

- Você pode falar qualquer coisa para mim - Revelou me roubando um sorriso bobo.

Apreciei a maneira como sua voz está diferente, e, secretamente, me perguntei como seria escutá-la todos os dias de manhã.

Me ajeitei ao seu lado, me aproximando de seu corpo e deixando seu calor me cobrir. Din me abraçou, e foi fácil pensar em todas as vezes que fizemos isso durante toda essa jornada cansativa para passar na faculdade. Ele me mantia firme toda vez que pensava em desistir. O abracei com carinho, apreciando seu cheiro.

- Obrigado por ficar ao meu lado - Pedi me sentindo estranhamente tímida. - E-eu sou mais velha, eu que deveria estar te apoiando, mas...

- Está tudo bem - Me cortou, apoiando seu queixo em minha cabeça e fechando os olhos.

Respirei com calma, me focando no que deveria falar.

- Eu passei na faculdade - Disse com rapidez. Dilan logo se afastou, fisgando meu olhar.

Sorri ao ver o brilho em seus olhos.

- S-sério? - Indagou piscando. Rolei os olhos numa tentativa fracassada de imitar a Tessa.

- Óbvio, Peterson - Sorri focando-me em suas íris. - Vamos morar juntos. - Admiti em um sussurro, acelerando meu coração.

Din sorriu com alívio, deixando-me ver seus dentes brancos e bonitos.

- Eu estou ansioso por isso - Comentou me abraçando e fazendo-me ficar por cima de seu corpo.

Beijei com calma seus lábios, afundando meus dedos em seus cabelos um pouco ondulados. Sentir seus lábios contra os meus parecia um sensação nova e contagiante, apesar de já termos feito isso várias vezes, eu ainda sinto como se fosse a primeira vez. Me sinto como a menina confusa que foi beijada por seu melhor amigo naquele parque escuro e abandonado.

É como descobrir o amor em seus lábios.

Din retribuiu com calma, pois teríamos todo o tempo do mundo mais tarde. O que importava agora, era apreciar a presença um do outro, todas as coisas que trilhamos juntos até aqui.

Por agora, só quero me perder em seu cheiro e calor. Esquecer que o amanhã será uma vida adulta e cheia de responsabilidades. Mas pelo menos, terei Din ao meu lado.

- Você está com gosto de morango - Avisou com um sorriso leve, tocando com suavidade minha pele por baixa da minha blusa fina.

Ri com seu comentário, podendo sentir seu coração batendo com força contra mim. É reconfortante ver que ele ainda se sente agitando quando nos beijamos. Espero que isso continue assim para sempre, pois suas batidas são a melodia mais linda.

- Eu comi rosquinha com cobertura de morango - Avisei roubando uma risada dele.

Din me abraçou, virando no colchão, e fazendo eu ficar ao seu lado. Lá fora, ainda chovia com força, era um som bom e relaxante. Sustentei seus olhos cor de chocolate derretido, escutando os pingos fortes baterem contra a janela.

- O que você está pensando agora? - Indaguei em um sussurro, me sentindo calma em sua cama, ao seu lado. Din continuou em silêncio, apenas vasculhando meu rosto com suas íris brilhantes e misteriosas.

- Você é linda. - Comentou roubando minhas batidas. - Eu sempre penso isso, mas raramente falo. Mas achei que você deveria saber. - Sorriu suavemente, ainda parecendo bastante cansado.

Levei meus dedos ao seu rosto, deixando a ponta deles acariciarem seus olhos fechados, suas sobrancelhas castanhas, seus lábios desenhados e depois, as pequenas sardas em suas bochechas.

- Você está com sono, Dilan. - Comentei com calma, podendo sentir o cheiro de chuva lá fora. - Você sempre fala o que pensa quando está com sono e depois esquece - Avisei ainda com o coração acelerado. - Você fala isso para mim toda vez que começa a pegar no sono. - Sussurrei sorrindo ao observar sua respiração ficar mais lenta e calma.

- Falo? - Indagou com a voz suave, ficando cada vez mais sonolento.

Ri discretamente, abraçando seu corpo e entrelaçando nossas pernas. Sua pele quente tocava a minha e esse toque simples, porém tão sincero e morno, parecia ser perfeito.

- Apenas durma, amanhã será um dia cansativo - Sussurrei acariciando seus fios macios. E naquele momento, com Din entrando em um sono profundo ao meu lado, naquela cama confortável, sorri sozinha, deixando a chuva banhar Umbrella City, enquanto eu estava protegida em seus braços, naquele quarto escuro e calmo.

Com o som harmônico da chuva lá fora, imaginei que estrelas desciam rumo á Terra e cobriam nossos corpos, nos deixando aquecidos e seguros. E naquela maresia morna e leve, adormeci tranquilamente ao lado de Din. Com ele. Imaginando que, as duas crianças de algumas anos atrás, sorriam ao nos olhar por cima.

No final, nada mudou.

Ilustração fofa do Din e da Lory para esquentar o coração de vocês 💜

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